A Questão de Gibraltar

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Re: A Questão de Gibraltar
« Responder #120 em: Julho 29, 2010, 12:11:05 pm »
Caro amigo(posso tratá-lo ainda assim) legionário.

Citando-o:
"Procure melhor nos meus comentarios sobre Olivença pois ja escrevi que esta terra é portuguesa "de jure" et deveria voltar a ser portuguesa "de facto". Nao estou é para fazer coro com a meia duzia de imbecis que passam a vida a argumentar com insultos e com ideias primarias e muito menos sinto necessidade de reconhecimento ou de integraçao em "grupos". Sou , ou procuro ser, um espirito independente."

Se é assim tudo bem. Não percebi onde é que está a "desorganização" do que disse. O meu raciocínio é muito claro no caso e naquilo que escrivi. Enfim até editei uma palavra na mensagem porque não tive intenção, de facto, de o insultar - longe disso.

Se é assim, peço-lhe perdão e faço-lhe justiça. Continuo é a ver algumas contradições no seu pensamento. A que já me referi. Mas enfim, nada de dramas.

Nas minhas referências ao Fórum defesa ou às posições dos participantes sobre Olivença não o fiz para agradar à maíoria ou me integrar em grupos. Escrevi apenas aquilo que penso - claramente. Nas minhas primeiras mensagens ao fórum noutros tópicos mostrei sempre aquilo que penso, mesmo que pareça estranho ou diferente à maíoria. E sem complexos.

Citando-o:
"Em relaçao a Gibraltar, todos sabemos que a atitude espanhola em reclamar os seus direitos é muito mais dinamica do que a postura oficial portuguesa em relaçao a Olivença, de quem a culpa ? Pergunte a qualquer espanhol a sua opiniao sobre Gibraltar e todos terao uma resposta para lhe dar. Pergunte a um português a sua posiaçao sobre Olivença e vai vêr que a esmagadora maioria se esta a borrifar para esse assunto : eu fiz essa experiencia e posso dizer-lhe que uma boa parte dos nossos compatriotas nem sabe que esse problema existe ! De quem a culpa ?

Para os defensores mais militantes da causa de Olivença, so tenho uma coisa a dizer : levantem o rabo da cadeira do computador e ide trabalhar no terreno pela vossa causa . O problema é que isto é um pais de treinadores de bancada
!"

Aplaudo aqui a sua clareza. Compreendo-o bem.
Aliás já vi vários comentários seus noutros tópicos e temas - internacionais, lusófonos etc., com os quais concordo plenamente e em que aprecio o que disse - e até onde vejo por vezes bom humor. Hei-de ter oportunidade com mais tempo de por lá passar com mais atenção. Nem tudo é discordância. Há concordância, depende do assunto.

Quanto ao que Papatongo escreveu acima, se o tivesse dito, podia tê-lo dito mais alto, mas não mais claro.
Lógica com sentido e clareza límpida. Só para quem não quer ver ou raciocinar. É olhar com olhos de ver os dois casos.
Ensinam estas Quinas que aqui vês,
Que o mar com fim será grego e romano:
O mar sem fim é português
E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma
E faz a febre em mim de navegar
Só encontrará de Deus na eterna calma
O porto sempre por achar.
 

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Re: A Questão de Gibraltar
« Responder #121 em: Julho 29, 2010, 12:21:02 pm »
Citação de: "papatango"
Citação de: "legionario"
Portugal e a Espanha, paises independentes e europeus, fazem também parte dum espaço geografico e cultural que se chama Peninsula Ibérica , ninguem pode ignorar isto, e parece-me que tanto o PS como o PSD, os maiores partidos lusos, têm perfeita consciencia deste facto .

Nós os portugueses, utilizamos as referências aos lusitanos por razões históricas, ou patriotico-românticas mas não nos referimos a nós mesmos como lusos ou lusitanos.

Qualquer português entende que a frase do legionário não soa exactamente a uma frase produzida por um português...
Estarei enganado ?

É evidente que os pontos de vista (e deveria colocar a expressão pontos de vista entre aspas) do legionario são um pouco estranhas, muitas vezes contraditorias e sem sentido. Além disso são desprovidas de fundamentação lógica com suporte histórico. Umas vezes utiliza a história como arugmento, para logo de seguida entrar em contradição, defendendo a realpolitik e as vantagens desta ou daquela situação.
Creio que as afirmações do legionario devem ser consideradas com alguma precaução, porque quiçá não terão outra função que não seja a de despoletar respostas, sejam elas quais forem ...
.


 Caro Papatango, vc  escreve coisas muito interessantes , reconheço ! mas em relaçao a Espanha, vc tem sido um dos elementos deste forum que mais serve os interesses iberistas,  pois a baixeza dos seus comentarios em relaçao a nuestros hermanos so provoca repulsa da parte das pssoas mais sensatas . Nao é por acaso que foristas tipo do Cromwell o veneram como um Kin Jong II coreano. O pior é que estou convencido desde ha muito tempo que vc faz isso propositadamente e com  intuitos premeditados. Vc é um submarino "espanholista" infiltrado caro Papatango,  pois um homem inteligente como vc sabe perfeitamente que os seus escritos primarios anti-espanhois têm o efeito contrario àquele que é aparentemente procurado.

Os meus comentarios têm realmente a funçao de despoletar respostas, mas respostas inteligentes . E os seus comentarios, caro Papatango ? nao têm tambem essa funçao, ou vc pensa realmente que é Kin Jong II, e que as suas ideias sao tao sagradas como o evangelho a quem devemos dizer sempre "amen" ?

Eu adopto propositadamente um estilo provocatorio e polémico para fazer sair os foristas da sua casca, para que se sintam mesmo "indignados" se fôr caso disso e para que reajam mesmo com "violência" ; este é um dos métodos qu emprego para relamente eu saber os que as pessoas pensam no seu intimo, o que elas sao realmente. Eu sei que este meu estilo me cria muitos "inimigos"  mas confesso que os combates de ideias me apaixonam, infelizmente é raro encontrar "adversarios" à altura : a maior parte das vezes o "combate" termina com a derrota precoce do adversario que se deixa derrotar sem gloria alguma quando se defende com ideias primarias ou insultos .

Sim, gosto muito de Portugal mas tenho pena que haja tanta pequenez no meu pais.
 

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Re: A Questão de Gibraltar
« Responder #122 em: Julho 29, 2010, 12:25:04 pm »
Citação de: "papatango"
A argumentação é simples:
-> Os espanhóis não aceitam um referendo sobre a autonomia de Gibraltar, logo os portugueses também não podem aceitar qualquer referendo sobre Olivença.
-> Os espanhóis afirmam que os Oliventinos querem continuar a ser espanhóis, e então não podem por em causa o direito dos gibraltinos de continuar a ser britânicos.

Isto é algo que qualquer ser humano com alguns anos de escolaridade, entende e percebe.
Defender a posição espanhola no caso de Gibraltar e ao mesmo tempo a posição espanhola no caso de Olivença implica entrar em contradição em qualquer discussão honesta.
E quem o faz, acaba perdendo a razão nos dois casos.

A questão de Gibraltar é tipicamente uma Olivença ao contrário, com a agravante de os acordos que a Espanha assinou com Portugal preverem a devolução de Olivença, enquanto que quanto a Gibraltar, a Espanha lhe perdeu todo o direito, seja pelos acordos de cessão do território, seja pelo na altura aceite direito de conquista, que os britânicos podem alegar, pois depois de terem feito um acordo os espanhóis atacaram Gibraltar mas não a conseguiram tomar.

Olivença não passa de um Gibraltar espanhol, em género, número e grau. Negar o óbvio é de uma desonestidade intelectual absoluta, ou então de uma imbecilidade pueril.

Cito também este comentário. É claro.
« Última modificação: Julho 29, 2010, 12:27:17 pm por Templário »
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Que o mar com fim será grego e romano:
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Re: A Questão de Gibraltar
« Responder #123 em: Julho 29, 2010, 12:26:17 pm »
Caro Legionário, é um facto que o governo espanhol é mais activo na questão de Gibraltar que o nosso governo sobre a questão de Olivença. Mas quanto ao interesse de ambos os povos sobre essas questões, parece-me quase nulo. Olhe que estive em Espanha durante cerca de um ano e não vi nada do que o sr. afirmou sobre perguntarem a um espanhol o que pensa sobre Gibraltar. Estão-se pouco borrando para Gibraltar.

A questão é politica e mais abrangente do que o que se quer fazer passar. O governo espanhol necessita de manter uma pressão, sobretudo para consumo interno. No dia em que Gibraltar, por algum motivo, for devolvido a Espanha, logo terão de arranjar outro "moinho de vento". Necessitam por um motivo de agregação nacional, porque sem uma cola artificial, o estado espanhol corre o risco de se dividir nas suas nações.

Portugal, pelo seu lado, é um Estado-Nação, um dos poucos no mundo, e com a História quase milenar que possui e pelas suas caracteristicas impares, não sente a necessidade de criar um designio "a la Goebbels" para manter o artificio.

O que não desculpa de forma alguma, a apatia sediciosa que os nossos governantes mostram em relação ao assunto.

Citar
A argumentação é simples:
-> Os espanhóis não aceitam um referendo sobre a autonomia de Gibraltar, logo os portugueses também não podem aceitar qualquer referendo sobre Olivença.
-> Os espanhóis afirmam que os Oliventinos querem continuar a ser espanhóis, e então não podem por em causa o direito dos gibraltinos de continuar a ser britânicos.

Penso que mais claro e cristalino que isto não há. Tentar dar a volta ao prego não é apenas desonesto. É hipocrita.
 

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cromwell

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Re: A Questão de Gibraltar
« Responder #124 em: Julho 29, 2010, 05:05:46 pm »
Citação de: "legionario"
Citação de: "papatango"
Citação de: "legionario"
Portugal e a Espanha, paises independentes e europeus, fazem também parte dum espaço geografico e cultural que se chama Peninsula Ibérica , ninguem pode ignorar isto, e parece-me que tanto o PS como o PSD, os maiores partidos lusos, têm perfeita consciencia deste facto .

Nós os portugueses, utilizamos as referências aos lusitanos por razões históricas, ou patriotico-românticas mas não nos referimos a nós mesmos como lusos ou lusitanos.

Qualquer português entende que a frase do legionário não soa exactamente a uma frase produzida por um português...
Estarei enganado ?

É evidente que os pontos de vista (e deveria colocar a expressão pontos de vista entre aspas) do legionario são um pouco estranhas, muitas vezes contraditorias e sem sentido. Além disso são desprovidas de fundamentação lógica com suporte histórico. Umas vezes utiliza a história como arugmento, para logo de seguida entrar em contradição, defendendo a realpolitik e as vantagens desta ou daquela situação.
Creio que as afirmações do legionario devem ser consideradas com alguma precaução, porque quiçá não terão outra função que não seja a de despoletar respostas, sejam elas quais forem ...
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Caro Papatango, vc escreve coisas muito interessantes , reconheço ! mas em relaçao a Espanha, vc tem sido um dos elementos deste forum que mais serve os interesses iberistas, pois a baixeza dos seus comentarios em relaçao a nuestros hermanos so provoca repulsa da parte das pssoas mais sensatas . Nao é por acaso que foristas tipo do Cromwell o veneram como um Kin Jong II coreano. O pior é que estou convencido desde ha muito tempo que vc faz isso propositadamente e com intuitos premeditados. Vc é um submarino "espanholista" infiltrado caro Papatango, pois um homem inteligente como vc sabe perfeitamente que os seus escritos primarios anti-espanhois têm o efeito contrario àquele que é aparentemente procurado.

Os meus comentarios têm realmente a funçao de despoletar respostas, mas respostas inteligentes . E os seus comentarios, caro Papatango ? nao têm tambem essa funçao, ou vc pensa realmente que é Kin Jong II, e que as suas ideias sao tao sagradas como o evangelho a quem devemos dizer sempre "amen" ?

Eu adopto propositadamente um estilo provocatorio e polémico para fazer sair os foristas da sua casca, para que se sintam mesmo "indignados" se fôr caso disso e para que reajam mesmo com "violência" ; este é um dos métodos qu emprego para relamente eu saber os que as pessoas pensam no seu intimo, o que elas sao realmente. Eu sei que este meu estilo me cria muitos "inimigos" mas confesso que os combates de ideias me apaixonam, infelizmente é raro encontrar "adversarios" à altura : a maior parte das vezes o "combate" termina com a derrota precoce do adversario que se deixa derrotar sem gloria alguma quando se defende com ideias primarias ou insultos .

Sim, gosto muito de Portugal mas tenho pena que haja tanta pequenez no meu pais.

Que direito tem de chamar dizer tal coisas e aldrabices, como que eu venero papatango com um ditador?
Se é assim, você não passa de um lambe-botas da "Espanha"!


E quanto à pequenez de Portugal, um país, na sua opinião, não deve existir e é uma porcaria, porque é pequeno? QUE ALDRABICE!

Só tenho a dizer que o legionário, deve ter problemas de indentidade (tal como disse alguem anteriormente) e quanto ao senhor Canard, escrever em letras grandes não lhe servem de nada e não lhe vão dar razão.
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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canardS

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Re: A Questão de Gibraltar
« Responder #125 em: Julho 29, 2010, 05:07:29 pm »
Cabeça, parece mentira que diga usted, hombre sensato ,semejante tonteria.

  "A argumentação é simples:
-> Os espanhóis não aceitam um referendo sobre a autonomia de Gibraltar, logo os portugueses também não podem aceitar qualquer referendo sobre Olivença.
-> Os espanhóis afirmam que os Oliventinos querem continuar a ser espanhóis, e então não podem por em causa o direito dos gibraltinos de continuar a ser  "

Los  Oliventinos son ciudadanos espàñoles, mientras que los gibraltareños no son Ingleses, si no habitantes de una colonia Británica.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: A Questão de Gibraltar
« Responder #126 em: Julho 29, 2010, 05:31:06 pm »
CanardS os Macenses que nasceram e viviam até à entrega da soberania de Macau à China eram cidadãos Portugueses e as leis que estavam em vigor nesse território eram as mesmas do restante território nacional. O mesmo não acontecia em Hong-Kong que tinha a sua legislação colonial. Quando houve a transferência os Macaenses que quiseram ficaram com a nacionalidade Portuguesa, já os que viviam em Hog-kong e queriam ficar com a nacionalidade britânica ficaram a ver navios (não podiam ser cidadãos britânicos).

O porquê não sei, mas a verdade é que isto não muda o facto de que o que o PT escreveu está correcto se analisarmos toda a questão. Se eles têm ou não os mesmos direitos dos restantes cidadãos britânicos é uma questão que me falha, mas que para este caso em concreto, não tem relevância.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: A Questão de Gibraltar
« Responder #127 em: Julho 30, 2010, 12:39:55 am »
Seria interessante lembrar que o tratado de Utrecht é de 1713

Entre 1779 e 1783, ocorreu o que os britânicos designam de «Grande Cerco», altura em que os espanhóis acharam que o tratado de Utrecht era inválido e atacaram Gibraltar frontalmente e isolaram o rochedo para tentar uma rendição pela fome.

Nessa altura a Espanha invalidou o tratado e por isso em Gibraltar, várias entidades como o Ministro-Chefe de Gibraltar Peter Caruana (uma espécie de governador) afirmam preto no branco que a Grã Bretanha não utiliza o tratado de Utrecht como referência, porque esse tratado foi violado pelos espanhóis após o «Grande Cerco».

Peter Caruana, afirma que o Direito de Conquista é a única fundamentação que existe para a detenção de Gibraltar pela coroa britânica, negando qualquer validade ao tratado de Utrecht.
Como o tratado de Utrecht é ilegal, logo mesmo tratando-se de uma colónia, a haver cessão do dominio britânico, não pode haver transferência para o Estado Espanhol.

Como consequência - E ESTA É A RAZÃO QUE TORNA A QUESTÃO DE GIBRALTAR MUITO MAIS COMPLICADA QUE A DE OLIVENÇA - Os espanhóis complicaram tanto a situação, com as suas tradicionais traições e violações dos tratados assinados, que existe uma claríssima fundamentação legal para a INDEPENDÊNCIA de Gibraltar, o que obviamente não pode acontecer com Olivença, que nunca foi uma colónia e é apenas um território português usurpado pelos espanhóis, e posteriormente colonizado por imigrantes vindos de Castela, que ocuparam os campos e as casas que os portugueses deixaram.

Os súbditos de uma colónia são súbditos do governo dessa colónia. Os gibraltinos são súbditos da Coroa Britânica e não da coroa de Castela e Leão que depois tivessem passado a ser súbditos do rei de Espanha. Na realidade Gibraltar foi espanhola por cerca de quatro anos, porque os Bourbon subiram ao poder em 1700, e só nessa altura e pela primeira vez na História, um monarca se auto-proclamou Rei de Espanha.

Ora Gibraltar pertenceu ao Estado Espanhol por quatro anos e ao Reino Unido já pertence há 306 anos.
Os direitos dos espanhóis são um bocado difíceis de justificar.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Re: A Questão de Gibraltar
« Responder #128 em: Julho 30, 2010, 12:52:37 am »
Citar
Caro Papatango, vc escreve coisas muito interessantes , reconheço ! mas em relaçao a Espanha, vc tem sido um dos elementos deste forum que mais serve os interesses iberistas, pois a baixeza dos seus comentarios em relaçao a nuestros hermanos so provoca repulsa da parte das pssoas mais sensatas . Nao é por acaso que foristas tipo do Cromwell o veneram como um Kin Jong II coreano.

Meu caro, como já deve ter reparado, eu considero que você não passa de um troll disfarçado, que utiliza estranhamente utiliza demasiados castelhanismos na organização das frases. Naturalmente que para mim isso permite-me concluir sobre quais as razões que o levam a defender as posições dos espanhóis, com a mesma argumentação que se pauta pela total contradição e ^por um continuo ignorar da História.

Mas permito-me dizer-lhe mais.
Ainda nos últimos dias falei com várias pessoas na Espanha sobre estes temas, e embora muitos não gostem das minhas conclusões, reconhecem que a argumentação faz sentido. Que a devolução de Olivença é complicada ou impossível, não é prática etc. etc. etc.
Mas acredite, que existem imensos espanhóis que entendem a argumentação quando esta lhes é explicada.

Apenas os extremistas, continuam a insistir nas teses passadas e cediças, comprovadas como absurdas, ridículas e desprovidas de qualquer fundamentação lógica, porque entram constantemente em contradição.
Para uma pessoa normal, numa discussão não se pode entrar em contradição, quando se quer discutir e ser levado a sério.


Se você ainda não percebeu, a continua contradição dos espanhóis (que é também uma característica sua) é a principal razão que vos leva a não poderem ser levados a sério.
Eu tenho todo o respeito pelas cabeças que pensam, mas não tenho nenhum respeito pelas que acham que têm capacidade para pensar, e não entendem as regras de uma discussão.
Eu distingo entre inteligentes e espertos.

Desculpe-me legionário, mas as suas argumentações são de xico esperto, e nessa «xico-espertice» você copia de forma magistral os extremistas espanhóis que por aí andam a vomitar sandices.
As mesmas sandices que muitos dos próprios espanhóis ridicularizam.

E quem perde o respeito e se ridiculariza, não pode exigir de volta o respeito que perdeu.
Não pode por isso protestar quando o chamam de imbecil ou de burro, porque de forma clara, documentada e evidente, é você mesmo que confirma tal afirmação a cada post que publica.

Os meus cumprimentos
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Re: A Questão de Gibraltar
« Responder #129 em: Julho 30, 2010, 10:06:35 am »
PAPATANGO, NO TIENES PUTA IDEA DE LO QUE HABLAS. Gibraltar está entre los territorios de Nacionesa Unidas a descolonizar, cosa que no sucede con Olivenza, parte indivisible de mi patria.
Y es de aplicación el tratado de Utrech, si algun dia Gran Bretaña descoloniza, tendrá que ser a favor de España.
 

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Re: A Questão de Gibraltar
« Responder #130 em: Julho 30, 2010, 11:06:19 am »
Papatango,

Lembra-se do que os seus paizinhos lhe diziam quando vc era pequeno ? pois eu digo-lhe a mesma coisa : vc é mau, é sujo e provavelmente tambem é feio. Nao vou perder o meu tempo a dar-lhe mais confiança.

Este é o meu ultimo comentario neste forum e ja mandei uma mensagem ao Falcao para retirar o meu nome da lista de utilizadores deste forum. Gostei muito de trocar ideias com alguns excelentes foristas , peço desculpa a quem possa ter magoado e agradeço a todos, os bons momentos que aqui tive.

Ja agora , nasci na freguesia de Pousos em Leiria, de pais portugueses , cumpri 2 anos de serviço miltar obrigatorio na Força Aerea Portuguesa e resido no estrangeiro desde 1989 dai o meu portugues nao ser perfeito.

Cumprimentos a todos ;)
 

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Re: A Questão de Gibraltar
« Responder #131 em: Julho 30, 2010, 11:26:32 am »
O mais triste de isto tudo é o legionário ter servido a Pátria nas forças armadas e pensar da forma como pensa.

Pois vá e nunca mais volte. Desejo-lhe  o melhor e o resto de uma boa vida, pois não desejo mal a nenhum português.

O problema é que nunca poderá sentir o que é ser português e o nosso lugar na história do mundo.
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Re: A Questão de Gibraltar
« Responder #132 em: Julho 30, 2010, 06:37:41 pm »
Penso que não deveria tomar a deci~sao de abandonar o Forum que, por si mesmo, está cada vez mais parado.

Pontos de vista antagónicos devem ser discutidos e não obliterados dessa forma. Também considero que o PT excede-se muitas vezes na argumentação, que talvez tivesse de ser chamado à atenção em algumas delas, mas reconheço o valor e veracidade de muitas das afirmações. Também não compreendo o seu "Iberismo", tanto o mais quando acredito que o sr. sabe perfeitamente o funcionamento das elites castelhanas e o que para eles significa a simples existencia do nosso Portugal. O sr. sabe que nunca seria um integração na "grande españa" mas sim uma assimilação com a destruição de um patrimonio cultural de 900 anos.

Também me confunde o seu ideal lusófono, no aspecto em que é completamente antagónico a qualquer iberismo. Um ideal lusófono que também apoio e acredito e que penso que, atendendo às nossas caracteristicas na Europa, é a única solução para a nossa Nação no mundo que se adivinha.

É com alguma pena que o vejo ir embora.


Citar
O problema é que nunca poderá sentir o que é ser português e o nosso lugar na história do mundo


E o meu caro? Sabe o que é isso?
 

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Re: A Questão de Gibraltar
« Responder #133 em: Julho 30, 2010, 06:40:39 pm »
Citar
Gibraltar está entre los territorios de Nacionesa Unidas a descolonizar, cosa que no sucede con Olivenza, parte indivisible de mi patria.
Y es de aplicación el tratado de Utrech, si algun dia Gran Bretaña descoloniza, tendrá que ser a favor de España.
Não seio qual foi a parte do tremoço que tem detrás da testa que não entendeu o que implicou o ataque a Gibraltar no final do século XVIII.
Se Olivença é parte indivisível da sua «pátria» eu não sei, e acho que nem você sabe o que é isso.
E também sei, e você também sabe eventualmente melhor que eu, é que na «sua pátria» cada vez menos gente tem uma ideia concisa sobre o que é isso da Espanha.
Tenha cuidado, porque se continuar assim, e da maneira como as coisas vão em Espanha, você ainda acaba com os mais quatro gatos pingados a agitar bandeirinhas da Falange, sem que ninguém lhe ligue nenhuma...

Se ao colocar a questão perante as Nações Unidas resolvesse a situação, ela já estaria resolvida. Eu acho que é o Canards que não tem ideia do que se passa (embora eu de facto já não estranhe isso).

Eu limitei-me a colocar aqui a posição defendida por Peter Caruana e pelos que em Gibraltar defendem a tese de que o tratado de Utrecht foi invalidado pela Espanha quando atacou Gibraltar, em violação desse tratado.

Antes de os espanhóis terem violado o Tratado de Utrecht, o tratado determinava que Gibraltar era cedida à coroa britânica e que só poderia ser devolvida à coroa espanhola. Mas uma vez que os espanhóis violaram o tratado, essa retrocessão não tem suporte legal.
Não tendo suporte legal, e uma vez que os cidadãos de Gibraltar não querem ser espanhóis, no caso de Gibraltar deixar de ser colónia a única solução com sentido é a independência, eventualmente como protectorado britânico e país da Commonwealth.

Resta-nos portanto o senso comum. À Espanha assistirá o direito moral e o facto de haver direitos históricos por parte da coroa espanhola, como resultado da incorporação da coroa de Castela e Leão na coroa espanhola a partir de 1700. Esses direitos históricos devem ser respeitados.
Mas se esse direitos históricos e forem considerados, por maioria de razão também deveriam ser aplicados no caso de Olivença.

Há também os princípios de convivência entre estados da União Europeia, que não deveriam permitir que um país europeu tivesse colónias noutro país da mesma União Europeia.
Mas nesse caso, por maioria de razão, muito maiores são os direitos históricos de Portugal sobre Olivença, que também é um território de um país da União Europeia, ocupado por outro país da mesma União Europeia.

Em qualquer lugar onde houver um pouco de raciocínio lógico, de bom senso e de justiça, qualquer pessoa entende isto.
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Duarte

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Re: A Questão de Gibraltar
« Responder #134 em: Julho 30, 2010, 11:08:32 pm »
Caro Legionário
Acho que está a ser precipitado ao abandonar o FD. Com todo o respeito, até acho uma atitude um pouco pueril.
Espero que reconsidere.
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist