Era porreiro de duas formas...as extra poderem servir os outros ramos...ou poderem contemplar mais versões no exército...
Porém a Nato financiar as viaturas em falta??? Em que formato? Serem viaturas para teatros no estrangeiro e beneficiarem terceiros? Já que no Afeganistão e Mali andamos com máquinas emprestadas...
Financiarem tantas viaturas (61) apenas para uso em missões como o RCA parece-me um número elevado. Penso que não seja habitual enviarmos tantos veículos de uma assentada, portanto a ser verdade este "financiamento" deve ser para fortalecer o nº base de veículos como "compensação" pelo bom trabalho que os nossos militares têm feito no RCA.
No Mali não sei, mas pelo menos os veículos emprestados no Afeganistão são americanos, dos quais há lá uma carrada deles e que de outra forma, se não fossem usados pelos nossos militares, estariam a apanhar pó (já que com a previsível retirada americana, a maioria destes veículos vai ficar lá, disponível para quem quiser ficar com eles).
NVF, relembro apenas que o primeiro numero total de viaturas que eram necessárias comprar era de 199, um ano depois passou para 167 e no final, acabamos por comprar apenas 139.
Se se concretizar o apoio para as 61 que faltam, que se adquiram ao menos umas quantas das versões PM/ACar/AAA que muita falta fazem ás forças nos TO's.
No entanto não deixa de ser ridículo termos de ter apoios para comprar mais umas dúzias destas viaturas, para conseguirmos ter 200, quando na realidade deveríamos ter no activo pelo menos, uns 400 ST5 !!
A NATO não estaria interessada também, em nos ajudar na compra de umas dúzias de Pandur PM e de engenharia ?
Abraços
Para o Exército comprar 400 ST5 nem quero imaginar qual a vertente da LPM que teria de ser riscada. Ainda se livravam era das Pandur 30mm,dos Leopards e afins para arranjar verba.
O programa original VTLB, compreendia cerca de 200 viaturas se não me engano, de entre as quais 33 para os Fuzileiros e umas quantas para a FAP. Esse tal programa ficou, como se sabe, em águas de bacalhau, tendo prosseguido mais tarde com o concurso que trouxe o ST5, mas que claramente não inclui nada para os Fuzos ou FAP.
Quanto a financiamentos extra da NATO, com base nas necessidades do RCA em concreto, mais depressa financiavam os tais "hélis de evacuação", arredondando talvez o valor para os 70/80 milhões, ao invés dos habituais 53, do que qualquer outro blindado, ainda para mais versões de um blindado cujo contrato foi denunciado. A NATO não deve querer nada a ver com aquelas negociatas.
Aliás, não me admirava que houvesse algum país central da NATO que tivesse Tigers (helicóptero) em excesso e a NATO metesse alguma verba para nós ficarmos com eles.