REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1290 em: Março 02, 2022, 07:56:17 am »
Comentário para quê, há mais de uma dezena de anos que este circo se mantém!!

https://www.dn.pt/sociedade/da-piramide-ao-cilindro-ha-mais-chefes-que-soldados-na-tropa-14603391.html

Abraços

Bem, temos que manter a capacidade de mobilização. Se houver guerra teremos que multiplicar os grupos de trabalho, gabinetes de estudo,  chafaricas várias, mais assessores, e levantar mais uns regimentos fantasma  :mrgreen: :bang:

Afirmativo manter e aumentar, muito rapidamente, o numero de oficiais Generais/Almirantes e oficiais Superiores.  :bang:

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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raphael

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1291 em: Março 02, 2022, 05:30:15 pm »
Com a não existência de quadro permanente de Praças no Exército e Força Aérea assume-se que as Praças que existam ficam nas tarefas mais simples, ou desviados para tarefas menos exigentes tecnicamente (salvo alguns casos) e nas funções de manutenção e que implicam formação prolongada colocam sargentos, com o incremento nos ultimos tempos dos sargentos RC.

Por isso as inversões de pirâmide tradicional.
Um abraço
Raphael
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typhonman

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1292 em: Março 02, 2022, 11:12:18 pm »
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1293 em: Março 02, 2022, 11:20:22 pm »
Pergunto-me o mesmo. Não só o Marcelo, mas o Costa, MDN, chefias militares... Mas o mais certo é deixarem a situação acalmar, que depois a malta esquece e fica tudo como está por cá.
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1294 em: Março 02, 2022, 11:26:34 pm »
Pergunto-me o mesmo. Não só o Marcelo, mas o Costa, MDN, chefias militares... Mas o mais certo é deixarem a situação acalmar, que depois a malta esquece e fica tudo como está por cá.

A menos que a UE e NATO peçam..mas muito !
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1295 em: Março 03, 2022, 04:16:14 pm »
 
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"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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redkukulkane

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1297 em: Março 10, 2022, 08:03:32 am »
PORTUGAL VAI TER QUE  INVESTIR MAIS NA DEFESA NACIONAL

É inevitável. Portugal vai ter que abrir os cordões à bolsa
NATO e União Europeia - que pede "um salto quântico - pressionam e reivindicam mais dinheiro. A meta dos 2% significa 4 mil milhões, quase o dobro do atual investimento.

As "exigências" são claras e estão vertidas na terceira versão da Bússola Estratégica para a Segurança e Defesa da UE (documento guia da política externa e de segurança europeia) que hoje junta em Versalhes, Paris, numa reunião informal, chefes de Estado e de governo dos 27: "Gastar mais dinheiro com as capacidades militares (...), investir nas inovações tecnológicas de defesa (...), criar um hub de inovação na defesa (...), reduzir as dependências tecnológicas e industriais".

O documento, com mais de 40 páginas, que detalha as várias propostas que hão de servir de orientação da política externa e de defesa para os próximos oito anos, sublinha as "mudanças geopolíticas" [em particular a estratégia de Putin de alargar as suas "esferas de influência" e o "rival sistémico" chamado China ] que estão a "desafiar" a capacidade europeia de defender os seus "interesses".

A solução é um "salto quântico" para enfrentar quem, como o líder russo, para além dos ataques "militares" usa "táticas híbridas" (conceito alargado que abrange no limite atos considerados de terrorismo), de "coerção energética, ciberataques, manipulação e retórica nuclear agressiva".
Um "salto" que pede o reforço de verbas e a criação até 2025 de uma força militar de intervenção rápida e o aumento das missões civis e militares que implicam mudanças nas estruturas de controlo e comando.

"É uma inevitabilidade", garante Martins da Cruz, antigo ministro ministro dos Negócios Estrangeiros e antigo embaixador de Portugal na NATO, porque "a Rússia atingiu mortalmente o sistema de defesa europeu".

"O que significa que o governo, provavelmente já este ano mas sobretudo no Orçamento de Estado do ano que vem, vai ter que compatibilizar três coisas: as sequelas da pandemia e os gastos sociais e sanitários que implicou e vai continuar a implicar; as consequências económicas e sociais graves desta guerra que ameaçam tornar mais assimétrica a sociedade portuguesa, o governo têm prevenir isto; e terceiro, aumentar as capacidades de defesa e segurança que nos estão a ser pedidas desde o presidente Obama e agora pela União Europeia", afirma.

Francisco Seixas da Costa, antigo secretário de Estado e embaixador de Portugal na ONU e OSCE, considera que "vai inevitavelmente haver um repensar do esforço [financeiro] face à NATO e um repensar na União Europeia das verbas alocadas para a segurança e defesa e isso vai implicar por parte do estado português uma revisão da distribuição de verbas para a defesa. Mas há aqui um elemento de natureza estratégica global que Portugal tem que assumir. Portugal não pode ser menos solidário na alocação de verbas do que os outros países pelo facto de não estar muito próximo da zona de conflito".

No caso europeu "tudo poderá depender", afirma, de "um acordo sobre as perspetivas financeiras, da percentagem do PIB que vai para as despesas europeias. E aí teremos uma palavra a dizer nessa alocação de verbas. Já houve um debate sobre se as despesas militares deviam ou não contar para o PIB para efeitos dos critérios de convergência, mas não acredito muito que haja uma flexibilidade das autoridades financeiras europeias para que isto aconteça".

Orçamento de guerra?
Bernardo Ivo Cruz, investigador associado do CIEP, recorda que "aquele Orçamento de Estado que o primeiro-ministro apresentou a eleições não previa, naturalmente, nem os impactos nem as consequências. O que deve levar a alterações. Falta perceber a que ritmo". Praticamente "ninguém tinha atingido os 2%, mas agora há um movimento na NATO de reforçar a sua capacidade. E há o compromisso, mais acentuado pelo facto da Alemanha ter dito que ia passar para os 2%".

Fonte do gabinete do primeiro-ministro [que hoje estará na reunião de Versalhes] salienta que nada pode ser dito, agora, sobre a contribuição portuguesa por não haver ainda novo governo, nem novo parlamento, nem Orçamento do Estado.

Ana Miguel dos Santos, coordenadora do grupo parlamentar do PSD na Comissão de Defesa Nacional, é a favor do investimento pedido pela UE e de que se alcance a meta dos 2% da NATO, "mas um reforço de investimento de gradual". "Se a meta na NATO é para atingir em 2024 então que se cumpra essa obrigação. Não vale a pena apressar, é cumprir o acordado. O que importa é reformular, reestruturar o nosso sistema de segurança e defesa, apostar numas forças armadas fortes, numas forças armadas do séc. XXI. E evitar uma duplicação desnecessária de recursos nas forças de segurança. É preciso um investimento dos novos tempos, de forma racional e eficaz".

O socialista Marcos Perestrello, presidente da Comissão de Defesa Nacional, considera que "vai haver uma necessidade de reforço das capacidades de defesa e dissuasão na Europa e Portugal não pode ficar para trás. Se a NATO ativar todos os meios que Portugal tem comprometidos e tivermos que os sustentar, prolongar no tempo, isso vai obrigar a um reforço orçamental imediato".

Sobre antecipar as metas previstas [os 2% do PIB em gastos com a defesa em 2024], o deputado afirma que não pode haver pressas porque "isso traduz-se em equipamento, em funcionamento, em manutenção e em pessoal. E tudo isso são capacidades que demoram a crescer, não é de um dia para o outro".

https://www.dn.pt/edicao-do-dia/10-mar-2022/e-inevitavel-portugal-vai-ter-que-abrir-os-cordoes-a-bolsa-14665227.html
« Última modificação: Março 10, 2022, 08:04:08 am por redkukulkane »
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1298 em: Março 10, 2022, 11:31:33 am »
Sempre quero ver isso. ::)

Entretanto, parece cada vez mais possível que o Titterington venha a permanecer como Ministro da Defesa. O que por um lado pode vir a ser positivo, pois já conhece um pouco os cantos à casa, mas por outro negativo pois acabou o mandato anterior enfraquecido e algo descredibilizado com as guerrinhas onde se meteu.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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dc

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1299 em: Março 10, 2022, 02:23:46 pm »
Acho piada é ao "não pode haver pressas". Como assim, não pode haver pressas? Assinar contratos de manutenção de meios existentes é algo que pode ser feito quase de imediato, e com benefícios já este ano. O aumento gradual só atrasa mais, será que estes atrasados não percebem isto? Ainda por cima em Portugal, onde a burocracia é tanta, e os pagamentos estão sempre em atraso.

Um aumento já este ano permitia:
-ir buscar um dos Wave (ou até os 2)
-iniciar programa de novas fragatas
-iniciar modernização dos F-16
-reforçar o stock de armamento dos F-16
-aumentar a verba para os sistemas SHORAD
-substituir, finalmente, as G-3 nos Fuzos
-avançar com a substituição dos M-114
-comprar as Marlin para o segundo par de NPOs
-assinar contratos de manutenção cruciais, como o dos Merlin
-iniciar a modernização dos Merlin e C-295 (eventualmente ir buscar mais um par destes últimos)
-aumentar a verba dos hélis de evacuação

Vão-me dizer que até ao fim do ano, um aumento de verba não traria melhorias? Só os programas que já estão planeados, e só não avançam porque não é libertada verba, ou a verba não chega, ficavam logo despachados.

Não nos podemos é esquecer, fala-se em atingir essa meta dos 2% em 2024, como planeado. Mas se virmos bem, nas contas (falsificadas) do Governo, gastamos quase 1,6% ou algo parecido, quando na realidade nem a 1% chegamos. O que leva a crer que a partir de 2024, os 2% serão efectivamente 2%, e não um número falsificado como tem sido até agora?
 

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nelson38899

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1300 em: Março 10, 2022, 02:29:34 pm »
Meus caros,

Os únicos 2% de iremos ver é a soma do orçamento das forças armadas, com o orçamento da polícia.

Nós estamos falidos, e só iremos comprar se a UE financiar.

O PRR neste momento só tem sido gasto para manter os salarios da função pública.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 
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asalves

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1301 em: Março 10, 2022, 04:20:40 pm »
Meus caros,

Os únicos 2% de iremos ver é a soma do orçamento das forças armadas, com o orçamento da polícia.

Nós estamos falidos, e só iremos comprar se a UE financiar.

O PRR neste momento só tem sido gasto para manter os salarios da função pública.

Tudo isso é verdade, mas tb é verdade que nos vai ser exigido meios e recursos por parte da NATO e UE para defesa conjunta, e a única maneira de cumprirmos esses compromissos é ter os tais 2% pelo menos nos próximos anos.
 

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Crypter

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1302 em: Março 10, 2022, 05:04:14 pm »
Houvesse coragem para criar um novo ramo nas FA.

Um ramo exclusivo para uma verdadeira força dissuasória de UAV's com capacidade para implementar no TO centenas de unidades (inteligência, ataque,...).

Com a nossa dimensão e capacidade financeira seria o único meio de termos alguma importância/capacidade no terreno.

Aliás, houvesse investimento a sério nesta área e poderíamos tornar-nos um dos grandes players mundiais seguindo o exemplo da Turquia p.e..
 

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P44

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1303 em: Março 10, 2022, 08:01:48 pm »
Meus caros,

Os únicos 2% de iremos ver é a soma do orçamento das forças armadas, com o orçamento da polícia.

Nós estamos falidos, e só iremos comprar se a UE financiar.

O PRR neste momento só tem sido gasto para manter os salarios da função pública.

Tudo isso é verdade, mas tb é verdade que nos vai ser exigido meios e recursos por parte da NATO e UE para defesa conjunta, e a única maneira de cumprirmos esses compromissos é ter os tais 2% pelo menos nos próximos anos.

E aquisição de equipamento FISCALIZADO por estrangeiros, para se ter a certeza de que é MESMO adquirido e que não existe só no papel!
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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NVF

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #1304 em: Março 10, 2022, 09:41:32 pm »
Já devem estar a criar grupos de trabalho para definir como vão aldrabar as contas para a UE. Haja paciência!
Talent de ne rien faire
 
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