o exercito serve para muitas coisas, uma é o apoio à população civil, outro é disuadir qualquer agressão ao nosso pais (presente(muito improvevel) ou futuro (é só uma questão de tempo)) e ainda fortalecer as relações internacionas de portugal (normalmente através de missões de apoio à paz, acções de combate no afeganistão ou cooperação militar).
Questão de tempo? lol
Dissuadir quem?
Ora vamos lá ver, se o contexto é o actual as únicas ameaças que enfrentamos é do famoso fantasma chamado de "al qaeda" e do crime organizado. Fora disso estamos dentro dum clube grande de aliados que certamente na ausência de forças armadas nacionais tomará as rédeas por nós.
Acções de combate no Afeganistão? Eu chamar-lhe-ia acções de patrulhamento como têm sido sempre, além do mais, que raio temos nós haver com o que se passa por lá, é só mesmo para fazer monte, depois recebemos uns elogios para convencer o publico português que adora ser pavoneado e dar um motivo para enviar mais carne para canhão.
A missão no Líbano faz muito mais sentido tal como todas as missões de carácter humanitário ou de reconstrução ou mesmo de assistência médica.
os OE apesar de serem designados rangers, pouco ou nada têm a ver com eles a não ser que os fundadores tinham o curso de ranger americano. Os comandos são uma tropa de choque especialistas em guerra contra subversiva e se achas que eles estão desadequados, quase toda a doutrina actual nese tipo de guerra é de origem portuguesa e os comandos no afeganistão ainda ensinaram umas coisinhas aos americas (as nossas tropas em missãos contrasubversivas e manutenção de paz a nivel internacional são das mais bem vistas).
lol acho que estás a ser muito obtuso, não deves subestimar uma força com muito mais experiência que a nossa em teatros de operações.
Eu não manteria muito a fé nessa doutrina, porque o inimigo há muito que há deixou o camuflado e a selva, a não ser excepções como as Farc.
As nossas tropas são sempre bem vistas pois não arranjam problemas com os locais, não se envolvem em crimes contra civis e os elogios fazem parte duma tipica propaganda "sondes bons, mandem mais" ou quando o governo quer convencer o povo que está a gastar bem o $ dos contribuintes. Pois não tenhamos duvidas que este tipo de missões ficam extremamente caras e só lucram quem nelas vai, o zé continua na mesma, não é por isso que vai ganhar um emprego no estrangeiro ou melhor ordenado.
ok, és favoravel a reduzir o exercito a 3000 praças pois em portugal poucos dos que vêm para o exercito têm essa escolaridade e os que têm na grande maioria são uns tótós mimados sem qualquer robustez psicologica (mil vezes mais importante que a fisica), todo o resto do pessoal aproveita o tempo de tropa (os que não são burros) para completarem o 12º ano e tirar um curso profissional.
eu sou de engenharia e todo o pessoal que for operador de equipamento de engenharia por exemplo tem o emprego garantido quando sair.
Obviamente que algumas engenharias ainda têm saídas no mercado nacional, mas isso não significa que se esteja a passar com a maioria dos contratados ou em regime de voluntariado, que vão com expectativas de emprego.
Os casos que tenho conhecimento é de quem nem sequer lá gosta de estar, é porque têm que ser, não há mais nada e a vontade de estudar também é pouca ou nenhuma.
Mas que não haja duvida que sou favorável a um pequeno comando militar pequeno, com tropas altamente profissionais e capazes de agir em qualquer parte do mundo, haja o que houver, com um tempo de resposta rápido.
Uma coisas coisas que não temos e sou favorável seria medicina de combate, um dos empregos mais stressantes do mundo, mas que provavelmente forma os melhores médicos e ajuda imenso a população tanto militar como civil em tempos de guerra ou de crise.
relativamente ao quadro, não são só os oficias podem ser do quadro, os sargentos tambem o podem ser, mas os oficias entram directamente para a academia enquanto os sargentos têm que passar um tempinho como contratados antes de poderem concorrer à ESE.
E quanto mais vai o quadro dilatar?
Qual missão?!!!!
A missão da forças armadas é a manutenção da soberania nacional. Nesse desiderato cabe-lhes evitar e lutar contra a violação das suas fronteiras por parte de outros estados. E francamente nao acho que seja pouco!
O resto é lateral e acessório!
as fronteiras acabaram com a integração na UE, fazemos parte da NATO, temos alianças, somos reconhecidos pela ONU, não me parece que de modo algum a soberania nacional esteja em causa.
Soa muito a conservadorismo.