E-mail recebido: O Brasil ameaçado pelos EUA

  • 12 Respostas
  • 8473 Visualizações
*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
E-mail recebido: O Brasil ameaçado pelos EUA
« em: Maio 11, 2004, 11:08:22 pm »
Recebi há tempos um longo e-mail - enviado para muita gente e por um cavalheiro que não conheço e nunca me foi apresentado - acerca de uma "investida" dos EUA no Brasil.

Algumas coisas fazem sentido como a questão do neódmio.

Aqui fica...


"De: RAMIRO ANDRADE - PORTUGAL [rio.negro@iol.pt]
Enviado: sábado, 17 de Abril de 2004 13:38
Assunto: DEFESA DA AMAZÔNIA / AMERICANOS QUEREM INVADIR NOSSO PAÍS E DESTRUIR-NOS



RAMIRO LOPES ANDRADE                         17 / 04 / 2004                                                                                                                    
RUA PROFESSOR CRISTIANO RIBEIRO Nº 55

PRAIA DA LEIROSA
3080 – FIGUEIRA DA FOZ

PORTUGAL
 

 
CARTA ABERTA AOS CIDADÃOS BRASILEIROS

SAUDAÇÕES PATRIÓTICAS

CC:  MINISTÉRIO DA DEFESA DO BRASIL - AOS CUIDADOS DO  

         COMANDANTE EM CHEFE DAS FORÇAS ARMADAS / SR.

         PRESIDENTE DA REPÚBLICA LULA DA SILVA



ASSUNTO: TEATRO DE OPERAÇÕES DA AMAZONIA – DEFESA

                     TERRITORIAL DO BRASIL


Caros Cidadãos e Militares Brasileiros, meu nome é Ramiro Andrade, sou engenheiro civil, cidadão brasileiro, natural de Niteroi - RJ, e vivo em Portugal desde 1990.

É com grande preocupação que vejo na imprensa européia, as investidas estrangeiras contra nosso País, aqui na Europa , e também nos EUA ( a cobiça do Território Amazónico ), pelos minerais ( ouro / petróleo / diamantes / ferro / mangânes / urânio / nióbio / etc ….. ) como o NIÓBIO, que como mineral estratégico para ligas especiais de aço , e também como futura fonte de energia , deveria não ser exportado da maneira que é feito hoje,  deveríamos criar reservas estratégicas no Brasil, e não vender o minério em bruto para a América a preços irrisórios , como actualmente fazemos.

Se temos 98% de todas as reservas mundiais de NIÓBIO, poderíamos controlar o mercado mundial ao preço que quiséssemos. E poderíamos finalmente ter orgulho em sermos brasileiros, e podermos desenvolver nosso grande país, extirpando a pobreza e miséria do Brasil, não tendo esta famigerada dívida externa que nos asfixia e humilha diariamente, e fazendo frente aos Americanos, que,  INEVITAVELMENTE TENTARÃO INVADIR O TERRITÓRIO BRASILEIRO, PARA ALEGADAMENTE PROTEGER A AMAZONIA. MAS O QUE REALMENTE QUEREM É DOMINAR NOSSAS RIQUEZAS MINERAIS.

Os países industrializados não poderão viver da maneira como existiram até hoje se não tiverem à sua disposição os recursos naturais não renováveis do planeta. Terão que montar um sistema de pressões e constrangimentos garantidores da consecução de seus intentos". Henry Kissinger, 1994, ex-secretário de Estado americano.

É inaceitável a criação de reservas indígenas com fronteiras ao lado de países como a Venezuela e Guiana, em que somente estrangeiros ( Americanos/  Europeus/ Ong´s ) podem entrar e sair sem darem satisfações a ninguém, e nós cidadãos brasileiros somos impedidos, e sujeitos a autorizações prévias de organismos do estado – FUNAI, para entrar nestas áreas indígenas.

As Organizações Não Governamentais não passam de fachada a grupos internacionais ( mineradoras multinacionais, farmaceuticas, biologos, padres ) com o único objetivo, ROUBAR E PREPARAR A INTERNACIONALIZAÇÃO DE AMAZÔNIA, COM O BENEPLÁCITO DAS NAÇÕES UNIDAS – paus mandados das grandes potencias EUA/ EUROPA/ JAPÃO.
( Um brasileiro pode ir a qualquer parte do território nacional, não estamos num país comunista do tipo CHINA OU CORÉIA DO NORTE , onde nestes países não se pode deslocar sem autorizações ).

Estão nos roubando o País, vão qualquer dia declarar a independência do País Yanomani, e não fazemos nada.

Onde estão os militares? onde está a defesa nacional ?

Até quando vamos ter vergonha de sermos brasileiros ???????????????????????

ESTADO DE RORAIMA 225.116 km2 / AREAS INDÍGENAS A VERMELHO E AMARELO , SÃO MAIORES QUE O ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DESTINADAS A 8000 INDIOS.

SOMENTE NO RIO DE JANEIRO ( 43.909 km2 ) EXISTE 12 MILHÕES DE PESSOAS.

É INACEITÁVEL ESTA PERDA DE SOBERANIA DO PAÍS FRENTE AOS AMERICANOS.

LUTEM BRASILEIROS, DEFENDAM NOSSA TERRA , ESTAMOS A SER ROUBADOS PELOS AMERICANOS.

A ameaça é real, não é ficção, os EUA já invadiram o Afeganistão, o Iraque, ameaçam o Irão e a Corea do Norte ( só não atacam a Coreia do Norte, por estes terem armas nucleares ),  tudo isto em busca do domínio dos recursos naturais destes países , para que possam manter o padrão de vida dos EUA.

É uma doutrina válida para os EUA. Cabe a nós Brasileiros Patriotas impedir que tomem nosso país ( digo a Amazónia ).

Militarmente é impossível fazer frente aos EUA, numa guerra convencional, isto é um facto. Mas podemos tomar medidas preventivas para tornar o osso tão duro de roer, com baixas infligidas as tropas americanas, que a opinião pública americana, logo se lembrará do Vietnam, quando seus filhos começarem a ser enterrados diáriamente, nos funerais pomposos em território americano. Esta mesma opinião pública faria com que os EUA desistissem ou recuassem da invasão de nossa Amazónia.

Acredito que num primeiro ataque, dos EUA, farão intensos ataques aéreos, eliminando nossa força aérea no solo ( a base de Anápolis em Brasília seria a primeira a ser destruída ) , a não ser que tenhamos bases subterrâneas como as que existem na Suécia ( a prova de ataques nucleares ).

Isto sem falar na destruição das industrias de armas , como a Avibras  (seria uma das primeiras a ser destruída, juntamente com a Embraer / Mectron).

Numa fase seguinte, devido a dimensão territorial brasileira, ocuparão a Ilha de Marajó, controlando todo o tráfego marítimo do Rio Amazonas.

Isto seria apenas o início de uma longa guerra de ocupação do Território Amazonico.

Em minha humilde opinião, e tendo em conta as lições da guerra do Iraque, acho que deveriam providenciar por todo o território nacional o estoque de armas especificas fora dos quartéis militares ( que serão alvos prioritários como é de se esperar ).

Conteineres enterrados, ou subterrâneos ( devidamente climatizados – ar condicionado ) em fazendas ou sítios pequenos próximos de cidades ( Belém , Manuas, Fortaleza, São Luís, Boa Vista, Macapá, Carajás, Ilha de Marajó , no interior também ) de preferência em propriedades de ex- militares na reserva, ou pessoas dos serviços de informação secreta , PESSOAS DE ABSOLUTA CONFIANÇA , PATRIOTAS BRASILEIROS.

Estes depósitos não seriam para armas convencionais, e sim para mísseis que a Avibrás fabrica, com alcance de 20 km ou mais ( missel filo-guiado por fibra otica FOG-MPM – trinta unidades ), 20 fuzis    M-16 com mira laser e munição, 20 misseis antiaéreos  MISTRAL ou RBS 70, 20 visores nocturnos, 40 lança-granadas CARL GUSTAF descartáveis, 4 sistemas de comunicação , vestuário militar , 4 gps,     60 mísseis anti-carro MSS 1.2  ( mira laser ) com três lançadores já fabricados pela Mectron, e como é obvio, rações de combate e medicamentos, 2 geradores portáteis diesel, quatro botes infláveis com motor, e combustível em um depósito a parte ( cada conteiner teria este armamento defensivo ).

Este tipo de mísseis FOG-MPM seriam de uma eficácia tão destrutiva, que a superioridade das forças americanas ficaria em XEQUE-MATE.

Os FOP-MPM, tem a capacidade de destruir helicópteros em pleno voo, no caso da Amazónia sem este meio de transporte, as forças de invasão não terão mobilidade nenhuma. Caso usassem os rios, seriam alvos fáceis das margens com mísseis anti-carro MSS 1.2 , com guiagem laser e alcance 3 km.

Imaginem o seguinte cenário, três equipes de três homens ( motorista , oficial e manobrador do missel ) , três tiros por equipe ( nove disparos ao todo ), de três lugares diferentes , separados de  4 km uns dos outros. O alvo seria uma base militar com helicópteros, aviões e tanques, distante cerca de 20 km.

Primeiro seriam destruídos os aviões no solo, depois os helicópteros, e por fim os alvos de ocasião, radares por exemplo. Em cerca de 8 minutos o ataque teria terminado, e as três equipes se dissimulariam nas floresta amazónica, para um novo ataque de desgaste em outro dia de ocasião, sem resposta possível por parte das forças americanas neste espaço de tempo ( 8 minutos ).

A INICIATIVA ESTARIA SEMPRE DO NOSSO LADO.

OUTRA APLICAÇÃO MUITO PRÁTICA DO FOG-MPM, SERIA A DERRUBADA DE AVIÕES DE TRANSPORTE DURANTE A APROXIMAÇÃO DAS PISTAS DE POUSO.

ESTE TIPO DE ATAQUE SERIA COMO O DE UM MISSIL ANTI-AERIO. OS AVIÕES HERCULES C-130 AMERICANOS EM APROXIMAÇÃO DAS BASES NA AMAZÔNIA, SERIAM UM ALVO FÁCIL PARA O FOG-MPM, E NEGARIA A UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO AERIO EM TORNO DAS BASES AMERICANAS.

OS FOG-MPM SÃO IMUNES A INTERFERENCIAS DE GUERRA ELETRÔNICA, E SÓ SÃO DETECTÁVEIS JÁ BEM PRÓXIMO DO ALVO A ABATER.

SEM O SUPORTE DOS AVIÕES DE TRANSPORTE, A LOGISTICA FICARIA IRREMEDIAVELMENTE COMPROMETIDA, DAS TROPAS INVASORAS AMERICANAS.

CONCLUSÃO: COM ARMAS QUE TEMOS A NOSSA DISPOSIÇÃO, QUE SÃO FABRICADAS NO BRASIL, TERÍAMOS CONDIÇÕES DE INFLIGIR PESADAS BAIXAS AOS AMERICANOS, E IMPEDIR O SAQUE DE NOSSAS RIQUEZAS.

O ataque á navios de carga no Rio Amazonas de qualquer margem, com mísseis MSS 1.2 de guiagem laser e alcance 3 km, inviabilizaria qualquer tentativa de comércio e saque dos EUA, e de quaisquer aliados destes ( Inglaterra / França / Alemanha / Itália / Espanha / etc...).

Outra medida muito eficiente seria a MINAGEM dos rios principais, negando o uso destes rios por navios de grande porte, e transporte de mercadorias e minérios ( nióbio/ ferro/ bauxita/ etc…………..).

Sem a possibilidade de usarem os rios, as tropas de invasão não teriam acesso a logística necessária para a Ocupação da Amazónia, e ficariam bloqueados no solo, devido a acção dos mísseis FOG-MPM de guiagem por fibra óptica contra os helicópteros americanos.

Seriam necessários  centenas de depósitos ( 500 depósitos – 15.000 mísseis FOG-MP ) com os equipamentos anexos já descritos.

Estes depósitos teriam no máximo trinta mísseis FOG-MPM com duas consolas de lançamento e seis operacionais, para formar duas equipes e mais uma equipe de apoio de o máximo seis homens, que seriam independentes.

Além dos depósitos de armas a serem construídos, é também necessário a construção de abrigos para os combatentes, segundo a experiência da GUERRA do VIETNAN, com abrigos subterrâneos bem debaixo do nariz dos americanos, e distante dos depósitos de armas principais.

Este tipo de abrigos, facilitaria o ataque relâmpago contra as tropas de ocupação, e a ocultação de nossos combatentes após os ataques. Também teria as infra-estruturas de apoio médico, descanso e alimentação dos patriotas.

Estes abrigos estariam dotados comunicações com a central de comando e controle local ( CCC ), atravez de cabos de fibra ótica, o que inviabilizaria a localização através das escutas eletrônicas do inimigo invasor e ocupante.

AO TODO, SERIA APENAS NECESSÁRIO TREINAR 6.000  HOMENS  PARA TORNAR A VIDA DE QUALQUER INVASOR UM VERDADEIRO INFERNO, MORRERIAM A DISTANCIA, EXATAMENTE COMO OS AMERICANOS FAZEM COM SUAS BOMBAS INTELIGENTES NO IRAQUE OU NA SERVIA.

OS EUA SÃO MUITO VALENTES NO AR COM SEUS AVIÕES, MAS NO SOLO A SUA VANTAGEM SE DESVANECE, E SEUS SOLDADOS NÃO SÃO MELHORES QUE OS NOSSOS, SENDO QUE OS BRASILEIROS TEM UMA GRANDE VANTAGEM, ESTÃO A DEFENDER SEU PAÍS.

OS SOLDADOS AMERICANOS DEPOIS DE ALGUNS MESES, AO VEREM SEUS COLEGAS A MORREREM DIARIAMENTE, ESTARIAM TÃO FARTOS E DOIDOS PARA VOLTAREM PARA CASA, QUE A VITÓRIA FINAL NESTA HIPOTÉTICA GUERRA , SERIA DO BRASIL, OS AMERICANOS SÃO FACILMENTE DES- MORALIZAVEIS.

Outra  questão, convençam o Presidente da República para a não compra aviões de caça F-16, porque como é obvio, em caso de guerra não existirão peças de reposição. Os SU-35, são a escolha mais acertada.

É necessário o desenvolvimento de armas nucleares táticas de 3 a 5 kilotons, para dissuasão, montados em foguetes SONDA com alcance de 1000 km ou mais.

Bastavam ter 100 destas armas, montadas em caminhões normais de transporte, que não seriam detectados pelos satélites de espionagem americanos.

Mesmo que o nosso foguete lançador de satélites VLS – 03 , tenha sido sabotado pelos covardes americanos, não devemos desistir perante esta adversidade.

Devemos continuar, até termos sucesso.

É isto que assusta os americanos, NÓS VAMOS VENCE-LOS !!!!!!!!!!!!!!!!!!

OS AMERICANOS SÓ RESPEITAM A FORÇA.

BRASIL E PÁTRIA ACIMA DE TUDO, SEMPRE BRASILEIRO.

Espero que esta pequena exposição seja útil para os que a lerem.

É apenas uma pequena contribuição de estratégia de um leigo em questões militares. Apesar de estar longe do Brasil desde 1990, nunca deixarei de ser brasileiro, patriota, e amar meu país.

A todos os Militares e Cidadãos Brasileiros, apresento os melhores cumprimentos.

RAMIRO LOPES ANDRADE"
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Spectral

  • Investigador
  • *****
  • 1437
  • +4/-1
(sem assunto)
« Responder #1 em: Maio 11, 2004, 11:24:30 pm »
Também já recebi esse mail, a apresentar a defesa do "pobre e coitado" Brasil contra a "superpotência maléfica" que são os EUA.

Apesar de levantar alguns pontos interessantes, a maior parte do texto parece-me ser um conjunto de declarações de propaganda bombásticas, como há tantas por aí.
A história das "ONGs maléficas que na realidade são uma fachada a CIA" é velha.
Achei mais interessante foi a proposta de criação dos abrigos, que me fez lembrar a Albânia nos tempos da Guerra Fria e os seus bunkers em forma de cogumelo  :wink:

A retórica e o alvo ( os EUA) continuam iguais, mas agora os actores são outros...


Cumptos
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

*

fgomes

  • Perito
  • **
  • 475
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #2 em: Maio 11, 2004, 11:32:09 pm »
Com George W. Bush como presidente não estou a ver, agora com um presidente liberal e amigo do ambiente, bem visto pelas ONG's ao estilo de Al Gore, já não digo nada ...

Agora não deixa de ter piada (não para Brasileiros nem para Portugueses) que muitas ONG' s ambientalistas reclamem o controle internacional da Amazónia. Devem lembrar-se que aqui há alguns anos o Greenpeace conseguiu através de manifestações e boicotes impedir a Shell de afundar uma plataforma de extracção de petróleo. Descobriu-se que esta organização foi financiada por uma empresa norueguesa que fazia o desmantelamento deste tipo de materiais que assim ganhou um chorudo contrato de muitos milhões. Que interesses obscuros algumas ONG's terão por detrás ?
 

*

dremanu

  • Investigador
  • *****
  • 1254
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +7/-18
(sem assunto)
« Responder #3 em: Maio 11, 2004, 11:36:30 pm »
Não existe um dito qualquer que diz:

"Quando a esmola é boa demais, o santo desconfia!"

Porque razão não se deve deixar de acreditar que existem interesses que vêm disfarçados por detrás de boas intenções.
« Última modificação: Maio 11, 2004, 11:46:08 pm por dremanu »
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

*

Spectral

  • Investigador
  • *****
  • 1437
  • +4/-1
(sem assunto)
« Responder #4 em: Maio 11, 2004, 11:43:15 pm »
Citar
Devem lembrar-se que aqui há alguns anos o Greenpeace conseguiu através de manifestações e boicotes impedir a Shell de afundar uma plataforma de extracção de petróleo. Descobriu-se que esta organização foi financiada por uma empresa norueguesa que fazia o desmantelamento deste tipo de materiais que assim ganhou um chorudo contrato de muitos milhões


Interessante. Não arranja um link sobre isso?
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
(sem assunto)
« Responder #5 em: Maio 11, 2004, 11:52:19 pm »
Já li algures citações de vários líderes mundiais considerados ... "insuspeitos" que diziam que a amazónia deveria ser administrada pelas Nações Unidas, portanto...

Tirando a ganga anti-americana, e sabendo nós como funcionam as coisas (Carlyle?)...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

fgomes

  • Perito
  • **
  • 475
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #6 em: Maio 12, 2004, 06:50:06 pm »
Spectral esta notícia, sobre o Greenpeace, saiu salvo erro no Independente já lá vão alguns anos. Não conheço nenhum link sobre este caso concreto, mas aqui vão links sobre ambientalismo politicamente incorrecto:

http://www.lomborg.com/

http://www.stichting-han.nl/english/index.html
 

*

Spectral

  • Investigador
  • *****
  • 1437
  • +4/-1
(sem assunto)
« Responder #7 em: Maio 12, 2004, 08:30:08 pm »
Obrigado pelos links.

Já conhecia o trabalho do senhor do 1º link, que aqui há usn anos publicou uns artigos a dizer que toda a gente estava errada e afinal podíamos poluir à vontade sem nos preocuparmos. Obviamente, recebeu logo a seguir um financiamento da administração Bush!  :wink:

E claro que há muitas ONGs manipuladas para fins políticos.

Cumptos
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

*

fgomes

  • Perito
  • **
  • 475
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #8 em: Maio 12, 2004, 08:59:39 pm »
Atenção que ele não diz nada disso ! A ideia fundamental dele é que nos devemos guiar por factos científicamente provados e não por catastrofismos ao gosto dos media. Além de que ele é um ecologista "hardcore", anda de bicicleta, é vegetariano...
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
O Brasil e as novas ameaças
« Responder #9 em: Junho 07, 2004, 11:22:58 am »
Caros colegas, cá estou de novo.

Cumprimentos;

Quanto ao Brasil, já noutro local escrevi que o Brasil é autenticamente um gigante desarmado, e as aptências interncionais pela Amazónia são grandes.

Já há anos, a propósito da desflorestação, que se insiste numa espécie de internacionalização da Amazónia, considerando-a um bem comum para a Humanidade.

O que levanta o problema de se os poços de petóleo concentrados no médio oriente deveriam ser internacionalizados, ou manterem-se na posse dos estados.

Parece-me que a última opção é a mais justa.

Por isso e dadas a rápidas mudanças no mundo, políticas e geo-estratégicas, o Brasil, com o território e população que tem, só teria a ganhar se investisse mais na sua efesa, e em capacidades de combate, não obstante as prioridades socais que deve levar a cabo para minimizar as desiguladades (que tabém são factor de pertubação social).

Não posso afirmar que sejam os EUA a estarem por detrás deses rumores, mas sem os EUA essa hipótese é deitada por terra.

Mas lembro-me de que há 3 anos o Brasil protestou contra a oferta de muitos helicópteros à Colombia para combater a guerrilha e o narco-tráfico, considerando o Brasil e outros estados vizinhos que isso desiquilibrava militarmente a região.

Que não se deitem à sombra da bananeira, é o meu conselho, já que um programa de armamento demora anos a concretizar-se e os planos tardam (que se saiba).

Direi mesmo que o calcanhar de aquiles do Brasil é a sua fraca Força Aérea.
 

*

Paisano

  • Especialista
  • ****
  • 901
  • Recebeu: 6 vez(es)
  • +1/-0
    • http://defesabrasil.com/forum
(sem assunto)
« Responder #10 em: Março 06, 2005, 01:22:33 pm »
Amazônia: miséria preocupa Exército

Fonte: Jornal do Brasil

Citar
Forças Armadas consideram risco de invasão improvável e elegem pobreza e desmatamento como principais problemas

BRASÍLIA - A miséria na Amazônia traz mais preocupações ao Exército do que a hipotética invasão do território por guerrilheiros ou soldados de outros países. As declarações sobre a internacionalização da Amazônia são para o Exército ''utopias''.

Oficiais responsáveis pelo acompanhamento dos ''estudos de situação continuada'' afirmam que a miséria, o desmatamento e as queimadas são os principais focos de problemas da Amazônia. São justamente esses componentes que têm mobilizado os maiores efetivos do Exército. A miséria, explicam, tem gerado problemas como conflitos entre posseiros e grileiros na região. O exemplo é o recente envio de efetivos a Anapu (PA), para conter, na região em que foi morta irmã Dorothy, conflitos ligados à terra.

- O problema da Amazônia é social, não é militar - diz um general-de-divisão.

As três Forças desenvolvem trabalho social na Amazônia. Exército, Marinha e Aeronáutica têm atividades de atendimento a carentes e índios, vigilância e obras de infra-estrutura. Para o Exército, sobra ainda a contenção de conflitos. Esta semana, a Marinha comemorou recorde de atendimentos médicos na região do Rio Purus, onde ficam os paupérrimos municípios de Pauini e Lábrea.

Só o Exército tem mais de 30 mil homens na Amazônia. Em várias regiões, eles chegaram antes do juiz, do delegado ou do posto de saúde. As Forças Armadas representariam apenas o Estado Brasileiro na região, mas acabaram incorporando tarefas exclusivas do Governo Brasileiro, ligado às metas de desenvolvimento sustentável. Os militares têm convênios com todos os ministérios, incluindo o do Meio Ambiente, de Marina Silva.

Eventual invasão das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) ou de guerrilheiros da Venezuela, para estes oficiais, é hipótese pouco provável. Primeiro que as Farc têm uma ''infra-estrutura'' (a renda com o transporte de produtos químicos e narcotráfico) em território colombiano. Além disso, as Farc, segundo estes oficiais, têm um ''projeto de poder'' político na Colômbia, que não inclui ocupação da fronteira brasileira.

- E eles conhecem o poder do Exército na fronteira - diz um oficial.

Os países da América Latina têm no Brasil um grande intermediário de conflitos, segundo as avaliações internas do Exército. Um grande mediador . Uma qualidades reconhecida do Exército, para estes oficiais, é a grande capacidade de liderar forças de paz, exemplo do que ocorre no Haiti. Para os oficiais, Colômbia, Venezuela e qualquer vizinho sabem que o Exército tem mais capacidade de organização de emprego tático e é superior em equipamentos.

Hipotética invasão dos Estados Unidos já foi objeto de alguns estudos de situação continuada. Mas os EUA são vistos como grandes aliados do Exército brasileiro. São um dos países com o qual o Brasil mais troca informações, treinamento, conhecimento e materiais.

Uma das poucas chances de intervenção externa na região Amazônica seria um ataque aéreo em massa. Em resumo, o despejo de uma série de bombas atômicas para destruir toda a região. Não interessaria a nenhum país destruir a maior reserva de água e de riquezas naturais do mundo, em áreas sem concentração de população. Não ter bomba atômica, para estes oficiais, é ponto positivo para o país.

- O Brasil não ameaça e não representa ameaça para ninguém. O Brasil é um país tolerante. Esta é a nossa grande mágica. Vivemos e deixamos os outros viverem. Atacar o Brasil é atacar o mundo - explica um general-de-brigada.

Ataque por terra na Amazônia é quase impossível. Alguns dos melhores batalhões na Amazônia são formados por índios e descendentes de índios. Todos fazem estágios dos cursos tipo ''jungle expert''. É um curso de selva. Há três boas escolas de ''jungle expert'' no mundo. Uma é no Panamá, onde os americanos mais treinam. Outra fica na Malásia. A brasileira fica em Manaus e chama-se Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS).

A diferença da escola brasileira são os alunos brasileiros, que moram na região. São os soldados indígenas, que carregam uma história de adaptação, convívio e resistência às características da região. Um dos assassinos da irmã Dorothy só foi encontrado graças, literalmente, ao faro de um dos soldados do Exército, que estava à frente do pelotão e sentiu o cheiro do criminoso a uma longa distância.

Segundo os oficiais ouvidos esta semana, estes soldados indígenas conhecem uma infinidade de cheiros e sons, que numa guerra poderia ser o diferencial entre vida e morte. É o ''índio fardado'', que cresceu na selva, resistiu às doenças, é preparado para combate em selva e é treinado com sofisticados equipamentos.

Em caso de guerra no meio de uma região inóspita como a Amazônia, a alta tecnologia dos países desenvolvidos, para estes oficiais, teria um limite de eficiência. A tecnologia pode também ser derrotada por vários fatores naturais, como espaço de tempo, distância, permanência, calor, água.

Tecnicamente, o Exército investe em estratégia de ''dissuasão'', uma forma de desencorajar o inimigo a entrar no país, sob ameaça de represália muito violenta. Em caso de invasão, o Exército deve usar principalmente a ''estratégia da resistência''. Um exército estrangeiro, se entrar na Amazônia, terá grande chance de não sair vivo. Alguns soldados estrangeiros que fizeram cursos na Amazônia tiveram de ser carregados de maca ao se deparar com os primeiros mosquitos.

Vários militares brasileiros fazem curso na Escola de Comando do Estado Maior dos Estados Unidos. E vários americanos fazem cursos na Escola de Comando do Estado Maior do Exército, no Rio, na Praia Vermelha. Esta troca de experiências também gera uma grande aproximação entre as Forças Armadas dos dois países.

Para os oficiais ouvidos, falar em internacionalização da Amazônia é fazer declaração ''fora de contexto''. É quem não conhece a questão amazônica, o Brasil ou o Exército nem sabe o que está falando.
As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros. Leva-as no coração. (Dom Hélder Câmara)
_________________
Volta Redonda
_________________
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1631 vez(es)
  • +8536/-4167
(sem assunto)
« Responder #11 em: Março 06, 2005, 02:16:52 pm »
so tenho uma coisa a dizer... LOL!
 

*

Sgt Guerra

  • 23
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #12 em: Maio 23, 2005, 05:28:12 pm »
O texto, esta muito desafasado. Essa ideia dos depositos foi no inicio da doutrina gama (resistencia), essa ideia já evoluiu, mas o EB esta apostando tudo nessa estrategia de resistencia. As escolas de combate do EB e as OM de selva estão cada vez mais vocacionadas para o combate a resistencia. Eu participei de alguns exercicios de resitencia na região e acho exagerado o entusiasmo desse cidadão, porque existe mais perguntas do que respostas sobre essa tal estrategia, principalmente na parte logistica.
   
    “Estão nos roubando o País, vão qualquer dia declarar a independência do País Yanomani, e não fazemos nada.”

      Isso não vai demorar. O governo da “Republica Socialista Ianomami” formado no exterior tem um presidente.  Mr Charles Dunbar nasceu em Conneticut e é naturalizado “Ianomami”. O Vice é alemão e os ministros de varias nacionalidades. Esse governo no exilio emite até passaporte.