NAVIOS DE GUERRA PORTUGUESES

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« Responder #135 em: Junho 29, 2007, 11:05:15 pm »
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JACINTO CÂNDIDO   

Advogado e político, nascido em Angra do Heroísmo a 30/11/1857 e morreu a 26/02/1926. Tendo cursado o liceu na sua cidade natal, veio para Coimbra, onde se matriculou na Universidade em Outubro de 1876. Depois de um curso brilhante, concluiu a formatura em Direito em Junho de 1881, com honras de distinto e accessit nos últimos anos.
Foi convidado pelo corpo docente para fazer o doutoramento, convite que não aceitou, estabelecendo-se em Lisboa, onde durante algum tempo esteve praticando como advogado.
Em 1882 voltou à ilha Terceira onde advogou até 1886, tendo durante esse período sido nomeado professor do liceu. Nos seus tempos de Coimbra, logo dera provas do seu talento, salientando-se entre os primeiros estudantes, fazendo parte da grande comissão para o tricentenário de Camões em 1880 e nas lutas académicas da época.
Em 1880, foi pela primeira vez eleito deputado pela oposição regeneradora pelo círculo de Angra e desde então, nunca mais deixou de ter assento nas Câmaras em sucessivas legislaturas, sempre eleito pela terra da sua naturalidade e Velas de São Jorge.
A forma conscienciosa como estudava os assuntos e a clareza da sua exposição, depressa o evidenciaram e quando Oliveira Martins foi ministro, foi escolhido para relator das suas propostas de Fazenda e de Salvação Pública. Foi chefe da Segunda repartição do Ultramar e depois ajudante do Procurador Geral da Coroa.
Em 26/11/1895 tomou a seu cargo a pasta da Marinha e do Ultramar. A situação política colonial era então dedicada e melindrosa por se achar ainda sob os efeitos do Ultimatum de 1891, mas o novo ministro houve-se brilhantemente. Levou ao parlamento uma lei criando colónias militares e agrícolas que logo foi posta em execução com resultado lisonjeiro.
Os interesses do comércio ultramarino foram atendidos, tratou dos melhoramentos do porto e aumento de material do caminho de ferro de LOURENÇO Marques e uma das suas preocupações foi também dotar a marinha de guerra com material naval de que tanto carecia, reorganizando para isso os serviços do Arsenal.



Conseguiu assim fazer os necessários contratos para a construção dos cruzadores «D. Carlos», «S. Rafael» e «S. Gabriel», o rebocador «Bérrio» e
ainda os vapores de serviço para as províncias de Moçambique e de Timor, «Baptista D’Andrade» e «Thomaz Andréa» e também os navios de vela «Pêro de Alenquer» e «Pedro Nunes».
Conseguiu organizar e fazer partir para o ultramar uma divisão naval sob o comando de Augusto de Castilho, facto este que já há muitos anos se não realizava. A reorganização do Arsenal da Marinha permitiu que em 1899 se construísse o cruzador «D. Amélia», cujo lançamento às águas do Tejo se realizou em 10 de Abril desse ano com toda a solenidade. Foi um facto que constituiu uma vitória para a indústria nacional dessa época.
Em 1901, o conselheiro Jacinto Cândido foi elevado ao pariato. Separando-se do partido regenerador em que sempre militara, organizou um grupo político, Partido Nacionalista, tendo, como chefe desse grupo, tomado parte em diversos actos e congressos católicos realizados em diversas terras do País. Colaborou em diversos jornais que defendiam o catolicismo e a política nacionalista. Publicou: A Doutrina Nacionalista, Porto, 1909.
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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« Responder #136 em: Junho 29, 2007, 11:06:38 pm »
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COMDT. JOÃO BELO

João Belo, oficial da armada, nasceu em Leiria em 27 de Setembro de 1876, cujo liceu frequentou, fazendo mais tarde, na faculdade de ciências do Porto, os preparativos para a sua entrada na Escola Naval.
Alistou-se na Armada, como aspirante de segunda classe, no dia 3 de outubro de 1893. Concluindo o curso, foi promovido a Guarda marinha em 30 de outubro de 1895.
É ainda neste posto que segue para Moçambique em 1897, a fim de tomar parte nas operações de guerra. Começou portanto  neste ano a acção do Comandante João Belo na província e que se iria prolongar pôr quase 30 anos ,com poucos e curtos intervalos
É de saber também que a sua folha de assentos é extraordinariamente honrosa e excepcional, pelas muitas missões de serviço que lhe foram atribuídos , e pela forma brilhante como as desempenhou, a despeito de ter sido surpreendido a meio da sua carreira pela implantação da Republica, que serviu com lealdade.
Participou nas campanhas de pacificação de Gaza, dos Namarrais e do Bauré, tendo-se assinalado nas operações do rio Naburi em 1902 e durante a I Guerra Mundial. Desempenhou o cargo de Ministro das Colónias desde 9 de julho de1926 e foi o responsável pela remodelação da administração financeira e civil do Ultramar. Foi também o introdutor das reformas administrativas, criando o Banco Emissor
e a Junta da Moeda de Angola e Moçambique e o Estatuto Orgânico das Missões Religiosas.
Atingiu o posto de capitão-de-fragata. A titulo póstumo recebeu as grã-cruzes da Torre e Espada e da Ordem do Império.
Manteve-se sempre fiel ás ideias de seu rei, julgou assim cumprir o seu dever, pondo acima de tudo e de todos o sentido superior de servir a nação.
Morreu em Lisboa no dia 3 de Janeiro de 1928, com 53 anos.
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« Responder #137 em: Junho 29, 2007, 11:07:57 pm »
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JOÃO COUTINHO
      
Oficial de Marinha e herói das campanhas ultramarinas (Alter do chão, 3.2.1944). Assentou praça aos 15 anos em Cavalaria nº 4. Mas a sua vocação natural determinou a transferencia para o serviço da Armada, em 10.11.1882.
Em 1886-1887, tomou parte nas expedições ás terras de Infusse e Mongiquale.
Em 1888, comandou a lancha canhoneira Cherim e deve-se-lhe a ocupação de Chilomo. Nomeado em 1889 governador militar do Chire, dirigiu a campanha que pôs fim à rebeldia dos Macrololos. No ano seguinte, a tal ponto se ilustrou na campanha de M’lolo que foi declarado pelas cortes Benemérito da Pátria e o próprio rei D. Carlos I lhe fez a oferta pessoal das insígnias da Torre e Espada. Tinha então 25 anos.
Em 1891, depois de malograda a primeira expedição para debelar a revolta dos povos do Barué, chefiou a Segunda expedição. Promoveu com êxito um ataque à aringa de M’tondo. Mas, a 19 de novembro, no ataque à aringa de Mafunda, após dez horas de intensa luta, caiu gravemente ferido por uma explosão de pólvora que matou, ao seu lado, dois companheiros--Carlos Paiva Raposo e Barba de Meneses. Distinguiu-se de novo na memorável campanha dos Namarrais (1896-1897), contra o Cambuemba (1897) e na Maganja da Costa (1898).
Em 1902, já governador da Zambézia, dirigiu nova campanha no Barué, ao longo de dois meses, em que as tropas percorreram três mil quilómetros, conseguindo a pacificação completa da região.
Nos anos 1905-1906, desempenhou o cargo de governador geral de Moçambique. Entre 22-12-1909 e 26-6-1910 sobraçou a pasta da Marinha e Ultramar.
A 25-11-1910, reformou-se com a graduação de capitão-de-fragata.
A 22-1-1919, chefiou com Aires de Ornelas, a tentativa em Lisboa de restauração da monarquia--efectuada a19, no Porto, por Henriques de Paiva Couceiro.
Em março de 1942, foi promovido a vice-almirante honorário, a presidente honorário do Instituto Ultramarino, a presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa e a comandante honorário da Brigada Naval da Legião Portuguesa.
Antes escolhera-o para seu lugar-tenente D. Duarte, duque de Bragança. Pela sua extraordinária coragem como pela sua alta consciência patriótica, tornou-se João Coutinho figura lendária .nas nossas províncias de África.
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« Responder #138 em: Junho 29, 2007, 11:09:41 pm »
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JOÃO ROBY


Oficial da armada, nascido em 30 de Dezembro de 1875 falecido em  Umpungo , Angola, em 25 de Setembro de 1904.
O seu nome completo era João de Faria Machado Pinto Roby de Miranda Pereira. Assentou praça  em 7 de Novembro de 1890 e foi promovido a Aspirante de 1ª Classe em 3 de Novembro de 1894, a Guarda-marinha em 7 de Outubro de 1895 e a segundo-tenente em 2 de junho de 1897.
Na sua curta existência prestou relevantes serviços no Ultramar. Tomou parte nas campanhas de Lourenço Marques, em 1894-1895, e de Gaza, em 1897, e durante esta assistiu ao combate de Macontene, em 21 de julho. Comandou  o destacamento de marinheiros encorporado na coluna de operações em Mangaja da Costa , durante a campanha dos Namarrais, em 1898. Em 20 de julho do mesmo ano foi nomeado chefe do Estado Maior da esquadrilha fluvial que da apoio ás operações. No mesmo ano exerceu o cargo de intendente e agente consular do Niassa. Em 1901 foi nomeado Capitão dos Portos de S. Tomé e Príncipe , que exerceu interinamente, durante alguns meses. Em 1903 foi nomeado comandante militar do Zumbo e depois comandante da lancha-Canhoneira “Obuz”. Fez parte das guarnições da Canhoneira   “Liberal” e dos transportes “India” e “Bartolomeu Dias”.
Prestou serviço na antiga divisão naval do Atlântico Sul. Entretanto, tomou parte nas operações do Barué, em 1902, e acompanhou como voluntário a força de desembarque em Sarja, no ano de 1903. Quando regressava   á metropole no vapor “Zaire”, soube em Moçâmedes que se preparava a expedição contra os Cuanhamas, sob o comando do capitão Roque de Aguiar. Ofereceu-se para seguir na expedição e o oferecimento só foi aceite depois de se trocarem vários telegramas entre o ministro da Marinha e Governador geral de Angola. Sucumbiu em combate heróico com gentio revoltado, em Umpungo, em que tentou, com seu heroismo, sobreviver e desafrontar a derrota sofrida pelas forças portuguesas.  
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« Responder #139 em: Junho 29, 2007, 11:11:49 pm »
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PEDRO ÁLVARES CABRAL


É o navegador português que geralmente tem os créditos de ter descoberto o Brasil, Cabral aclamou o território para Portugal.
Esta vasta terra tornou-se um porto entre a longa viagem da Europa para a Índia, e foi a maior adição ao vasto império de Portugal.
Pedro Álvares Cabral nasceu em Belmonte em Portugal em 1467 ou 1468.Filho de uma nobre família com uma longa tradição de serviços á coroa, ele foi educado na corte real. Em 1497 o rei Manuel I escolheu-o para o concelho.
Três anos mais tarde o rei nomeou-o comandante da segunda maior expedição á Índia. Ele devia seguir a rota seguida antes por Vasco da Gama.
Trinta navios partiram a 9 de março de 1500. Navegando para LESTE eles desviaram-se tanto da rota que se encontraram na costa brasileira no dia 22 de abril.
 Cabral atracou e aclamou o território. Um navio perdeu-se e outro regressou a Portugal para informar o rei da nova posse.
Após apenas dez dias Cabral navegou para a Índia. Contornando o Cabo da Boa Esperança, 4 navios perderam-se com toda a tripulação. Os navios restantes chegaram a Calicut, Índia, a 13 de setembro. Muitos portugueses morreram nas disputas com os comerciantes locais. Em retaliação, Cabral bombardeou a cidade, capturou navios Muslim, e executou as suas tripulações.
Ele depois partiu para sul para outros portos Indianos onde completou o comercio de especiarias. Cabral retornou a Portugal no dia 23 de junho de 1501 com apenas 4 dos seus originais 30 navios.
Apesar do rei ter ficado satisfeito e considerando fazer de Cabral o capitão da próxima expedição, nomeou Vasco da Gama em vez dele.
Cabral retirou-se para a sua propriedade, morrendo em 1520 em Santarém.
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« Responder #140 em: Junho 29, 2007, 11:14:17 pm »
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ROBERTO IVENS


Explorador português do continente Africano, nasceu na ilha de S. Miguel  Açores a 1261850. Era filho do pai inglês e mãe portuguesa.
Veio para o continente muito novo , e em 1867 , contando 17 anos, assentou praça na Armada, concluindo o curso em 1870. Embarcou em seguida para a Índia, como aspirante, a bordo da corveta «Estefânia», quando se tratava de sufocar as tentativas de revolta das tropas de Goa. Voltou dessa viagem já promovido a guarda-marinha, e , e logo depois de chegado a Lisboa, partiu para Angola na corveta «Duque da Terceira». Naquela costa percorreu os postos principais , embarcando na canhoneira «Rio Minho» e na escuna «Napier».
Estava em S. Tomé quando, em 1874, o transporte «Martinho de Melo» o trouxe para Portugal. Nesse mesmo ano embarcou na corveta «Duque da Terceira», onde foi a S. Tomé e depois ao Pará , Pernambuco, Bahia , Rio de Janeiro e Montevideu.    Regressado a Lisboa em Março de 1876, logo em Abril tornou a embarcar , partindo a bordo do transporte «Índia» que ia levar aos Estados Unidos a comissão portuguesa e os produtos de Portugal destinados à exposição de Filadélfia .
Em junho de 1876 voltou a Lisboa, e, dois meses depois, seguiu no transporte «Índia» para a estação naval de Angola , onde passou à corveta «Sá da Bandeira» . Realizou então um pequeno reconhecimento na Baia dos Tigres , a que se seguiu outro, mais importante, no rio Zaire. Num escaler a vapor da canhoneira «Tâmega» , acompanhado de dois segundos-tenentes , subiu o rio até Noqui , perto do sítio onde a expedição chefiada por Stanley estabelecera a primeira estação permanente. Neste reconhecimento levantou uma planta do rio entre Borud e Noqui.
 Em 1877 regressou a Luanda , e ali recebeu a participação de que fora nomeado, juntamente com Hermenegildo Capelo e Serpa Pinto , por decreto de 11 de Maio, para participar numa expedição de exploração , estudo e descobrimento no interior de África , nos territórios compreendidos entre as províncias de Angola e de Moçambique , estudando as relações entre as bacias hidrográficas do Zaire e do Zambeze , segundo as instruções que recebesse.
Veio para Lisboa no «Índia» , a tratar dos preparativos indispensáveis , e 27 dias depois, em junho, partia a expedição.
 A 2771877 chegavam a Benguela.
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« Responder #141 em: Junho 29, 2007, 11:15:14 pm »
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Sacadura Cabral


Artur Freire Sacadura Cabral, capitão de fragata e aviador, nasceu em Celourico da Beira, freguesia de S.Pedro, a 23-IV-1881 e morreu no mar do Norte, a 15-XI-1924.
Aluno distinto da Escola Politécnica e da Escola Naval, foi na aviação que se celebrizou mundialmente.
Com Gago Coutinho realizou a primeira viagem aérea entre a Europa e a América do Sul, feito que ficará na Historia da Aviação. O seu companheiro Gago Coutinho considerava-o « um prodígio da inteligência, audácia e tenacidade », qualidades estas que revelou na preparação e realização do seu feito, ao mesmo tempo, ponderado e temerário.
Apaixonado pela aviação, conhecendo todos os seus problemas, era, do ponto de vista técnico, um aviador distintíssimo. Fez, antes da proeza que o iria glorificar, viagens aéreas, para a época, importantes: uma delas de Calsport a Lisboa, em 1920 com o seu camarada Azevedo e Silva, e a outra de Lisboa à Madeira para experiência do sextante de Gago Coutinho.
No dia 7-XII-1923, a de 1924, seguiu para a Holanda, a fim de trazer para Lisboa um dos três Junta de Saúde Naval proibiu-o de voar, devido à sua falta de vista. Baixou ao Hospital de Marinha, mas, cinco dias depois, aquele organismo dava como definitiva a sua determinação. Apesar disso, não desistiu de voar. E, em Novembro aviões « Fokker » que haviam sido adquiridos por subscrições nacionais.
Partiu de Amsterdão a 15 de Novembro e, segundo referiram os que tripulavam os outros aeroplanos, havia, sobre o mar, denso nevoeiro. Sacadura Cabral desapareceu no Mar do Norte, com o cabo-mecânico José Correia, que o acompanhava. Quatro dias depois, o aparecimento, ao sul de Dungeness (Inglaterra), da fuselagem e de um flutuador quebrados, vieram dar o golpe derradeiro na esperança que ele tivesse escapado com vida. A sua morte, provocada principalmente pelo seu grande amor à aviação, causou grande emoção em todo o País. O governo de então decretou luto nacional.
Pelo seu feito conquistou as mais altas honrarias e altas condecorações , entre elas a Torre e Espada e a Legião de Honra francesa. Foi, com Gago Coutinho, consagrado na Sorbonne, em Paris.
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« Responder #142 em: Junho 29, 2007, 11:16:31 pm »
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SCHULTZ  XAVIER

Oficial da Marinha, nasceu em Alhandra em 04/10/1850 e morreu em Lisboa, em 24/11/1939. Possuía o curso de engenheiro hidrográfico e foi incorporado na Armada em 1890, chegando a contra-almirante em 1911.
Ocupou vários cargos na Marinha, tendo comandado a corveta «Rainha de Portugal» e a canhoneira «D. Luís», a divisão naval do Índico, em 1907 e, em 1913, a divisão naval de instrução e manobra. Exerceu, em 1898, o cargo de subchefe do Estado-Maior Naval.
Em 1904 representou Portugal no congresso de Marinha Internacional; presidiu à comissão que estudou e elaborou as bases do Arsenal do Alfeite e à comissão de delimitação de fronteiras.
Em 1914 foi director-geral de Marinha. A bordo do «Lidador» procedeu a trabalhos hidrográficos de grande envergadura e foi ele quem elaborou o plano de farolagem e balizagem da costa de Portugal. Devido à sua competência e actividade, a costa portuguesa deixou de ser designada por «Costa Negra». Elaborou também o plano de farolagem da costa de Moçambique.
Dirigiu o Serviço de Faróis durante muitos anos, tendo presidido, nessa qualidade, a importantes missões. Ainda em sua vida, o Governo, como homenagem a seu valor e prestígio, deu nome de «Almirante Schultz» ao navio-balizador da marinha de guerra.
Era condecorado com o grande oficialato da Ordem de Avis e medalhas de ouro de Comportamento Exemplar e de prata de Filantropia e Caridade, sendo louvado inúmeras vezes.  
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« Responder #143 em: Junho 29, 2007, 11:17:17 pm »
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VASCO DA GAMA

Durante o séc. 15 os navegadores portugueses foram cada vez mais longe pela não marcada costa de África.
 Eles procuravam a rota marítima para a Índia, cujo alto valor de especiarias prometia riquezas para os comerciantes europeus.
 Em 1488 uma expedição portuguesa comandada por Bartolomeu Dias chegou ao Cabo da Boa Esperança. Depois em 1492 a Espanha mandou Cristóvão Colombo navegar para leste para encontrar a Índia. Pouco depois o rei de Portugal D.Manuel I escolheu Vasco da Gama para liderar uma nova expedição, encarregada de navegar à volta do Cabo da Boa Esperança em direcção à Índia.
 O nobre da corte do rei, Vasco da Gama nasceu em Sines, Portugal, por volta de 1460. Na hora do seu compromisso, ele era um soldado veterano e um marinheiro experiente. Foi-lhe confiado uma frota de 4 navios, ele colocou o seu irmão Paulo no comando de um desses navios. No dia 8 de julho de 1497 eles partiram de Lisboa.
 Após meses de navegação, a tripulação avistou a costa de África e no dia 22 desse mês, contornaram o Cabo da Boa Esperança. Em Maio de 1498 Vasco da Gama atracou em Calicut (agora Kozhikode ), na costa sudeste da Índia.
 Influenciado por comerciantes Muslim, que temiam a competição, o regente da cidade ficou com suspeitas dos europeus. Gama assegurou amostras de especiarias e pedras preciosas, contudo, começaram a jornada de regresso a casa.
Quando a expedição retornou a Lisboa no verão de 1499, acabando a viagem que durou mais de 2 anos, só 55 membros da tripulação original de 170 regressou. O escorbuto matou maior parte da tripulação.
Gama chegou a Lisboa um pouco tarde tendo parado nas Açores para enterrar o seu irmão Paulo. Por esta descoberta o rei concedeu ao explorador um titulo de nobreza, uma pensão generosa e permissão para comercializar.
Em Fevereiro de 1502 Vasco da Gama viajou pela segunda vez para a Índia, regressando em outubro de 1503 com o primeiro carregamento de ouro proveniente do Oriente, e mais uma vez recebeu dinheiro e títulos honoríficos, tendo sido nomeado consultor do rei e posteriormente feito Conde da Vidigueira em 1519.
Cinco anos depois foi mandado para a Índia como vice-rei, incumbido da tarefa de banir os abusos das colónias governamentais. Morreu após alguns meses na cidade de Cochin na Índia, no dia 24 de Dezembro de 1524 .
As viagens de Vasco da Gama trouxeram ao seu país imensas riquezas ao pais. Como resultado da sua exploração Portugal tornou-se numa das maiores potências da Europa, por controlar a rota da Índia.
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Lancero

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« Responder #144 em: Setembro 29, 2007, 08:24:16 pm »
Da minha parte, Boa Sorte e que seja um sucesso. Pelo menos um vai vender ;)
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Charlie Jaguar

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« Responder #145 em: Setembro 29, 2007, 09:36:00 pm »
Boa sorte, Luís.  c34x
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Leonidas

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« Responder #146 em: Setembro 29, 2007, 10:51:41 pm »
Saudações guerreiras

Caro Luis, boa sorte também e vá dando notícias sobre o livro.
Avise quando estiver já á venda.

Cumprimentos
 

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pedro

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« Responder #147 em: Setembro 30, 2007, 10:57:23 am »
Pois faco votos que o livro seija um sucesso.
Boa sorte caro Luis.
Cumprimentos
 

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P44

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« Responder #148 em: Setembro 30, 2007, 11:11:43 am »
estarei na lista de compradores também c34x
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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pn84

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« Responder #149 em: Setembro 30, 2007, 01:00:24 pm »
Eu também quero :D