REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2625 em: Setembro 25, 2023, 02:41:02 pm »
Entretanto, dentro do tema dos regimentos fantasma e quartéis subaproveitados:

https://www.jn.pt/2803862786/militares-da-base-aerea-de-beja-dizem-que-messe-este-em-rotura/

Isto é daquelas coisas que me fazem perguntar, para quê ter uma BA em Beja e um micro regimento de infantaria a poucos km de distância? A BA11 tem espaço suficiente para absorver o RI1, permitindo não só cortar algumas gorduras (despesas) com o regimento, e ainda reforçar o pessoal da BA com o pessoal proveniente do dito regimento.

Agora imaginem, fazer esta transição, e converter o RI1 num complexo industrial. Imaginem haver a decência e boa vontade, de converter numa fábrica de munições ou drones?

Pegando no tema do subaproveitamento das Bases Aéreas, quantos outros casos haverá, de pequenas unidades do Exército (engenharia, transportes, etc) que poderiam ser inseridos numa base aérea nas proximidades (com vantagem de terem acesso directo a uma pista caso seja necessário deslocar para algum lado). Muitas destas unidades não se justifica terem um quartel/regimento próprio, pois são demasiado pequenas.

O mesmo para o RAAA1, que não faz sentido nenhum estar inserido num quartel no meio de Lisboa, fazendo muito mais sentido este tipo de arma (com sistemas de médio e/ou longo alcance, quando existissem em Portugal) estar sob um comando conjunto, e inseridos dentro de uma base aérea (uma unidade na BA5 e outra na BA11 por exemplo).
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2626 em: Setembro 25, 2023, 03:46:51 pm »
Por essa lógica juntem também a PSP e GNR nos quartéis dos Bombeiros.
A Proteção Civil. Os serviço municipalizados do lixo...



 

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PereiraMarques

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2627 em: Setembro 25, 2023, 05:08:59 pm »
Se isso permitir reduzir pessoal dos "serviços gerais" porque não? Caia o "carmo e a trindade" se nas instalações da BA11/RI1 o serviço de segurança na porta de armas fosse misto entre Exército e Força Aérea? Também não podiam ter messes comuns? A alimentação é diferente para os militares do Exército e da Força Aérea? O parque de viaturas ligeiras administrativas e os respetivos condutores-auto também não podiam ser mistos? Mesmo a nível de gestão de pessoal e de vencimentos (principalmente nesta parte dos vencimentos) podia ser simplificado e em vez de ser gerido pelos Ramos passar a ser feito pelo EMGFA, sendo que na tal BA11/RI1 funcionariam no mesmo serviço/repartição interna? Etc., etc.
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2628 em: Setembro 25, 2023, 05:28:30 pm »
"Com a ida do Regimento de Comandos para Tancos a Academia Militar concentrava-se toda na Amadora e deixava os edifícios históricos para outras funções". Esta pessoa sabe que o Regimento de Comandos já saiu da Amadora há décadas, certo?... Tudo certo sobre a concentração da Academia Militar na Amadora, mas de certeza que não são os Comandos o empecilho para isso não avançar. Também me faz alguma espécie que ao falar da reorganização territorial do Exército o exemplo maior dado tenha sido o RI10. Do meu ponto de vista tem que começar-se pelos diversos quarteis, destacamentos e chafaricas que não têm unidades operacionais, que só fazem formação ou que têm basicamente serviços administrativos. O RI10 é casa de um batalhão de paraquedistas (desfalcado), dos melhores e com maior emprego do Exército. Nestas unidades a reorganização tem que ser gerida com cuidado, simplesmente transferir e concentrar pode redundar apenas numa ainda maior sangria de pessoal. É preciso ter noção que para muito gente a proximidade de casa é um factor importante de atração/retenção, seja pelos baixos vencimentos para deslocações (o que pode melhorar), seja pelas dificuldades e tempo de deslocação na ineficiente rede de transportes, seja pela barreira psicológica do factor casa - faz-me alguma confusão naquelas idades, mas existe.

O RI10 tem grande potencial. Sendo um aeródromo colado a um rio, seria o local ideal para implementar uma subunidade de Fuzileiros. O objectivo: jogar com o factor casa. São Jacinto estando a cerca de 55km do Porto, tornaria a opção dos jovens das regiões à volta, de se juntarem aos Fuzileiros, muito mais viável.

Como seria feito: mantinha-se a unidade centralizada para curso de Fuzileiro na actual Escola de Fuzileiros, enquanto que as unidades operacionais, seriam distribuídas entre Escola de Fuzileiros, São Jacinto, Açores (ex:RG2) e Madeira (ex:RG3) (e porque não Faro, caso houvesse pessoal suficiente), com base na naturalidade dos membros dessas subunidades (pelotão ou companhia, consoante o número de pessoal). Este tipo de medida, visava tirar partido do factor proximidade a casa para os interessados em ingressar, que de outra forma prefeririam fazer outra coisa qualquer mais perto de casa, ao invés de se deslocar 200 ou 300km.

Aplicar o mesmo raciocínio para os Comandos e Paraquedistas, abrindo a hipótese de criar unidades operacionais (pelotão ou companhia) noutras regiões do país, mantendo um local central de formação (Tancos para os Paras, Carregueira para os Comandos). Dando por exemplo aos Comandos a opção do RI14 ou RC6 a Norte, e um novo RI em Faro (RI em Faro para substituir as messes e o quartel da Atalaia neste distrito), e aos Paras a possibilidade de criar uma subunidade nos Açores e/ou Madeira (inseridos na Base das Lajes e no AM3, respectivamente).

Isto permitiria "levar" certas especialidades mais perto da população de determinadas regiões, e ao mesmo tempo sem aumentar o número de unidades (quartéis/regimentos), tirando partido das unidades existentes (que hoje estão desfalcadas) para os albergar.

Voltando às bases aéreas, algo que me tinha esquecido de escrever na mensagem anterior. Nós temos pelo menos 3 empresas portuguesas de drones, que produzem para as Forças Armadas (Tekever, UAVision e BeyondVision). Então não é que pelo menos uma destas empresas, produz os seus produtos, numa loja debaixo de um prédio? Dito isto, e lembrando que a UAVision também começou numa garagem, pergunto (ou proponho) se não fazia sentido, tirar partido de infraestrutura existente em certas bases aéreas/aeródromos de manobra, para instalar a linha de produção pelo menos dos drones militares de alguma destas empresas? Em vez de se ter edifícios a deteriorar-se, e estas empresas pequenas, ainda com poucos clientes e pouca capacidade para alugar grandes armazéns para desempenhar o seu trabalho? Isto até permitia controlar de perto o investimento feito nestas empresas.
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2629 em: Setembro 25, 2023, 06:00:30 pm »
Por essa lógica juntem também a PSP e GNR nos quartéis dos Bombeiros.
A Proteção Civil. Os serviço municipalizados do lixo...
Misturar bombeiros com militares e polícias não é propriamente a mesma coisa que misturar militares com... militares.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2630 em: Setembro 25, 2023, 06:04:06 pm »
Por essa lógica juntem também a PSP e GNR nos quartéis dos Bombeiros.
A Proteção Civil. Os serviço municipalizados do lixo...

Às vezes para se compreender algo, é preciso tentar compreender primeiro.
Ora se numa determinada vila/aldeia, for possível ter um único quartel capaz de albergar a GNR e os Bombeiros locais, desde que isso não limite a capacidade de resposta de ambos, e permita ainda reduzir custos inerentes a ter duas infraestruturas, porque não?

Neste caso da BA11, em que é que o RI1 fica a perder, ao ser inserido na BA11, tendo esta mais que espaço suficiente para os receber? O ego de alguém? A nível operacional e de contenção de custos a nível administrativo e sustentação da unidade, é só ganhos. E até se criam mais sinergias entre os ramos, que num mundo onde operação com armas combinadas é cada vez mais relevante nos conflitos, é extremamente importante.

Se isso permitir reduzir pessoal dos "serviços gerais" porque não? Caia o "carmo e a trindade" se nas instalações da BA11/RI1 o serviço de segurança na porta de armas fosse misto entre Exército e Força Aérea? Também não podiam ter messes comuns? A alimentação é diferente para os militares do Exército e da Força Aérea? O parque de viaturas ligeiras administrativas e os respetivos condutores-auto também não podiam ser mistos? Mesmo a nível de gestão de pessoal e de vencimentos (principalmente nesta parte dos vencimentos) podia ser simplificado e em vez de ser gerido pelos Ramos passar a ser feito pelo EMGFA, sendo que na tal BA11/RI1 funcionariam no mesmo serviço/repartição interna? Etc., etc.

Neste caso concreto, nem é reduzir pessoal, porque se queixam de falta de pessoal na BA11, mas sim colmatar a falta de pessoal na BA11, com pessoal do RI1 que na volta até faz falta lá na base. Por exemplo, se a BA11 tiver só um cozinheiro, e precisar de mais um, o do RI1 já resolve o problema. Não quer dizer que seja este o caso em específico, é apenas um exemplo. Noutras funções/especialidades onde houvesse pessoal excedentário, era arranjar novas funções onde façam falta.

Mas essencialmente é isso, cortar gorduras e redundância.
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2631 em: Setembro 25, 2023, 08:12:34 pm »
Por essa lógica juntem também a PSP e GNR nos quartéis dos Bombeiros.
A Proteção Civil. Os serviço municipalizados do lixo...

Em Braga, a base do INEM é no quartel de cavalaria!

Juntar exercito e bombeiros, até pode fazer sentido!

Com policia não!
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2632 em: Setembro 26, 2023, 01:30:20 am »
O RI10 tem grande potencial. Sendo um aeródromo colado a um rio, seria o local ideal para implementar uma subunidade de Fuzileiros. O objectivo: jogar com o factor casa. São Jacinto estando a cerca de 55km do Porto, tornaria a opção dos jovens das regiões à volta, de se juntarem aos Fuzileiros, muito mais viável.

Como seria feito: mantinha-se a unidade centralizada para curso de Fuzileiro na actual Escola de Fuzileiros, enquanto que as unidades operacionais, seriam distribuídas entre Escola de Fuzileiros, São Jacinto, Açores (ex:RG2) e Madeira (ex:RG3) (e porque não Faro, caso houvesse pessoal suficiente), com base na naturalidade dos membros dessas subunidades (pelotão ou companhia, consoante o número de pessoal). Este tipo de medida, visava tirar partido do factor proximidade a casa para os interessados em ingressar, que de outra forma prefeririam fazer outra coisa qualquer mais perto de casa, ao invés de se deslocar 200 ou 300km.

Curioso que também andava a pensar nisso, mas não cheguei a expor aqui no Forum, à um tempo conheci uns sargentos do exército que tinham sido fuzileiros RC, mas por causa de serem do norte preferiram concorrer à ESE do que serem Fuzileiros QP, é claro que não dá para ter companhias de fuzileiros em todos os quarteis do exército, mas se desse para ter uma no norte, o RI10 parece realmente um bom local (exercicios cruzados com os Paras, exercicios com meios aéreos, exercicios em ambiente aquatico), além desta, talvez Algarve (a zona de Faro tem muitas ilhas...), talvez Açores (muitas ilhas), talvez Madeira (ilhas Selvagens?) mas sempre dependendo de conseguir recursos humanos significativos para criar lá uma unidade permanente.
E especificamente ao DAE, que tal ter uma equipa deles em Lamego? E o CTOE ter uma equipa junto do DAE?

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Aplicar o mesmo raciocínio para os Comandos e Paraquedistas, abrindo a hipótese de criar unidades operacionais (pelotão ou companhia) noutras regiões do país, mantendo um local central de formação (Tancos para os Paras, Carregueira para os Comandos). Dando por exemplo aos Comandos a opção do RI14 ou RC6 a Norte, e um novo RI em Faro (RI em Faro para substituir as messes e o quartel da Atalaia neste distrito), e aos Paras a possibilidade de criar uma subunidade nos Açores e/ou Madeira (inseridos na Base das Lajes e no AM3, respectivamente).

Aqui inicialmente pensei igual, mas depois mudei um bocado pois estamos a falar de tudo dentro do exército, os graduados (sargentos e oficiais) já podem ir para outras unidades que não sejam a sua de formação, acho que qualquer OE, Comando ou PQ pode ir para qualquer RI ou RG comandar uma companhia, Pelotão, secção, (tivemos a notícia recentemente de um sargento dos Precs que foi transferido para o Hospital das Forças Armadas, só como exemplo).

Para a especialidade Comando, sempre achei interessante o conceito americano da Ranger School, isto é, além do militares do Regimento Ranger que são uma unidade operacional, também treinam pessoal que depois regressa as unidades de origem para liderar os soldados "normais", então seria normal ter uma secção de infantaria num qualquer RI ou RG com um cabo/sargento com o curso Comando, não seria necessário que todos dessa secção fossem Comandos, isto até já pode acontecer actualmente com os RC de tropas especiais, desconheço a realidade mas se não for possível, devia ser pelo menos ao fim de um certo tempo na unidade de formação.
« Última modificação: Setembro 26, 2023, 01:33:33 am por Lightning »
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2633 em: Setembro 26, 2023, 01:53:06 am »
Em relação a juntar fisicamente no mesmo local unidades de ramos militares diferentes não tenho como discordar, os EUA que tem FAs a sério, possuem Joint Bases, mas não me parece que estejam fisicamente todos misturados, as bases americanas são é gigantes com espaço para tudo, tipo Santa Margarida ou maior, eles podem ter uma base aerea aqui, e brigadas ou Regimentos mesmo ao lado, imaginem Tancos com Aerodromo de Tancos, RParas, RE1 ser uma Joint Base...

Mas se conseguissemos funcionar com a logística e parte administrativa comum, manutenção de viaturas, cozinha, etc, já se ganhava pessoal.

https://en.m.wikipedia.org/wiki/Joint_base
« Última modificação: Setembro 26, 2023, 01:59:01 am por Lightning »
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2634 em: Setembro 26, 2023, 02:25:52 am »
Em relação a juntar fisicamente no mesmo local unidades de ramos militares diferentes não tenho como discordar, os EUA que tem FAs a sério, possuem Joint Bases, mas não me parece que estejam fisicamente todos misturados, as bases americanas são é gigantes com espaço para tudo, tipo Santa Margarida ou maior, eles podem ter uma base aerea aqui, e brigadas ou Regimentos mesmo ao lado, imaginem Tancos com Aerodromo de Tancos, RParas, RE1 ser uma Joint Base...

Mas se conseguissemos funcionar com a logística e parte administrativa comum, manutenção de viaturas, cozinha, etc, já se ganhava pessoal.

https://en.m.wikipedia.org/wiki/Joint_base

Ia precisamente referir isto. E estamos a falar de umas FFAA com cinco ramos. Mais, a EHM funciona há quase 30 anos na BA6 e, que se saiba, não existem problemas.
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PereiraMarques

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2635 em: Setembro 26, 2023, 12:05:17 pm »
No CTA acho que também há bastantes militares do Exército...e a UAGME é mesmo ao lado.

Esta discussão é como o fim das Regiões Militares...não se podia por causa da "quadrícula", de manter a "relação com as entidades locais", o recrutamento e a mobilização, etc., etc., terminou-se com elas e ninguém deu pela falta das mesmas.

O RE3 (que já esteve para ir para Chaves) também fica a 5/6 km do AM1 (futura BA8)...era mais um para juntar...
 

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Lightning

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2636 em: Setembro 26, 2023, 12:21:59 pm »
É preciso ter noção que para muito gente a proximidade de casa é um factor importante de atração/retenção, seja pelos baixos vencimentos para deslocações (o que pode melhorar), seja pelas dificuldades e tempo de deslocação na ineficiente rede de transportes, seja pela barreira psicológica do factor casa - faz-me alguma confusão naquelas idades, mas existe.

Muitos jovens não se importam de ir para longe, por isso é que muitos emigram, mas tem de compensar (€€€), como na tropa não compensa, preferem estar perto de casa, é que uma coisa é fazer vida de camarata durante 4 ou 6 meses como no SMO, outra é fazer isso 3 ou 4 anos, as gerações também mudam, por isso é que uma das alterações que o exército já disse estar a fazer é melhorar as condições de habitação nos quartéis para quartos com mais privacidade e mais qualidade, camas em vez de beliches, menos gente por quarto, etc.

Na fase da instrução ainda aceito pois ajuda a criar união no pessoal, mas depois só dá sentimento de desilusão, as pessoas tem de sentir alguma evolução até nisto, eu na recruta estava numa camarata de 16, no curso de sargentos já estava num quarto de 2, sentia essa diferença.

O exército quer passar disto


Para isto
« Última modificação: Setembro 26, 2023, 12:38:49 pm por Lightning »
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2637 em: Setembro 26, 2023, 01:44:54 pm »
Se isso permitir reduzir pessoal dos "serviços gerais" porque não? Caia o "carmo e a trindade" se nas instalações da BA11/RI1 o serviço de segurança na porta de armas fosse misto entre Exército e Força Aérea? Também não podiam ter messes comuns? A alimentação é diferente para os militares do Exército e da Força Aérea?

Jovem, pelos vistos nunca comeste numa messe do Exército. Até entre unidades há diferenças colossais (pelo menos no meu tempo).


Citar
O parque de viaturas ligeiras administrativas e os respetivos condutores-auto também não podiam ser mistos? Mesmo a nível de gestão de pessoal e de vencimentos (principalmente nesta parte dos vencimentos) podia ser simplificado e em vez de ser gerido pelos Ramos passar a ser feito pelo EMGFA, sendo que na tal BA11/RI1 funcionariam no mesmo serviço/repartição interna? Etc., etc.

Companheiros, é tudo muito bonito, mas por agora, até unidade de Armas diferentes nas mesmas unidades (Regimentos) é assunto tabu, quanto mais unidades inter-Ramos.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2638 em: Setembro 26, 2023, 01:58:37 pm »
Se isso permitir reduzir pessoal dos "serviços gerais" porque não? Caia o "carmo e a trindade" se nas instalações da BA11/RI1 o serviço de segurança na porta de armas fosse misto entre Exército e Força Aérea? Também não podiam ter messes comuns? A alimentação é diferente para os militares do Exército e da Força Aérea?

Jovem, pelos vistos nunca comeste numa messe do Exército. Até entre unidades há diferenças colossais (pelo menos no meu tempo).


Citar
O parque de viaturas ligeiras administrativas e os respetivos condutores-auto também não podiam ser mistos? Mesmo a nível de gestão de pessoal e de vencimentos (principalmente nesta parte dos vencimentos) podia ser simplificado e em vez de ser gerido pelos Ramos passar a ser feito pelo EMGFA, sendo que na tal BA11/RI1 funcionariam no mesmo serviço/repartição interna? Etc., etc.

Companheiros, é tudo muito bonito, mas por agora, até unidade de Armas diferentes nas mesmas unidades (Regimentos) é assunto tabu, quanto mais unidades inter-Ramos.

È mas não devia ser, recursos exíguos, deviam potenciar este tipo de soluções. 
 

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PereiraMarques

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2639 em: Setembro 26, 2023, 02:10:36 pm »
Eu bem sei as excursões que o pessoal em Lisboa faz ao CA no Monsanto  :mrgreen: . Estou a falar de uma valência que podia ser comum sem grande problema.