REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS

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dc

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1395 em: Março 30, 2022, 02:57:54 pm »
Pensei muito sobre isto. O primeiro programa a ser adquirido era uma proteção anti-aérea para misseis balísticos. Tudo o resto é construir a casa pelo telhado. Primeiro garantir a segurança do Estado. Essa deve ser a primeira missão. Ter aviões e navios e CC serve para quê sem proteção anti-aérea? Para nada.

Uma coisa não exclui outra. A realidade é que estamos tão mal, que é preciso investir em tudo, e não dá para escolher uma prioridade acima de tudo o resto. Uma defesa eficaz, contará com a utilização conjunta de vários meios.

Além de que, os navios podem ter capacidade BMD, desde que se invista nisso (e fica mais barato que a mesma capacidade em baterias em terra). Ter fragatas com essa capacidade devia estar em cima da mesa desde logo.

Para baterias em terra, era preciso decidir o que realmente queríamos, um sistema AA com alguma capacidade BMD, tipo SAMP/T, ou algo mesmo dedicado, tipo Arrow ou THAAD. Os alemães ao que parece já expressaram interesse no Arrow.

Não seria descabido ter capacidade BMD Ibérica, juntamente com os nossos vizinhos do lado. Sempre seria melhor dividir os custos para ter capacidade BMD como deve ser. Obviamente que paralelamente cada país teria os seus sistemas de médio/longo alcance para ameaças convencionais.

O Arrow 4 está a ser desenhado para ter capacidade de interceptar mísseis hipersónicos.
 

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LM

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1396 em: Março 30, 2022, 04:20:39 pm »
Se tivermos Stinger "modernizados" (e quantidade mínima), uma "bateria" de algo tipo Mistral/RBS70/Starstreak sobre ST5 e... uma "bateria" CAMM/CAMM-ER... já ficava admirado e, qb, satisfeito. Depois haveria outras - muitas - coisas onde investir antes de pensarmos em HIMAD/ THAAD.   
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1397 em: Março 30, 2022, 05:30:26 pm »
Se tivermos Stinger "modernizados" (e quantidade mínima), uma "bateria" de algo tipo Mistral/RBS70/Starstreak sobre ST5 e... uma "bateria" CAMM/CAMM-ER... já ficava admirado e, qb, satisfeito. Depois haveria outras - muitas - coisas onde investir antes de pensarmos em HIMAD/ THAAD.

O nosso risco não passa por sistemas para abater aviões que entrem no espaço aéreo nacional. Para isso podemos usar os nossos próprios aviões. O risco vem de mísseis balísticos. O resto é perda de dinheiro às exceção do Shorad para acompanhar o destacamento de tropas no estrangeiro.
 

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dc

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1398 em: Março 30, 2022, 09:16:36 pm »
Mesmo não havendo tanto risco de sermos sobrevoados por aeronaves "inimigas", continua a ser necessário várias camadas. Até porque além dos mísseis balísticos, também existirá a ameaça de mísseis de cruzeiro lançados de submarino e bombardeiros. E só com uma defesa em camadas, é que será possível lidar com um possível ataque de saturação. E para forças "destacadas", sistemas SHORAD por si só não chegam. SHORAD é para unidades altamente móveis, depois algo como o CAMM seria para defender uma área relativamente grande, podendo atacar aeronaves a voar a maior altitude, onde os SHORAD não chegam.

Sistemas BMD terrestres são caríssimos:
Citar
On October 6, 2017, the United States cleared the possible foreign military sale of up to 7 THAAD batteries to Saudi Arabia for an estimated cost of $15 billion.

1 única bateria era metade do orçamento anual, se contássemos com os 2% do PIB, e uma única bateria não chegava sequer. Por isso um programa conjunto com os espanhóis faria mais sentido, para defender toda a Península Ibérica.

Quanto ao resto, concordo com o LM, já ficava surpreendido com a dupla Starstreak (SHORAD) e CAMM. Mas também digo, se é para ter uma única bateria CAMM, de pouco vale. Uma só bateria, acabaria por ser colocada no RAAA1, onde não defendia absolutamente nada de estrategicamente relevante (tirando algumas elites).
3 baterias seriam o mínimo, 1 para Monte Real (casa da aviação de caça), 1 para Beja (casa das aeronaves ASW) e 1 de reserva que pudesse ser destacada onde necessário (Madeira, Açores, Lisboa,...). Idealmente, 6 ou 7 baterias, para se ter em permanência nos dois arquipélagos, nas duas bases aéreas que referi, a juntar a uma na capital, e 2 para acompanhar forças do Exército.
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1399 em: Março 30, 2022, 10:21:19 pm »
O SAMP/T custa 500M e é provável que fique mais barato se chegarem a tirar o IVA nas operações de defesa na UE. E tbm este gastos não são para pagar num ano nem em dois.

Mas vamos gastar 5mM nuns F-35 para estarem completamente desprotegidos. Quase mais vale não ter nada. São todos apanhados em terra.
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1400 em: Março 30, 2022, 11:22:38 pm »
Eu vinha aqui sugerir que o Alcotan-100 é uma alternativa muito razoável ao CGm4 para a nossa infantaria mas, depois li que estão a discutir baterias SAMP/T, e fiquei meio perdido.
Que paises na Europa tem efetivamente activas baterias BMD?
 

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dc

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1401 em: Março 31, 2022, 01:05:44 am »
O SAMP/T custa 500M e é provável que fique mais barato se chegarem a tirar o IVA nas operações de defesa na UE. E tbm este gastos não são para pagar num ano nem em dois.

Mas vamos gastar 5mM nuns F-35 para estarem completamente desprotegidos. Quase mais vale não ter nada. São todos apanhados em terra.

Mas ninguém está a dizer que não devemos investir em defesas AA/BMD. Aliás bem antes deste conflito, já considerava uma lacuna enorme a total falta de defesas AA neste país.

Agora há que ser realista, baterias modernas são caras, muito caras até, e entre ser apenas capaz de adquirir uma bateria, ou tentar fazer um concurso conjunto com os espanhóis para BMD ibérica, acho esta última uma melhor opção.

SAMP/T seria uma boa opção. 500 milhões por bateria, mas irá sempre depender de quantos mísseis seriam adquiridos por exemplo, e a 2 ou 3 milhões cada míssil, até dói.

Eu vinha aqui sugerir que o Alcotan-100 é uma alternativa muito razoável ao CGm4 para a nossa infantaria mas, depois li que estão a discutir baterias SAMP/T, e fiquei meio perdido.
Que paises na Europa tem efetivamente activas baterias BMD?

Antes deste conflito, eram muito poucos os países, na maioria dos casos, eram os americanos com baterias Patriot em terra, e os SM-3 nos AB estacionados na Europa. Até agora ninguém levava a sério a defesa, o que tem vindo a mudar, como se pode constatar com o interesse alemão e finlandês em adquirir sistemas BMD. Os restantes países, deve ser uma questão de tempo até seguirem o mesmo caminho, nem que seja em navios.

Existem fragatas na Europa que em teoria poderiam ter recebido os SM-3, mas tal nunca foi visto como necessário, até hoje.
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1402 em: Março 31, 2022, 08:37:19 am »
O programa finlandês já estava em curso antes deste conflito, aliás eles "sempre" tiveram essa preocupação e tinham o Buk1 russo anteriormente. Curiosamente, os sistemas que estão na calha são ambos israelitas.

Deduzo que FR/IT/UK sejam os únicos com essa capacidade actualmente. Acho também que países como a Grécia ou a Polónia tem boas razões para apostarem neste tipo de sistemas, mas no nosso caso, e no da maioria dos europeus, só a histeria da guerra é que pode promover esse investimento.

Não será preferível na nossa situação, ter uma FA e uma MG minimamente capazes e actualizadas?
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1403 em: Março 31, 2022, 09:24:19 am »
Eu vinha aqui sugerir que o Alcotan-100 é uma alternativa muito razoável ao CGm4 para a nossa infantaria mas, depois li que estão a discutir baterias SAMP/T, e fiquei meio perdido.
Que paises na Europa tem efetivamente activas baterias BMD?

A França e a Itália usam o SAMP/T. Os UK usam uma variante nos destroyers.

A Alemanha, Polónia, Holanda, Roménia, Grécia, Espanha e Suécia operam as Patriot.

A Polónia e a Roménia operam o Aegis Ashore.

A Espanha e a Noruega operam o Aegis em navios.

A Turquia tem o S-400.

A Eslováquia, Bulgária, Croácia, Ucrânia, Grécia e Turquia operam o S-300.

Em 5 mins estão aí 17 países europeus. Devem ser mais
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1404 em: Março 31, 2022, 10:09:21 am »
O programa finlandês já estava em curso antes deste conflito, aliás eles "sempre" tiveram essa preocupação e tinham o Buk1 russo anteriormente. Curiosamente, os sistemas que estão na calha são ambos israelitas.

O concurso finlandês foi algo estranho, no inicio consideram (também) o Land-CAMM, para no fim ficarem na "short-list" o BARAK MX (IAI) e o David’s Sling (Rafael)... sistemas (todos) muito diferentes.

Bom artigo => https://corporalfrisk.com/tag/gbad/
« Última modificação: Março 31, 2022, 12:09:26 pm por LM »
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1405 em: Março 31, 2022, 11:38:08 am »

A França e a Itália usam o SAMP/T. Os UK usam uma variante nos destroyers.

A Alemanha, Polónia, Holanda, Roménia, Grécia, Espanha e Suécia operam as Patriot.

A Polónia e a Roménia operam o Aegis Ashore.

A Espanha e a Noruega operam o Aegis em navios.

A Turquia tem o S-400.

A Eslováquia, Bulgária, Croácia, Ucrânia, Grécia e Turquia operam o S-300.

Em 5 mins estão aí 17 países europeus. Devem ser mais

Os Horizon e as FREMM franco-italianos também podem levar os Aster 30 Block 1/1NT, que têm capacidade BMD.

O Aegis Ashore é operado pela US Navy, não tendo os países anfitriões qualquer influência na sua utilização.

O radar SPY-1F nas fragatas norueguesas não tem capacidade BMD, nem os VLS nesses navios são “strike length”, pelo que não podem operar SM-3.

Todas as fragatas AAW holandesas, alemãs e dinamarquesas têm radares com valência BMD e são capazes de transportar SM-3, no entanto, só os holandeses actualizaram o SMART-L nas DZP para a última versão AESA.
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1406 em: Março 31, 2022, 12:45:54 pm »
O programa finlandês já estava em curso antes deste conflito, aliás eles "sempre" tiveram essa preocupação e tinham o Buk1 russo anteriormente. Curiosamente, os sistemas que estão na calha são ambos israelitas.

O concurso finlandês foi algo estranho, no inicio consideram (também) o Land-CAMM, para no fim ficarem na "short-list" o BARAK MX (IAI) e o David’s Sling (Rafael)... sistemas (todos) muito diferentes.

Bom artigo => https://corporalfrisk.com/tag/gbad/

O Barak MX foi o que os nossos vizinhos Norte africano acabaram de encomendar. Suposto negócio por 500M, não sei quantas baterias, mas com capacidade BMD.
 

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dc

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1407 em: Março 31, 2022, 01:24:17 pm »
Essencialmente, vários países têm capacidade BMD, ou podem vir a ter com o devido investimento (caso dos países com fragatas AAW, em que só lhes falta um upgrade aos sensores e/ou a integração do SM-3). O preço dos SM-3 tem sido um dos principais factores limitadores do seu uso por mais marinhas, mas agora com uma ameaça credível, pode mudar.

Para nós, iria depender do que realmente pretendemos. BMD em navios ou em terra? Sistema desenhado especificamente para BMD, ou sistema de "duplo-uso" contra mísseis balísticos e aeronaves? Quantas baterias? Onde seriam colocadas? Qual o envelope de alvos?

Entretanto, deixo aqui isto:


Se calhar para nós o ideal seria ter pelo menos baterias terrestres e capacidade BMD em navios, em simultâneo.

Infelizmente, não existe nada com capacidade real de defender de um ataque com ICBM.
« Última modificação: Março 31, 2022, 01:26:25 pm por dc »
 

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JohnM

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1408 em: Março 31, 2022, 03:24:34 pm »
Epá, tanta confusão que vai por aqui… os requisitos BMD dependem do alcance e trajectória dos mísseis… os requisitos para interceptar um ICBM com 10000 Km de alcance, são completamente diferentes dos requisitos para interceptar um Iskander de 600 km, e não podem usar o mesmo sistema, nem sequer o mesmo radar e muito menos o mesmo míssil… ou porque acham que existem todos esses sistemas que tem vindo a ser mencionados nos vários posts? A maior parte deles não é concorrente, é complementar, porque são desenhados para responder a ameaças balísticas diferente… um Patriot não tem nada que ver com um Aegis Ashore, são pensados para ameaças completamente diferentes…

Antes de começarem a falar de defesa BMD do país, convém perceberem contra que tipo de ameaça balística pretendem defender. Querem defender contra ICBM russos ou querem defender contra Kinzhal? E quem vai lançar os Kinzhal? Os Mig-31 não tem alcance para cá chegar… querem defender contra Kalibr lançados de submarino, que é a ameaça mais provável? Então temos que ter essa defesa AA contra mísseis de cruzeiro não balísticos… querem defender pontos isolados como as BA 5 e 6 e o Alfeite, ou tropas destacadas em missão? Não se pode falar em BMD assim por dá  cá aquela palha e meter tudo no mesmo saco…
 

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dc

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1409 em: Março 31, 2022, 04:37:51 pm »
O Kinzhal não é só transportado pelo Mig-31, podendo ser lançado pelo Tu-22. E quando o míssil tem supostamente 2000+km de alcance, ou 3000 supostamente, se lançado de um Tu-22, não é de todo impossível, principalmente quando o Mig-31 pode ser abastecido no ar.

Agora claro que em termos de probabilidade, sim, a ameaça mais provável são mesmo mísseis de cruzeiro, lançados por navios, submarinos e aviões. Mas também não sabemos que alianças poderiam ter os russos (apesar de pouco provável terem muitas), e não sabemos se arranjariam forma de colocar meios aéreos, ou lançadores de mísseis, num qualquer país africano com quem tenham boas relações.

Dado que teoricamente não há defesa verdadeiramente eficaz contra ICBM, resta-nos IRBM, MRBM e SRBM. Contra SRBM, só se fosse para defender tropas na frente Leste, partindo do princípio que do Norte de África não vinha nada. Resta assim IRBM e MRBM, e é aí que entrava um possível acordo com os espanhóis para defesa conjunta da Península Ibérica.

Mas para já, a prioridade passará por defesas anti-aéreas "normais", de curto alcance, mas também de médio/longo-alcance, tanto para defesa de forças destacadas, incluindo C-UAS, e de pontos estratégicos no nosso território.
 
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