CM: 60 por cento quer deixar Força Aérea

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PereiraMarques

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CM: 60 por cento quer deixar Força Aérea
« em: Novembro 25, 2006, 04:56:59 pm »
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Portugal - 2006-11-25
 
Defesa - 60 por cento quer deixar Força Aérea
Debandada de pilotos

A maioria dos pilotos da Força Aérea, cerca 60 por cento, pretende abandonar a sua carreira militar nos próximos três anos. Este ramo das Forças Armadas, com um universo de cerca de 300 pilotos, corre assim o risco de perder mais 180 profissionais, numa altura em que já enfrenta um défice de cerca de 100. O alerta foi lançado pelo próprio Chefe de Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general Taveira Martins, num memorando que consta do relatório do Ministério da Defesa sobre o sistema retributivo dos militares.

Neste documento a que o CM teve acesso, é revelado que “60 por cento dos pilotos que reúnem condições para requerer o abate ao quadro tencionam fazê-lo nos próximos três anos”. Em média, segundo o relatório, a Força Aérea perde dez pilotos por ano, que procuram carreiras na aviação civil, onde as remunerações são mais elevadas. Isto apesar de perderem direitos, como a assistência à doença, e correrem o risco de pagar uma indemnização em função da formação técnica adquirida na Força Aérea.


VENCIMENTOS MAIS ELEVADOS

Para impedir a saída dos pilotos, o CEMFA propôs ao Governo o aumento dos salários destes profissionais. “Os pilotos da Força Aérea deveriam passar a auferir remuneração idêntica à de um piloto da TAP que aufere cerca de 3500 euros, traduzindo-se, a adopção de tal medida, num aumento anual da despesa de cerca de 11 900 000 euros”, pode-se ler no relatório. O aumento salarial iria verificar-se através do aumento do valor do suplemento de serviço aéreo atribuído aos pilotos. Este suplemento é apenas um dos vários abonos e subsídios atribuídos aos militares, tendo em conta o risco e a perigosidade das suas funções (ver quadro).

Mas segundo o mesmo documento, o Executivo recusou a proposta do CEMFA, e pondera antes aumentar o tempo mínimo de serviço de nove para 12 anos. Assim, os pilotos só poderão recorrer ao ‘abate’ após 12 anos de serviço. “Aumentando o tempo mínimo de serviço efectivo dos oficiais pilotos aviadores, como forma de contribuir para que estes se mantenham mais tempo ao serviço da instituição militar e assim se rentabilizem os encargos com a sua formação, parece não fazer sentido a alteração do regime do suplemento de serviço aéreo com idênticos objectivos”, refere o relatório, que está a ser analisado pelo grupo de trabalho para a revisão das carreiras, coordenado pelo general Pinto Ramalho. As conclusões deverão ser apresentadas até ao dia 15 de Dezembro.


ESTADO GASTA 21 MILHÕES EM FORMAÇÃO

Entre 2004 e 2006, o Estado pagou cerca de 21 milhões de euros para formar e qualificar pilotos de F-16 nos Estados Unidos. Um custo que não se verificaria, segundo um estudo sobre o sistema retributivo dos militares, se “os pilotos mais experientes não abandonassem prematuramente a instituição militar”. O relatório a que o CM teve acesso e que faz referência a um memorando do Chefe de Estado-Maior da Força Aérea, general Taveira Martins, adianta ainda que “cada novo piloto operacional tem um custo de dois milhões de euros”.

Os elevados custos com a formação dos pilotos representam assim uma problemática para a Força Aérea, quando a maioria destes profissionais abandonam cada vez mais cedo as Forças Armadas para ingressarem na aviação civil. “Este valiosíssimo capital de formação, qualificação e experiência acaba por transferir-se a custo zero para outras organizações do âmbito aeronáutico”, refere o documento. A Força Aérea depara-se assim com outra questão: a saída de pilotos excede a capacidade de regeneração do ramo.


NÚMEROS PELA FORÇA AÉREA

- 300 pilotos integram actualmente a Força Aérea. A maioria já tem mais de nove anos de serviço, já que só a formação dura cinco.

- 10 pilotos deixam em média por ano a Força Aérea para iniciar uma carreira na aviação civil, onde as remunerações são mais altas.

- 2 milhões de euros é o montante gasto pelo Estado português na formação e qualificação de cada novo piloto da Força Aérea.

- 21 milhões de euros foi a verba gasta pelo Estado entre 2004 e 2006 para formar pilotos da Força Aérea nos Estados Unidos.

- 100 pilotos estão a ser formados actualmente nos Estados Unidos até 2011, o que custará ao Estado um milhão de euros.

- 129 pilotos, entre os quais o CEMFA, recebem um subsídio entre 571 e 1077 euros sem voar.


Ana Patrícia Dias

Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... l=10&p=200
 

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Pantera

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« Responder #1 em: Novembro 25, 2006, 06:36:46 pm »
hoje em dia estes "soldados" põe o dinheiro à frente do serviço militar e a protecção da pátria.Um piloto de avião ganha balúrdios na força área,apenas sai porque sabe que ao ir para companhias privadas vai ganhar bem mais.O mais grave aqui é que gastamos cerca de 100.000 contos para formar um piloto da força área..É dinheiro completamente desperdiçado! :?

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Spectral

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« Responder #2 em: Novembro 25, 2006, 06:40:21 pm »
"“60 por cento dos pilotos que reúnem condições para requerer o abate ao quadro" é muito diferente de 60% do quadro total de pilotos da FAP...

ai estes jornalistas...
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Leonidas

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« Responder #3 em: Novembro 25, 2006, 09:27:48 pm »
Saudações guerreiras

Sim senhor, altere-se a lei. Se se poder chegar ao 15 anos de permanência será muito melhor, porque dá para a FAP tetr uma maior margem de manobra na gestão dos efetivos, mas se a alterarem para 12 anos já será bom. Não esquecer do espólio e de uma propina equivalente ao que irá ganhar durante 3 anos. Veremos se chega.

A propósito desta discussão, não sei se estará correto o meu pensamento, mas afinal a lei impõe um limite mínimo de permanência. Depois desse período podem requer a sua saída, mas isso não significa que a FAP tenha que dizer que sim. Os pilotos só saiem se as chefias concordarem, não é verdade?

Se eles pernanecerem também não significa que a FAP esteja a violar nenhuma lei, nem princípios, mesmo que tenham que ficar contrariados, não é verdade? Logo, a questão de não haver pilotos qualificados para os F-16 começa a soar-me cada vez mais a desculpas de mau pagador. Outra coisa que não entendo é a desculpa das exigências para pilotos de caça, coisa que também já desconfiava não bater certo. Ao que parece só os outros é que conseguem tudo.

Nós, mais uma vez, é que queremos ensinar àqueles que já têm aquilo que nunca procuramos ter ou que nunca levamos a sério, com a nossa infinita sabedoria. Nós é que temos razão. Continuemos...  :roll:

Muito sinceramente, cada vez não sei mais o que dizer. Para quê eu continuar a pagar impostos neste país. Acho que vou para um outro país em que se veja que podem levar as coisa mais a sério.

Cumprimentos
 

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antoninho

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« Responder #4 em: Novembro 25, 2006, 10:08:09 pm »
Começo a dar razão àquelas chamadas bestas....
Andamos a discutir esta porcaria aos anos e continua tudo na mesma.....
Porquê a permissividade nesta tomada de decisão?????
Os cargos ou posto nas forças armadas terão que ser revistos na sua totalidade, desde pilotos a técnicos.
O país não pode andar a formar pessoas que têm por objectivo o seu sonho particular/profissional, para isso que paguem do seu bolso, ou então que façam o tempo necessário no ramo, que justifique o dinheiro gasto na sua formação.
As forças armadas não podem ser uma sucursal de 1ª linha, para cobrir faltas ou lacunas de formação do IEFP, no qual o formando tira o curso e adeus.....
Quem quer favores do estado, que o perceba......
As vacas gordas acabaram e aumentar os ordenados....pobres daqueles que deram o cabedal em África e AGORA ASSISTEM A ISTO.....
e estes, ainda esperam por especial favor, o que por direito lhes pertence...
QUE LEVEM ESTES MENINOS AO LAR DA AV. RAINHA DONA AMÉLIA PARA VEREM O QUE É SOFRIMENTO PELA NAÇÃO.....
 

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sturzas

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« Responder #5 em: Novembro 26, 2006, 01:36:51 am »
Colegas ("camaradas") Foristas:

PELOS NOSSOS PAIS, diria mais: o que de direito não lhes é reconhecido pelo  ESTADO - (todos aqueles que sem "saberem" foram chamados a combater numa guerra), o valor que não lhes é dado pela SOCIEDADE, (que vieram, viram, mas ninguém assume o que por lá passaram e sentiram, e logo todo o apoio necessário não existe).

É triste viver numa sociedade, em que, pessoalmente confesso, o meu pai combateu na Guiné (2 comisões), acorda durante a noite a gritar "granada". Tem apoio psicológico, mas privado (teve que ser reformado aos 52 anos). A geração que lutou, presenciou, sentiu e viveu... NÃO É RECONHECIDA, NEM TÃO POUCO É CONSIDERADA.

Actualmente penso nos números que são gastos, para formar um operacional... aqueles que o foram (operacionais), infelizmente têm que sobreviver pela simples questão de o terem sido... mesmo sem querer, ou tão pouco saber. Penso que isto é reflexo de uma estrutura, existente em nós (PORTUGUESES) há pouco mais de trinta anos, que não se adequa às realidades e necessidades.

Têm medo que os pilotos que são caros... fujam... simples... não os deixem fugir. Criem condições para os manter...

Cumprimentos

P.S. - Infelizmente sei o que é o LAR DA AV. RAINHA DONA AMÉLIA.
NA PAZ E NA VIDA... QUE RESERVA TÃO CALMA E TRANQUILA... MAS SE OUVIRES O TROAR DA GUERRA... ENTÃO IMITA O TIGRE...
 

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papatango

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« Responder #6 em: Novembro 27, 2006, 12:49:52 am »
Este não é um problema novo, nem será um problema com fim à vista.

O Spectral salientou, e é importante frisar, que se trata de 60% daqueles que cumprem os quesitos para sair.

Os pilotos têm que cumprir um determinado numero de anos na Força Aérea!
O país dá-lhes essa formação, e como contrapartida, eles cumprem serviço garantidamente por um numero "X" de anos (não sei exactamente quantos).

A partir daí, eles podem deixar a Força Aérea.

O que parece acontecer, é que daqueles que já cumpriram o numero de anos que são obrigados a cumprir, 60% deles pretende saír.

O problema atinge todas as Forças aéreas. Nos Estados Unidos, é visto como um dos principais problemas da força.
Eles têm encontraram várias formas de reduzir o problema mas não o conseguiram controlar. As companhias nacionais e regionais americanas têm salários muito mais altos que a Força Aérea, e mesmo as companhias americanas vêm os seus pilotos ser atraídos por companhias do médio oriente e da Ásia.

Uma das soluções na américa é o serviço em part-time, em que os militares continuam a trabalhar para a Força Aérea (na "Air National Guard "de algum estado) e podem ser chamados em caso de necessidade, sendo naturalmente obrigados a voar um numero minimo de horas para manter certificações.

Não é uma tragédia.
Ou melhor, é uma tragédia que todos os países enfrentam.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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antoninho

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« Responder #7 em: Novembro 27, 2006, 06:06:16 pm »
O mesmo problema nas empresas privadas, que dão formação aos seus quadros e estes depois muitas das vezes piram-se, só que neste momento, algumas obrigam os seus funcionários, a assinar uma adenda ao contracto, no qual se acontecer isso terão que pagar ou indemnizar  tal formação, ou seja, seguram-nos de forma a evitar a fuga de quadros .....
 

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Leonidas

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« Responder #8 em: Novembro 27, 2006, 07:57:15 pm »
Saudações guerreiras

Citação de: "Papatango"
Os pilotos têm que cumprir um determinado numero de anos na Força Aérea!
O país dá-lhes essa formação, e como contrapartida, eles cumprem serviço garantidamente por um numero "X" de anos (não sei exactamente quantos).

A partir daí, eles podem deixar a Força Aérea.


Tudo bem, mas onde é que está escrito que têm de sair? Onde está escrito que devem sair ao fim desse tempo? O que a lei fala é de um tempo mínimo em que não podem requerer a saída!!!! Isso significa que têm automaticamente luz verde para sair, mesmo que metam esse tal requerimento? È esse requerimento que legitima a sua saída? É a sua vontade pessoal que legitima o que quer que seja?

Se estivesse em causa um tecto máximo de oito anos aí é que ninguém poderia contestar a saída de ninguém, ao fim desse tempo, mas não é isso que lá está!!!! Sou levado a crer que se está ter uma interpretação abusiva da lei!!!!

É lógico que mesmo assim, o problema não se esgota aqui, entrelaça-se com outros e mexe em assuntos igualmente delicados, que só por muita falta de sentido de estado são pura e simplesmente alheados da realidade e da sua resolução. O que impera neste pais é a lei do menor esforço, nada mais. Isso é que é verdadeiramente trágico. No entanto, há sempre excepções, nem que seja partir calhau, de ambas as maneiras.

O país dá-lhes essa formação e paga a todos esses profissionais e o que lhes paga dá para viver com dignidade mais que suficiente, neste país. Para mim não há desculpas e os sacrifícios a suportar fazem parte da vida.  
 
Só tenho pena daqueles que pouco ou nada têm. Daqueles que não têm opções, daqueles que são obrigados a comer o pão que o diabo amassou, daqueles que não têm um emprego, daqueles 2 milhões de pobres num país chamado Portugal. É desses que, cada vez, mais pena tenho.

Cumprimentos
« Última modificação: Novembro 27, 2006, 08:33:33 pm por Leonidas »
 

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luis filipe silva

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« Responder #9 em: Novembro 27, 2006, 08:19:39 pm »
Antoninho escreveu:
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O mesmo problema nas empresas privadas, que dão formação aos seus quadros e estes depois muitas das vezes piram-se, só que neste momento, algumas obrigam os seus funcionários, a assinar uma adenda ao contracto, no qual se acontecer isso terão que pagar ou indemnizar tal formação, ou seja, seguram-nos de forma a evitar a fuga de quadros .....

A FAP devia-se precaver e impor as mesmas regras. Só que assim não conseguiam cativar os "valentes portugueses" que se estão a marimbar para a Nação, e só querem tirar qualificações.
Por outro lado, e como sabemos, em que é que a Pátria os contempla?
Só os politicos são reconhecidos, ou como anti-fascistas de longa data, ou como individuos que serviram a Pátria na DGS (PIDE), ou ainda a Fátima Felgueiras( e outros), que é superior à lei, e ainda é paga.

É uma questão de moral e justiça.
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

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typhonman

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« Responder #10 em: Novembro 27, 2006, 10:41:54 pm »
Tanta escolha e tantos testes para escolher os "melhores" depois dão-lhes com a porta na cara...É bem feito!!
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #11 em: Novembro 28, 2006, 11:24:30 am »
Citação de: "Typhonman"
Tanta escolha e tantos testes para escolher os "melhores" depois dão-lhes com a porta na cara...É bem feito!!


Desculpa Typhonman, mas querias o quê?
Pessoal a entrar com miupia, coluna torta, falta de capacidade intelectual e decisória...?!  :?
Acho que todos aqui quiseram numa outra altura da vida ser piloto da FAP, mas entre querer e ser há uma enorme distância! o importante é criar condições para continuarmos a ter uma FAP com capacidade real, seja para SAR/CSAR, como para todas as outras missões.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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typhonman

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« Responder #12 em: Novembro 28, 2006, 11:59:03 am »
Nao me expliquei bem, a nivel dos testes psicologicos deviam ser mais "Persuasivos" E "Exaustivos" para identificar os mais aptos e que queiram abraçar com maior força a carreira militar. Eu própio fiz testes para a AFA tendo ficado aprovado nos testes psicotécnicos, médicos e fisicos, não entrei porque não tinha média adequada para engenharia..Tinha 14 de média...E não fiquei apto para pilav devido a minha altura excessiva.. 1.88m... De certeza que se tivesse entrado não estava a dar a facada nas costas a instituição, como muita gente está a dar. Mas o pior é que não é so a instituição é a PÁTRIA. Mas hoje em dia muita gente esta-se a " cagar" para isso. O que interessa é um grande ordenado ao fim do mês...

A FAP não se pode limitar a ter capacidade SAR e de vigilância maritima, ou tem capacidade de combate ou não tem! Neste momento o numero de aeronaves capazes de lançar munições inteligentes....´

Não se percebe como é que não conseguimos ter pilotos para duas esquadras de F16MLU.. A selecção dos que realmente querem servir a pátria tem de começar no CRM...

Muito do pesosal com quem falei na altura, e ja la vão 4 anos...Foi que "queremos ir pa pilav para ir para os f16 e depois ir para a tap.."
Acabam por usar o estado e a FAP para atingir objectivos pessoais.. Mas já nada disto me estranha.. :cry:
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #13 em: Novembro 28, 2006, 02:04:55 pm »
Agora é que percebi o que querias dizer e só posso dizer que concordo em pleno com o que tu disseste.  :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lancero

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« Responder #14 em: Novembro 28, 2006, 03:04:53 pm »
Há aqui uma coisa que me inquieta. Na minha perspectiva, a indicação de que "60 % dos pilotos quer deixar a Força Aérea" não será muito diferente de "60 % dos pilotos que reúnem condições para requerer o abate ao quadro tencionam fazê-lo nos próximos três anos".

E digo isto porque? Eles podem sair após 9 anos. Em formação são contabilizados 5 anos (explicaram-me que já conta para os nove...), e depois fica-lhes a faltar 4 anos numa esquadra operacional. Assim sendo, julgo que não serão muitos os pilotos que estarão aquém dos 9 anos.

Penso eu de que...
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito