REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS

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CruzSilva

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2925 em: Fevereiro 20, 2024, 07:17:56 pm »
PORQUE ESTÁ A EUROPA A REINTRODUZIR O SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO

"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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dc

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2926 em: Fevereiro 21, 2024, 05:41:20 pm »
  • O pessoal obrigado recebia muito pouco mensalmente, eu tenho ideia que fazendo a conversão para valores actuais, um miliciano recebia uns 25 euros por mês (soldado/segundo-grumete). Basta ver o valor do ordenado da patente mais baixa de cada ramo para vermos hoje que um militar contratado recebe muito mais que um miliciano obrigado dos tempos do SMO. Quanto a sustentação não percebo bem essa lógica: a qualidade da comida e da bebida pouco mudou nas FA desde há 30 anos para cá do que tenho visto, variando a qualidade de ramo para ramo e de unidade para unidade. Também se mantém a tradição de regra geral os oficiais terem acesso a melhor alimentação, seguidos dos sargentos, ficando as praças com acesso à pior confeção. Das tuas propostas que tenho visto por aqui, a despesa militar com vencimentos se resultasse iria disparar: os ordenados aumentavam e se a sociedade respondesse de forma positiva i.e. começasse a ingressar nas FA e a suprir as vagas por preencher, estamos a falar num aumento da despesa só na questão dos vencimentos na ordem dos 20%-30%. Quanto ao equipamento individual ser mais caro, sim é verdade que os novos equipamentos são mais caros mas mesmo sem aumento com a despesa de pessoal, a grande parte das FA ainda não utiliza o equipamento mais recentemente adotado portanto não vejo a ligação entre a vertente recursos humanos e recursos materiais neste tema.
  • Onde é que a nossa realidade é assim tão diferente visto que os países a que me referi na mensagem original são nossos aliados? O adversário estratégico não é o mesmo? Culturalmente partilhamos a raiz europeia, não vejo assim tão grande diferença embora seja óbvio que ela existe. Novamente a questão da despesa com SMO - o objectivo seria sempre preencher as vagas que estão em falta atualmente não era aumentar o tamanho das FA. Visto que um miliciano obrigado iria receber bastante menos que um contratado atualmente, não vejo onde a despesa aumentava. A ideia que dás é que pensas que a proposta é aumentar o tamanho das FA através do SMO e não é isto que eu estou a propor. As intrastuturas e outros investimentos são outra vertente do que se está a discutir que é a questão dos recursos materiais.
  • Então o SMO vai incentivar à fuga porquê? Peço-te que elabores o que realmente queres dizer. O pessoal emigrava para não responder à convocatória para o serviço é isso? É que se é isso que me recorde da legislação estariam a cometer um crime.

Há outra questão que até aqui ninguém tem referido que é o impacto que o serviço militar tem a nível cívico. Embora muitos não mudem também há muita gente que se torna socialmente mais disciplinada e respeitadora, algo que hoje em dia estamos a precisar bastante.

25 euros por mês não é nada. Se as FA já competem com supermercados, McDonalds e afins, receber 25 euros por mês durante o SMO incentivava ainda mais a emigrar.

E o pior vinha depois. Se hoje, sem SMO, não se investe em Defesa, com o SMO seria a machadada final em qualquer intenção de reequipamento. As chefias ficariam caladinhas, pois continuavam a ganhar bem, e tinham ainda mais escravos ao seu dispor. E no fim, a capacidade militar era a mesma (nula) apenas com mais carne para canhão.

Eu antes prefiro um Exército com efectivo de 25 mil bem equipado, do que um de 50 mil mal equipado (para o qual nem sequer vai haver munições).

Podemos e devemos comparar com aliados. Mas convém não comparar só o que convém (SMO) e ignorar o resto (qualidade do equipamento, reservas de guerra). É que o SMO por cá, servirá apenas para ter mais malta equipada como uma força guerrilheira e pouco mais.

O SMO nos outros países, permite reforçar as capacidades existentes, por cá perpetua a incapacidade existente. Por cá iam vender o SMO como solução milagrosa... sem na realidade haver um mínimo aumento de capacidades.

É preciso compreender que, por cá, a escolha será entre quantidade ou qualidade, e dificilmente conseguiremos ambos.
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2927 em: Fevereiro 23, 2024, 06:24:38 am »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Charlie Jaguar

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2928 em: Fevereiro 23, 2024, 09:03:02 am »


Citar
Militares em “efervescência” ameaçam sair à rua se polícias tiverem aumentos
22 FEVEREIRO 2024    22:57
Vítor Matos

Os quartéis estão em “efervescência” e “há um grande fosso em relação às forças de segurança”, avisou a Associa­ção de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) em Belém, no dia 6 de fevereiro, numa reunião com o chefe da Casa Militar do Presidente da República, vice-almirante Sousa Pereira, e assessores militares, que recebeu os oficiais em plena crise dos protestos das polícias. Também a Associação Nacional de Sargentos (ANS), que tem percorrido unidades por todo o país, tem constado “a sensação de mal-estar pelo tratamento diferenciado a vários níveis” entre militares e forças de segurança. E não exclui ações de rua depois das eleições, se houver uma aproximação dos subsídios das polícias aos da Polícia Judiciária sem atender à tropa. “Nenhuma ação está posta de parte”, admite ao Expresso António Lima Coelho, presidente da ANS.

https://expresso.pt/semanario/primeiro/em-destaque/2024-02-22-Militares-em-efervescencia-ameacam-sair-a-rua-se-policias-tiverem-aumentos-6118a2f8
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Cabeça de Martelo

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2929 em: Fevereiro 23, 2024, 10:46:42 am »
Militares em “efervescência” ameaçam sair à rua se polícias tiverem aumentos



A associação dos oficiais reuniu-se com a Casa Militar do Presidente uma semana depois dos megaprotestos da políciaMarcos Borga
Os sargentos admitem ir para a rua se Governo mexer nos subsídios das polícias e esquecer a tropa. Os oficiais recorreram a Marcelo por causa do “fosso” entre tropa e forças de segurança, e esperam uma atitude por parte do Presidente. Ex-chefes já avisaram para a possibilidade de contestação “inadequada”. E até Gouveia e Melo já lançou um alerta sobre os “perigos para o sistema” do descontentamento

22 FEVEREIRO 2024    22:57
Militares em “efervescência” ameaçam sair à rua se polícias tiverem aumentos
Vítor Matos

Jornalista

Os quartéis estão em “efervescência” e “há um grande fosso em relação às forças de segurança”, avisou a Associa­ção de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) em Belém, no dia 6 de fevereiro, numa reunião com o chefe da Casa Militar do Presidente da República, vice-almirante Sousa Pereira, e assessores militares, que recebeu os oficiais em plena crise dos protestos das polícias. Também a Associação Nacional de Sargentos (ANS), que tem percorrido unidades por todo o país, tem constado “a sensação de mal-estar pelo tratamento diferenciado a vários níveis” entre militares e forças de segurança. E não exclui ações de rua depois das eleições, se houver uma aproximação dos subsídios das polícias aos da Polícia Judiciária sem atender à tropa. “Nenhuma ação está posta de parte”, admite ao Expresso António Lima Coelho, presidente da ANS.

Os militares mais jovens, pelo menos abaixo dos 40 anos, avança uma fonte militar, são os que estão mais disponíveis para assumir formas de luta com maior visibilidade, o que poderá passar por demonstrações na rua. “Depois das eleições, vamos ponderar a forma de fazer sentir esse mal-estar, tendo em conta quem tiver de reparar essas matérias”, garante Lima Coelho, pelo lado dos sargentos. “Poderá passar pelo que a nossa imaginação e criatividade originar, sejam ações de maior ou menor visibilidade, de maior ou menor dimensão”, assume o dirigente. O presidente da ANS lembra que “não são devidamente tratados os subsídios e suplementos de paraquedistas, submarinistas, mergulhadores, tripulantes de voo e, um caso extremo, dos inativadores de engenhos explosivos, que há 44 anos andam a bater-se por isso”. O ano passado morreu um militar dessa especialidade em serviço.


Do lado dos oficiais, António Mota, presidente da AOFA, diz que, se o fosso entre polícias e militares se “alargar ainda mais, a malta nos quartéis e nas bases está com as garras de fora”.

“Nenhuma ação está posta de parte”, admite o presidente da Associação Nacional de Sargentos

Mesmo antigos chefes militares receiam que a situação possa resvalar. O ex-chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) Fernando Melo Gomes escreve um artigo nesta edição do Expresso (ver pág. 30) apontando a “desastrosa iniquidade, que os militares das Forças Armadas bem conhecem, por serem, há anos, discriminados negativamente em relação aos demais servidores do Estado”. Em declarações ao Expresso, o almirante reformado recorda que, antes do 25 de Abril, foram as questões de carreiras dentro do Exército que se tornaram a gota de água que desencadeou o golpe dos capitães. “A desproporção em relação às forças de segurança tem-se acelerado”, anota. Caso o próximo Governo ceda às polícias sem reconhecer os militares, “ninguém sabe o que pode acontecer. Não ponho as mãos no fogo pelo que possa suceder”, avisa o antigo CEMA e dirigente do Grupo de Reflexão Estratégico Independente (GREI), que junta dezenas de ofi­ciais-generais reformados e que ainda recentemente fez chegar aos líderes políticos, Presidente da República e Governo, uma carta bastante crítica. Os generais avisaram para o risco de contestação “inadequada” e de se poderem alterar “as condições éticas e de vínculo do exercício da profissão”. A ida dos militares para a rua, na opinião do ex-chefe, “é a última das coisas” que espera ver, “para Portugal não parecer uma ‘República das Bananas’”.

O APELO A BELÉM

“O Presidente da República está perfeitamente a par de todas as matérias. E sei que está sensibilizado, embora os resultados sejam nulos”, aponta o presidente da AOFA. A direção da associação foi recebida em Belém, durante quatro horas, uma semana depois das megamanifestações das polícias. Marcelo Rebelo de Sousa tem apontado a necessidade de os militares recuperarem rendimento em relação a carreiras a que estavam equiparados — como a dos oficiais à dos magistrados — e chegou a deixar isso plasmado em documentos e discursos. Mas sem efeitos: “O próprio Presidente está a criar uma caldeirada muito grande, porque tem vindo a público dizer que as polícias têm razão. Mas não temos ouvido o comandante supremo dizer rigorosamente nada sobre as Forças Armadas”, critica António Mota.

No OE 2024, a ministra da Defesa, Helena Carreiras, fez equivaler o suplemento da condição militar ao subsídio de risco da GNR, mas a subida de €30 brutos mensais para €100, com retroativos a janeiro de 2023, não satisfez as tropas. Os dirigentes associativos referem que a GNR teve mais um ano de retroativos do que os militares, que este valor é consumido pelos impostos e que se vai degradar, porque a ministra deixou cair o artigo que permitia a atualização do subsídio ao valor da inflação.

Paulo Amaral, presidente da Associa­ção de Praças — que só integra militares da Marinha —, considera que o subsídio concedido à Polícia Judiciária não tem equivalente nos militares, que já têm suplementos de condição militar, de missão e de embarque, mas concorda que “os valores devem ser atualizados” e que não deve haver desigualdade em relação à GNR. No entanto, não pondera ações de rua. “Somos a única classe trabalhadora sem poder reivindicativo”, diz ao Expresso. “Podemos estudar formas de luta, mas não com o paradigma da PSP e da GNR.” Em dezembro, numa entrevista à Lusa, o próprio almirante Gouveia e Melo, chefe do Estado-Maior da Armada, fez soar o alerta: “Um sistema político democrático equilibrado tem de conseguir perceber que quem não tem direito a manifestar-se deve ser protegido.” Se não o fizer, “pode causar uma distorção tão grande que poderá ser perigoso para o sistema”.

Inquéritos a polícias

Esta segunda-feira, os protestos das polícias geraram polémica com a concentração não oficial de agentes e militares em frente ao cineteatro Capitólio, em Lisboa, durante o debate entre os principais candidatos às legislativas. Os polícias tinham estado a manifestar-se no Terreiro do Paço horas antes, num protesto legal organizado pela plataforma que representa os sindicatos da PSP e as associações sindicais da GNR. No final, largas centenas rumaram ao Capitólio, numa marcha a que já não se juntaram os sindicatos uma vez que este novo percurso não tinha sido comunicado à Câmara de Lisboa. O Expresso apurou que esta fase noturna do protesto tinha já sido combinada através das plataformas digitais do movimento inorgânico INOP, que veio substituir o Movimento Zero. Não houve desacatos mas Pedro Nuno Santos avisou no mesmo debate que não negociaria sob coação, numa alusão aos agentes na rua em frente ao cineteatro. A PSP e a GNR abriram inquéritos ao caso para apurar responsabilidades disciplinares. E também a IGAI quer saber como foi organizado este protesto ilegal. Hugo Franco

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« Última modificação: Fevereiro 23, 2024, 11:05:44 am por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2930 em: Fevereiro 23, 2024, 10:54:50 am »
Isto promete  :-X
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raphael

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2931 em: Fevereiro 23, 2024, 11:04:13 am »
...se fizerem greve...poupam dinheiro ao Estado...
Um abraço
Raphael
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2932 em: Fevereiro 23, 2024, 11:24:59 am »


Sem a GNR, estaríamos em penúltimo à frente do Luxemburgo. Significa isto que temos de triplicar (!) os gastos com a defesa nas próximas legislaturas. Inacreditável não ouvir uma palavra sobre o nosso manifesto estado de delinquência (Trump) durante a campanha eleitoral.

https://twitter.com/fpcoutinho78/status/1760969411127595172
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2933 em: Fevereiro 23, 2024, 01:18:45 pm »
Perante a possibilidade de ir para a guerra mal treinados, mal equipados e com um risco substancial para a sua vida não dizem nada.

Por 100€ por mês a mais ameaçam com greve.

Neste país é sempre igual. Ferroviários, professores, polícias, tropa, saúde. É tudo igual. Todos os riscos para a vida, a saúde física e mental, o desrespeito ou o cansaço...tudo é resolvido com mais uns tustos por mês. E esquece-se logo os problemas de que se queixavam
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2934 em: Fevereiro 23, 2024, 02:55:15 pm »
Por aqui se vê o interesse da AD pela defesa



Por isso não esperem nada se houver mudança de governo
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2935 em: Fevereiro 23, 2024, 04:42:38 pm »
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Por isso não esperem nada se houver mudança de governo

Se a AD ganhar e o MDN cair para um ministro do CDS ou até  da IL vamos ter investimentos que eles vão querer mostrar serviço nos poucos ministérios que tenham. Se cair para alguém do PSD aí a coisa pode ser mais do mesmo.

Se no longínquo caso de o MDN cair para alguém do Chega era o melhor cenário para investimentos na área. Podia ser bem pior para o país ter o Chega no governo mas para a Defesa era muito bom quase de certeza.
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2936 em: Fevereiro 23, 2024, 05:19:26 pm »
Por aqui se vê o interesse da AD pela defesa



Por isso não esperem nada se houver mudança de governo

Se a AD ganhar e o MDN cair para um ministro do CDS ou até  da IL vamos ter investimentos que eles vão querer mostrar serviço nos poucos ministérios que tenham. Se cair para alguém do PSD aí a coisa pode ser mais do mesmo.

Se no longínquo caso de o MDN cair para alguém do Chega era o melhor cenário para investimentos na área. Podia ser bem pior para o país ter o Chega no governo mas para a Defesa era muito bom quase de certeza.

Há alguma alminha no Chega que tenha o mínimo conhecimento na área da defesa? O MDN não precisa de investimentos avulsos, precisa de planeamento e organização, e de preferência com uma visão a médio prazo, caso contrário, nunca iremos sair da cepa torta.
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2937 em: Fevereiro 23, 2024, 05:28:06 pm »
O Capitão Iglo já se pronunciou...

Citar
(...) "Alertamos fortemente, mas mesmo fortemente, para o facto de, se depois das eleições, quando forem tratados - e muito bem - os assuntos das forças e serviços de segurança, não houver uma atenção muito especial, eu diria em dobro, para as Forças Armadas, nós equacionamos todas as formas de luta, dentro da legalidade democrática, obviamente, inclusivamente vir para a rua", alertou esta sexta-feira o coronel António Mota, presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA).

Uma posição que já motivou uma reação do almirante Henrique Gouveia e Melo, Chefe do Estado-Maior da Armada, que, em entrevista à Rádio Renascença, considerou que a possibilidade de os militares se manifestarem nas ruas seria "completamente inaceitável" e "contra o próprio regime democrático", argumentando mesmo que "as reivindicações que os militares possam ter são tratadas através do nível hierárquico nos fóruns apropriados que a democracia tem". Essas manifestações "não devem ser feitas, nem permitidas, porque os militares são o último refúgio da estabilidade do país e, portanto, são inadmissíveis", reforçou Gouveia e Melo, garantindo opor-se "veementemente" a essa eventual posição dos militares portugueses, até porque este tipo de manifestações "criam instabilidade".

Questionado sobre a possibilidade de haver uma radicalização das Forças Armadas, o Chefe do Estado-Maior da Armada optou por ser contido nas declarações: "Isso já não quero comentar. O que lhe quero dizer é que as Forças Armadas são o último esteio da Nação. Como tal, não devem fazer nenhuma ação que comprometa não só a democracia como a estabilidade do país. E, portanto, nós - militares - não devemos ir para a rua. Não faz parte da nossa missão, da nossa ética e da forma como nos devemos comportar em democracia"
. (...)

https://www.dn.pt/140090309/militares-admitem-protestos-na-rua-gouveia-e-melo-diz-que-seria-inadmissivel/
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2938 em: Fevereiro 23, 2024, 05:35:06 pm »
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Por isso não esperem nada se houver mudança de governo

Se a AD ganhar e o MDN cair para um ministro do CDS ou até  da IL vamos ter investimentos que eles vão querer mostrar serviço nos poucos ministérios que tenham. Se cair para alguém do PSD aí a coisa pode ser mais do mesmo.

Se no longínquo caso de o MDN cair para alguém do Chega era o melhor cenário para investimentos na área. Podia ser bem pior para o país ter o Chega no governo mas para a Defesa era muito bom quase de certeza.

Há alguma alminha no Chega que tenha o mínimo conhecimento na área da defesa? O MDN não precisa de investimentos avulsos, precisa de planeamento e organização, e de preferência com uma visão a médio prazo, caso contrário, nunca iremos sair da cepa torta.

Estás convencido que o MDN tem que ser alguém muito conhecedor em matérias de Defesa? Eles fazem o que as chefias mandam com o dinheiro que há à disposição. O que interessa é alguém que "puxe" por esse dinheiro e não aceite cativações. O que necessitas é um ministro com peso político.
 

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Drecas

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2939 em: Fevereiro 23, 2024, 06:43:39 pm »
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Por isso não esperem nada se houver mudança de governo

Se a AD ganhar e o MDN cair para um ministro do CDS ou até  da IL vamos ter investimentos que eles vão querer mostrar serviço nos poucos ministérios que tenham. Se cair para alguém do PSD aí a coisa pode ser mais do mesmo.

Se no longínquo caso de o MDN cair para alguém do Chega era o melhor cenário para investimentos na área. Podia ser bem pior para o país ter o Chega no governo mas para a Defesa era muito bom quase de certeza.

Há alguma alminha no Chega que tenha o mínimo conhecimento na área da defesa? O MDN não precisa de investimentos avulsos, precisa de planeamento e organização, e de preferência com uma visão a médio prazo, caso contrário, nunca iremos sair da cepa torta.

Estás convencido que o MDN tem que ser alguém muito conhecedor em matérias de Defesa? Eles fazem o que as chefias mandam com o dinheiro que há à disposição. O que interessa é alguém que "puxe" por esse dinheiro e não aceite cativações. O que necessitas é um ministro com peso político.

Sim, acho que já chega do que tem saído na rifa

Sobre alguém no Chega, na defesa acho que seria um desastre......