Substituição dos M113

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dc

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Re: Substituição dos M113
« Responder #360 em: Abril 19, 2024, 09:34:51 pm »
Neste caso em concreto, parece-me que em cima da mesa estão apenas opções em segunda-mão, certamente porque não arranjaram orçamento para mais. Sendo em segunda-mão, o Bradley é capaz de ser o melhorzinho dos que existem disponíveis em grandes quantidades, e já permite dar algum apoio aos Leopard quando destacados em missões NATO.
 
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nelson38899

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Re: Substituição dos M113
« Responder #361 em: Abril 19, 2024, 10:36:36 pm »
Eu cá acredito quando vir noticias.

Já se falou aqui de tanta arma, e a única coisa que chegou nos últimos tempos foram 5 camiões que nem blindados são e pintados pela chaparia da zona.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Subsea7

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Re: Substituição dos M113
« Responder #362 em: Abril 19, 2024, 10:42:22 pm »
Como provavelmente serão cedidos a custo simbólico, a probabilidade de vir o CV-90 é zero.
O foco no futuro será Marinha e FA.
Cps
 
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LM

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Re: Substituição dos M113
« Responder #363 em: Abril 19, 2024, 11:13:16 pm »
E, dentro do Exército, a prioridade não será o BIMec (L)... que é importante existir mas que pode ser com material "usado". Venham Bradleys usados e que se gaste algo em upgrade / peças.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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dc

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Re: Substituição dos M113
« Responder #364 em: Abril 20, 2024, 12:39:00 am »
Com Bradleys e Leopards, alguém se queixava de os ter a operar em apoio/conjunto com a BrigInt? É que falta-nos capacidade AA, e é mais fácil adquiri-la para uma Brigada, em quantidade decente, do que adquirir em quantidades insignificantes para duas brigadas distintas.
 

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CruzSilva

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Re: Substituição dos M113
« Responder #365 em: Abril 20, 2024, 12:47:00 am »
Como provavelmente serão cedidos a custo simbólico, a probabilidade de vir o CV-90 é zero.
O foco no futuro será Marinha e FA.
Cps
Concordo e pois que seja!  :G-Ok:
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Pescador

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Re: Substituição dos M113
« Responder #366 em: Abril 20, 2024, 10:40:07 am »
Faria sentido rearmar os eventuais Bradley com Bushmaster II 30mm?

Li em tempos um artigo com fotos de experiencias dos projeteis de 25 e 30, feitos pelos americanos e mostrava uma diferença considerável, tendo em conta que parece pouca.
É como a diferença imensa do canhão de 30mm para 40mm. O 40mm já pertence a outro campeonato fora dos 25 e 30.
E contudo todas essas viaturas blindadas em geral, podem usar qualquer um deles. E em termos de cadencia, embora altere de uns para outros, mas dado os tipos de projeteis que podem usar, não será tão relevante. Mas viram-se muito para o 35mm por alguma razão. Deve haver um certo equilíbrio

No fundo como está a acontecer algo assim com os calibres de carabina. 5,56mm, 7,62mm e agora o 6,5mm que veio equilibrar, segundo consta, as diferenças



penso que é 6,8

https://pt.wikipedia.org/wiki/6,5mm_Creedmoor
 

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Drecas

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Re: Substituição dos M113
« Responder #367 em: Abril 20, 2024, 12:56:25 pm »
make it happen  :mrgreen:

 
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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição dos M113
« Responder #368 em: Abril 20, 2024, 02:00:49 pm »
make it happen  :mrgreen:



Agora substitui a palavra "AMPV" por "BvS10 Beowulf".
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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saabGripen

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Re: Substituição dos M113
« Responder #369 em: Abril 20, 2024, 07:24:12 pm »
Faria sentido rearmar os eventuais Bradley com Bushmaster II 30mm?

Li em tempos um artigo com fotos de experiencias dos projeteis de 25 e 30, feitos pelos americanos e mostrava uma diferença considerável, tendo em conta que parece pouca.
É como a diferença imensa do canhão de 30mm para 40mm. O 40mm já pertence a outro campeonato fora dos 25 e 30.
E contudo todas essas viaturas blindadas em geral, podem usar qualquer um deles. E em termos de cadencia, embora altere de uns para outros, mas dado os tipos de projeteis que podem usar, não será tão relevante. Mas viram-se muito para o 35mm por alguma razão. Deve haver um certo equilíbrio

No fundo como está a acontecer algo assim com os calibres de carabina. 5,56mm, 7,62mm e agora o 6,5mm que veio equilibrar, segundo consta, as diferenças



penso que é 6,8

https://pt.wikipedia.org/wiki/6,5mm_Creedmoor


Meet the M7: Army names next gen squad rifle ...
Stars and Stripes
https://www.stripes.com › army
·

M7 rifle de www.stripes.com
18/01/2023 — The Army's M7 uses 6.8mm ammunition, which also is used in the service's new automatic rifle — the M250.


 

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Pescador

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Re: Substituição dos M113
« Responder #370 em: Abril 21, 2024, 03:12:01 pm »
Faria sentido rearmar os eventuais Bradley com Bushmaster II 30mm?

Li em tempos um artigo com fotos de experiencias dos projeteis de 25 e 30, feitos pelos americanos e mostrava uma diferença considerável, tendo em conta que parece pouca.
É como a diferença imensa do canhão de 30mm para 40mm. O 40mm já pertence a outro campeonato fora dos 25 e 30.
E contudo todas essas viaturas blindadas em geral, podem usar qualquer um deles. E em termos de cadencia, embora altere de uns para outros, mas dado os tipos de projeteis que podem usar, não será tão relevante. Mas viram-se muito para o 35mm por alguma razão. Deve haver um certo equilíbrio

No fundo como está a acontecer algo assim com os calibres de carabina. 5,56mm, 7,62mm e agora o 6,5mm que veio equilibrar, segundo consta, as diferenças



penso que é 6,8

https://pt.wikipedia.org/wiki/6,5mm_Creedmoor


Meet the M7: Army names next gen squad rifle ...
Stars and Stripes
https://www.stripes.com › army
·

M7 rifle de www.stripes.com
18/01/2023 — The Army's M7 uses 6.8mm ammunition, which also is used in the service's new automatic rifle — the M250.

Mais um a concorrer para substituir o 5,56
 

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Drecas

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Re: Substituição dos M113
« Responder #371 em: Abril 22, 2024, 01:16:46 pm »
 
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Pescador

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Re: Substituição dos M113
« Responder #372 em: Abril 22, 2024, 06:12:57 pm »
Há uma série de "pequenas coisas" mas importantes, que deviam estar a  ser resolvidas já, por ser demais evidente a sua carência e nada se faz.
Coisas de valores reduzidos face aos programas pesados e morosos, mas nada anda.
Uma inércia doentia
 

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papatango

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Re: Substituição dos M113
« Responder #373 em: Abril 26, 2024, 10:24:28 am »
A inercia, resulta de ninguém saber o que fazer, porque ninguém tem ideia alguma sobre como arranjar forma de a opinião pública aceitar o nível de despesas necessário para dar um minimo de credibilidade a qualquer dos três ramos.

Uma coisa é quando se pergunta ao Zé, se acha que no contexto atual, se devem adquirir meios para as forças armadas.
Outro, é quando se dá uma folha de papel ao Zé, e se pede que ele decida onde é que quer cortar para que as F.A. possam ser reequipadas.

Ainda assim, muita coisa deveria ter sido feita, mas à inércia junta-se muito mais que isso...
Os Bradley, são seguramente melhores que qualquer coisa que exista neste momento, no sentido de prover uma força blindada do apoio de infantaria que lhe dá credibilidade, mas os Bradley têm um custo de manutenção muito mais alto que os M113.

Além disso, as quantidades que existem não são assim tão grandes, nomeadamente se consideramos a operacionalidade.
Os ucranianos queixam-se de ter unidades, que receberam Bradley avariados em grande quantidade.
Os americanos esperavam que os ucranianos reparassem os Bradley sem terem fornecido peças de reposição nem indicações de como as produzir.

Em Portugal habituámo-nos durante muito tempo às transferências de material que estava operacional e em serviço, mas que era substituido.
O material que chegava cá, era material usado, mas que ainda tinha umas boas horas até ter que sofrer uma reparação geral.

Quando avariava... Enconstava-se, mas não se reparava.
Agora, as quantidades são menores, o que está disponível está parado e precisa ser reparado.
O material para a Ucrânia tem prioridade (por razões óbvias).

O que provavelmente precisavamos, era dinheiro para instalações ou para contratar gente que tivesse capacidade para desmontar uma viatura e voltar a monta-la outra vez. Fico com a impressão de que neste momento, nem com as Pandur - que afinal foram montadas em Portugal - isso pode ser feito de forma eficiente.
Faz-se manutenção básica, pode-se mudar e reparar um motor, de uma ou duas viaturas de cada vez, mas não há capacidade para iniciar um programa de modernização de viaturas. Não há nas forças armadas, nem nas empresas que em Portugal poderiam ser chamadas para o fazer.

Quando se deixa morrer tudo, é dificil começar de novo.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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sivispacem

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Re: Substituição dos M113
« Responder #374 em: Abril 26, 2024, 11:00:29 am »
A inercia, resulta de ninguém saber o que fazer, porque ninguém tem ideia alguma sobre como arranjar forma de a opinião pública aceitar o nível de despesas necessário para dar um minimo de credibilidade a qualquer dos três ramos.

Uma coisa é quando se pergunta ao Zé, se acha que no contexto atual, se devem adquirir meios para as forças armadas.
Outro, é quando se dá uma folha de papel ao Zé, e se pede que ele decida onde é que quer cortar para que as F.A. possam ser reequipadas.

Ainda assim, muita coisa deveria ter sido feita, mas à inércia junta-se muito mais que isso...
Os Bradley, são seguramente melhores que qualquer coisa que exista neste momento, no sentido de prover uma força blindada do apoio de infantaria que lhe dá credibilidade, mas os Bradley têm um custo de manutenção muito mais alto que os M113.

Além disso, as quantidades que existem não são assim tão grandes, nomeadamente se consideramos a operacionalidade.
Os ucranianos queixam-se de ter unidades, que receberam Bradley avariados em grande quantidade.
Os americanos esperavam que os ucranianos reparassem os Bradley sem terem fornecido peças de reposição nem indicações de como as produzir.

Em Portugal habituámo-nos durante muito tempo às transferências de material que estava operacional e em serviço, mas que era substituido.
O material que chegava cá, era material usado, mas que ainda tinha umas boas horas até ter que sofrer uma reparação geral.

Quando avariava... Enconstava-se, mas não se reparava.
Agora, as quantidades são menores, o que está disponível está parado e precisa ser reparado.
O material para a Ucrânia tem prioridade (por razões óbvias).

O que provavelmente precisavamos, era dinheiro para instalações ou para contratar gente que tivesse capacidade para desmontar uma viatura e voltar a monta-la outra vez. Fico com a impressão de que neste momento, nem com as Pandur - que afinal foram montadas em Portugal - isso pode ser feito de forma eficiente.
Faz-se manutenção básica, pode-se mudar e reparar um motor, de uma ou duas viaturas de cada vez, mas não há capacidade para iniciar um programa de modernização de viaturas. Não há nas forças armadas, nem nas empresas que em Portugal poderiam ser chamadas para o fazer.

Quando se deixa morrer tudo, é dificil começar de novo.

Sinceramente, acho que a opinião pública é um falso argumento. O problema principal é a tibieza dos governantes e a sua vontade de serem reeleitos. Mas qualquer político de qualidade sabe que muitas vezes têm de ser aplicadas medidas que vão contra aquilo que será a opinião vigente em alguns (grupos de) cidadãos. O critério da opinião popular tem de ser tido em conta mas não pode ser sempre determinante- Donde nalguns casos é decidir e seguir em frente, até porque nunca se poderá agradar a tudo e todos em todos os momentos.
O azar é que não temos políticos desses.

Mas podiam começar por racionalizar a estrutura (leia-se "redução do número de oficiais superiores das Forças Armadas, que é um disparate) e explicar que o produto operacional actual das ditas  é inadmissível e que há que investir em novos equipamentos, como todos os outros países ocidentais fazem.  E publicar contas certas, sem misturar a GNR nos efectivos e/ou no orçamento e aí por diante)

Quanto à manutenção e logística isso sempre foi um problema das nossas FA's que urge resolver. Só que isso implica quadros mais bem formados e maiores despesas de manutenção e acima de tudo, uma nova mentalidade. Com ou sem Bradleys.
 
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