REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS

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dc

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2295 em: Abril 02, 2023, 04:01:54 pm »
O americanos e canadianos também têm pelo menos o NORAD em conjunto. Mas lá está, são coisas que fazem sentido para casos específicos (BMD para toda a península Ibérica, treino de pilotos, capacidade de transporte estratégico e AAR, etc), mas não para a totalidade das FA. Depois claro, terá que haver capacidade de operar em conjunto com eles. Podemos estar a falar de inserir fragatas nossas numa força tarefa espanhola ou vice-versa, a BrigMec complementar unidades de lagartas espanholas numa missão/conflito de larga escala.
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2296 em: Abril 02, 2023, 04:23:17 pm »
Concordo dc, penso que existem situações que se podem aperfeiçoar, que podemos melhorar, claro que não estou a dizer as unidades portuguesas passarem a obedecer ao Estado-Maior Espanhol, ou os portugueses passarem a integrar Regimentos espanhois, como fazem os galegos ou catalães.

Digo que poderiamos aprofundar a cooperação em missões internacionais, a defesa da Península Ibérica???

A defesa das Ilhas Canárias e Madeira já há exercícios, pois são ilhas que até estão próximas uma da outra.

https://www.emfa.pt/noticia-3846-forca-aerea-inicia-exercicio-operacao-atlantida

PS: Durante muitos anos (anos 80 e 90), a nossa cooperação era mais com a Itália, mas entretanto a Espanha já entrou para a NATO, houve aqueles desentendimentos com a Itália nos primeiros tempos da Bosnia, acho que agora estamos mais próximos dos Espanhois...
« Última modificação: Abril 02, 2023, 04:26:58 pm por Lightning »
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2297 em: Abril 02, 2023, 04:46:27 pm »
O americanos e canadianos também têm pelo menos o NORAD em conjunto. Mas lá está, são coisas que fazem sentido para casos específicos (BMD para toda a península Ibérica, treino de pilotos, capacidade de transporte estratégico e AAR, etc), mas não para a totalidade das FA. Depois claro, terá que haver capacidade de operar em conjunto com eles. Podemos estar a falar de inserir fragatas nossas numa força tarefa espanhola ou vice-versa, a BrigMec complementar unidades de lagartas espanholas numa missão/conflito de larga escala.

Houve negociações no passado recente, sobre a formação de uma "wing" de transporte estratégico no sul da Europa com os A-400M excendentários da Espanha, formado por Portugal, Espanha e eventualmente Itália.
Até agora não deu em nada, aguardemos...
Cps.
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2298 em: Abril 02, 2023, 10:07:22 pm »
Houve negociações no passado recente, sobre a formação de uma "wing" de transporte estratégico no sul da Europa com os A-400M excendentários da Espanha, formado por Portugal, Espanha e eventualmente Itália.
Até agora não deu em nada, aguardemos...
Cps.

Para isso acontecer, era necessário haver interesse de Portugal em comprar a aeronave. E parece-me que é aqui que reside o problema, podemos querer fazer parte de grupos desses, mas chega a hora de ter de comprar os meios e... nada.

Mas lá está, ideias dessas, poderíamos ter muitas, que iriam além do transporte estratégico, até a uma frota de MRTTs conjunta, escola de pilotos, frota aeronaves AEW/EW/SIGINT, entre outros. Já as restantes forças de combate, manteriam a sua independência dentro dos respectivos países, mas com o acréscimo de que se procurava sempre que possível, uniformizar.

BMD é outra daquelas coisas que dava jeito ter em conjunto com eles. Nós não temos dinheiro para andar sozinhos a sustentar tal capacidade, e os nossos vizinhos também dificilmente irão gastar do seu dinheiro e dos seus sistemas, para ter que cobrir o nosso território.

Mas isto são conversas muito estratégicas para as nossas FA, cujo hábito é manter as coisas qb e muitas vezes nem isso. Sendo que não teria a mínima dúvida que, mais depressa se acabava com capacidade capacidades por inteiro, preferindo algumas chefias militares e políticas, que os espanhóis forneçam os meios, e nós fornecêssemos o pessoal (carne para canhão).
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2299 em: Abril 02, 2023, 10:25:18 pm »
Houve negociações no passado recente, sobre a formação de uma "wing" de transporte estratégico no sul da Europa com os A-400M excendentários da Espanha, formado por Portugal, Espanha e eventualmente Itália.
Até agora não deu em nada, aguardemos...
Cps.

Seria uma boa ideia. A Itália também não tem nada que se compare, o maior avião de carga deles é o C-130J.
Até podiamos tentar juntar mais paises do sul, a Grécia, a Croácia, a Roménia...

Paises do Magreb? Como Marrocos?
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2300 em: Abril 02, 2023, 10:34:41 pm »
Para isso acontecer, era necessário haver interesse de Portugal em comprar a aeronave. E parece-me que é aqui que reside o problema, podemos querer fazer parte de grupos desses, mas chega a hora de ter de comprar os meios e... nada.

Exacto, Portugal quer poder alugar se precisar mas também não quer a despesa de comprar e manutenção.

Citar
Mas lá está, ideias dessas, poderíamos ter muitas, que iriam além do transporte estratégico, até a uma frota de MRTTs conjunta, escola de pilotos, frota aeronaves AEW/EW/SIGINT, entre outros. Já as restantes forças de combate, manteriam a sua independência dentro dos respectivos países, mas com o acréscimo de que se procurava sempre que possível, uniformizar.

Por exemplo podiamos ter vigilância maritima contra o trafego de droga no sul da Península coordenada.

Citar
que os espanhóis forneçam os meios, e nós fornecêssemos o pessoal (carne para canhão).

Dificilmente, eles agora é que nos iam comprar material? Diziam logo que nós não precisavamos daquilo  :mrgreen:. O que imagino que poderiamos fazer seria uma compra em conjunto para baixar o preço, treino em conjunto... no caso de uma defesa BMD podiamos ter apenas um centro de Comando para toda a região, em vez de ser nacional ( o que até pode nem fazer sentido para um pais do tamanho de Portugal).

A carne, infelizmente, também começa a ser escassa, cada vez menos portugueses querem ser militares.
« Última modificação: Abril 02, 2023, 10:35:57 pm por Lightning »
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2301 em: Abril 02, 2023, 10:49:02 pm »
A título de lembrar o que os políticos e os ditos responsáveis sempre fizeram á Mui e Nobre Marinha de Portugal, relato de um dos portugueses mais proeminentes da literatura portuguesa de á 130 anos


https://www.abrilabril.pt/nacional/marinha-dos-seculos-xix-e-xxi-veja-diferenca?amp=

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EDITORIAL|FORÇAS ARMADAS
A Marinha dos séculos XIX e XXI: veja a diferença
AbrilAbril

31 DE MARÇO DE 2023
Nestes dias, a propósito do navio Mondego, muito se tem falado do estado da nossa Marinha, e não só. Nesse sentido, sugerimos a leitura de Eça de Queirós para confirmar que, em mais de 130 anos, parece só terem mudado as moscas…

A corveta <em>Mindelo</em> fundeada no Rio de Janeiro, em 1893
«A Mindelo tem um jeito: deita-se. [...] Os oficiais de marinha que embarcam neste vaso fazem disposições finais. A Mindelo é um esquife — a hélice.» Eça de QueirósCréditos/ Museu da Marinha
 A Marinha, segundo Eça de Queirós:

(...)

Mas, meus senhores, antes de tudo, nós não temos marinha! Singular coisa! Nós só temos marinha pelo motivo de termos colónias — e justamente as nossas colónias não prosperam porque não temos marinha! Todavia a nossa marinha, ausente dos mares, sulca profundamente o orçamento. Gasta 1159 000$000!

Que realidade corresponde a esta fantasmagoria das cifras? uns poucos de navios defeituosos, velhos, decrépitos, quase inúteis, sem artilharia, sem condições de navegabilidade, com cordame podre, a mastreação carunchosa, a história obscura. E uma marinha inválida. A D. João tem 50 anos, o breu cobre-lhe as cãs: o seu maior desejo seria aposentar-se como barca de banhos.

A Pedro Nunes está em tal estado, que, vendida, dá uma soma que o pudor nos impede de escrever. O Estado pode comprar um chapéu no Roxo com a Pedro Nunes — mas não pode pedir troco.

A Mindelo tem um jeito: deita-se. No mar alto, todas as suas tendências, todos os seus esforços são para se deitar. Os oficiais de marinha que embarcam neste vaso fazem disposições finais. A Mindelo é um esquife — a hélice.

A Napier saiu um dia para uma possessão. Conseguiu lá chegar; mas exausta, não quis, não pôde voltar. Pediu-se-lhe, lembrou-se-lhe a honra nacional, citou-se-lhe Camões, o Sr. Melício, todas as nossas glórias. A Napier insensível, como morta, não se mexeu.

Das 8 corvetas que possuímos são inúteis para combate ou para transporte — todas as 8. Nem construção para entrar em fogo, nem capacidade para conduzir tropa. Não têm aplicação. Há ideia de as alugar como hotéis. A nossa esquadra é uma colecção de jangadas disfarçadas! E este grande povo de navegadores acha-se reduzido a admirar o vapor de Cacilhas!

Têm um único mérito estes navios perante uma agressão estrangeira: impor pelo respeito da idade. Quem ousaria atacar as cãs destes velhos?

Já se quis muitas vezes introduzir nas fileiras destes vasos caducos — alguns navios novos, ágeis, robustos. Tentou-se primeiro comprá-los.

Sucedeu o caso da corveta Hawks. Era esta corveta uma carcaça britânica, que o Almirantado mandava vender pela madeira — como se vende um livro pelo peso. Por esse tempo o Governo português — morgado de província ingénuo e generoso — travou conhecimento com a Hawks, e comprou a Hawks. E quando mais tarde, para glória da monarquia, quis usar dela, a Hawks, com um impudor abjecto — desfez-se-lhe nas mãos!

Estava podre! Nem fingir soube! Tinha custado muitas mil libras.

Tentou-se então construir em Portugal. Sabia-se que o Arsenal é uma instituição verdadeiramente informe: nem oficinas, nem instrumentos, nem engenheiros, nem organização, nem direcção. Tentou-se todavia — e fez-se nos estaleiros a Duque da Terceira. Foi meter máquina a Inglaterra. E aí se descobre que a tenra Duque da Terceira, da idade de meses, tinha o fundo podre! Foi necessário gastar com ela mais cento e tantos contos.

Nova tentativa. Entra nos estaleiros a Infante D. João. 87 contos de despesa. Vai meter máquina a Inglaterra. Fundo podre! O Arsenal perdia a cabeça! Aquela podridão começava a apresentar-se com um carácter de insistência verdadeiramente antipatriótica! Os engenheiros em Inglaterra já se não aproximavam dos navios portugueses senão em bicos de pés — e com o lenço no nariz. As construções saídas do Arsenal sucumbiam de podridão fulminante. A Infante D. João custou em Inglaterra, mais cento e tantos contos!

O Arsenal, humilhado no género navio, começou a tentar a especialidade lancha.

Fez uma a vapor. Lança-se ao Tejo, alegria nacional, colchas, foguetes, bandeirolas... E a lancha não anda! Dá-se-lhe toda a força, geme a máquina, range o costado — e a lancha imóvel! Mas de repente faz um movimento... Alegria inesperada, desilusão imediata! A lancha recuava. Era uma brisa que a repelia. Em todas as experiências a lancha recuava com extrema condescendência: brisa ou corrente tudo a levava, mas para trás. Para diante, não ia. Pegava-se! O Arsenal tinha feito uma lancha a vapor que só podia avançar — puxada a bois. O País riu durante um mês. O Arsenal roeu a humilhação, encetou a espécie caíque. Ainda o havemos de ver, no género construção em madeira, cultivar — o palito!

A nossa glória, inquestionavelmente, é a Estefânia. Parece que poucas nações possuem um vaso de guerra tão bem tapetado! O orgulho daquele navio é rivalizar com os quartos do Hotel Central. E um salão de Verão surto no Tejo. E no Tejo realmente dá-se bem. No mar alto, não! Aí tem tonturas. Não nasceu para aquilo: um navio é um organismo, e como tal pode ter vocações: a vocação da Estefânia era ser gabinete de toilette. E pacata como um conselheiro. E uma fragata do Tribunal de Contas! Por isso quando a quiseram levar a Suez, quantos desgostos deu à sua Pátria! quantas brancas fez à honra nacional! É verdade que os cabos novos, da Cordoaria Nacional (sempre tu, ó terra do nosso berço!) quebraram como linhas, e ninguém lhes pode contestar que tivessem esse direito. A marinhagem também não quis subir às vergas (opinião respeitável, porque a noite estava fria). Alguns aspirantes choraram de entusiasmo pela Pátria. O capelão quis confessar os navegadores.

O caso foi muito falado nesse tempo. Mais celebrado que a descoberta da Índia.

Essa só teve Camões que naufragou; — a viagem da Estefânia teve o Sr. O. Vasconcelos que arribou! Tanto é semelhante o destino dos que cultivam o ideal! O facto é que desde então brilha no Tejo, tranquila, reluzente e vaidosa — a Estefânia, corveta mobilada pelos Srs. Gardé e Raul de Carvalho.

(…)

Eça de Queirós, «A Marinha e as Colónias», em Uma campanha alegre (1890-1891
« Última modificação: Abril 02, 2023, 10:51:14 pm por antoninho »
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2302 em: Abril 02, 2023, 11:25:31 pm »
Por exemplo podiamos ter vigilância maritima contra o trafego de droga no sul da Península coordenada.

Isso é algo que devia ser para ontem.

Citar
Dificilmente, eles agora é que nos iam comprar material? Diziam logo que nós não precisavamos daquilo  :mrgreen:. O que imagino que poderiamos fazer seria uma compra em conjunto para baixar o preço, treino em conjunto... no caso de uma defesa BMD podiamos ter apenas um centro de Comando para toda a região, em vez de ser nacional ( o que até pode nem fazer sentido para um pais do tamanho de Portugal).

A carne, infelizmente, também começa a ser escassa, cada vez menos portugueses querem ser militares.

Não era necessariamente assim, era eles, que produzem uma grande parte dos equipamentos militares que usam, terem o pretexto ideal para mandar construir mais, nomeadamente Typhoons, fragatas, e por aí adiante, sendo que a falta de pessoal deixaria de ser um problema tão grande (afecta a todos) e portanto um "entrave". Para eles era win-win, e para os nossos políticos idem.  ::)

Por falar em falta de pessoal, os italianos andam com o mesmo problema, portanto para certas capacidades, fazia sentido haver uma força comum entre os países do sul da Europa.
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2303 em: Abril 04, 2023, 11:52:48 am »
As nossas brigadas servem apenas como unidades administrativas, ou constituem agrupamentos de forças táticos?

Na sua atual estrutura, cada uma das brigadas não parece ter a capacidade para operações de forma independente.
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2304 em: Abril 04, 2023, 12:15:42 pm »
As nossas brigadas servem apenas como unidades administrativas, ou constituem agrupamentos de forças táticos?

Na sua atual estrutura, cada uma das brigadas não parece ter a capacidade para operações de forma independente.

Na teoria cada Brigada é independente das outras, na prática, devido à falta de recursos humanos, financeiros e materiais, quando se vai para uma missão internacional vai-se buscar os recursos anteriormente mencionados a cada uma das Brigadas e por vezes até aos RG.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2305 em: Abril 04, 2023, 12:39:50 pm »
As nossas brigadas servem apenas como unidades administrativas, ou constituem agrupamentos de forças táticos?

Na sua atual estrutura, cada uma das brigadas não parece ter a capacidade para operações de forma independente.

Na teoria cada Brigada é independente das outras, na prática, devido à falta de recursos humanos, financeiros e materiais, quando se vai para uma missão internacional vai-se buscar os recursos anteriormente mencionados a cada uma das Brigadas e por vezes até aos RG.

Não seria então mais pertinente uma organização das forças em unidades mais pequenas com capacidade de operação um pouco mais independente, algo análogo ao Battalion tactical Group da Federação Russa?

Eu tenho uma lógica para que assim seja, mas gostaria de ouvir as suas considerações.
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2306 em: Abril 04, 2023, 01:07:33 pm »
A lógica é manter as aparências (de ter Brigadas) e os lugares de Oficial General (e os Estados-Maior associados).
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2307 em: Abril 04, 2023, 03:18:55 pm »


Citar
Têm um único mérito estes navios perante uma agressão estrangeira: impor pelo respeito da idade. Quem ousaria atacar as cãs destes velhos?

quem diria que algo escrito a 130 anos,  estaria tão em actual  :mrgreen:
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2308 em: Abril 04, 2023, 03:36:01 pm »
As nossas brigadas servem apenas como unidades administrativas, ou constituem agrupamentos de forças táticos?

Na sua atual estrutura, cada uma das brigadas não parece ter a capacidade para operações de forma independente.

Na teoria cada Brigada é independente das outras, na prática, devido à falta de recursos humanos, financeiros e materiais, quando se vai para uma missão internacional vai-se buscar os recursos anteriormente mencionados a cada uma das Brigadas e por vezes até aos RG.

Não seria então mais pertinente uma organização das forças em unidades mais pequenas com capacidade de operação um pouco mais independente, algo análogo ao Battalion tactical Group da Federação Russa?

Eu tenho uma lógica para que assim seja, mas gostaria de ouvir as suas considerações.

Isso são meras Forças Tarefa levantados no seio das Brigadas, na prática é o que seria feito no Exército Português ou em qualquer Exército Ocidental. Não é algo novo ou único ao Exército Russo.

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2309 em: Abril 04, 2023, 06:58:47 pm »
As nossas brigadas servem apenas como unidades administrativas, ou constituem agrupamentos de forças táticos?

Na sua atual estrutura, cada uma das brigadas não parece ter a capacidade para operações de forma independente.

Agradeço a sua boa análise e comentário.

Mas as brigadas motorizadas (motor rifle brigade) parecem estar mais preparadas para constituir esse tipo de unidades, porque organicamente têm uma série de unidades de manobra e suporte.

Se é suposto que as brigadas não sejam meramente unidades administrativas, porque não pode uma brigada nacional conter tanto unidades mecanizadas, como de infantaria ligeira (paraquedistas)? Dotaria cada brigada a capacidade de autonomamente destacar elementos para servir diferentes tipos de missão.



Na teoria cada Brigada é independente das outras, na prática, devido à falta de recursos humanos, financeiros e materiais, quando se vai para uma missão internacional vai-se buscar os recursos anteriormente mencionados a cada uma das Brigadas e por vezes até aos RG.

Não seria então mais pertinente uma organização das forças em unidades mais pequenas com capacidade de operação um pouco mais independente, algo análogo ao Battalion tactical Group da Federação Russa?

Eu tenho uma lógica para que assim seja, mas gostaria de ouvir as suas considerações.

Isso são meras Forças Tarefa levantados no seio das Brigadas, na prática é o que seria feito no Exército Português ou em qualquer Exército Ocidental. Não é algo novo ou único ao Exército Russo.