Efeitos de um torpedo

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komet

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Efeitos de um torpedo
« em: Setembro 02, 2005, 10:33:37 pm »


Vêsse perfeitamente que atingiu na zona dos motores, reparem no fumo que sai da chaminé logo após o impacto.

Em plena quilha! Partiu ao meio  :D
"History is always written by who wins the war..."
 

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smaerd

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« Responder #1 em: Setembro 03, 2005, 08:30:59 am »
Eso era un  Spruance de los que le sobran a la Us Navy  ¿no?

Bonito arrecife para los peces  :wink:
 

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komet

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« Responder #2 em: Setembro 03, 2005, 08:34:29 am »
Por acaso não faço ideia, mas já me passou pela cabeça ser australiano... de qualquer maneira fica o desafio aos amigos foristas identificar o navio.

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Bonito arrecife para los peces
hahahah verdad.  :wink:
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Dinivan

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« Responder #3 em: Setembro 03, 2005, 09:46:53 am »
Es una imagen bastante antigua, si no recuerdo mal se trata de un destructor de la clase River de la marina australiana.
 

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Spectral

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« Responder #4 em: Setembro 03, 2005, 01:45:43 pm »
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RIVER CLASS DESTROYER ESCORTS:

[...]

 [HMAS] Torrens    19/1/71   Sunk during SINKEX Jun 1999 by torpedo from HMAS Farncomb


Uma variante australiana das fragatas inglesas Leander ( vá lá que a designação horrorosa de destroyer escort caiu em desuso ;) )


http://www.hazegray.org/navhist/ran.htm
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Rui Elias

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« Responder #5 em: Setembro 06, 2005, 09:51:25 am »
O Spectral tem razão.

Esse filme passou em tempos num documentário do Discovery.

Trata-se efectivamente de um navio australiano, derivado dos leander.

A Austrália não possui Spruance na sua Marinha, e apenas OHP's, da classe Adelaide, de que irão prescindir brevemente de 2 unidades (o que penso que poderia ser um bom negócio para Portugal para juntar às 2 que iremos receber para o ano).

O aspecto de uma Spruance:


U.S.S. SPRUANCE (DD-963)
O 1º navio desta classe de destroier's, o USS SPRUANCE.  Commissionado na US Navy a 20 de Setembro de 1975.

Ainda este ao entrarão ao serviço da marinha de Taiwan dois escoltadores da classe Kidd, sucedâneos dos Spruance, que originalmente tinham sido concebidos para a Marinha iraniana do tempo do Xá, e que depois foram reconvertidas e vendidas a Taiwan.

Tratam-se de escoltadores especializados em luta AAW, para integrar forças tarefa, nomeadamente para escoltas de PA's ou LHA's.

Os EUA em tempos propuseram ao Chile a aquisição de 2 unidades (uma oferecida e outra paga), mas o Chile deu-se ao luxo de prescindir desses navios que representam grandes custos operacionais e exigem muita tripulação, e acabou por optar pela aquisição de navios/fragatas holandesas da classe M e classe L, e mais recentemente assinou com a Inglaterra a aquisição de 3 Type-23.
« Última modificação: Setembro 12, 2005, 11:24:38 am por Rui Elias »
 

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typhonman

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« Responder #6 em: Setembro 09, 2005, 10:28:56 pm »
O Chile faz-nos ver.
 

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Rui Elias

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« Responder #7 em: Setembro 12, 2005, 11:20:50 am »
Pelo  menos dá-nos bons exemplos de como se definem as necessidades, se planifica a adequação das respostas a essas necessidades, identificam-se bem as plataformas para responder às necessidades e se planificam financeiramente a aquisição das plataformas.

Ao contrário de Portugal.

Desse modo, até ao final da década, o Chile ficará com a melhor frota oceânnica de superfície da América Latina, de uma assentada, apenas porque não pensa em megalomanias ao ponto de sonhar alto, mas também dispensa chassos velhos e sem valor, e com pouco tempo de vida no horizonte.
 

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typhonman

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« Responder #8 em: Outubro 02, 2005, 04:38:40 am »
Exacto
 

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JLRC

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« Responder #9 em: Outubro 02, 2005, 12:55:36 pm »
Citação de: "Rui Elias"
Tratam-se de escoltadores especializados em luta AAW, para integrar forças tarefa, nomeadamente para escoltas de PA's ou LHA's.


Errado Rui
Os Spruance são navios essencialmente dedicados à luta ASW, daí a tal afirmação de que as OHP fazem tudo o que um Spruance faz. Os 4 Kidd é que foram concebidos para a luta AAW.
 

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typhonman

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« Responder #10 em: Outubro 02, 2005, 01:07:31 pm »
Exacto JLRC
 

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J.Ricardo

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« Responder #11 em: Outubro 05, 2005, 05:02:27 pm »
Citar
Marinha do Brasil
Defesanet 29 Setembro 2005

Lançar Torpedos!


As imagens clássicas dos filmes de batalhas navais mostram o torpedo atingindo o casco do navio, ocasionando uma grande explosão. Isso poderia ser verdadeiro, 60 anos atrás, mas torpedos modernos não destroem seus alvos atingindo-os.

O torpedo peso-pesado, americano, Mk48 foi posto em serviço, em 1972, e a sua última versão é chamada Mk48 ADCAP (Advanced Capability). Viaja a velocidade de auto-estrada e percorre 40 km a 100 km/h, ou 50 km a 75 km/h. Pesa aproximadamente 1.600 kg (dependendo da versão), dos quais 267 kg são explosivos de alta-tecnologia, que tem a potência de meia tonelada de TNT.

O torpedo Mk48 pode ser guiado por um fio, ou pode localizar o alvo por si próprio. Quando chega próximo ao alvo, primeiro usa o sonar para localizar o centro do navio. Quando está realmente perto, emprega a identificação de sinais magnéticos para detonar a os explosivos, cerca de 15 metros diretamente abaixo do casco. A profundidade e a localização são críticas. Os 267 kg de explosivos de alta-potência criam instantaneamente um grande volume de gás.

Primeiro, a explosão gera uma onda de choque de alta pressão. Essa onda atinge o meio do casco do navio a uma velocidade de 1,5 km/s.

Segundo, a onda de choque atinge o casco do navio, e também o levanta. Pressiona o Navio para cima na sua parte central, forçando como uma banana. A parte da superestrutura do navio rompe-se. Após centésimos de segundo a onda desaparece. Mas, alguns poucos segundos mais, a expansão da bolha de gás da explosão atinge então a parte central do casco. A bolha de ar alcança um diâmetro máximo de 18 metros, e mantém a pressão sobre a parte central do casco, no local onde a onde de choque atingiu anteriormente. Então o navio é quebrado em duas partes devido à ação da onda de choque e da expansão do gás.

Terceiro, após meio Segundo, a bolha começa a encolher. O navio então é puxado no meio e tenta formar a banana no sentido inverso. Esse movimento quebra o casco do navio ainda mais. Para quebrar a estrutura do navio é mais eficiente em forçar nos dois sentidos, do que em uma só direção.

Quarto, após cerca de um Segundo, o encolhimento da bolha alcança seu menor tamanho, e inicia a sua expansão novamente. A pressão da água tende tomar o rumo da superfície e cria uma parede de água. O efeito "banana" ataca novamente o navio na primeira direção.

Finalmente, o muro de água e a enorme bolha de ar arremetem contra o casco do navio. Combinadas elas formam um eixo poderoso que corta totalmente a superestrutura (tudo que está acima do casco), dá a impressão de uma segunda explosão. O casco é então rompido em duas partes.

Em 14 Junho 1999, o submarino australiano HMAS Farncomb disparou um torpedo Mk 48 ao navio Torrens. As duas "explosões" aconteceram com um intervalo de 1,3 segundos - dois tiros pelo preço de um. O jato de água e fragmentos do navio alcançaram a altura de 150 metros. O Torrens foi cortado em dois e afundou.
Seria muito diferente se o torpedo penetrasse o casco e explodisse no interior do navio.

Um navio de combate tem todo os seus compartimentos separados e com dispositivos contra inundação, fechando todas as comportas. Os danos seriam imensos, mas limitados a alguns poucos compartimentos, que seriam inundados. Mas o navio conseguiria manter-se flutuando, pendendo fortemente para um lado. A tripulação sobrevivente seria evacuada e o navio poderia até ser reparado (ver o caso USS Cole).

Quando um míssil destrói um navio ele faz "Bang" no interior de sua estrutura, um torpedo moderno destrói um navio fazendo "Bang" embaixo dele.


fonte: http://www.defesanet.com.br/marinha/mk-48_torpedo_hit.htm
 

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Maginot

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« Responder #12 em: Novembro 15, 2005, 01:32:45 pm »
imagens impressionantes
EX MERO MOTU
 

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SSK

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« Responder #13 em: Maio 31, 2007, 09:04:37 pm »
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Em plena quilha! Partiu ao meio


O torpedo pode não explodir por impacto mas também por influência magnética.
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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SSK

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« Responder #14 em: Maio 31, 2007, 09:05:40 pm »
Para não estar a colocar um novo tópico

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Mk 54 torpedo will be going
on the market
Raytheon revealed that it will
begin marketing its new Mk 54
lightweight torpedo.
The weapon combines
technology developed for the later
Mk 48 heavyweight and the Mk 50
lightweight and until now has been
built only for the US Navy. The
weapon will now be available for
export and it may well be offered
to India where it is likely to go
head-to-head with Eurotorp’s MU
90 Impact.
Raytheon’s Mk 46 weapon,
which dates from the 1950s but has
been steadily improved to the
current Mod 5 standard, is the most
widely used lightweight weapon
sold by Western manufacturers.
With Mk 54 the company hopes
to emulate this export success.
Meanwhile, Raytheon’s latest
Mk 48 Mod 7 has been selected
by Brazil for its submarines and
has been cleared for export to
Australia, Canada and the
Netherlands.
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo