Assaltantes arriscaram tudo num golpe para refazer a vida
Roubo foi premeditado e deveria ter sido o único assalto antes da fuga para o Brasil.
Os dois assaltantes do BES tinham na sua posse entre 50 e 100 mil euros, depois de terem obrigado a gerente da agência de Campolide a abrir-lhes o cofre. Foi um assalto onde arriscaram e investiram tudo, até a própria vida. Acabaram por perder.
Normalmente, um assalto-tipo a um banco demora poucos minutos, mas não foi o caso do que foi perpetrado na agência de Campolide do Banco Espírito Santo (BES), na quinta-feira. Se bem que as investigações ainda prossigam, as autoridades acreditam que os dois assaltantes brasileiros queriam dar o golpe das suas vidas, ou seja conseguir uma verba suficientemente apara que pudessem refazer a vida, eventualmente, no Brasil.
Os dois assaltantes do BES tinham na sua posse entre 50 e 100 mil euros, depois de terem obrigado a gerente da agência de Campolide a abrir-lhes o cofre. Foi um assalto onde arriscaram e investiram tudo, até a própria vida. Acabaram por perder.
Normalmente, um assalto-tipo a um banco demora poucos minutos, mas não foi o caso do que foi perpetrado na agência de Campolide do Banco Espírito Santo (BES), na quinta-feira. Se bem que as investigações ainda prossigam, as autoridades acreditam que os dois assaltantes brasileiros queriam dar o golpe das suas vidas, ou seja conseguir uma verba suficientemente apara que pudessem refazer a vida, eventualmente, no Brasil.
Os dois assaltantes do BES tinham na sua posse entre 50 e 100 mil euros, depois de terem obrigado a gerente da agência de Campolide a abrir-lhes o cofre. Foi um assalto onde arriscaram e investiram tudo, até a própria vida. Acabaram por perder.
Normalmente, um assalto-tipo a um banco demora poucos minutos, mas não foi o caso do que foi perpetrado na agência de Campolide do Banco Espírito Santo (BES), na quinta-feira. Se bem que as investigações ainda prossigam, as autoridades acreditam que os dois assaltantes brasileiros queriam dar o golpe das suas vidas, ou seja conseguir uma verba suficientemente apara que pudessem refazer a vida, eventualmente, no Brasil.
Normalmente, o alvo dos assaltantes é sempre os caixas, mas os dois homens que acabaram neutralizados pelas forças especiais da PSP, depois da anuência política do ministro Rui Pereira, tal como o JN ontem noticiou, quiseram mais e o alvo passou a ser também o cofre, onde conseguiram a verba entre 50 e 100 mil euros que traziam num saco, com o qual pretendiam fugir.
E, no entanto, nem Nilton Souza, que foi morto, nem Wellington Nazaré, que está internado no Hospital de S. José, tinham qualquer passado de ligações a assaltos a bancos.
As investigações estão a ser conduzidas pela Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB) da Polícia Judiciária, mas não há ainda qualquer referência a que os dois brasileiros tenham participado em assaltos a bancos em Portugal.
Também as autoridades brasileiras foram já contactadas pela Polícia portuguesa para recolherem informação sobre o passado criminal dos dois indivíduos, mas quer um quer outro não têm antecedentes criminais, o que deixa ainda mais intrigados os investigadores.
Os inspectores da DCCB estão agora à espera que Wellington Nazaré recupere dos ferimentos para poder explicar a razão de uma actuação que nunca antes tinha sido vista no nosso país. É que, além, do tempo que durou o assalto, o que poderá fazer supor alguma ingenuidade, segundo fontes policiais, o mesmo não se poderá dizer quanto ao facto de os dois assaltantes usarem armas de fogo e terem garantido que as iriam utilizar.
Aliás, após a entrada da PSP na agência e a libertação dos reféns, durante a recolha de vestígios para efeitos processuais, foi descoberta uma munição completa de calibre 6,35 mm, que deverá ter sido disparada pela arma de um dos assaltantes.
A s circunstâncias exactas em que isso aconteceu não são claras, mas poderá ter-se tratado de precipitação do assaltante no manuseamento da arma, eventualmente no acto de introduzir a munição na câmara da pistola, para fazer fogo. Com efeito, a munição completa só é ejectada quando, por erro, é puxada a corrediça atrás numa altura em que uma munição já está introduzida na câmara.
Da mesma forma, está a ser investigada a hipótese de um dos assaltantes ter aberto fogo, o que é provável, mas está ainda sob avaliação do Laboratório de Polícia Científica.
JN