Não querendo ser pessimista a nossa defesa aérea deverá passar para Castela.
Ahhhh, revelaste finalmente a tua verdadeira natureza, espião castelhano! Tentem isso e terão 1640 de novo, seus comedores de torrões! Enviamos para Madrid em Correio Azul o Vale e Azevedo, o Gaspar, o Relvas e o emplastro e depois só aceitamos a rendição incondicional!
Deixa lá ver qual será o futuro de Castela com as conturbadas situações autonómicas e económicas, eles têm demasiada água para a barba para se preocupar connosco.
Em relação ao substituto do MLU na FAP, o futuro a Deus pertence como se costuma dizer. Eu também um dia sonhei que tínhamos uma esquadra de interceptores F-15C, por isso o sonho comanda a vida. No entanto em termos práticos, e face aos tempos que correm, é pouco provável que assim aconteça e o mais racional é optar-se por um avião de combate mais adequado às nossas possibilidades. Há muitas variáveis na futurologia, como é natural, mas a continuar tudo como está, até mesmo os F-16 poderão servir para lá do horizonte 2025. E não estou a ver o pós-MLU ser já com UCAV's. A ver vamos.
A hipótese de alguém, que não nós, tratar da nossa defesa aérea também anda sempre em cima da mesa, algo que sou frontalmente contra, mas sabemos como são os políticos. No caso de isso acontecer estaremos cá nós para dizer que não. O nosso actual Ministro da Defesa é um grande adepto desse conceito recente que dá pelo nome de "Pooling & Sharing" no âmbito da Política Comum de Segurança e Defesa, mas é mais por razões de poupança e cortes do que propriamente outra coisa. Por isso há muitas variáveis Luís: podemos usar os MLU até estes cairem de velhos, comprar aparelhos mais polivalentes que tanto sejam caças como aviões de treino avançado (o F/A-50, por exemplo), comprar o Gripen por ser um aparelho ligeiro e multifuncional, receber caças em segunda-mão de um aliado europeu, enfim, um sem número de hipóteses. E, quem sabe, até termos por cá Typhoons com a Cruz de Cristo, nunca se sabe.