https://www.noticiasaominuto.com/pais/1751031/militares-nao-trabalham-debaixo-da-mesa-frisa-ex-cemgfa
Eu acabo por notar que esta guerrinha gira em torno do mesmo, a LOBOFA. E com isto, utilizam-se muitos argumentos de "deviam-se focar no Alfeite, ou no estado da frota" etc. E agora pergunto, se as chefias militares e o Governo estivessem de acordo, será que estas situações preocupantes, viriam sequer ao de cima, ou continuariam, como há muitos anos já o estavam, nos bastidores, sem qualquer conhecimento público?
É que posso estar enganado, mas se amanhã as partes envolvidas na LOBOFA, chegassem a um acordo, palpita-me que tudo ficava bem, e como que por milagre, nunca mais se ouvia queixas sobre o estado da frota e afins.
Falando da LOBOFA, para mim é uma questão simples: quais as vantagens e desvantagens? Vai haver poupança financeira por via da redução da redundância na cadeia de comando, reduzindo por exemplo o número de oficiais? Ou vai mudar tudo, mas na prática não muda nada?
Mais parece uma guerra de egos, em que o bem das Forças Armadas, e da sua capacidade operacional, nem sequer entra na equação.
Olhando para o estado das coisas, começo a achar que ambos os lados da barricada estão errados: o Governo por arranjar atritos num assunto de reduzida importância, quando anda a adiar a resolução de outros problemas mais importantes (como a situação dos efectivos), e as chefias/ex-chefias militares por se indignarem igualmente por algo de importância reduzida, em vez de se indignarem com o resto.