A minha opinião acerca das EPC's é que não servem para a Marinha.
A nossa Marinha precisa de Navios maiores e com tripulações de maior vulto, isto de ter apenas Cinco fragatas e tão fraquinhas está a dar que falar nos bastidores/corredores do Poder Naval.
Pelo que sei estão a planear adquirir seis fragatas novas, em duas classes distintas de três, ASW e AAW, um AOR novo, um NPL também novo, mais dois 214, e os futuros seis NPO que integrarão a 2S, terão armamento/sensores/radares reforçados e de última geração, nada de Marlin 30mm WS, essas não servem de modo algum para armar os nossos actuais e futuros NPO.
Os seis VdC2S comportarão também um hangar telescópico para embarcar um heli de cinco tons, tipo Panther ou similar.
Vai-se iniciar a construção, em estaleiro ainda a designar, de uma classe de LFC, para substituir as unidades existentes, que já estão praticamente em final de vida. As suas características serão semelhantes ás actuais, mas terão uma velocidade muito maior para ocorrerem ás situações da apanha ilegal da ameijoa japonesa no rio Tejo, apanha essa que faz com que o canal de acesso á BNL seja afectado, e obrigue á sua dragagem com maior periodicidade.
O efectivo do CF será aumentado de modo a levantar mais duas FFZ, sendo uma equipada com VBL e a outra com uma viatura blindada de modelo ainda desconhecido, mas de tonelagem muito semelhante aos Pandur, os assobios que ouvi remetem para uma parceria com a infanteria de Mariña Espanhola, e os seus blindados actuais, claro que para os fuzos não pode ser tudo novo.
O armamento individual do CF irá ser substituído, finalmente, pelo armamento existente no Exército e nos Paras, parece que alguém abriu os olhos de vez.
Os custos destas aquisições para a marinha serão, cobertos pela venda das três Fragatas VdG, venda essa que está, ao que parece, iminente á marinha de um PALOP Africano, que não só comprará as três fragatas, como também ficará com as duas últimas corvetas abatidas.
O dito PALOP, ainda tentou adquirir o AOR da Armada, mas foi desaconselhado devido á falta de alguns equipamentos que se encontravam a bordo e que, recentemente, desapareceram, impedindo desse modo que o navio navegasse em segurança.
A verba que sobrar depois da aquisição para a marinha, dos navios acima referidos, será entregue no MdF para ser encaminhada para o NB, e, se não for totalmente absorvida pelo buraquinho do dito banco será usada para reforçar a injecção de capital da TAP, ou colocada á disposição do destacamento da gestão Brasileira, que tão bem tem defendido as cores Nacionais da Transportadora Lusa.
Qualquer dúvida, não hesitem em me contactar estou disponível para esclarecer todas as dúvidas, que possam advir da leitura, deste pequeno post.
Abraços