Se estivéssemos num período "normal", mas a AR já foi dissolvida e o governo é de gestão. Neste momento não lhe dava nada de retorno, nem as Forças Armadas veriam o seu orçamento reforçado. Ele tinha que colocar estas e outras questões antes de tudo ter acontecido (caso das gémeas os 75.800€ encontradas no escritório do BFF do Costa, etc).
Desculpa, mas não concordo.
Tens tido notícias frequentes sobre o péssimo estado em que se encontram atualmente as Forças Armadas, e à beira de iniciares a campanha eleitoral para as eleições legislativas, o Presidente da República/Comandante-Supremo das Forças Armadas não podia dar o mote para se iniciar uma discussão séria em torno deste assunto, inclusivamente forçando os partidos do arco da governação a revelarem quais as suas intenções futuras em relação a este dossier? Avisando de que é preciso uma mudança de paradigma, que envolva desde melhores condições para quem está ao serviço, a um aumento substancial no investimento face a tantos anos de cortes e à volátil situação internacional? Num pais sério seria isso que devia acontecer, perdessem-se mais ou menos votos, mais ou menos pontos na popularidade.
Sendo ele o "papagaio-mor do reino", só não o fará se não o quiser, e provavelmente não terá interesse. E obviamente concordo quando dizes que o devia ter feito muito antes de 7 de Novembro, porém o "escorpião" está sempre mais entretido com as suas intrigas palacianas do que com a vida em geral do país.