Gibraltar está entre los territorios de Nacionesa Unidas a descolonizar, cosa que no sucede con Olivenza, parte indivisible de mi patria.
Y es de aplicación el tratado de Utrech, si algun dia Gran Bretaña descoloniza, tendrá que ser a favor de España.
Não seio qual foi a parte do tremoço que tem detrás da testa que não entendeu o que implicou o ataque a Gibraltar no final do século XVIII.
Se Olivença é parte indivisível da sua «pátria» eu não sei, e acho que nem você sabe o que é isso.
E também sei, e você também sabe eventualmente melhor que eu, é que na «sua pátria» cada vez menos gente tem uma ideia concisa sobre o que é isso da Espanha.
Tenha cuidado, porque se continuar assim, e da maneira como as coisas vão em Espanha, você ainda acaba com os mais quatro gatos pingados a agitar bandeirinhas da Falange, sem que ninguém lhe ligue nenhuma...
Se ao colocar a questão perante as Nações Unidas resolvesse a situação, ela já estaria resolvida. Eu acho que é o Canards que não tem ideia do que se passa (embora eu de facto já não estranhe isso).
Eu limitei-me a colocar aqui a posição defendida por Peter Caruana e pelos que em Gibraltar defendem a tese de que o tratado de Utrecht foi invalidado pela Espanha quando atacou Gibraltar, em violação desse tratado.
Antes de os espanhóis terem violado o Tratado de Utrecht, o tratado determinava que Gibraltar era cedida à coroa britânica e que só poderia ser devolvida à coroa espanhola. Mas uma vez que os espanhóis violaram o tratado, essa retrocessão não tem suporte legal.
Não tendo suporte legal, e uma vez que os cidadãos de Gibraltar não querem ser espanhóis, no caso de Gibraltar deixar de ser colónia a única solução com sentido é a independência, eventualmente como protectorado britânico e país da Commonwealth.
Resta-nos portanto o senso comum. À Espanha assistirá o direito moral e o facto de haver direitos históricos por parte da coroa espanhola, como resultado da incorporação da coroa de Castela e Leão na coroa espanhola a partir de 1700. Esses direitos históricos devem ser respeitados.
Mas se esse direitos históricos e forem considerados, por maioria de razão também deveriam ser aplicados no caso de Olivença.
Há também os princípios de convivência entre estados da União Europeia, que não deveriam permitir que um país europeu tivesse colónias noutro país da mesma União Europeia.
Mas nesse caso, por maioria de razão, muito maiores são os direitos históricos de Portugal sobre Olivença, que também é um território de um país da União Europeia, ocupado por outro país da mesma União Europeia.
Em qualquer lugar onde houver um pouco de raciocínio lógico, de bom senso e de justiça, qualquer pessoa entende isto.