Votação

Escolha o melhor

Super Hornet
4 (3.5%)
F-35
46 (40.4%)
Rafale
17 (14.9%)
Gripen
32 (28.1%)
Eurofighter Typhoon
15 (13.2%)

Votos totais: 114

Substituiçao dos F-16's

  • 4248 Respostas
  • 733422 Visualizações
*

NVF

  • Investigador
  • *****
  • 5379
  • Recebeu: 4018 vez(es)
  • Enviou: 9997 vez(es)
  • +8452/-245
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2310 em: Janeiro 02, 2021, 01:10:17 am »
Anda aqui o pessoal a discutir F-35, quando os MLUs das fragatas e dos Lynx foram adiados para 2021 por causa do malfadado défice. E isto num ano em que a UE mandou os défices às ortigas. E será oportuno mencionar os Kamov, ou os dois Merlin “kamovizados”? Ou os tais 4.700 milhões de euros da LPM, a despender ao longo de 12 anos.

Ou é o défice, ou falta de dinheiro. Mas uma coisa é certa, o planeamento na Defesa é inexistente, ou não teria sido tudo adiado para 2035, como já ando a referir por aqui há pelo menos cinco anos. Ou serão dez anos? Já nem me lembro, mas também não altera nada.
Talent de ne rien faire
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: typhonman, tenente, Stalker79

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1632 vez(es)
  • +8537/-4167
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2311 em: Janeiro 02, 2021, 01:16:40 am »
Anda aqui o pessoal a discutir F-35, quando os MLUs das fragatas e dos Lynx foram adiados para 2021 por causa do malfadado défice. E isto num ano em que a UE mandou os défices às ortigas. E será oportuno mencionar os Kamov, ou os dois Merlin “kamovizados”? Ou os tais 4.700 milhões de euros da LPM, a despender ao longo de 12 anos.

Ou é o défice, ou falta de dinheiro. Mas uma coisa é certa, o planeamento na Defesa é inexistente, ou não teria sido tudo adiado para 2035, como já ando a referir por aqui há pelo menos cinco anos. Ou serão dez anos? Já nem me lembro, mas também não altera nada.

Esse 4700 deveria ser por cada ramo, para fazer face a situação de "quase indigência", ou com mais enfâse em FAP e MDG, pois o meu medo, e se ainda formos vivos em 2035, é que vai se chegar a 2030, e vai-se ver que não há dinheiro para tudo (não querem que haja dinheiro), por isso vão ter de se fazer opções estratégicas, vai ser aí o final das FA como meio de alguma dissuasão.

Em 2035, será necessário: substitutos F-16, dos P-3C, dos Epsilon, MLU dos SSG, substituição das fragatas, (AOR e LPD) ? (agora ri-me).

O machado vai funcionar, pois só aí irão perceber, que como deixaram tudo para a ultima, não vão ter hipótese.


Iraque também aconteceu, com os Belgas.


« Última modificação: Janeiro 02, 2021, 01:33:56 am por typhonman »
 

*

LM

  • Investigador
  • *****
  • 2492
  • Recebeu: 911 vez(es)
  • Enviou: 3139 vez(es)
  • +591/-75
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2312 em: Janeiro 02, 2021, 01:46:29 am »
Pensem bem quanto custaria 12 F35 (incluindo custos infraestrutura) e qual a hipótese de um governo nos próximos 10 anos avançar... se houver dentro de um par de anos o upgrade para V dos PA I já será bom.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1632 vez(es)
  • +8537/-4167
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2313 em: Janeiro 02, 2021, 01:56:34 am »
Mais um, leiam as conclusões finais.


https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/28748/1/Cap%20Pilav%20Toipa%20da%20Silva.pdf

LM, 12 F-35, não menos de 1200 milhões, já com infraestruturas, o mesmo que foi agora para a TAP.


Ainda:

Embora as capacidades dos SA de quinta geração aliados seja muito superior a todos os outros existentes, estas só por si não serão suficientes para obter a vantagem decisiva em caso de conflito, essencialmente porque o número de plataformas existentes é baixo quando comparado com os números de SA de 3ª 4ª, 4+ geração de possíveis adversários e o combat load destas plataformas é muito limitado, especialmente em missões em que tiram partido da assinatura radar reduzida. Daqui podemos inferir que será necessário integrar os SA de quinta geração com as de 4ª /4ª+ existentes na aliança para se obter a vantagem dos números e atingir os efeitos necessários no campo de batalha. Caso o Governo Português continue a investir no SA F-16, especialmente em tecnologia que permita a fusão de sensores e na integração com a quinta geração, nomeadamente, em equipamentos que permitam a troca de dados na combat cloud – tais como o MIDS-J – armamento inteligente em especial na vertente ar-chão (i.e. Small Diameter Bombs, entre outros), sensores avançados – como o radar AESA –, novos sistemas de guerra eletrônica etc.., um pouco à semelhança do programa de modernização do SA F-16C americano, que se centra essencialmente em equipamentos e protocolos que permitam a fusão de sensores e a operação em conjunto com SA de quintageração…Por conseguinte se a FA seguir o mesmo caminho, é expectável que pelo menos nos próximos 10 anos, estas plataformas continuem relevantes e possam ser empregues em missões no seio da Aliança de forma credível e em conjunto com as de quinta geração, nomeadamente nas tipologias de Luta Aérea Defensiva, Ofensiva (com enfoque nas missões ar-chão, em especial em missões de interdição aérea) e em suporte as forças terrestres e navais, mesmo em ambiente de elevada ameaça. Para além das missões no âmbito da aliança, é importante referir os benefícios destas atualizações nas missões de defesa do território nacional e de interesse nacional. Recorrendo a fontes abertas (de modo a manter o nível não-classificado) e fácil depreender que no espaço de interesse nacional ou na sua vizinhança, vários Estados procuram adquirir ou já compraram sistemas ou plataformas de defesa aérea avançados. Manter a plataforma F-16 modernizada e credível para além de criar um efeito dissuasor na defesa do território nacional, permite também operar em cenários de maior ameaça de forma autônoma e eficaz, ampliando o leque de opções de resposta do poder político caso o recurso ao uso da força seja necessário.

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/24941/1/72_CapJoaoGoncalves_TII_VF.pdf
« Última modificação: Janeiro 02, 2021, 02:08:55 am por typhonman »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Lightning

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2276
  • Recebeu: 528 vez(es)
  • Enviou: 466 vez(es)
  • +836/-827
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2314 em: Janeiro 02, 2021, 02:06:30 am »
Só um reparo, haver dinheiro há, não há é vontade de ser aplicado, muito menos em "Defesa", pois o poder político não sabe como justificar a "populaça".
Se eu fosse paranóico até era capaz de escrever que existe uma estratégia a longo-prazo de cortar a despesa nas forças armadas e reduzir as mesmas.

É que aos poucos caminhamos em direcção da Irlanda em termos militares.

Quem sabe? Talvez o futuro substituto do F-16 seja o Tucano.

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/28748/1/Cap%20Pilav%20Toipa%20da%20Silva.pdf
Farto-me de ver referências acerca da SkyTech/Hi Fly em tudo que é canto. Começo a antever mais um negócio ruinoso do estado.

Cumprimentos,

« Última modificação: Janeiro 02, 2021, 02:12:21 am por Get_It »
:snip: :snip: :Tanque:
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: typhonman, tenente

*

JohnM

  • Especialista
  • ****
  • 962
  • Recebeu: 521 vez(es)
  • Enviou: 318 vez(es)
  • +80/-25
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2315 em: Janeiro 02, 2021, 03:14:46 am »
Mais um, leiam as conclusões finais.


https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/28748/1/Cap%20Pilav%20Toipa%20da%20Silva.pdf

LM, 12 F-35, não menos de 1200 milhões, já com infraestruturas, o mesmo que foi agora para a TAP.


Ainda:

Embora as capacidades dos SA de quinta geração aliados seja muito superior a todos os outros existentes, estas só por si não serão suficientes para obter a vantagem decisiva em caso de conflito, essencialmente porque o número de plataformas existentes é baixo quando comparado com os números de SA de 3ª 4ª, 4+ geração de possíveis adversários e o combat load destas plataformas é muito limitado, especialmente em missões em que tiram partido da assinatura radar reduzida. Daqui podemos inferir que será necessário integrar os SA de quinta geração com as de 4ª /4ª+ existentes na aliança para se obter a vantagem dos números e atingir os efeitos necessários no campo de batalha. Caso o Governo Português continue a investir no SA F-16, especialmente em tecnologia que permita a fusão de sensores e na integração com a quinta geração, nomeadamente, em equipamentos que permitam a troca de dados na combat cloud – tais como o MIDS-J – armamento inteligente em especial na vertente ar-chão (i.e. Small Diameter Bombs, entre outros), sensores avançados – como o radar AESA –, novos sistemas de guerra eletrônica etc.., um pouco à semelhança do programa de modernização do SA F-16C americano, que se centra essencialmente em equipamentos e protocolos que permitam a fusão de sensores e a operação em conjunto com SA de quintageração…Por conseguinte se a FA seguir o mesmo caminho, é expectável que pelo menos nos próximos 10 anos, estas plataformas continuem relevantes e possam ser empregues em missões no seio da Aliança de forma credível e em conjunto com as de quinta geração, nomeadamente nas tipologias de Luta Aérea Defensiva, Ofensiva (com enfoque nas missões ar-chão, em especial em missões de interdição aérea) e em suporte as forças terrestres e navais, mesmo em ambiente de elevada ameaça. Para além das missões no âmbito da aliança, é importante referir os benefícios destas atualizações nas missões de defesa do território nacional e de interesse nacional. Recorrendo a fontes abertas (de modo a manter o nível não-classificado) e fácil depreender que no espaço de interesse nacional ou na sua vizinhança, vários Estados procuram adquirir ou já compraram sistemas ou plataformas de defesa aérea avançados. Manter a plataforma F-16 modernizada e credível para além de criar um efeito dissuasor na defesa do território nacional, permite também operar em cenários de maior ameaça de forma autônoma e eficaz, ampliando o leque de opções de resposta do poder político caso o recurso ao uso da força seja necessário.

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/24941/1/72_CapJoaoGoncalves_TII_VF.pdf
Sim, essas atualizações manteriam o F-16 útil por mais 10 anos, mas depois disso não há 4a geração que valha... vai ser 5a e 6a geração, com enxames de drones comandado a pelos vetores tripulados...
 

*

LM

  • Investigador
  • *****
  • 2492
  • Recebeu: 911 vez(es)
  • Enviou: 3139 vez(es)
  • +591/-75
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2316 em: Janeiro 02, 2021, 10:56:06 am »

LM, 12 F-35, não menos de 1200 milhões, já com infraestruturas, o mesmo que foi agora para a TAP.

Atenção que não é que quem acha muito difícil haver recursos para F-35 não os queira ou não entenda  a sua necessidade para existir FAP minimamente relevante; já podemos discutir ter uma dúzia de F-35 às custas de não ter MGP minimamente relevante...

Agora antes 2030 não se vai reforçar a LPM com 1200 milhões, por muitas TAP's que haja. E se colocarmos 1/3 da próxima LPM em 12 F-35 isso tem custos e temos uns próximos 12/14 anos com os F-16 atuais.  :bang:
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11094
  • Recebeu: 2354 vez(es)
  • Enviou: 3267 vez(es)
  • +740/-1033
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2317 em: Janeiro 02, 2021, 11:01:03 am »
Até para os Baltops, muitas forças aéreas enviam 06 caças e nós nunca enviamos mais de 04!

Em 2014 enviamos 6.
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Baltic_Air_Policing
« Última modificação: Janeiro 02, 2021, 11:01:37 am por Lightning »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: HSMW

*

NVF

  • Investigador
  • *****
  • 5379
  • Recebeu: 4018 vez(es)
  • Enviou: 9997 vez(es)
  • +8452/-245
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2318 em: Janeiro 02, 2021, 12:40:49 pm »
Granda fartura! Pronto retiro tudo o que disse. O que vem a seguir? Vai-se descobrir que afinal temos dezenas de AMRAAM e ninguém sabia?
Talent de ne rien faire
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8524
  • Recebeu: 3882 vez(es)
  • Enviou: 719 vez(es)
  • +4987/-789
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2319 em: Janeiro 02, 2021, 01:04:29 pm »
Daqui a 10 anos muita coisa no programa F-35 pode mudar, por isso torna-se difícil saber o estado da aeronave nessa altura.

Até lá, era necessário tomar a decisão quanto ao upgrade dos F-16, pelo menos aos PA I.
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1632 vez(es)
  • +8537/-4167
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2320 em: Janeiro 02, 2021, 01:59:54 pm »

LM, 12 F-35, não menos de 1200 milhões, já com infraestruturas, o mesmo que foi agora para a TAP.

Atenção que não é que quem acha muito difícil haver recursos para F-35 não os queira ou não entenda  a sua necessidade para existir FAP minimamente relevante; já podemos discutir ter uma dúzia de F-35 às custas de não ter MGP minimamente relevante...

Agora antes 2030 não se vai reforçar a LPM com 1200 milhões, por muitas TAP's que haja. E se colocarmos 1/3 da próxima LPM em 12 F-35 isso tem custos e temos uns próximos 12/14 anos com os F-16 atuais.  :bang:

Mesmo que não se gastem 1200 milhões em F-35, NÃO iremos ter novas fragatas antes de 2035.
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1632 vez(es)
  • +8537/-4167
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2321 em: Janeiro 02, 2021, 02:01:54 pm »
Granda fartura! Pronto retiro tudo o que disse. O que vem a seguir? Vai-se descobrir que afinal temos dezenas de AMRAAM e ninguém sabia?

Nos últimos 2 anos, chegaram a MR, bastantes caixas de madeira, com "tail kits" para JDAM e LGBU-12 , numa compra conjunta com a NATO, quanto aos AMRAAM, são mais do que os que os oficialmente "correm" na net, agora AIM-9X ou IRIST-T= 0.

 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7931
  • Recebeu: 1267 vez(es)
  • Enviou: 345 vez(es)
  • +5171/-235
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2322 em: Janeiro 02, 2021, 02:09:54 pm »
Essas caixas de madeira não seriam antes garrafas de vinho?  :mrgreen: Não esquecer que a FAP não tem paiois de vinho como a Armada  ;D
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1632 vez(es)
  • +8537/-4167
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2323 em: Janeiro 02, 2021, 02:10:16 pm »
Mais um, leiam as conclusões finais.


https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/28748/1/Cap%20Pilav%20Toipa%20da%20Silva.pdf

LM, 12 F-35, não menos de 1200 milhões, já com infraestruturas, o mesmo que foi agora para a TAP.


Ainda:

Embora as capacidades dos SA de quinta geração aliados seja muito superior a todos os outros existentes, estas só por si não serão suficientes para obter a vantagem decisiva em caso de conflito, essencialmente porque o número de plataformas existentes é baixo quando comparado com os números de SA de 3ª 4ª, 4+ geração de possíveis adversários e o combat load destas plataformas é muito limitado, especialmente em missões em que tiram partido da assinatura radar reduzida. Daqui podemos inferir que será necessário integrar os SA de quinta geração com as de 4ª /4ª+ existentes na aliança para se obter a vantagem dos números e atingir os efeitos necessários no campo de batalha. Caso o Governo Português continue a investir no SA F-16, especialmente em tecnologia que permita a fusão de sensores e na integração com a quinta geração, nomeadamente, em equipamentos que permitam a troca de dados na combat cloud – tais como o MIDS-J – armamento inteligente em especial na vertente ar-chão (i.e. Small Diameter Bombs, entre outros), sensores avançados – como o radar AESA –, novos sistemas de guerra eletrônica etc.., um pouco à semelhança do programa de modernização do SA F-16C americano, que se centra essencialmente em equipamentos e protocolos que permitam a fusão de sensores e a operação em conjunto com SA de quintageração…Por conseguinte se a FA seguir o mesmo caminho, é expectável que pelo menos nos próximos 10 anos, estas plataformas continuem relevantes e possam ser empregues em missões no seio da Aliança de forma credível e em conjunto com as de quinta geração, nomeadamente nas tipologias de Luta Aérea Defensiva, Ofensiva (com enfoque nas missões ar-chão, em especial em missões de interdição aérea) e em suporte as forças terrestres e navais, mesmo em ambiente de elevada ameaça. Para além das missões no âmbito da aliança, é importante referir os benefícios destas atualizações nas missões de defesa do território nacional e de interesse nacional. Recorrendo a fontes abertas (de modo a manter o nível não-classificado) e fácil depreender que no espaço de interesse nacional ou na sua vizinhança, vários Estados procuram adquirir ou já compraram sistemas ou plataformas de defesa aérea avançados. Manter a plataforma F-16 modernizada e credível para além de criar um efeito dissuasor na defesa do território nacional, permite também operar em cenários de maior ameaça de forma autônoma e eficaz, ampliando o leque de opções de resposta do poder político caso o recurso ao uso da força seja necessário.

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/24941/1/72_CapJoaoGoncalves_TII_VF.pdf
Sim, essas atualizações manteriam o F-16 útil por mais 10 anos, mas depois disso não há 4a geração que valha... vai ser 5a e 6a geração, com enxames de drones comandado a pelos vetores tripulados...

No mesmo artigo fala-se na necessidade de ir a Red Flags, Frisian Flags etc, a ultima vez que fomos a Nellis, foi em 2000, com 6 aeronaves, em conjunto com o "pack" EPAF.

Era bom ir de 3 em 3 anos, para ir assimilando operações de 4,4,5 e 5G,ou seja, A-10, F-16, F-15,F-18,F-117,F-35,F-22, e lá para meados da década o caça 6G da USAF.

Cumprimentos,


 

*

Kalil

  • Especialista
  • ****
  • 986
  • Recebeu: 300 vez(es)
  • Enviou: 215 vez(es)
  • +87/-462
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2324 em: Janeiro 02, 2021, 02:27:45 pm »
Era importante, para uma melhor discussão deste tópico, saber se exactamente qual o actual estado da frota de F-16.
Quantos aviões estão efectivamente operacionais, qual tem sido a taxa de disponibilidade, o número de horas de voo anual quer das células quer dos pilotos.. etc.
Também é necessário saber quais as missões essenciais, e quais as que não tem sido cumpridas por falta de aviões ou armas/sensores.

Por vezes, o número de aviões pode levar a erros ou deduções erradas. Quando se fala por exemplo em ter dois modelos de caça em simultâneo, fico sempre a pensar qual seria a disponibilidade real dos aparelhos.. É que a frota actual, não é assim tão reduzida, mas aparentemente não há aviões para todas as missões.

Talvez fosse preferível ter menos aeronaves mas ter quase todas a funcionar e devidamente equipadas, e ter pilotos com mais horas de treino. Mas Isso também pesa no orçamento, não é só comprar as máquinas.