Durante a primeira guerra mundial, 2400 soldados franceses foram condenados à morte. Destes, 600 foram efetivamente fuzilados "por l'exemple".
Este numero de 600 fuzilados nao leva em conta es execuçoes sumarias. Estas encontram-se relatadas nos diarios dos soldados, : "em outubro de 1916, um jovem militar de caçadores entra em panico durante um bombardeamento e foge. O comandante convoca-o e ordena-lhe que suba para fora da trincheira, segue-o e abate-o com um tiro na cabeça".
Soldados executados durante a guerra :
França 600 fuzilados fora as execuçoes sumarias, nao contabilizadas.
Italia 750
Reino Unido 306
Alemanha 48 (e estes eram os maus...)
Canada 25
USA 11
Nova Zelandia 5
... Portugal nao sei , nem sei sequer se fuzilavam
EXEMPLOS DE FUZILADOS :
Marcel Loiseau, ferido, dirige-se à infermaria. Acusado de abandono de posto e de mutilaçao volontaria é fuzilado em 1914.
Eugene Bouret, vitima do "Shell-schock", perde-se na rectaguarda. Fuzilado com mais 5 outros por abandono de posto.
Alferes Chapelant, consegue escapar depois de capturado pelos alemaes. Ferido, consegue regressar às linhas francesas. Ele sera condenado à morte por "capitulation en rase campagne". A 10 de outubro de 1914, ele é fuzilado atado à sua maca encostada a uma macieira.
Soldado Lucien Bersot, condenado à morte por "refus d'obeissance". Ele tinha-se recusado a vestir umas calças sujas de sangue.
Os alferes Herduin e Milan, executados sem julgamento a 11 junho 1916. Sem muniçoes e para salvar os seus homens, tinham decidido retirar da sua posiçao.
Cabo Joseph Dauphin, condecorado com "Croix de Guerre avec palmes"; 3 vezes citado por bravura. Foi fuzilado em 1917 por ter sob o efeito do alcool, proferido "des propos séditieux".
Soldado François Laurent, fuzilado em 1917, é frequentemente citado como tendo sido executado porque " ce breton ne savait pas le français". Ferido na mao esquerda e nao falando frances, nao se soube explicar ao medico que o acusou de mutilaçao volontaria.