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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: Nuno Bento em Novembro 25, 2005, 12:15:38 am

Título: Chaparral e bitubo
Enviado por: Nuno Bento em Novembro 25, 2005, 12:15:38 am
Meus amigos, já muito foi falado neste forum sobre a deficiente defesa antiaerea do nosso exercito, eu sei que usamos o sistema chaparral na BMI e os bitubo noutras unidades.
O que eu gostaria de saber é qual é a eficacia destes dois sistemas anti aereos se são minimamente fiaveis ou se pelo contrario já estão ultrapassados.
Falei com algums elementos da BMI que me referiram que o chaparral é muito bom e que o exercito americano tambem usa ainda alguns sistemas destes.
Se possivel poderiam fornecer me fotos do bitubo.
Quantos unidades dos dois sistemas o exercito tem?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 25, 2005, 12:27:12 am
Fotos do Bitubo 20mm Rh202:
http://www.raaa1.pt/bem_vindo_files/Mat ... _thumb.jpg (http://www.raaa1.pt/bem_vindo_files/Materiais/bitubo/bitubo/bitubo_08_thumb.jpg)
http://www.raaa1.pt/bem_vindo_files/Mat ... _thumb.jpg (http://www.raaa1.pt/bem_vindo_files/Materiais/bitubo/bitubo/bitubo_10_thumb.jpg)
http://www.raaa1.pt/bem_vindo_files/Mat ... _thumb.jpg (http://www.raaa1.pt/bem_vindo_files/Materiais/bitubo/bitubo/bitubo_07_thumb.jpg)
http://www.raaa1.pt/bem_vindo_files/Mat ... _thumb.jpg (http://www.raaa1.pt/bem_vindo_files/Materiais/bitubo/bitubo/bitubo_05_thumb.jpg)
http://www.raaa1.pt/bem_vindo_files/Mat ... _thumb.jpg (http://www.raaa1.pt/bem_vindo_files/Materiais/bitubo/bitubo/bitubo_02_thumb.jpg)
http://www.raaa1.pt/bem_vindo_files/Mat ... _thumb.jpg (http://www.raaa1.pt/bem_vindo_files/Materiais/bitubo/bitubo/bitubo_04_thumb.jpg)
(Nota: a Polícia Aérea da FAP também opera esta arma)

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 25, 2005, 12:27:40 am
Tanto quanto sei, nem a Guarda Nacional, nos E.U.A. utiliza o Chaparral.
Basicamente, é um sistema demasiado pesado para a defesa que dá.
Depois, a defesa dos Chaparral está limitada à altura dos misseis. Portanto, eles podem ser eficazes contra helicopteros, mas de nada servem contra aeronaves de ataque a grande altitude  com capacidade para utilizar bombas inteligentes, por exemplo.

Depois, há os sistemas de radar, que não são exactamente modernos.
Os canhões duplos de 20mm são manuais.
Eu acho que não têm qualquer utilidade numa guerra moderna. A unica utilidade que lhes vejo, é o tiro directo contra viaturas blindadas.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 25, 2005, 12:30:46 am
Mais informações:
http://members.fortunecity.com/exercitoluso/bitubo.htm (http://members.fortunecity.com/exercitoluso/bitubo.htm)
http://members.fortunecity.com/exercito ... parral.htm (http://members.fortunecity.com/exercitoluso/missilchaparral.htm)

E claro o site do colega Papatango, www.areamilitar.net (http://www.areamilitar.net)  :wink:

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Novembro 25, 2005, 12:51:46 am
Ok, Obrigado pela informação

Resumindo o nosso exercito não tem na pratica capacidade de defesa AA minimamente capaz
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 25, 2005, 12:56:37 am
O país tem uma capacidade de defesa anti-aérea minima.

A Brigada pesada (estão sempre a mudar o nome das brigadas, portanto refiro-me àquelas tropas para os lados de Santa Margarida que parece que têm tanques) tem com os Chaparral, uma capacidade minima. Ou seja, não estamos exactamente depenados. O problema é que essa nossa capacidade de disuasão, está a desaparecer dia a dia.

Considerando os eventuais potênciais inimigos, na prática não necessitamos defesa anti-aérea.

Mas esse é um problema sem solução. Se achamos que não há inimigos, não precisamos de armas. Se por acaso temos problemas, ficamos com as calças na mão.

Mas também já estamos habituados.

Cumprimentos


PS:
Não há nada no areamilitar sobre a peça de artilharia anti-aérea dupla de 20mm.
Ainda não houve nenhuma boa alma que se lembrasse de fazer a ficha :mrgreen:
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Novembro 25, 2005, 06:28:38 am
Estando pertugal quase sem defesa anti aerea, se porventura (se ouver recursos) tiver de substituir os meios existentes quais  em vossa opinião deveriam ser os sistemas a adquirir? Qual é o sistema mais comum na europa?
Título:
Enviado por: Artífice em Janeiro 17, 2006, 06:14:10 pm
:D

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg363.imageshack.us%2Fimg363%2F8567%2F16fu.th.jpg&hash=b90dbc68e335429fe97a87f2d3ae3edd) (http://http)      

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg451.imageshack.us%2Fimg451%2F2089%2F20sj.th.jpg&hash=612a859a40bc5f9f98f1af026b9fccb2) (http://http)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg43.imageshack.us%2Fimg43%2F5792%2F36wh.th.jpg&hash=1afbfb9c31af2dd930f4d1b7d7247575) (http://http)    

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg32.imageshack.us%2Fimg32%2F2032%2F44vy.th.jpg&hash=6c2ada8fb6bcc84afbf4c74dc5bb3df1) (http://http)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg488.imageshack.us%2Fimg488%2F9977%2F58eq.th.jpg&hash=7f4f4ec81b6b7986c074979de6768a70) (http://http)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg488.imageshack.us%2Fimg488%2F7849%2F68fn.th.jpg&hash=a1bbc208b5878999244448b9d83811e3) (http://http)

 :D
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 17, 2006, 06:57:34 pm
Bela fotos  :wink:
Título:
Enviado por: Artífice em Janeiro 17, 2006, 07:13:43 pm
Citação de: "papatango"
...
Depois, há os sistemas de radar, que não são exactamente modernos.
Os canhões duplos de 20mm são manuais.
Eu acho que não têm qualquer utilidade numa guerra moderna. A unica utilidade que lhes vejo, é o tiro directo contra viaturas blindadas.

Cumprimentos



Caro papatango, lamento, mas o meu amigo não esta correctamente informado, pois:

O sistema AA 20mmx139 DM1A1 Bitubo, funciona automaticamente, comandado por um "joystick" utilizado pelo Artilheiro/apontador da peça sentado na respectiva cadeira. Em funcionamento automático/hidraulico, faz 360º em direcção e -3,5º/+81º em elevação a uma velocidade de 80º/Seg (direcção) e 48º/Seg (elevação).
A energia eléctrica e mecânica utilizada para fazer funcionar todos os sistemas da arma, é fornecida por um pequeno motor a gasolina (pasmem-se) de Piston rotativo (sim, tipo Wankell).


Este sistema de armas é utilizado para empenhamento em alvos aéreos a MUITO baixas altitudes, protegendo, pontos e àreas sensíveis. Para além de tiro anti-aéreo, pode fazer tiro terrestre e com as munições adequadas aos alvos (ex: perfurantes)
Cadência de tiro 800 a 1030 tiros por minuto (a pag. do RAAA1 tem uma gaffe) cerca de 17 tiros por segundo !!!
Os canhões são Rheinmettal (MK20DM4  Rh202) e funcionam por acção directa de gases.
Pode utilizar vários tipos de munição 20mm para tiro AA, sendo as mais utilizadas, as explosivas HE e explosivas/tracejantes.

Este sistema possui uma  mira optica com retículo e linhas de estádia para tiro AA/terrestre e uma alça aberta que tb pode ser utilizada em ambos os tipos de tiro.

Possui aínda 3 tambores para introdução de dados (tipo velocidades e distâncias) que após introduzidos (manualmente) e durante o seguimento de um determinado alvo, à ordem (mecânica) do apontador, um sistema calculador de tiro, faz a arma "saltar" e disparar para o ponto futuro, da trajectória da aeronave.

Este sistema foi inicialmente utilizado com o melhor radar AA que tivemos até hoje, o radar BCP, que possuia terminais de armas, que podiam ser distribuídos entre o sistema bitubo e ao mesmo tempo outros postos de tiro míssil e/ou canhão.

O sitema AA Bitubo pode fazer tiro mecânico ou eléctrico, e pode ser controlado manualmente, no caso de avaria em qualquer sistema (motor/gerador ou hidraulico). No caso de tiro terrestre, o mesmo pode ser sempre feito manualmente, pois a velocidade no empenhamento sobre o alvo é desnecessária.
Em tiro eléctrico pode escolher-se tiro a tiro, rajada, canhão esq., canhão dir., ambos os canhões.

Este sistema é rebocado em atrelado especial, no qual é suspenso e pode ser posto em funcionamento (por uma guarnição experiente) e pronto para tiro, em cerca de 5 minutos. E no mesmo espaço de tempo pode ser atrelado e seguir viagem. A viatura utilizada pelo Exército para transportar a guarniçao (secção) palamenta e munições (eventualmente) é o "terrível" UNIMOG 1300L.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg5.imageshack.us%2Fimg5%2F2963%2F000062um.th.jpg&hash=6364049c452d4938836a54e2a5721b7c) (http://http)

Também a F.A. possui alguns Bitubo AA20mm.
O Bitubo foi também utilizado pela Argentina e Alemanha.
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 17, 2006, 07:38:35 pm
o artifice, podia nos dizer o que foi feito da BAAA com bitudos do RAAA1?

é transferida para as ilhas?
Título:
Enviado por: Artífice em Janeiro 17, 2006, 07:48:46 pm
Citação de: "Miguel"
o artifice, podia nos dizer o que foi feito da BAAA com bitudos do RAAA1?

é transferida para as ilhas?


-De facto o bitubo terminou o seu encargo com a BAAA, e sim, neste momento existem Bitubo nas ilhas da Madeira e dos Açores.
Título:
Enviado por: Artífice em Janeiro 17, 2006, 07:51:09 pm
Citação de: "Miguel"
Bela fotos  :wink:


Digamos que tenho lá o coração e lá deixei muito trabalho !
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 17, 2006, 09:40:47 pm
Aí está a "ficha", PT.
Excelente "poste", Artífice! :G-Ok:
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Janeiro 18, 2006, 02:48:46 pm
Vi num site na net que o Exercito está em negociações para adquirir o sistema AA evenger (basicamente o Stinger no chassis dos humvees) alguem sabe alguma coisa de mais concreto sobre isso?
Título:
Enviado por: CONQUISTADOR em Janeiro 18, 2006, 06:30:22 pm
Hola a todos.

Primero, disculpas por no poder expresarme en portugués, y segundo..., ¿de cuantas piezas Rheinmetall de 20 mm. dispone el Exercito? ¿y SAM´s Chaparral asi como Stinger? Tengo entendido que en su dia Portugal tuvo piezas Bofors L/60, si es asi, ¿cuantas tuvo? ¿siguen en servicio?

Muchisimas gracias!!!
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 18, 2006, 11:44:40 pm
Portugal tem:

36 peças bi-tubo Rh202 de 20mm( Açores e madeira)
18 Lançadores Stinger (BRRapida e BrigIntervenção)
36 M48 Chaparral Lançadores (Brigada Mecanizada)

a FAP tem algumas peças de 20mm

O Bofors de 40mm estão armazenados/abatidos.
Título:
Enviado por: Artífice em Janeiro 19, 2006, 12:08:25 am
Citação de: "papatango"
PS:
Não há nada no areamilitar sobre a peça de artilharia anti-aérea dupla de 20mm.
Ainda não houve nenhuma boa alma que se lembrasse de fazer a ficha :!:  Diga apenas como posso fazer para ajudar, tenho mais dados para além dos que já publiquei.  :wink:






Citação de: "nuno bento"
...o Exercito está em negociações para adquirir o sistema AA evenger...



-Esse assunto já não é novidade, e até já foi avaliado há alguns anos atrás, - também tem estado em "àguas de bacalhau";- É só  mais um que contribui para a estagnação tecnológica nas F.As.!
Título:
Enviado por: CONQUISTADOR em Janeiro 19, 2006, 04:54:51 pm
En algun lugar leí (estoy seguro que fué en el JANE´S) que Portugal disponia (dispuso) de la version remolcada del Phalanx (creo que es el M-163), ¿es eso así?

Nuevamente, muchas gracias.
Título:
Enviado por: papatango em Janeiro 19, 2006, 09:55:54 pm
Citar
Diga apenas como posso fazer para ajudar, tenho mais dados para além dos que já publiquei.

Obrigado Artifice.

Neste momento, infelizmente não é no entanto possível, porque o Areamilitar está "naqueles dias" :mrgreen:

Meti-me a alterar o motor básico que faz andar aquilo, e agora estou metido numa "camisa de sete varas".

Optei por cancelar o incremento do site com novas fichas, e só no novo modelo é que isso vai ser possível. Até agora, está em testes a primeira parte, que é a dos artigos de opinião, noticias etc...

Mas não faltarão possibilidades para quem quiser acrescentar dados ao site, quando tudo estiver operacional.

Uma das diferenças relativamente à configuração actual, é que a nova BD passará a ter todos os tipos de armamentos, de vários países e não só os dos países de lingua portuguesa, embora estes últimos, tenham secções específicas.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: p_shadow em Janeiro 20, 2006, 05:36:30 pm
Visto que existem aqui alguns colegas com bastante conhecimento nesta área, vou aproveitar este tópico para expôr uma dúvida que me assalta há muito tempo, a existência (ou não) do sistema de defesa aérea Hawk nas FAs Portuguesas.

Segundo publicado há uns anos pela Jane's, Portugal terá recebido algumas unidades.
No entanto nunca consegui encontrar outras fontes que pudessem comprovar isso, quer através de documentos ou sites ou em conversa com oficiais do Exército e FAP.

O "caso muda de figura" quando, na exposição que a FAP realizou em Aveiro durante as comemorações do ultimo aniversário, deparei-me com um pequeno quadro que estava exposto.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv218%2Fp_shadow%2FP1000745.jpg&hash=765fe4289ea39131b466b8058ddbb19d)

Será que existe nas nossas FA's a capacidade de operar este sistema anti-aéreo mesmo que não faça parte do inventário?
Será que ter capacidade para operar um sistema com estas características é um dever das nossas FA's para com a NATO, por exemplo?!  :roll:


Cumptos
Título:
Enviado por: typhonman em Janeiro 20, 2006, 05:51:48 pm
Caro p_shadow, ca para mim a foto dos hawk esta so ali para ingles ver..

Falou-se numa bateria de Hawk para os Açores nos anos 80.
Título:
Enviado por: Artífice em Janeiro 21, 2006, 04:32:35 am
- E em relação a esse quadro da força aérea que ilustra todos esses meios de defesa aérea, o único que eles de facto OPERARAM foi o sistema bitubo.
Quanto ao sistema Hawk, acredito que tenha vindo qualquer coisa, como unidade de demostração, apenas.
Título:
Enviado por: typhonman em Janeiro 21, 2006, 06:14:04 pm
Ficou ca alguma coisa?
Título:
Enviado por: Artífice em Janeiro 21, 2006, 11:03:30 pm
- Em termos operacionais, penso que não.
Título:
Enviado por: CONQUISTADOR em Janeiro 23, 2006, 04:55:04 pm
¿Alguien me puede confirmar si Portugal dispuso en algun momento de piezas A/A Bofors L/70 y M-163?

Gracias
Título:
Enviado por: p_shadow em Janeiro 23, 2006, 07:58:04 pm
Obrigado caro Artífice!


Cumptos
Título:
Enviado por: Artífice em Janeiro 23, 2006, 07:58:40 pm
-M 163 não, mas peças AA 4cm (como eram conhecidas aqui em Portugal) tivemos, várias versões.
Título:
Enviado por: Artífice em Janeiro 24, 2006, 12:32:10 am
Citação de: "p_shadow"

Será que existe nas nossas FA's a capacidade de operar este sistema anti-aéreo mesmo que não faça parte do inventário?
Será que ter capacidade para operar um sistema com estas características é um dever das nossas FA's para com a NATO, por exemplo?!  :lol:  :lol:



P.S. - Dedicado àqueles que acreditam nas nossas Forças Armadas!
Título:
Enviado por: p_shadow em Janeiro 24, 2006, 12:41:10 am
Grandes fotos caro Artífice.

Sabe-me dizer em que zonas de Leiria e Sintra se realizam estes exercicios?


Cumptos
Título:
Enviado por: Daniel F em Janeiro 24, 2006, 09:05:08 am
grandes fotos, vêm mesmo a calhar para fazer um diorama com o chaparral que tenho para fazer.

na zona de leiria, é entre as praias de sao pedro de moel e a praia da vieira...+- a meio caminho numa praia chamada samouco.

um abraço.
Título:
Enviado por: Artífice em Janeiro 24, 2006, 05:47:17 pm
-E os fogos reais de sistema canhão, têm sido feitos na zona de Magoito.
Título:
Enviado por: pedro em Janeiro 24, 2006, 05:56:21 pm
O chaparral e um bom sistema de defesa anti-aerea.
mas temos poucos.
cumprimentos
Título:
Enviado por: Spectral em Janeiro 24, 2006, 07:32:26 pm
"bom" ?  :mrgreen:

É antes um pedaço de sucata desactualizada que já nos anos 80 estava obsoleto. Até os nossos M60s estão mais actuais.
Título:
Enviado por: Spectral em Janeiro 24, 2006, 08:47:23 pm
Não, desfizeram-se deles no início dos anos 90 no final da Guerra Fria. Nós, entre outros, ficámos com uns quantos.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 24, 2006, 09:48:06 pm
Acho que vieram assim de origem, lá dos "States"...
Título: Chaparral.
Enviado por: tsahal em Janeiro 24, 2006, 09:51:40 pm
Os Chaparral que temos existem em duas versoes. Tinhamos recebido primeiramente um pequeno lote mas mais recentemente vieram uma boa quantidade. Para alem de Portugal, Marrocos recebeu o respectivo sistema. De facto o Chaparral e um sistema AA completamente desactualizado, para nem falar do radar MPQ 49 FAAR a ele associado. Torna-se visualmente ofensivo mas nao passa disso. No entanto pode proporcionar experiencia AA aos militares e permanece um meio AA eficaz para aeronaves civis ou de transporte militar. Nem pensar usar o Chaparral para abater um F16 e outros. Falta saber quantos misseis e em que estado estao. Quem faz a manutencao dos misseis Ford Aerospace? Se nao for feita a manutancao e/ou disparados durante a vida util dos mesmos, sao bons para irem para a sucata ou enfeitar qualquer museu. Nao sao os unicos blindados camuflados, se fores a Santa Margarida, podes ver M113A2/A3 camuflados, recebidos via FMS e estacionados a apodrecerem (se ainda la estiverem).
Título:
Enviado por: NotePad em Janeiro 24, 2006, 10:00:05 pm
...
Título: Chaparral.
Enviado por: tsahal em Janeiro 24, 2006, 10:20:15 pm
Os Chaparral, sistemas AA de baixa altitude foram adquiridos via FMS gratuitamente ou por preco muito reduzido. Os F16 A/B Block 15 OCU foram adquiridos em 93 quando esta versao ja estava ultrapassada. Deves fazer essa pergunta a quem tomou essas opcoes. A tecnologia evolui muito rapidamente e se o material nao e substituido ou modernizado, a capacidade de resposta a ameacas torna-se limitada e condicionada. Os misseis do Chaparral foram construidos segundo a JANES Tank Recognition GUIDE a 700 exemplares pela Philco-Ford Aerospace quando esta empresa actuava no sector da defesa, posteriormente e ate 96 foi fabricado pela Loral. O Sidewinder e fabricado pelo gigante Raytheon e tem evoluido constantemente ate a actual versao, o AIM 9X.
Título:
Enviado por: dremanu em Janeiro 25, 2006, 12:32:11 am
O positivo em se operar este tipo de sistemas, mesmo sendo desatualizados, é que pelo menos não de perde a capacidade de-se o fazer. Acho que alguém no exército fez uma boa decisão. Mal-por-mal, mais vale ter algo do que nada. Quiça no futuro virá algum governo que "invista" algum dinheiro para se comprar uns sistemas mais modernos, e assim, pelo menos, já existe alguma familiaridade em como se operar este tipo de máquina.
Título: Chaparral
Enviado por: sturzas em Janeiro 25, 2006, 01:57:17 am
Amigos foristas:

O M48 Chaparral, existe em Portugal em duas versões - A2E1 e A3E1. A versão A2E1, entrou em serviço em 1990 no total de 5 unidades. Estas viaturas distinguem-se, visualmente, das outras por não terem pintura camuflada. A partir de 1999, foram recebidas (penso que 30 unidades), da versão A3E1 (versão camuflada). A principal diferença entre ambas as viaturas é que a versão A2E1, pode utilizar mísseis MIM-72C enquanto que a versão A3E2, poderá utilizar míiseis MIM-72G (a 1ª versão versão foi produzida entre 1976 e 1981, enquanto que a 2ª versão foi produzida entre 1990 e 1991.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg41.imageshack.us%2Fimg41%2F4784%2Fc23sd.th.jpg&hash=e2e537861bd78d507ec1ad1ef72629aa) (http://http)

Versão M48A3E1, com o "velhinho" FAAR de 1991 - Bateria de Artilharia Antiaérea da BIMec.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg41.imageshack.us%2Fimg41%2F402%2Fm730foto010ik.th.jpg&hash=d8587cf995880c0fd031411f4e9f9bf5) (http://http)

Versão M48A2E1, no ex-CIAACascais.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Spectral em Janeiro 25, 2006, 02:14:18 am
Citar
Já agora sabe porque é que são os únicos veículos blindados pintados de camuflado

Segundo gente que sabe mais do que eu, porque não foram à revisão nas OGME.

http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=2457

Notepad, tudo o que o tsahal disse e mais ainda, o Sidewinder é de origem um míssil AA lançado por aviões, não estnado o seu perfil aerodinâmico e motor optimizado para vencer a gravidade como um SAM tem que fazer. O Chaparral sempre foi um sistema medíocre ( na melhor das avaliações).

Por alguma razão o Exército Americano abandonou todos os Chaparral trocando-os por Stingers, que era o que nós devíamos fazer houvesse o cash. Aliás, mesmo nos anos 70 e 80 o Chaparral era considerado um sistema medíocre, inferior aos equivalentes soviéticos ou europeus.

Citação de: "Jorge"
Penso que já li num documentário na TV ou na net que os EUA ainda utilizaram os Chaparral na Guerra do Golfo de 1991

Sim, já vim imagens de alguns durante a Desert Storm. Mas não foram disparados por falta de alvos.


Citar
Para Portugal, de acordo com as nossas possibilidades financeiras e operacionais, tendo como critério principal, a qualidade em vez de quantidade, assim como as nossas possiveís necessidades, qual seria o sistema de armas AA mais indicado

NASAMs ou a versão americana o HUMRAAM, basicamente o AMRAAM lançado de terra.


Citar
O M48 Chaparral, existe em Portugal em duas versões - A2E1 e A3E1. A versão A2E1, entrou em serviço em 1990 no total de 5 unidades. Estas viaturas distinguem-se, visualmente, das outras por não terem pintura camuflada. A partir de 1999, foram recebidas (penso que 30 unidades), da versão A3E1 (versão camuflada). A principal diferença entre ambas as viaturas é que a versão A2E1, pode utilizar mísseis MIM-72C enquanto que a versão A3E2, poderá utilizar míiseis MIM-72G (a 1ª versão versão foi produzida entre 1976 e 1981, enquanto que a 2ª versão foi produzida entre 1990 e 1991.


Interessante, que mísseis adquirimos ? a versão G pelo menos tem o seeker all-aspect dos Stinger originais...
Título:
Enviado por: sturzas em Janeiro 25, 2006, 02:17:53 am
Citação de: "Spectral"
Citar
Já agora sabe porque é que são os únicos veículos blindados pintados de camuflado

Segundo gente que sabe mais do que eu, porque não foram à revisão nas OGME.

http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=2457

Notepad, tudo o que o tsahal disse e mais ainda, o Sidewinder é de origem um míssil AA lançado por aviões, não estnado o seu perfil aerodinâmico e motor optimizado para vencer a gravidade como um SAM tem que fazer. O Chaparral sempre foi um sistema medíocre ( na melhor das avaliações).

Por alguma razão o Exército Americano abandonou todos os Chaparral trocando-os por Stingers, que era o que nós devíamos fazer houvesse o cash. Aliás, mesmo nos anos 70 e 80 o Chaparral era considerado um sistema medíocre, inferior aos equivalentes soviéticos ou europeus.

Citação de: "Jorge"
Penso que já li num documentário na TV ou na net que os EUA ainda utilizaram os Chaparral na Guerra do Golfo de 1991

Sim, já vim imagens de alguns durante a Desert Storm. Mas não foram disparados por falta de alvos.


Citar
Para Portugal, de acordo com as nossas possibilidades financeiras e operacionais, tendo como critério principal, a qualidade em vez de quantidade, assim como as nossas possiveís necessidades, qual seria o sistema de armas AA mais indicado

NASAMs ou a versão americana o HUMRAAM, basicamente o AMRAAM lançado de terra.


Citar
O M48 Chaparral, existe em Portugal em duas versões - A2E1 e A3E1. A versão A2E1, entrou em serviço em 1990 no total de 5 unidades. Estas viaturas distinguem-se, visualmente, das outras por não terem pintura camuflada. A partir de 1999, foram recebidas (penso que 30 unidades), da versão A3E1 (versão camuflada). A principal diferença entre ambas as viaturas é que a versão A2E1, pode utilizar mísseis MIM-72C enquanto que a versão A3E2, poderá utilizar míiseis MIM-72G (a 1ª versão versão foi produzida entre 1976 e 1981, enquanto que a 2ª versão foi produzida entre 1990 e 1991.

Interessante, que mísseis adquirimos ? a versão G pelo menos tem o seeker all-aspect dos Stinger originais...
Título:
Enviado por: sturzas em Janeiro 25, 2006, 02:24:19 am
"Interessante, que mísseis adquirimos ? a versão G pelo menos tem o seeker all-aspect dos Stinger originais..."

Exactamente... mas penso que só adquirimos os RIM-72G de treino para a versão A3E1 (aqueles mísseis dourados)... De resto penso que contínuamos com a versão MIM72C e D, para as duas versões.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg24.imageshack.us%2Fimg24%2F3258%2Fchaparral20037lx.th.jpg&hash=480621f9f062f44e51695ee4906d27b2) (http://http)
Título: Chaparral.
Enviado por: tsahal em Janeiro 25, 2006, 07:44:36 am
Por vezes nao se trata de boas decisoes, trata-se de obter as coisas gratuitamente ou por um optimo preco. Caso contrario nao se tinha nada e neste caso nao se obtinha uma capacidade nem que seja minima.
Título:
Enviado por: sierra002 em Janeiro 25, 2006, 04:46:25 pm
Una pregunta ¿no creeis que sería buena idea una compra conjunta España-Portugal de sistemas antiaereos?
España tiene como sistema de alcance medio-largo el Hawk
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.soldados.com%2Fccgg%2Fet%2Fimg%2Ffichas%2Fimg_01_01_008.jpg&hash=ce9251a3c7a1de2b6b38218f7f6d26ea)

Este ya va estando limitado a pesar de las modernizaciones y las actualizaciones de software.

Recientemente, España decidió que necesitaba defensa contra misiles balisticos y decició comprar Patriots. Pues bien... los ha comprado. Una única bateria de segunda mano a la que se está actualizado. Los planes eran de comprar al menos dos, pero es que es tremendamente cara y tampoco se cree que este misil sea la panacea.

No pido que entre España y Portugal compremos una docena de baterias S300 Triumph rusas que se rumorea que son las mejores, pero... ¿Que tal 4 o 5 baterias de Patriots nuevos a repartir entre los socios? Cuanto más grande fuera el pedido, mejor precio.
Título:
Enviado por: pedro em Janeiro 25, 2006, 05:20:20 pm
una buena ideia.
saludos
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 25, 2006, 05:49:12 pm
À uns tempos atrás passou na RTP uma reportagem sobre uns países na norte da Europa que tinham unificado as suas respectivas Marinhas. Quando se questionou um oficial da nossa armada acerca dessa possibilidade ele respondeu muito diplomaticamente que os respectivos países ainda não estavam preparados para isso. Se estás apenas de uma compra feita em conjunto, não sei se o teu governo ia na conversa, já que todos sabem como estão as finanças do governo Português. Se fosse um comando conjunto de mísseis (como salvo erro o Canadá e os EUA têm), aí seria os Portugueses a falarem da perda da independência nacional face a Espanha. O teu plano até que é bom, o problema são os homens...
Título:
Enviado por: sierra002 em Janeiro 25, 2006, 06:06:34 pm
No es necesario el compartir las baterias sino la compra. Por ejemplo, cinco baterias, 3 para España y 2 para Portugal y que cada país las use como quiera. Seria mucho más barato comprarlas en un lote de 5 que no en dos de 3 y 2 y no se perderia independencia nacional en ningún aspecto.

Otro ejemplo. Portugal está contruyendo un lote de 10 buques guardacostas y España otros 10 BAM que son casi iguales. Si hubiesemos construido 20 entre los dos, serian 1/4 más baratos.
Título: Re: Chaparral.
Enviado por: p_shadow em Janeiro 25, 2006, 08:01:35 pm
Citação de: "tsahal"
Por vezes nao se trata de boas decisoes, trata-se de obter as coisas gratuitamente ou por um optimo preco. Caso contrario nao se tinha nada e neste caso nao se obtinha uma capacidade nem que seja minima.


Exacto.
Este tipo de material excedentário de outros países é na maioria das vezes "oferecido" a Portugal com apenas 20-30% do valor original.

No caso dos M54A3, por exemplo, têm um valor de compra de US$1,1M mas o Exército adquiriu os 32 veículos por 230mil dólares cada um.


Cumptos
Título: Chaparral.
Enviado por: tsahal em Janeiro 25, 2006, 09:02:34 pm
Deviam pensar a longo prazo e comprar novo e recente e nao comprar usado e desatualizado. A ultima solução que foi quase sempre seguida acaba por ficar mais cara sem nunca estarmos up-to-date e com equipamentos com capacidades ultrapassadas que inclusive não trazem qualquer vantagem para a nossa economia e/ou industria.

Com os ultimos processo de aquisições (submarinos, VBRs, NPOs, C295 e outros), penso que está em curso uma mudança radical.
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 25, 2006, 09:34:49 pm
Alguém sabe se existe alguma versão do ESSM para defesa aérea terrestre?
Se há o Aspide...
Título:
Enviado por: dremanu em Janeiro 25, 2006, 10:45:01 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
À uns tempos atrás passou na RTP uma reportagem sobre uns países na norte da Europa que tinham unificado as suas respectivas Marinhas. Quando se questionou um oficial da nossa armada acerca dessa possibilidade ele respondeu muito diplomaticamente que os respectivos países ainda não estavam preparados para isso. Se estás apenas de uma compra feita em conjunto, não sei se o teu governo ia na conversa, já que todos sabem como estão as finanças do governo Português. Se fosse um comando conjunto de mísseis (como salvo erro o Canadá e os EUA têm), aí seria os Portugueses a falarem da perda da independência nacional face a Espanha. O teu plano até que é bom, o problema são os homens...


Deve haver algum erro na forma como foi apresentada essa reportagem.

Que marinhas são essas?

Como é que elas foram supostamente unificadas?

E porque razão seria necessário aos Portuguêses terem um comando de misseís em conjunto com Espanhoís?
Título: Re: Chaparral.
Enviado por: Artífice em Janeiro 26, 2006, 07:14:01 pm
Citação de: "dremanu"
O positivo em se operar este tipo de sistemas, mesmo sendo desatualizados, é que pelo menos não se perde a capacidade de-se o fazer. Acho que alguém no exército fez uma boa decisão. Mal-por-mal, mais vale ter algo do que nada. Quiça no futuro virá algum governo que "invista" algum dinheiro para se comprar uns sistemas mais modernos, e assim, pelo menos, já existe alguma familiaridade em como se operar este tipo de máquina.


-Exactamente, a cavalo dado... ... ...não se olha o dente... ... ...
A politica de aquisições tem sido, gastar o menos possível no momento, pois, no futuro já não importa, uma vez que o governo há-de ser outro...
E assim vão ficando batatas quentes, que com o passar do tempo gastam rios de dinheiro para garantir um Mínimo de operacionalidade.

-Os militares, a maior parte das vezes, Improvisam e Adaptam-se, ao material que têm.



Citação de: "tsahal"
Deviam pensar a longo prazo e comprar novo e recente e nao comprar usado e desatualizado. A ultima solução que foi quase sempre seguida acaba por ficar mais cara sem nunca estarmos up-to-date e com equipamentos com capacidades ultrapassadas que inclusive não trazem qualquer vantagem para a nossa economia e/ou industria.


Ora aí está, a médio/longo prazo, o material novo poupa muito dinheiro.
-Alguém faz ideia do dinheiro que se gasta para manter em condições mínimas de operacionalidade os velhos UMM Cournil e Alter que estão ao serviço?
-Garantidamente mais do Dobro daquilo que seria gasto com viaturas novas...


Citação de: "tsahal"
Com os ultimos processo de aquisições (submarinos, VBRs, NPOs, C295 e outros), penso que está em curso uma mudança radical.



- A VER VAMOS... ... ... :Cavaleria1:
Título:
Enviado por: Wildcard_pt em Janeiro 27, 2006, 02:13:05 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
À uns tempos atrás passou na RTP uma reportagem sobre uns países na norte da Europa que tinham unificado as suas respectivas Marinhas. Quando se questionou um oficial da nossa armada acerca dessa possibilidade ele respondeu muito diplomaticamente que os respectivos países ainda não estavam preparados para isso. Se estás apenas de uma compra feita em conjunto, não sei se o teu governo ia na conversa, já que todos sabem como estão as finanças do governo Português. Se fosse um comando conjunto de mísseis (como salvo erro o Canadá e os EUA têm), aí seria os Portugueses a falarem da perda da independência nacional face a Espanha. O teu plano até que é bom, o problema são os homens...



Eu também me lembro dessa reportagem. (nessa reportagem também se falou da profissionalização das forças armadas e deram o exemplo da holanda creio eu).
Creio que uma das marinhas era a holandesa.
Título: Chaparral.
Enviado por: tsahal em Janeiro 27, 2006, 04:52:34 pm
Trata-se da Marinha Holandesa e Marinha Belga.
Título:
Enviado por: Leonidas em Fevereiro 02, 2006, 07:58:29 pm
Saudações guerreiras.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg304.imageshack.us%2Fimg304%2F9674%2Fchap60dl2mt.jpg&hash=24262771ecd3cb7e26bdaab8c2c44fe5)

Alguém me pode explicar o que é o "pinchavelho" á frente do veículo e para que serve.
Mto obrigado.

Cumprimentos
Título: Chaparral.
Enviado por: tsahal em Fevereiro 02, 2006, 09:15:27 pm
O "pinchavelho" como dizes, sao os arcos que suportam a capota que permite "fechar/tapar" a "zona"  onde esta alojada a torre AA.
Título:
Enviado por: p_shadow em Fevereiro 09, 2006, 04:43:29 am
Acho este sistema bastante "interessante":

http://www.dumpalink.com/media/11380119 ... rmy_Hummer (http://www.dumpalink.com/media/1138011952/Totally_Pimped_Army_Hummer)

E não é só pela música! :lol:
 8)


Cumptos
Título:
Enviado por: major-alvega em Maio 10, 2008, 04:59:32 pm
o sistema chaparral, iniciou serviço no Exército Português em 1990 , foi especialmente configurado para executar tiro guiado antiaéreo, sob quaisquer condições meteorológicas.

o sistema chaparral, possui de um sistema de infravermelhos (FLIR) para visão nocturna, que permite a aquisição de objectivos e o seguimento automático de alvos.

o exército portugûes recebeu inicialmente 30 unidades na versão A2 e posteriormente 4 unidades na versão A3.

O sistema Chaparral utiliza mísseis MIM-72E, auto guiados, com guiamento feito pelo seguimento por Infravermelhos (IR).

tem tambem, como função efectuar a protecção Antiaérea das Unidades Operacionais da Componente Terrestre do Sistema de Forças Nacionais, bem como a protecção de pontos e áreas sensíveis contra ataques aéreos de baixa e muito baixa altitude.

Cada pelotão Chaparral é constituído por quatro secções, sendo cada uma delas constituída por um conjunto de viatura mais torre.

O pelotão é a unidade táctica fundamental com capacidade de protecção de uma área de cerca 20 Km a 30 km quadrados,(corrijam-me se estiver em erro) Tem um tempo de entrada em posição cerca de 2 minutos, o tempo necessário para fazer subir torre.

este sistema teve origem nos estados unidos da américa, e foi removido em 1997.
Título:
Enviado por: major-alvega em Maio 10, 2008, 05:01:07 pm
http://www.militaryfactory.com/armor/de ... rmor_id=80 (http://www.militaryfactory.com/armor/detail.asp?armor_id=80)


este link, tem umas informações sobre o sistema m-48 chaparral dos EUA.

já agora aconselho-vos a irem a este site:

http://www.militaryfactory.com/ (http://www.militaryfactory.com/)
Título:
Enviado por: major-alvega em Maio 10, 2008, 05:02:29 pm
o governo portugues não tem em vista a possivel troca do nosso sistema de defesa anti-aerea????
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Maio 10, 2008, 05:09:19 pm
Fala-se de Avenger em 2012...

Citação de: "PereiraMarques"
Um panorama sobre a Artilharia Antiaérea em Portugal

Citar
(...)No que diz respeito à Artilharia Antiaérea, a Componente Operacional do Sistema de Forças Nacional – 2004, definida em Conselho Superior de Defesa Nacional, está prevista para a componente terrestre a missão de protecção da força e de participação na defesa imediata dos arquipélagos dos Açores e Madeira.

A Artilharia Antiaérea dá igualmente o seu contributo em Operações de Apoio à Paz. Actua, não só no âmbito da sua essência, a protecção antiaérea, como também na função dissuasora, na imposição de zonas de exclusão aérea e, como elemento integrante do controlo do espaço aéreo.

Tendo em conta o dispositivo territorial do Exército, as unidades de Artilharia Antiaérea da Força Operacional Permanente do Exército (FOPE) encontram-se distribuídas pelo continente e pelos arquipélagos dos Açores e Madeira[46].

Assim, encontram-se no Regimento de Artilharia Antiaérea Nº1 (RAAA1), em Queluz, as Forças de apoio Geral (FAG), com um efectivo de uma Bateria de Artilharia Antiaérea (BAAA), um Pelotão AAA, este último com a capacidade de reforçar, se necessário, a Brigada de Reacção Rápida (BRR), equipado com o sistema de míssil portátil Stinger e uma BAAA em apoio à Brigada de Intervenção (BI), composta por um Pelotão Míssil Ligeiro, um Pelotão Míssil Portátil e um Pelotão Radar.

Em Santa Margarida encontra-se uma Bateria, composta por um Pelotão de Míssil Ligeiro Chaparral e um Pelotão Radar que garante a protecção antiaérea da Brigada Mecanizada (BM).

Nos Arquipélagos da Madeira e dos Açores, encontram-se aquarteladas duas baterias no Regimento de Guarnição Nº3 (Funchal) e Regimento de Guarnição Nº2 (Ponta Delgada) respectivamente, em apoio do Agrupamento de Defesa Territorial (ADT), equipadas, cada uma delas, com dois Pelotões Canhão Bitubo de 20mm.


Uma pequena ressalva para a presença física de todos os tipos de sistemas de armas antiaéreas no RAAA1, em Queluz, mas apenas para efeitos de instrução.

Actualmente, os materiais que equipam a Artilharia Antiaérea Portuguesa dividem-se em sistema canhão e sistema míssil.

(...)O Exército não é o responsável pela organização da defesa aérea. Essa é a responsabilidade primária da Força Aérea. A responsabilidade do Exército recai sobre a colaboração com a Força Aérea na protecção de áreas e pontos sensíveis do Território Nacional, por intermédio de meios SHORAD e HIMAD, assim como das suas forças e instalações.

De acordo com as Missões Específicas das Forças Armadas, a Missão Específica do Exército é a de “Colaborar na defesa antiaérea de muito baixa e baixa altitude, de áreas e pontos sensíveis do Território Nacional”. Para tal, o Exército deve dispor de meios SHORAD orgânicos, para a protecção das suas Brigadas Independentes e de um Grupo de Artilharia Antiaérea com a responsabilidade de garantir a defesa antiaérea a baixas e muito baixas altitudes de instalações, tanto na zona avançada como na área de retaguarda, assegurar a defesa antiaérea de instalações e infra-estruturas essenciais ao esforço nacional de guerra, assim como colaborar nas operações de defesa aérea com outros Ramos das Forças Armadas, nomeadamente com a Força Aérea.

(...)É, de certo modo, despropositado julgar-se que é possível a aquisição de toda a panóplia dos sistemas de armas, detecção, localização, comando e controlo, pois são conhecidas as dificuldades orçamentais para esta área. Em sintonia com esta realidade, o RAAA1 tem vindo a desenvolver estudos no domínio da viabilidade da aquisição de novos equipamentos, uma vez que tem a responsabilidade de unidade de ensino na vertente da Artilharia Antiaérea e de subcomissão Técnica da Arma no programa de reequipamento em Portugal.

A adopção dos sistemas SHORAD, não reflecte a preferência doutrinária, mas torna-se cada vez mais uma referência na definição das unidades de Artilharia Antiaérea em Portugal.

(...)Actualmente, o Exército Português não apresenta condições para fazer face às novas ameaças (mísseis cruzeiro, UAV’s e aeronaves de asa fixa de ultima geração). Os sistemas de armas existentes sofrem de desactualização e falta de manutenção. As restrições económicas conduzem a isso mesmo. No entanto, a Lei de Programação Militar (LPM) 5/22 prevê a aquisição de novos sistemas SHORAD, devendo esta ser executada de forma integrada e tendo em conta a interoperabilidade com os restantes ramos das Forças Armadas.

Na Proposta de Revisão da LPM, constava a aquisição de sistemas do tipo Linebacker [Nota própria: mas instalados em que chassis? Bradley não temos, M-113 é possível?] que se destinam a suprimir as falhas, mais que evidentes, no sistema de defesa antiaérea, vindo substituir o ultrapassado sistema Chaparral da Brigada Mecanizada até 2014. Este sistema, para além de garantir uma protecção antiaérea mais eficaz da Força, integra-se com muito maior facilidade nas operações da manobra, típicas de uma unidade mecanizada.

Para a Brigada de Intervenção, está prevista[54] a aquisição de sistemas do tipo Avenger até 2012, visto tratar-se da unidade que irá responder com maior frequência aos compromissos internacionais, logo terá de usufruir de uma Artilharia Antiaérea suficientemente credível, quanto mais não seja pela sua função dissuasora. Para 2007 ainda está prevista a aquisição do radar Sentinel (3D), que contribuirá fortemente para alargar o espectro de actuação dos sistemas de armas.

Para a BAAA das Forças de Apoio Geral, está prevista a constituição de Pelotões equipados com sistemas do tipo Avenger e de Pelotões MANPAD[55], capazes de responder aos pedidos de reforço endereçados a esta unidade.

Brevemente entrará ao serviço o recentemente adquirido radar P-STAR (2D), e posteriormente, prevê-se a aquisição do radar Sentinel[56].

Todos os sistemas que forem substituídos pelos mais modernos, serão colocados nas respectivas BAAA dos Agrupamentos de defesa territorial dos Açores e Madeira, complementando o sistema canhão existente.

(...)O sistema míssil existente é composto pelo míssil ligeiro Chaparral e pelo míssil portátil Stinger. Este último, apesar da idade avançada, continua a servir de referência para o sistema SHORAD do Exército Norte-americano, sofrendo apenas algumas adaptações ao nível do sistema de guiamento, sendo portanto assim uma aposta segura. Acresce o facto de o seu fabrico se manter, o que já não acontece com o sistema Chaparral, o que leva a situações de anos de espera por peças sobresselentes para colocar os materiais dentro dos níveis mínimos de operacionalidade, causando insuficiências graves no sistema de defesa antiaérea.
Fonte: http://www.revista-artilharia.pt/97405.htm (http://www.revista-artilharia.pt/97405.htm)
Título:
Enviado por: major-alvega em Maio 10, 2008, 05:46:52 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Fala-se de Avenger em 2012...

Citação de: "PereiraMarques"
Um panorama sobre a Artilharia Antiaérea em Portugal

Citar
(...)No que diz respeito à Artilharia Antiaérea, a Componente Operacional do Sistema de Forças Nacional – 2004, definida em Conselho Superior de Defesa Nacional, está prevista para a componente terrestre a missão de protecção da força e de participação na defesa imediata dos arquipélagos dos Açores e Madeira.

A Artilharia Antiaérea dá igualmente o seu contributo em Operações de Apoio à Paz. Actua, não só no âmbito da sua essência, a protecção antiaérea, como também na função dissuasora, na imposição de zonas de exclusão aérea e, como elemento integrante do controlo do espaço aéreo.

Tendo em conta o dispositivo territorial do Exército, as unidades de Artilharia Antiaérea da Força Operacional Permanente do Exército (FOPE) encontram-se distribuídas pelo continente e pelos arquipélagos dos Açores e Madeira[46].

Assim, encontram-se no Regimento de Artilharia Antiaérea Nº1 (RAAA1), em Queluz, as Forças de apoio Geral (FAG), com um efectivo de uma Bateria de Artilharia Antiaérea (BAAA), um Pelotão AAA, este último com a capacidade de reforçar, se necessário, a Brigada de Reacção Rápida (BRR), equipado com o sistema de míssil portátil Stinger e uma BAAA em apoio à Brigada de Intervenção (BI), composta por um Pelotão Míssil Ligeiro, um Pelotão Míssil Portátil e um Pelotão Radar.

Em Santa Margarida encontra-se uma Bateria, composta por um Pelotão de Míssil Ligeiro Chaparral e um Pelotão Radar que garante a protecção antiaérea da Brigada Mecanizada (BM).

Nos Arquipélagos da Madeira e dos Açores, encontram-se aquarteladas duas baterias no Regimento de Guarnição Nº3 (Funchal) e Regimento de Guarnição Nº2 (Ponta Delgada) respectivamente, em apoio do Agrupamento de Defesa Territorial (ADT), equipadas, cada uma delas, com dois Pelotões Canhão Bitubo de 20mm.


Uma pequena ressalva para a presença física de todos os tipos de sistemas de armas antiaéreas no RAAA1, em Queluz, mas apenas para efeitos de instrução.

Actualmente, os materiais que equipam a Artilharia Antiaérea Portuguesa dividem-se em sistema canhão e sistema míssil.

(...)O Exército não é o responsável pela organização da defesa aérea. Essa é a responsabilidade primária da Força Aérea. A responsabilidade do Exército recai sobre a colaboração com a Força Aérea na protecção de áreas e pontos sensíveis do Território Nacional, por intermédio de meios SHORAD e HIMAD, assim como das suas forças e instalações.

De acordo com as Missões Específicas das Forças Armadas, a Missão Específica do Exército é a de “Colaborar na defesa antiaérea de muito baixa e baixa altitude, de áreas e pontos sensíveis do Território Nacional”. Para tal, o Exército deve dispor de meios SHORAD orgânicos, para a protecção das suas Brigadas Independentes e de um Grupo de Artilharia Antiaérea com a responsabilidade de garantir a defesa antiaérea a baixas e muito baixas altitudes de instalações, tanto na zona avançada como na área de retaguarda, assegurar a defesa antiaérea de instalações e infra-estruturas essenciais ao esforço nacional de guerra, assim como colaborar nas operações de defesa aérea com outros Ramos das Forças Armadas, nomeadamente com a Força Aérea.

(...)É, de certo modo, despropositado julgar-se que é possível a aquisição de toda a panóplia dos sistemas de armas, detecção, localização, comando e controlo, pois são conhecidas as dificuldades orçamentais para esta área. Em sintonia com esta realidade, o RAAA1 tem vindo a desenvolver estudos no domínio da viabilidade da aquisição de novos equipamentos, uma vez que tem a responsabilidade de unidade de ensino na vertente da Artilharia Antiaérea e de subcomissão Técnica da Arma no programa de reequipamento em Portugal.

A adopção dos sistemas SHORAD, não reflecte a preferência doutrinária, mas torna-se cada vez mais uma referência na definição das unidades de Artilharia Antiaérea em Portugal.

(...)Actualmente, o Exército Português não apresenta condições para fazer face às novas ameaças (mísseis cruzeiro, UAV’s e aeronaves de asa fixa de ultima geração). Os sistemas de armas existentes sofrem de desactualização e falta de manutenção. As restrições económicas conduzem a isso mesmo. No entanto, a Lei de Programação Militar (LPM) 5/22 prevê a aquisição de novos sistemas SHORAD, devendo esta ser executada de forma integrada e tendo em conta a interoperabilidade com os restantes ramos das Forças Armadas.

Na Proposta de Revisão da LPM, constava a aquisição de sistemas do tipo Linebacker [Nota própria: mas instalados em que chassis? Bradley não temos, M-113 é possível?] que se destinam a suprimir as falhas, mais que evidentes, no sistema de defesa antiaérea, vindo substituir o ultrapassado sistema Chaparral da Brigada Mecanizada até 2014. Este sistema, para além de garantir uma protecção antiaérea mais eficaz da Força, integra-se com muito maior facilidade nas operações da manobra, típicas de uma unidade mecanizada.

Para a Brigada de Intervenção, está prevista[54] a aquisição de sistemas do tipo Avenger até 2012, visto tratar-se da unidade que irá responder com maior frequência aos compromissos internacionais, logo terá de usufruir de uma Artilharia Antiaérea suficientemente credível, quanto mais não seja pela sua função dissuasora. Para 2007 ainda está prevista a aquisição do radar Sentinel (3D), que contribuirá fortemente para alargar o espectro de actuação dos sistemas de armas.

Para a BAAA das Forças de Apoio Geral, está prevista a constituição de Pelotões equipados com sistemas do tipo Avenger e de Pelotões MANPAD[55], capazes de responder aos pedidos de reforço endereçados a esta unidade.

Brevemente entrará ao serviço o recentemente adquirido radar P-STAR (2D), e posteriormente, prevê-se a aquisição do radar Sentinel[56].

Todos os sistemas que forem substituídos pelos mais modernos, serão colocados nas respectivas BAAA dos Agrupamentos de defesa territorial dos Açores e Madeira, complementando o sistema canhão existente.

(...)O sistema míssil existente é composto pelo míssil ligeiro Chaparral e pelo míssil portátil Stinger. Este último, apesar da idade avançada, continua a servir de referência para o sistema SHORAD do Exército Norte-americano, sofrendo apenas algumas adaptações ao nível do sistema de guiamento, sendo portanto assim uma aposta segura. Acresce o facto de o seu fabrico se manter, o que já não acontece com o sistema Chaparral, o que leva a situações de anos de espera por peças sobresselentes para colocar os materiais dentro dos níveis mínimos de operacionalidade, causando insuficiências graves no sistema de defesa antiaérea.
Fonte: http://www.revista-artilharia.pt/97405.htm (http://www.revista-artilharia.pt/97405.htm)




obrigado pelo esclarecimento, e já agora tem alguma ideia de quanto pode vir a custar o avenger e o sistema SHORAD???
Título:
Enviado por: major-alvega em Maio 10, 2008, 06:04:36 pm
o avenger é de 1989!!!!
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Maio 10, 2008, 08:47:59 pm
Tanto o Avenger, como o Stinger, ou o Chaparral são sistemas Short Range Air Defense (SHORAD).

E o Stinger é de 1981...o que interessa é que são mais modernos que o Chaparral...Preços não sei...e também não sei até que ponto os valores de unidades novas serão relevantes para esta análise, porque muito provavelmente os sistemas a adquirir serão em 2.ª mão...
Título:
Enviado por: major-alvega em Maio 10, 2008, 09:42:18 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Tanto o Avenger, como o Stinger, ou o Chaparral são sistemas Short Range Air Defense (SHORAD).

E o Stinger é de 1981...o que interessa é que são mais modernos que o Chaparral...Preços não sei...e também não sei até que ponto os valores de unidades novas serão relevantes para esta análise, porque muito provavelmente os sistemas a adquirir serão em 2.ª mão...



mas o chaparral está desactualizado, mas será que está assim tanto, o exército portugues faz bem se adquirir novos sistemas de defesa anti aerea, mas não será possivel fazer umas alterações no m-48 chaparral,ou seja,colocar uma nova torre  de lançamento que tenha a capacidade de "lançar" misseis mais modernos???
e já agora, estes veiculos chaparral possuem uma fraca blindagem, o exército português poderia acrescentar blindagem neste veiculo??? o que acha??
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Maio 10, 2008, 09:52:06 pm
Qual é o interesse para um país com limitada capacidade económica acarretar com os custos de desenvolvimento/modernização de um míssil terra-ar? Além disso, os próprios sistemas mecânicos e hidráulicos do veículo e do sistema de lançamento, como indicado no próprio texto, já estão muito degradados, diminuindo a operacionalidade e dificultando/encarecendo a manutenção...pelo que tinha que ser investido mais dinheiro nessa área.

Quanto à blindagem, isso é uma situação secundária num sistema de armas deste tipo, ele não está projectado para combater com forças terrestres e no caso de ser atacado por uma aeronave a blindagem, normalmente, serve de pouco...
Título:
Enviado por: major-alvega em Maio 10, 2008, 09:58:38 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Qual é o interesse para um país com limitada capacidade económica acarretar com os custos de desenvolvimento/modernização de um míssil terra-ar? Além disso, os próprios sistemas mecânicos e hidráulicos do veículo e do sistema de lançamento, como indicado no próprio texto, já estão muito degradados, diminuindo a operacionalidade e dificultando/encarecendo a manutenção...pelo que tinha que ser investido mais dinheiro nessa área.

Quanto à blindagem, isso é uma situação secundária num sistema de armas deste tipo, ele não está projectado para combater com forças terrestres e no caso de ser atacado por uma aeronave a blindagem, normalmente, serve de pouco...


você percebe mais disto que eu, eu so agora me comecei a interessar-me por estes tipos de assuntos.

tambem eu ainda sou um jovem, por isso ainda estou a aprender, e quem sabe eu até poderei ir para ao exército.

voltando ao tema, portugal adquirio os pandur, vai adquirir uns tanques, leopard, que custam uma batolada de dinheiro. agora, na minha opinião,penso que é importantissimo ter um sistema de defesa anti aerea evoluido, não acha???
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Maio 10, 2008, 10:19:53 pm
Não há dinheiro...ou melhor, não há interesse para disponibilizar dinheiro para essa área. Se considerarmos que a missão principal das FFAA deixou de ser a Defesa Territorial do país :roll:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Maio 10, 2008, 10:27:26 pm
Já agora as declarações do Sr. GEN CEME...

Citar
Defesa: Falta de sistema antiaéreo de media altitude diminui resposta de Portugal - CEME

Marinha Grande, Leiria, 27 Mar (Lusa) - O chefe do Estado-Maior do Exército defendeu hoje a compra de um sistema de defesa anti-aéreo de média altitude para completar os equipamentos existentes para distâncias mais curtas, alguns dos quais necessitam de substituição a curto prazo.


Durante um exercício de fogos reais de antiaéreas que teve lugar numa praia da Marinha Grande, o general Pinto Ramalho admitiu que o sistema de defesa português nesta área só será completo com a aquisição de um sistema de defesa contra alvos de média altitude.

O exercício de hoje envolveu disparos contra alvos voadores de mísseis Chaparral (assentes em lagartas) e Stinger (uso a pé) e de canhões de 20 milímetros mas, numa situação de conflito real, as aeronaves inimigas poderiam voar acima dos cinco quilómetros de altitude, sobrevoando o território nacional imunes à artilharia.

Por isso, um "sistema de defesa de média altitude é credibilizante" para a protecção nacional, permitindo o combate a um "meio aéreo que suba acima da altitude de empenhamento" dos recursos existentes, que se limitam à baixa e muito-baixa distâncias.

"É necessário que haja outro sistema que impeça que eles (os adversários) fujam", explicou Pinto Ramalho, salientando que esses equipamentos estão a ser estudados pela hierarquia e deverão ser uma das propostas de aquisição do Exército no quadro da revisão da Lei de Programa Militar (LPM).

Também o equipamento português de defesa antiaéreo mais evoluído, os mísseis terra-ar Chaparral, está a atingir o seu prazo de validade tecnológica (cuja base estrutural data dos anos 60 embora tenha sofrido várias modernizações) já que, dentro da Nato, somente a Turquia ainda utiliza este sistema.

A LPM previa a sua substituição a partir de 2010 mas Pinto Ramalho aponta 2012 como a data mais provável para iniciar o processo de aquisição de novos equipamentos, que representará o maior esforço financeiro do Exército de modernização depois dos novos helicópteros e dos carros de combate.

O objectivo é dotar o país de "sistemas de armas credíveis e actuais que possam ser parceiros num contexto internacional e multinacional", uma situação que actualmente Portugal cumpre, mas com dificuldade.

"Há hoje sistemas melhores, mais adequados, com maior tratamento da ameaça e maior capacidade de empenhamento e de contra-medidas", explicou Pinto Ramalho.

"Como em tudo na vida ou vamos evoluindo ou perdemos capacidade" operacional, acrescentou, elogiando a "capacidade técnica, de formação e aptidão dos nossos apontadores".

"Provavelmente nunca seremos novidade nos recursos materiais que apresentarmos no campo de batalha mas seremos certamente reconhecidos pela qualidade dos nossos recursos humanos", salientou o chefe do Estado-Maior do Exército.

No ano passado, num exercício semelhante, dos oito mísseis Chaparral que deveriam ser disparados, todos falharam o objectivo, uma situação que motivou alguma apreensão na preparação da operação deste ano.

Desta vez, dos seis mísseis disparados (dois Stinger e quatro Chaparral), três acertaram efectivamente, dois "acertaram tecnicamente" (passaram tão próximo do alvo que se ele fosse uma aeronave teria sido destruída) e somente um falhou.

Para Pinto Ramalho, foi uma experiência "extremamente encorajadora" e o "Exército deu uma demonstração daquilo que é capaz", cumprindo as missões que lhes estão incumbidas.

O exercício de hoje foi também o primeiro que teve uma mulher como apontadora de um dos mísseis Chaparral, que acertou no alvo.

No final da sessão de tiros, a militar Ana Almeida, oriunda do Seixal e a prestar serviço em Santa Margarida, considerou que a sua participação é "um orgulho" para si mas também para os seus camaradas mais próximos.

"Eu tinha que acertar", disse, minimizando o facto de ter sido a primeira mulher portuguesa a disparar um míssil numa sessão de fogo real.

"Nós na tropa somos todos homens e damos apoio" uns aos outros, disse, rejeitando ter tido um tratamento especial por ser mulher pelos seus colegas de armas.

No exercício, participaram 230 militares de várias unidades operacionais do continente e estiveram também convidados estrangeiros para assistir às operações.

© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.


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Título:
Enviado por: major-alvega em Maio 12, 2008, 04:50:19 pm
consideram a opção avenger boa???

mesmo este tendo alguns anos.
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Maio 13, 2008, 01:36:19 am
Citação de: "major-alvega"
consideram a opção avenger boa???

mesmo este tendo alguns anos.


Porreiro, porreiro era uns sistemas HIMAD como o NASAMS norueguês ou o futuro SLAMRAAM, complementados com uns MANPADS de 3ª geração como o FIM-92E Stinger ou os 9K38 Igla-1S.

E para completar o "cabaz", uns PRTL 35 mm GWI - variante holandesa do Gepard alemão, que, recorde-se, foram oferecidos à Roménia.


http://www.designation-systems.net/dusrm/m-92.html (http://www.designation-systems.net/dusrm/m-92.html)
http://www.mil.no/multimedia/archive/00 ... 42203a.jpg (http://www.mil.no/multimedia/archive/00042/Royal_Norwegian_Air__42203a.jpg)
http://www.mil.no/multimedia/archive/00 ... 42204a.jpg (http://www.mil.no/multimedia/archive/00042/Royal_Norwegian_Air__42204a.jpg)
http://www.globalsecurity.org/military/ ... amraam.htm (http://www.globalsecurity.org/military/systems/munitions/slamraam.htm)


Mas o orçamento não permite tais "devaneios"
Título:
Enviado por: Duarte em Maio 13, 2008, 01:52:55 am
A concretizar-se a compra de Avenger para a BrigInt, acho que se deveria comprar unidades suficientes para mais dois pelotões para as BtrrAA dos ADT dos Açores e Madeira. Quebra-se este ciclo de enviar materiais já obsoletos para as ilhas.
Assim as BtrAAA das ilhas ficam com um ou dois Pel. can bitubo e a um Pel. miss. Avenger.
Título:
Enviado por: zocuni em Maio 13, 2008, 03:02:06 am
Citação de: "Bravo Two Zero"

Mas o orçamento não permite tais "devaneios"


Pelo que leio considero algo mais grave,o abandono do conceito de territorialidade,para mim razão primordial em qualquer conceito de forças armadas,de repente sou muito antiquado e desatualizado.Devo ser jurássico.Vou-me reciclar,só não garanto progressos.

Abraços,
Título:
Enviado por: major-alvega em Maio 22, 2008, 09:57:10 pm
boa noite a todos, li isto no site area militar e dizermos que temos sistema de defesa anti aerea é quase como estar a mentir

Nesta Quarta-feira o exército português levou a cabo exercícios de fogos reais, próximo à costa do centro de Portugal, onde se testou o sistema anti-antiaéreo Chaparral, e os seus mísseis MIM-72.

Os testes foram visionados por jornalistas que assistiram aos lançamentos dos mísseis, no que foi referido como um exercício para determinar a capacidade do exército para defender um ponto do país de uma possível ameaça aérea terrorista.

Não se sabe que tipo de ameaça aérea estaria a ser considerada, e em que termos é que uma aeronave poderia chegar a território português com o intuito de atacar qualquer tipo de alvo. Como o próprio Coronel de Artilharia Vieira Borges, comandante do Regimento de Artilharia Antiaérea Nr.1 afirmou, a defesa aérea do país é função da Força Aérea e não do Exército.

O exercício no entanto, serviu para testar a operacionalidade do sistema numa situação de fogo real, executada apenas uma vez por ano. Embora a Força Aérea tenha como função a defesa aérea do país, qualquer exército necessita ter à sua disposição meios próprios de defesa aérea de curto alcance, os quais têm como função garantir a defesa de grandes unidades, ou pontos estratégicos.

Deste ponto de vista, os resultados dos disparos não foram exactamente animadores. Segundo umas fontes foram disparados quatro mísseis e segundo outras fontes foram disparados oito mísseis MIM-72, mas nenhum deles conseguiu atingir o alvo, sendo que segundo fontes do exército os alvos eram velhos antiquados e estavam fora ou próximo do fim do seu prazo de validade, não tendo sido adiantadas razões para o facto de terem sido lançados mísseis antiaéreos contra alvos que se sabia poderem não estar em condições.

De notar a título de curiosidade, a informação dada pelas estações de televisão, que mostram um dos mísseis a ser lançado e claramente a dirigir-se para a praia, rebentando no solo.

Este tipo de comportamento que não foi explicado, poderá ter a ver ou com avaria no sistema que dirige o míssil, ou pura e simplesmente por erro de análise da «cabeça» do dispositivo, que segue luz infravermelha, e que pode ser «distraido» por elementos que nada têm a ver com o alvo, como pode ser o caso de reflexos do Sol, na água.

O Sistema Chaparral, que chegou a Portugal há praticamente dezassete anos, era já na altura - em 1990 - considerado obsoleto para utilização em unidades de primeira linha. Este tipo de sistema, montado num chassis do tipo M-113 tem como principal função acompanhar unidades militares mecanizadas, para as proteger de ataques aéreos efectuados por aeronaves especializadas, sejam helicópteros ou aviões de ataque ao solo, equipados com bombas, foguetes ou mísseis anti-tanque.

O que o exercício veio mostrar, além da alegada necessidade de trocar os alvos, é que os sensores que guiam os mísseis do sistema Chaparral estão desactualizados, podendo concluir-se que se sofrem influências dos reflexos do Sol (problema que foi há muito tempo reconhecido pelos utilizadores) mais facilmente podem ser «enganados» por aeronaves equipadas com «flares» ou qualquer outro tipo de isco, que produza calor ou interferências que modifiquem o comportamento do míssil.

Se num ataque terrorista, uma aeronave contasse com essa realidade, e dispusesse dos meios necessários para enganar os sensores, os mísseis MIM-72 do sistema Chaparral, teriam sido de muito pouca utilidade

FONTE: SITE AREA MILITAR


eu acho isto pessimo termos um sistema de defesa anti aerea tão desactualizado. felizmente não temos neste momento ameaças externas porque senão....


continuo a manter a minha opinião,o exercito portugues deve trocar o seu sistema de defesa anti aerea por um mais moderno e eficaz,nem que troquem pelo avenger ou stinger.
Título:
Enviado por: Johnny em Maio 22, 2008, 10:05:53 pm
Caro Major, Portugal já possui Stinger
Título:
Enviado por: ShadIntel em Maio 22, 2008, 10:34:04 pm
Citação de: "major-alvega"
continuo a manter a minha opinião,o exercito portugues deve trocar o seu sistema de defesa anti aerea por um mais moderno e eficaz,nem que troquem pelo avenger ou stinger.

Portugal já tem de facto algumas dezenas de lançadores Stinger. Além disso, o sistema Avenger usa mísseis Stinger, e seria com certeza uma mais valia visto as condições actuais, mas nunca se poderá substituir a um sistema de médio/longo alcance.

PS: Major, haveria menos confusão com os textos da sua autoria se colocasse as fontes externas como citações.  :wink:
Título:
Enviado por: major-alvega em Maio 23, 2008, 04:42:11 pm
obrigado por me informarem que portugal já tem misseis stinger!! de facto não sabia!!! mas estão esses misseis em que plataforma para serem transportados???
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 23, 2008, 04:52:03 pm
Citação de: "major-alvega"
obrigado por me informarem que portugal já tem misseis stinger!! de facto não sabia!!! mas estão esses misseis em que plataforma para serem transportados???


Plataforma de ombros...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fgreenberet.no.sapo.pt%2FHISTORIAL%2520EQUIPAMENTO%2Fstinger2.jpg&hash=8ae3ca9f2abcfa3bf81426851435d4f0)
Título:
Enviado por: major-alvega em Maio 23, 2008, 04:53:08 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "major-alvega"
obrigado por me informarem que portugal já tem misseis stinger!! de facto não sabia!!! mas estão esses misseis em que plataforma para serem transportados???

Plataforma de ombros...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fgreenberet.no.sapo.pt%2FHISTORIAL%2520EQUIPAMENTO%2Fstinger2.jpg&hash=8ae3ca9f2abcfa3bf81426851435d4f0)





ok obrigado!
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 23, 2008, 05:01:04 pm
Não esquecer, os Stinger foram adquiridos para os Pára-quedistas pela FAP.

Ou seja, se não fosse a FAP os únicos misseis anti-aéreos do Exército seriam os Chaparral. :roll:
Título:
Enviado por: legionario em Maio 23, 2008, 05:15:34 pm
Neste momento, o Luxemburgo, (que tem a mesma populaçao que tem o distrito de Leiria), tem uma defesa AA mais eficiente que Portugal...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 23, 2008, 05:17:46 pm
Que artilharia anti-aérea eles têm? Qual é a sua Força Aérea?
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 23, 2008, 06:18:02 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Que artilharia anti-aérea eles têm? Qual é a sua Força Aérea?


O Luxemburgo não tem AAA nem Força Aérea.
http://en.wikipedia.org/wiki/Military_of_Luxembourg (http://en.wikipedia.org/wiki/Military_of_Luxembourg)

Os 17 AWACS da NATO é que estão registados no Luxemburgo, mas operam a partir da Alemanha. (ver a matricula na cauda LX-****)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2F6%2F61%2FNato_awacs.jpg%2F800px-Nato_awacs.jpg&hash=1724714d58d2d74e2aece03a5eaf2b4a)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 24, 2008, 10:15:44 am
Então o Legionário tem que dar satisfações, sei que temos pouco e antigo, mas pelo menos TEMOS!
Título:
Enviado por: jmg em Maio 24, 2008, 10:53:39 am
Portugal tem alguma coisa mas tem dificuldades em manter e acompanhar a evolução infelizmente.
Enquanto os sistemas de armas para defesa anti aérea e de costa se basearam em sistemas de fogo convencionais (vulgo canhão/metralhadora e munição) tudo bem. Mas quando começou a entrar o míssil em acção começaram as lacunas.
O stinger é um sistema de curto alcance que por exemplo em França está distribuído pelos pelotões de infantaria e aqui guardamo-lo para a artilharia anti aérea que no entanto deveria estar a utilizar um sistema de médio/longo alcance por excelência.
E agora que vem o Pandur para a BRIGINT, qual vai ser o seu sistema anti aéreo? não vai haver nenhum pandur equipado para o efeito?
Lá tem de desembarcar o artilheiro com o stinger as costas para fazer fogo?
A minha tristeza quanto as lacunas de defesa anti aérea do exercito também se estende às lacunas da artilharia de costa que simplesmente deixou de existir...
Título:
Enviado por: typhonman em Maio 24, 2008, 03:17:39 pm
Portugal não precisa de artilharia de costa no presente momento, e a necessitar a melhor opção seriam baterias moveis de misseis Harpoon ou Exocet apoiados por uma rede eficiente de comando e controlo de tiro.
Título:
Enviado por: legionario em Maio 24, 2008, 07:08:16 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Então o Legionário tem que dar satisfações, sei que temos pouco e antigo, mas pelo menos TEMOS!


Se calhar é segredo militar do Luxemburgo, loooooooooooooool

...e nao vem na Wikipedia nem no World Factbook por esta razao ;);)
Título:
Enviado por: Pedro_o_Tuga em Maio 24, 2008, 07:15:08 pm
Citação de: "legionario"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Então o Legionário tem que dar satisfações, sei que temos pouco e antigo, mas pelo menos TEMOS!

Se calhar é segredo militar do Luxemburgo, loooooooooooooool

...e nao vem na Wikipedia nem no World Factbook por esta razao :?
Título:
Enviado por: legionario em Maio 24, 2008, 09:00:44 pm
faça uma lista das coisas que o irritam, que eu prometo levar isso em conta !

cumprimentos
Título:
Enviado por: HSMW em Maio 25, 2008, 01:31:52 am
Citação de: "Typhonman"
Portugal não precisa de artilharia de costa no presente momento, e a necessitar a melhor opção seriam baterias moveis de misseis Harpoon ou Exocet apoiados por uma rede eficiente de comando e controlo de tiro.


Só se estivermos prestes a ser invadidos.  :lol:
Título:
Enviado por: LuisC em Maio 25, 2008, 02:07:48 am
A artilharia de costa fixa tem hoje em dia um valor quase nulo, sobretudo para defesa de portos e barras, que era a função principal da nossa. É um alvo extremamente vulnerável, fácil de anular e portanto de valor reduzido. O mesmo não se pode dizer quando é utilizada na protecção de estreitos, como por exemplo o Estreito de Gibraltar, onde a Espanha mantêm algumas baterias activas.
Título:
Enviado por: AMRAAM em Maio 25, 2008, 12:29:55 pm
Citação de: "LuisC"
A artilharia de costa fixa tem hoje em dia um valor quase nulo, sobretudo para defesa de portos e barras, que era a função principal da nossa. É um alvo extremamente vulnerável, fácil de anular e portanto de valor reduzido. O mesmo não se pode dizer quando é utilizada na protecção de estreitos, como por exemplo o Estreito de Gibraltar, onde a Espanha mantêm algumas baterias activas.

En efecto,en situaciones geograficas,tales como el estrecho de gibraltar,la artilleria de costa fija todavia pueden desempeñar un buen papel,aunque es cierto,que aqui en España,se tiene previsto dar de baja todas las baterias de costa fijas adscritas al "regimiento de artilleria de costa nº 5",y sustituirlas por otras moviles,concretamente por 16 obuses de artilleria SB-155(de 155 mm,que son los mismos usados por los grupos de  artilleria  por el ejercito de tierra), con los correspondientes sistemas de guia y direccion de los proyectiles,adaptados para tales misiones.Tambien  estaba previsto,constituir una unidad de misiles antibuque moviles en el estrecho,de hecho se especulo con la posible adquisicion de 4 lanzadores moviles de misiles Harpoon de 2ª mano a Dinamarca,tal es asi,que en los presupuestos de defensa de este año,se les asignaba una partida presupuestaria para tal efecto,aunque al final no ha sido ejecutada :( ,quedandose congelado este programa de momento.
SALUDOS!!
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 04, 2008, 02:00:05 am
Citar
Lamentavelmente, a situação da Artilharia Antiaérea é bastante diferente. A insuficiência de meios de defesa antiaérea aerotransportáveis, que permitam a constituição de uma BtrAAA com estas características (existe apenas um PelAAA MANPAD, para apoio da Brigada de Reacção Rápida), a inexistência de radares AA 3D e a ausência de sistemas de Comando e Controlo de Defesa Aérea que assegurem a necessária ligação a sistemas de defesa antiaérea de média altitude, permitem concluir que a participação da Artilharia Antiaérea na NRF e nos Battlegroup não será possível até ser completado o levantamento da BtrAAA (Stinger/Avenger/Sentinel) para a Brigada de Intervenção, que se prevê venha a acontecer apenas após 2015.

Este facto poderá condicionar a constituição do Battlegroup Português ou levar a que, na sua estrutura, a componente de Artilharia Antiaérea tenha que ser provida por outra nação, facto que não corresponde, de todo, aos anseios e às expectativas dos Artilheiros Portugueses.


 :arrow: http://www.revista-artilharia.pt/98603.htm (http://www.revista-artilharia.pt/98603.htm)
Título:
Enviado por: Johnny em Junho 04, 2008, 09:53:16 am
Quantas unidades do sistema Avenger serão adquiridas? Esse sistema irá ser incorporado nos nossos actuais Hummer?
Título:
Enviado por: nelson38899 em Junho 04, 2008, 10:16:16 am
Para não trocar-mos os tópicos:

aqui deixo as caracteristicas do avenger, para os mais interessados:

Name Avenger
Crew 2
Combat Weight 8,300 lbs
Hull length 16ft 3 in
Width 7 ft 2 in
Height 8ft 8in
Ground Clearance 16 in
Track Width no tracks
Main Armament 8 Stinger missiles
10 km acquisition range
 
Secondary Armament 1 12.7mm M3P machine gun with 200 12.7mm rounds
Sensors and Fire Control Digital fire control, FLIR, CO2 laser rangefinder, driven-reticle optical sight, remot control unit operable from Humvee cab or away from vehicle
Armor supplemental armor on cab
Powerplant Detroit Diesel 135 hp coooled V-8
Suspension independent double A-arm with coil spring on all wheels
Speed 60 mph range 300 miles
Obstacle Clearence 1ft 10in , gradient 60% fording with preparation 5 ft, with out 2ft 6 in

no site
http://www.fas.org/man/dod-101/sys/land/avenger.htm (http://www.fas.org/man/dod-101/sys/land/avenger.htm)
Título:
Enviado por: PedroM em Junho 04, 2008, 09:57:06 pm
Cumprimentos a todos os foristas.
A meu ver a maior lacuna do exército consiste na virtual ausência de um sistema AA de curto e médio alcance para protecção das Brigadas de Intervenção e Mecanizada.

Parece-me que todas as demais vulnerabilidades do exército, em termos de equipamento, estão em vias de ser minoradas num futuro próximo, Leopard, Pandur, substituição da G3, novas VTBL (apesar do concurso estar parado...), novos radios.

Não compreendo que a aquisição do Avenger e de um sistema de médio alcance para a BI e a BM seja calendarizado para lá de 2015.

Em minha opinião a próxima revisão da LPM devia antecipar a aquisição destes equipamentos, até se necessário, por troca com o UALE, que, parece-me só fazer sentido se existir um Navpol e como não vamos ter um nos próximos 10 anos, defendo que os investimentos no UALE deviam ser desviados para a aquisição de sistemas AA de curto e medio alcance. O que pensam disto?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 04, 2008, 10:12:43 pm
Ainda sobre o Exercício Relámpago 08, chamo a atenção para as fichas técnicas sobre os equipamentos de AAA utilizados:
 :arrow: http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... _Reais.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/Fogos_Reais.pdf)
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 04, 2008, 11:19:44 pm
Citação de: "PedroM"
Parece-me que todas as demais vulnerabilidades do exército, em termos de equipamento, estão em vias de ser minoradas num futuro próximo, Leopard, Pandur, substituição da G3, novas VTBL (apesar do concurso estar parado...), novos radios.

Pensava que os M113 iam ser modernizados, ou já está a pensar mais à frente?

Citar
Em minha opinião a próxima revisão da LPM devia antecipar a aquisição destes equipamentos, até se necessário, por troca com o UALE, que, parece-me só fazer sentido se existir um Navpol e como não vamos ter um nos próximos 10 anos, defendo que os investimentos no UALE deviam ser desviados para a aquisição de sistemas AA de curto e medio alcance. O que pensam disto?


Essa não percebi, o que tem o UALE a ver com o Navpol?
Os helicopteros podem voar de pistas em terra :wink: .
Título:
Enviado por: PedroM em Junho 04, 2008, 11:36:16 pm
Quando me referi às VTBL estava a pensar nas 101 unidades 4x4 cuja aquisição está prevista. Se utilizei a terminologia errada, as minhas desculpas...

Quanto ao UALE e ao Navpol... Para mim as duas coisas só fazem sentido em conjunto porque não creio que o UALE seja o meio mais indicado para intervir num cenário de operações puramente terrestres, na Europa por exemplo, por 2 motivos:
- Ou é um conflito assimétrico e os objectivos tacticos do UALE poderão ser atingidos por meios terrestres;
-Ou é um conflito de alta intensidade e aí o UALE acho que "é bom para nada" já que não tem capacidade para sobreviver a uma situação desse tipo. Quem lhe asseguraria a protecção aérea?

Vejo a utilidade do UALE mais numa acção de intervenção para protecção ao nossos cidadãos num país africano (daí a necessidade do Navpol), do que em qualquer outra situação.

Esta é a minha opinião levantem os helis de terra ou não... :wink:
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 04, 2008, 11:46:41 pm
Citação de: "PedroM"
Quando me referi às VTBL estava a pensar nas 101 unidades 4x4 cuja aquisição está prevista. Se utilizei a terminologia errada, as minhas desculpas...

Por acaso também não sei ao certo mas pensei que VTBL fosse a sigla de Viatura de Transporte Blindado de Lagartas   :D .

Citar
- Ou é um conflito assimétrico e os objectivos tacticos do UALE poderão ser atingidos por meios terrestres;

Então acha um disparate as operações helitransportadas no Afeganistão?

Citar
-Ou é um conflito de alta intensidade e aí o UALE acho que "é bom para nada" já que não tem capacidade para sobreviver a uma situação desse tipo. Quem lhe asseguraria a protecção aérea?

A NATO, mas se o NH-90 não tem capacidade de sobreviver então o mais certo é mais nenhum helicoptero ter.

Citar
Vejo a utilidade do UALE mais numa acção de intervenção para protecção ao nossos cidadãos num país africano (daí a necessidade do Navpol), do que em qualquer outra situação.


Então e os 4 EH-101 Merlin da Força Aérea que tem capacidade de embarcar em navios?
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 05, 2008, 12:01:07 am
Já agora deixo a minha opinião sobre a utilização do UALE :lol: .

Em primeiro lugar a aviação ligeira do exército vai ser usada em apoio às missões do exército e prevejo duas hipoteses.

1- Um destacamento de 3 ou 4 NH-90 TTH e outros tantos helicopteros ligeiros permanente no TO, por exemplo actualmente no Afeganistão poderiamos ter a Companhia de Comandos ou Pára-quedistas, o TACP e um Destacamento de Helicopteros tudo como uma força conjunta ou em inglês - QRF. Exemplo disse foi o destacamento de 4 Allouette III em Timor durante uns 2 anos penso eu.

2- Em acordo com os aliados, ter uma força permanente de X (imaginemos 50 por exemplo) helicopteros NH-90, e outros de outros tipos (ataque, transporte pesado, etc)mas esses não interesse porque não os possuimos, durante um periodo de 6 meses Portugal teria que fornecer alguns NH-90 a esse total, tendo depois um periodo imaginemos 1 ano mas pode ser mais de repouso até voltar a enviar helicopteros para o terreno. Exempo disse é o destacamento do F-16 no Baltico, que é em sistema de rotação entre as nações NATO.
Título:
Enviado por: PedroM em Junho 05, 2008, 01:06:13 pm
Lightning escreveu:
Citar
- Então acha um disparate as operações helitransportadas no Afeganistão?;

Não acho nenhum disparate as operações helistransportadas no Afeganistão.

Vamos lá a ver uma coisa:

Eu não sou contra o UALE. O que eu acho é que o UALE não deve ser uma prioridade na aquisição de equipamentos para as FA's e muito menos ter primazia face à aquisição de modernos sistemas AA shorad e de médio alcance, que para mim, são a maior debilidade do exército.

A aquisição daqueles sistemas AA permitiria uma muito maior autonomia e aumentaria bastante a possibilidade de empregar meios da BM e da BI em cenários de colaboração quer na NATO quer na UE.
Resumindo: A aquisição de meios AA de curto é médio alcance acrescenta muito mais capacidade de intervenção ao exército como um todo, do que o UALE.
Não me parece que a ambição de poder transportar uma companhia, creio ser esse o objectivo do UALE e é um objectivo bem modesto, até do ponto de vista operacional, justifique o dinheiro a investir.
Se querem "por de pé" uma unidade desse tipo, tudo bem, mas em minha opinião, há outras prioridades a resolver muito antes disso...


Citar
Então e os 4 EH-101 Merlin da Força Aérea que tem capacidade de embarcar em navios?


Tudo bem, mas o UALE, ou parte dele, também poderá integrar uma força que seja transportada no Navpol. Penso eu...

Com isto já me ía esquecendo que este tópico é sobre AAA.  :lol:
Título:
Enviado por: tyr em Junho 05, 2008, 01:28:20 pm
No actual cenario nacional e internacional os helis acabam por ser muito mais uteis que os sistemas AAA, pois normalmente quando existe uma projecção de forças nacionais, a superioridade (e defesa) aerea esta sempre garantida (quer pela nossa FAP, quer pelos nosos aliados), mas a mobilidade e o reabastecimento das nossas forças fica muitas vezes dependente de apoios externos (que muitas vezes por motivos de prioratização interna demoram demasiado tempo a apoiar as nossas forças).
a AAA é actualmente tão importante como os Leopard 2A6 (são equipamentos necessarios mas a probabilidade de serem alguma vez empregues em cenario real são infimas), enquanto a autonomia a nivel de transportes aereos é gritante (a nivel da proteção civil, se houver um incidente NBQR que requeira o envio de equipas de descontaminação e CBRN do exercito, a dependencia do transporte aereo por outra entidade, pode comprometer a celeridade necessaria para o sucesso da missão).
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 05, 2008, 01:55:47 pm
Citação de: "PedroM"
Eu não sou contra o UALE. O que eu acho é que o UALE não deve ser uma prioridade na aquisição de equipamentos para as FA's e muito menos ter primazia face à aquisição de modernos sistemas AA shorad e de médio alcance, que para mim, são a maior debilidade do exército.

Eu também não sou contra o AAA, e admito que numa visão à Brigada Mecanizada e à Brigada de Intervenção a Defesa Aérea seja a maior lacuna e que deve ser corrijida, mas em relação à Brigada de Reacção Rápida além dos veiculos 4x4 também é necessário a vinda os helicopteros do UALE.

É tudo uma questão de prioridades visto não haver vontade de obter ambos os equipamentos (helicopteros e AAA) simultaneamente, e como actualmente a prioridade é missões de manutenção de paz, evacuação de refugiados, guerra contra-subversiva, isto é, tudo conflitos onde não há necessidade de defesa aérea pois esta já se encontra assegurada, mas o helitransporte de 1 companhia de infantaria é necessaria para essas missões.

Se estivessemos numa guerra convencional onde todo o potencial da Brigada Mecanizada e Brigada de Intervenção fosse necessario ser empregue então de certeza que já teriamos os meios AAA necessários :lol:[/quote]

pois é :lol: .
Título:
Enviado por: nelson38899 em Março 03, 2009, 12:44:49 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.esdpa-org.eu%2Fnews%2Ffeb09%2Fimages%2Fnws_0902011-02.jpg&hash=9975581fc7322cb5f221e90a4acbeee3)

quem sabe uma possibilidade:
Rheinmetall/MBDA's new MPCV anti-aircraft system stars at IDEX
http://www.esdpa-org.eu/news/feb09/news_0902011.html (http://www.esdpa-org.eu/news/feb09/news_0902011.html)
Título:
Enviado por: Nitrox13 em Março 09, 2009, 05:34:23 pm
Para mim cada macaco no seu galho, e o exercito ñ devia ter helicópteros.
Tamos a tentar imitar os americanos, falta-nos uma coisa pilim.

esses meios devia ir para FAP e o exercito adquiir meios anti-aerios minimamente eficientes.
Título:
Enviado por: TOMSK em Abril 16, 2009, 07:27:44 pm
Bem, acabo de chegar do meu Dia da Defesa Nacional, no Regimento de Artilharia Anti-Aérea de Queluz, e além de ter sido um grande dia ( :D
O que é uma virtude e não um defeito, principalmente na guerra!

Depois também teve a sua graça a presença habitual de uns quantos "cromos". Um especialmente, que já se preparava para levar um estabilizador do missil Chaparral para casa por engano, e que quase ía arrancando a cabeça a um militar ao pegar no missil Stinger...
:wink:

EDIT: Uma militar confirmou-nos também que para colmatar a falta de viaturas de rodas para uso anti-aéreo, continuam em estudo a aquisição dos Avenger.
Título:
Enviado por: macer em Abril 16, 2009, 11:56:31 pm
caro colega, tambem fiz o meu dia da defesa nacional no regimento de artilharia anti-aerea nº1 em queluz.

tive uma grande sorte pois estavam-se a preparar para um exercicio de fogo real que se dá anualmente, devido ao facto dos misseis chaparral que estao no final do seu prazo de vida serem usados em vez de se  tornarem sucata.                                                                                                                   tive o privilegio de ver os meios praticamente todos a mobilizarem, foi realmente um grande dia.
Título:
Enviado por: HSMW em Agosto 10, 2009, 02:02:18 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defenseindustrydaily.com%2Fimages%2FLAND_SAM_SPYDER_SR-MR_lg.jpg&hash=97f7bfdcbb46403e0c1059567c0cf6e1)


http://www.youtube.com/watch?v=jBSrCGyIT7g (http://www.youtube.com/watch?v=jBSrCGyIT7g)

Cada vez mais interessante este sistema.
Título:
Enviado por: YOMISMO em Agosto 10, 2009, 12:48:03 pm
En una guerra moderna contra enemigos con cierta capacidad aérea es un suicidio no disponer de cobertura aérea o misiles AA.

En el caso de España creo que hay una defensa de punto, cercana, basada en misiles IR Mistral y cañones bitubos además de una cobertura de mayor alcance basada en el Roland-ASPIDE-NASAMS y otra de mucho mayor alcance (HAWK-PATRIOT).

Practicamente, creo, que todo los sitemas son autónomos y pueden avanzar junto con el resto de unidades a proteger.

Para hacer más fuerte el sistema todos los radares y sistemas están unidos a la Red de Defensa Aérea (radares fijos, aéreos, AEGYS de las F-100, etc).

Suponiendo que una brigada mecanizada avanzara con sus tanques de última generación y resto de material y fuese atacada por medios aéreos  (helicópteros con misiles con alcances de 8 km o aviones con bombas listas o burras o misiles maverick), en caso de no disponer de cobertura de misiles AA o aviones protegiendo el espacio aéreo (lo cual implica disponer de cisternas aéreos KC o muchos cazas y una base aérea cercana) sería eliminada en pocas horas.

Más vale tener un sistema AA bueno y de calidad aunque con pocas baterias que un sistema desfasado. El coste en hombres y material puede ser enorme.
Título:
Enviado por: Instrutor em Agosto 10, 2009, 02:52:06 pm
Nós por ca expulsamos os invasores com a famosa tecnica do quadrado...... inferiores numericamentes superiores intelectualmente.
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Agosto 10, 2009, 03:57:43 pm
Citação de: "HSMW"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defenseindustrydaily.com%2Fimages%2FLAND_SAM_SPYDER_SR-MR_lg.jpg&hash=97f7bfdcbb46403e0c1059567c0cf6e1)


http://www.youtube.com/watch?v=jBSrCGyIT7g (http://www.youtube.com/watch?v=jBSrCGyIT7g)

Cada vez mais interessante este sistema.



Vi num programa uma demonstração desse sistema e pensei logo em Portugal. Santa LPM… c34x
Título: AA.
Enviado por: tsahal em Agosto 10, 2009, 04:42:45 pm
O SPYDER ja foi encomendado pela India mas para Portugal sugiro o sistema FLAADS da MBDA que será apresentado em Setembro. Vem em palete ou seja pode ser colocado em qualquer plataforma pesada 4x4, permite o lançamento de 12 misseis CAMM.
Título:
Enviado por: Instrutor em Agosto 10, 2009, 04:59:23 pm
Isto???
http://www.janes.com/news/defence/idr/i ... _1_n.shtml (http://www.janes.com/news/defence/idr/idr090807_1_n.shtml)
Título: AA.
Enviado por: tsahal em Agosto 10, 2009, 06:01:43 pm
Sim mas leia o resto da noticia e veja as restantes fotografias se tiver acesso claro. Parece ser um projecto interessante. Na foto ele está integrado num MAN HX60 mas pode ser integrado em qualquer visto que é uma palete.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: nelson38899 em Março 18, 2010, 10:37:47 am
Citar
‘Céus’ da Marinha Grande testam mísseis antiaéreos
O Regimento de Artilharia Antiaérea prepara-se para regressar à Marinha Grande para uma nova sessão de fogos reais, com vista a testar a operacionalidade dos meios antiaéreos portugueses em caso de ataques terroristas, e a capacidade dos aparelhos utilizados pelo Exército.
O exercício com fogo real, intitulado 'Relâmpago 10', irá decorrer na praia do Samouco, à semelhança dos últimos anos, em que foram empregues todos os meios e unidades de Artilharia Antiaérea do Exército Português, nomeadamente os sistemas míssil antiaéreos, Stinger e Chaparral, e o Sistema Canhão Bitudo.
A sessão terá lugar no próximo dia 24, a partir das 09h00, estando o espaço aéreo, marítimo e terrestre naquela zona interditado pela Força Aérea, Marinha de Guerra e Exército, respectivamente.
No ano passado, participaram 300 militares. Durante o exercício, foram testados os mísseis Stinger e Chaparral, assim como os sistemas Canhão Bitudo.
Os mísseis portáteis Stinger estão ao serviço do exército português desde 1997, utilizados como apoio a combate. Por sua vez, os mísseis ligeiros Chaparral são utilizados pelo exército português desde 1990. Trata-se de um sistema dissuasor, cuja missão é atingir alvos aéreos a baixas altitudes, numa extensão de cinco quilómetros, e encontra-se integrado no sistema de defesa nacional.
Têm capacidade de atingir mais do que um alvo aéreo, sob quaisquer condições de visibilidade e de tempo, devido à utilização do sistema FLIR, de detecção por infravermelhos, e de mísseis tipo 'Fire and Forget'.
Os sistemas míssil ligeiro Chaparral transportam 12 mísseis, oito dos quais nos compartimentos de armazenagem da torre e quatro já montados nas rampas de lançamento. Têm capacidade de travessia de cursos de água, quando devidamente preparado. Têm autonomia de 480 quilómetros a uma velocidade de deslocamento de 40 quilómetros por hora.
http://www.diarioleiria.pt/20909.htm (http://www.diarioleiria.pt/20909.htm)
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Luso em Março 18, 2010, 08:43:40 pm
Citação de: "nelson38899"
Os sistemas míssil ligeiro Chaparral transportam 12 mísseis, oito dos quais nos compartimentos de armazenagem da torre e quatro já montados nas rampas de lançamento. Têm capacidade de travessia de cursos de água, quando devidamente preparado. Têm autonomia de 480 quilómetros a uma velocidade de deslocamento de 40 quilómetros por hora.
http://www.diarioleiria.pt/20909.htm (http://www.diarioleiria.pt/20909.htm)

Ao descrever um sistema de mísseis anti-aéreos, os dados mais relevantes que o jornalista foi capaz de lobrigar foram os da plataforma lançadora, não os dos mísseis. :mrgreen:
Miserável ignorância do jornalismo actual.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: nelson38899 em Abril 03, 2010, 12:59:18 pm
http://www.deagel.com/library1/viewer.a ... 8062000054 (http://www.deagel.com/library1/viewer.aspx?id=m02008062000054)

alguém pode me arranjar info sobre este sistema?

obrigado
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Luso em Abril 03, 2010, 02:32:46 pm
Outro tema que a realpolitik tornou inútil.
O Ocidente Peninsular (colónia anglo-alemã, futuramente sob formal domínio espanhol) nunca poderá ter uma defesa AA credível.
E ainda estou para saber porquê tanto treino com Hercules (alguns espanhóis) aqui na base de Maceda).
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Nuno Calhau em Abril 04, 2010, 12:32:48 am
Citação de: "Luso"
Outro tema que a realpolitik tornou inútil.
O Ocidente Peninsular (colónia anglo-alemã, futuramente sob formal domínio espanhol) nunca poderá ter uma defesa AA credível.
E ainda estou para saber porquê tanto treino com Hercules (alguns espanhóis) aqui na base de Maceda).

Exmo.

Não são os vizinhos da federação ao lado... Estes vieram mais do Norte, do reino da Belgica!

Um Abraço.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Luso em Abril 04, 2010, 11:00:49 am
Citação de: "Nuno Calhau"
Citação de: "Luso"
Outro tema que a realpolitik tornou inútil.
O Ocidente Peninsular (colónia anglo-alemã, futuramente sob formal domínio espanhol) nunca poderá ter uma defesa AA credível.
E ainda estou para saber porquê tanto treino com Hercules (alguns espanhóis) aqui na base de Maceda).

Exmo.

Não são os vizinhos da federação ao lado... Estes vieram mais do Norte, do reino da Belgica!

Um Abraço.

Pelos vistos, não vi bem a cor da rodela mais pequena.  :wink:
Deveria ter reparado também se existiria a cruz negra na deriva.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: lazaro em Abril 05, 2010, 04:18:12 pm
Existe um acordo com a Bélgica na área aero-terrestre. De uma forma bastante simplificada: eles, aproveitando as nossas condições atmosféricas, vêm cá saltar com as aeronaves deles e nós saltamos à boleia. É barato para nós e ficamos todos contentes.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 06, 2010, 11:56:36 am
Citação de: "lazaro"
Existe um acordo com a Bélgica na área aero-terrestre. De uma forma bastante simplificada: eles, aproveitando as nossas condições atmosféricas, vêm cá saltar com as aeronaves deles e nós saltamos à boleia. É barato para nós e ficamos todos contentes.

No meu tempo o pessoal passou-se com os Belgas, apanhavam bubas com o vinho MM, nunca chegavam a horas a nada...bem sempre deu para ver um sargento a praxar uns quantos belgas...enchem porcos! :lol:
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: HSMW em Julho 31, 2010, 02:00:43 pm

Vídeo com pormenores do Bitubo.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: nelson38899 em Fevereiro 17, 2011, 09:29:44 pm
Citar
No início da década de 1980, atendendo às novas características tácticas do moderno Teatro de Operações (TO) e a toda a arquitectura de defesa do território, foi designada uma comissão para estudar o futuro da AAA no Exército Português sob a designação “Estudo sobre a reestruturação da AAA” (RAAA1, 2002).
Em Agosto de 1980, esse projecto transforma-se em Plano de Acção e sob o comando do então Coronel Loureiro dos Santos , Portugal adquire novos sistemas de armas como a Peça de AA 4 cm Fléche-Hâute (FH) m/80, a Metralhadora Bitubo de AA 20 mm m/81, o Míssil Portátil Blowpipe (1982), o Sistema Míssil Ligeiro Chaparral M48 A2 E1 (1990 e em 1999 a versão A3), o Sistema Míssil Portátil Stinger (1994) e novos sistemas de aquisição e detecção como o Radar MPDR 45/ E (1984), o Radar BCP DR 641, o Radar FAAR AN/MPQ-49B (1991) e o Radar AAA PSTAR (2005) (Borges, 2007).
Em 22 Junho de 1988 é criado o RAAA1  e a partir de 1990, os cursos da Academia Militar (AM) passavam a ter a devida parte de AAA quer ao nível académico com cadeiras teóricas, quer ao nível prático com instrução de material. “Era a materialização do despontar da AAA da nova geração” (Borges, 2007 p. 45).
No início da década de 1990, realizaram-se estudos com vista a adquirir sistemas de Defesa Antiaérea a Média e Alta Altitude (HIMAD), no entanto a partir desta fase a AAA debatia-se com problemas de ordem financeira, relacionadas com as novas prioridades de reequipamento, esta opção deixaria de ser equacionada e em 1993 o CIAAC passaria a ser uma unidade destacada do RAAA1, designada CIAAA (até a sua extinção em 2004).
Nesta perspectiva, Portugal tem-se limitado à Defesa Antiaérea a Baixa e Muito Baixa Altitude (SHORAD) e a partir de 1996 a protecção de pontos e áreas sensíveis do Território Nacional (TN) foi cometida à Força Aérea Portuguesa (FAP) . Esta medida reduziu algumas das missões do Exército e em especial para a AAA que no âmbito da Defesa Aérea ficou confinada à defesa AA das suas unidades, instalações e meios.
Por conseguinte, os materiais de AAA utilizados neste período foram os seguintes :
    Peça de AA 4 cm Fléche-Hâute (FH) m/980; Metralhadora Bitubo de AA 20 mm m/981; Míssil Portátil AA Blowpipe m/982; Sistema Míssil AA Ligeiro Chaparral M48 A2 E1; Sistema Míssil AA Portátil Stinger m/994; Radar MPDR 45/ E; Radar BCP DR 641; Radar FAAR AN/MPQ-49B; Radar AAA PSTAR.


Na Lei Orgânica nº 4/2006, de 29 de Agosto – LPM e com Base na Directiva nº 90/CEME/07 LPM, não está prevista a aquisição de meios HIMAD. Contudo está prevista a aquisição de meios SHORAD mais modernos e de radares de aviso local com capacidade 3D, bem como a aquisição de um sistema de C2. Contudo, esta aquisição é espaçada no tempo entre o ano de 2011 até ao ano de 2021. Assim os meios a adquirir são os seguintes:
    Sistema Avenger; é um sistema de defesa aérea de baixa altitude de origem norte americana, a sua guarnição é composta no mínimo de dois militares e têm como missão executar a protecção AA a unidades de apoio de combate, contra aeronaves voando a baixa e muito baixa altitude bem como executar a defesa de pontos e áreas sensíveis. Actualmente equipa o Exército dos EUA.
    Radar de Aviso Local AN/MPQ-64 SENTINEL; é um radar com capacidade 3D, 40 Km de alcance e com capacidade de transmissão automática de dados para o Posto de Comando (PC) da Bateria. A sua guarnição é composta por apenas dois elementos e a secção apenas por uma viatura. Actualmente equipa o Exército dos EUA.
    FAADC31; é um sistema automático de C2 que visa integrar a imagem aérea da Zona de Combate. Adquire a informação dos sistemas de detecção e alerta, dos sensores de aviso local (ex: Radar SENTINEL), possibilitando a classificação e prioritização da ameaça e a escolha da melhor arma para bater o alvo.
http://www.revista-artilharia.net/index.php?option=com_content&task=view&id=343&Itemid=33

Afinal nunca tivemos o sistema AA M163 Vulcan. Papatango consegues arranjar info se realmente tivemos ou não este sistema??
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: LuisC em Fevereiro 17, 2011, 11:15:38 pm
Citar
Peça de AA 4 cm Fléche-Hâute (FH) m/980

Andei a pesquisar mas não consegui arranjar uma única imagem desta peça.  :?
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Portucale em Junho 14, 2011, 02:20:24 pm
Podem ver uma descrição bem interessante da artilharia anti-aerea ao longo dos anos neste sitio;

http://www.exercito.pt/sites/RAAA1/Publ ... 202002.pdf (http://www.exercito.pt/sites/RAAA1/Publicacoes/Documents/Boletim%20Antiaerea%202002.pdf)

Inclui uma foto e descrição da peça de AA 4 cm Fléche-Hâute (FH) m/980 - página 32
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: brunopinto90 em Agosto 03, 2011, 12:50:53 pm
Citação de: "nelson38899"
Citar
No início da década de 1980, atendendo às novas características tácticas do moderno Teatro de Operações (TO) e a toda a arquitectura de defesa do território, foi designada uma comissão para estudar o futuro da AAA no Exército Português sob a designação “Estudo sobre a reestruturação da AAA” (RAAA1, 2002).
Em Agosto de 1980, esse projecto transforma-se em Plano de Acção e sob o comando do então Coronel Loureiro dos Santos , Portugal adquire novos sistemas de armas como a Peça de AA 4 cm Fléche-Hâute (FH) m/80, a Metralhadora Bitubo de AA 20 mm m/81, o Míssil Portátil Blowpipe (1982), o Sistema Míssil Ligeiro Chaparral M48 A2 E1 (1990 e em 1999 a versão A3), o Sistema Míssil Portátil Stinger (1994) e novos sistemas de aquisição e detecção como o Radar MPDR 45/ E (1984), o Radar BCP DR 641, o Radar FAAR AN/MPQ-49B (1991) e o Radar AAA PSTAR (2005) (Borges, 2007).
Em 22 Junho de 1988 é criado o RAAA1  e a partir de 1990, os cursos da Academia Militar (AM) passavam a ter a devida parte de AAA quer ao nível académico com cadeiras teóricas, quer ao nível prático com instrução de material. “Era a materialização do despontar da AAA da nova geração” (Borges, 2007 p. 45).
No início da década de 1990, realizaram-se estudos com vista a adquirir sistemas de Defesa Antiaérea a Média e Alta Altitude (HIMAD), no entanto a partir desta fase a AAA debatia-se com problemas de ordem financeira, relacionadas com as novas prioridades de reequipamento, esta opção deixaria de ser equacionada e em 1993 o CIAAC passaria a ser uma unidade destacada do RAAA1, designada CIAAA (até a sua extinção em 2004).
Nesta perspectiva, Portugal tem-se limitado à Defesa Antiaérea a Baixa e Muito Baixa Altitude (SHORAD) e a partir de 1996 a protecção de pontos e áreas sensíveis do Território Nacional (TN) foi cometida à Força Aérea Portuguesa (FAP) . Esta medida reduziu algumas das missões do Exército e em especial para a AAA que no âmbito da Defesa Aérea ficou confinada à defesa AA das suas unidades, instalações e meios.
Por conseguinte, os materiais de AAA utilizados neste período foram os seguintes :
    Peça de AA 4 cm Fléche-Hâute (FH) m/980; Metralhadora Bitubo de AA 20 mm m/981; Míssil Portátil AA Blowpipe m/982; Sistema Míssil AA Ligeiro Chaparral M48 A2 E1; Sistema Míssil AA Portátil Stinger m/994; Radar MPDR 45/ E; Radar BCP DR 641; Radar FAAR AN/MPQ-49B; Radar AAA PSTAR.


Na Lei Orgânica nº 4/2006, de 29 de Agosto – LPM e com Base na Directiva nº 90/CEME/07 LPM, não está prevista a aquisição de meios HIMAD. Contudo está prevista a aquisição de meios SHORAD mais modernos e de radares de aviso local com capacidade 3D, bem como a aquisição de um sistema de C2. Contudo, esta aquisição é espaçada no tempo entre o ano de 2011 até ao ano de 2021. Assim os meios a adquirir são os seguintes:
    Sistema Avenger; é um sistema de defesa aérea de baixa altitude de origem norte americana, a sua guarnição é composta no mínimo de dois militares e têm como missão executar a protecção AA a unidades de apoio de combate, contra aeronaves voando a baixa e muito baixa altitude bem como executar a defesa de pontos e áreas sensíveis. Actualmente equipa o Exército dos EUA.
    Radar de Aviso Local AN/MPQ-64 SENTINEL; é um radar com capacidade 3D, 40 Km de alcance e com capacidade de transmissão automática de dados para o Posto de Comando (PC) da Bateria. A sua guarnição é composta por apenas dois elementos e a secção apenas por uma viatura. Actualmente equipa o Exército dos EUA.
    FAADC31; é um sistema automático de C2 que visa integrar a imagem aérea da Zona de Combate. Adquire a informação dos sistemas de detecção e alerta, dos sensores de aviso local (ex: Radar SENTINEL), possibilitando a classificação e prioritização da ameaça e a escolha da melhor arma para bater o alvo.
http://www.revista-artilharia.net/index.php?option=com_content&task=view&id=343&Itemid=33

Afinal nunca tivemos o sistema AA M163 Vulcan. Papatango consegues arranjar info se realmente tivemos ou não este sistema??

Poderiam confirmar aqui http://forum.modelismo-na.net/viewtopic ... 36&t=15568 (http://forum.modelismo-na.net/viewtopic.php?f=36&t=15568)
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: afonsinho em Agosto 30, 2011, 03:15:59 pm
A serio o avenger (chaparral com pintura nova)!!
Com tantas soluções tão boas, não americanas e se não me engano mais baratas por ai, temos mesmo de ir atrás da sucata america outra vez!!
Portugal já acordava e via que a terra alem mar sem ser a america!!
Daqui a uns anos vão tar a dizer que o avenger é mau e nao sei o k .....
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Duarte em Novembro 10, 2011, 12:13:14 pm
Segundo este artigo, já não se prevê Avenger nas BtAAA do sitema de forças.

http://www.revista-artilharia.net/index ... &Itemid=33 (http://www.revista-artilharia.net/index.php?option=com_content&task=view&id=574&Itemid=33)
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: nelson38899 em Novembro 10, 2011, 01:43:26 pm
Citação de: "Duarte"
Segundo este artigo, já não se prevê Avenger nas BtAAA do sitema de forças.

http://www.revista-artilharia.net/index ... &Itemid=33 (http://www.revista-artilharia.net/index.php?option=com_content&task=view&id=574&Itemid=33)

mentira.

Citar
No que diz respeito à substituição do sistema Chaparral existem diversas opções possíveis: nomeadamente o sistema “Raytheon SL-AMRAAM” o qual equipa diversas unidades de AAA (particularmente nos EUA), tendo por objectivo substituir gradualmente o Sistema Avenger na protecção SHORAD. Este sistema permite, para além do empenhamento sobre aeronaves, também a sua utilização contra CM. Para além da plataforma composta por mísseis AIM-120C-7 integra uma estação de controlo de tiro e ainda o radar AN/MPQ-64 Sentinel, sendo este um Radar 3D, requisito exigido aos novos sistemas Radar. (Raytheon, 2004)
Para além deste sistema, o actual Avenger ao serviço do Exército Americano (que virá a ser substituído) poderia ser como uma possibilidade a ter em conta, visto que provávelmente os custos de aquisição do mesmo serem mais reduzidos. Este sistema, tal como o anterior, utiliza o radar Sentinel.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: typhonman em Novembro 11, 2011, 02:08:40 am
SL-AMRAAM + sistema de canhão, já não era nada mau. :!:

No chassis de um Hummer, ou numa plataforma do tipo MAN 6x6.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 02, 2013, 12:39:38 am
Uma pequena curiosidade...

Citar
24-04-2013    
Curso do Sistema Míssil Portátil Stinger 2013

Decorreu no Regimento de Artilharia Antiaérea Nº1 (RAAA1), no período de 25Mar a 15Abr13, num total de 15 dias úteis, o Curso do Sistema Míssil Portátil Stinger 2013.
O curso foi composto por seis formandos, dois Oficiais e quatro Sargentos, sendo de salientar a participação de um Oficial e um Sargento, provenientes da BtrAAA do RG2 da ZMA.
O curso destinado a Oficiais e Sargentos de Artilharia Antiaérea, para além de possibilitar o aperfeiçoamento das capacidades técnicas e de liderança, permitiu ainda transmitir os adequados conhecimentos de Artilharia Antiaérea, por forma a habilitar os formandos a desempenhar as funções de Comandante de Secção/Esquadra, Comandante de Pelotão e Sargento de Pelotão, bem como a operar e efetuar a manutenção preventiva deste sistema de armas e dos respetivos componentes.
O curso incluiu, entre outras, as matérias de tática de Artilharia Antiaérea, Carreiras de Tiro Míssil Antiaéreas e de Operação do Sistema de Armas Stinger, destacando-se das atividades curriculares, um exercício (Tactical Decision Game) onde os formandos tiveram a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos ao nível de emprego tático de um Pelotão/Secção Redeye.
Durante a última semana, uma equipa de três instrutores, dos Estados Unidos da América, ministraram diversas instruções no âmbito deste sistema. Após a conclusão do curso, os formandos, integraram a estrutura de pessoal do Exercício de Fogos Reais Antiaéreos Relâmpago 2013.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Duarte em Outubro 02, 2013, 02:15:55 am
Pelotão/Secção Redeye ?? Material reirado do serviço nos EUA há 18 anos..


http://en.wikipedia.org/wiki/FIM-43_Redeye (http://en.wikipedia.org/wiki/FIM-43_Redeye)
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 02, 2013, 09:48:33 am
Que história é essa dos Redeye? Acredito mais que umas das BAAA das brigadas ou a BAAA das Forças de Apoio Geral "vá ao ar" e que o material "sobrante" seja redistribuído, nomeadamente um Pelotão Singer para a BAAA/RG2/ZMA.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: nelson38899 em Outubro 02, 2013, 11:16:43 am
Não acredito, que se vá utilizar material velho, quando já se utiliza o seu sucessor.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: papatango em Outubro 04, 2013, 06:29:09 pm
Misseis Redeye ?  :shock:

Eu realmente já conclui que foram feitos contactos para obter esses mísseis mas isso ocorreu antes de 25 de Abril de 1974. Os mísseis seriam fornecidos por Israel, seriam enviados para a Alemanha para depois seguirem para Portugal onde seriam utilizados na Guiné, caso o PAIGC começasse a utilizar aviões.

Os mísseis também foram uma contrapartida pela autorização da utilização das Lajes durante a guerra do Yom Kippur.

Tanto quanto sei esses mísseis não chegaram a ser fornecidos.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: nelson38899 em Novembro 26, 2015, 12:34:34 pm

Pelo que sei dentro em breve haverão novidades quanto à substituição do chaparral!

Fica já a dica vamos em principio deixar de ter veículos apenas anti-aéreos, como o chaparral.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Alvalade em Novembro 26, 2015, 01:10:12 pm
Vão meter Stingers nos 4X4?
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: nelson38899 em Novembro 29, 2015, 08:11:18 pm
acho que é esse o conceito!
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 11, 2016, 05:10:26 pm
Simples visita ou teremos novidades a curto/médio prazo?

Citar
04-01-2016    SESSÃO DE FOGOS REAIS DO SISTEMA MISTRAL

Realizou-se, entre 14 e 16 de dezembro de 2015, uma visita de trabalho a Bordéus com a finalidade de avaliar o Sistema Míssil V-Shorad Mistral, produzido pela empresa Francesa “MBDA”. O Exército Português fez-se representar, entre as 18 delegações presentes, pelo Tenente-Coronel Furtado de Almeida, do Comando da Logística, e pelo Capitão Soares de Castro, do Regimento de Artilharia Antiaérea N.º 1.
 
A agenda de trabalhos incluiu uma sessão de fogos reais, diversas apresentações técnicas e uma vasta exposição com todos os materiais e componentes do sistema míssil Mistral.

http://www.exercito.pt/sites/RAAA1/Noticias/Paginas/SESS%C3%83ODEFOGOSREAISDOSISTEMAMISTRAL.aspx
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Alvalade em Janeiro 11, 2016, 05:55:49 pm
Simples visita ou teremos novidades a curto/médio prazo?

Citar
04-01-2016    SESSÃO DE FOGOS REAIS DO SISTEMA MISTRAL

Realizou-se, entre 14 e 16 de dezembro de 2015, uma visita de trabalho a Bordéus com a finalidade de avaliar o Sistema Míssil V-Shorad Mistral, produzido pela empresa Francesa “MBDA”. O Exército Português fez-se representar, entre as 18 delegações presentes, pelo Tenente-Coronel Furtado de Almeida, do Comando da Logística, e pelo Capitão Soares de Castro, do Regimento de Artilharia Antiaérea N.º 1.
 
A agenda de trabalhos incluiu uma sessão de fogos reais, diversas apresentações técnicas e uma vasta exposição com todos os materiais e componentes do sistema míssil Mistral.

http://www.exercito.pt/sites/RAAA1/Noticias/Paginas/SESS%C3%83ODEFOGOSREAISDOSISTEMAMISTRAL.aspx

Bate certo como o que o nelson38899 disse, deve ser um dos candidatos.

Se quiserem trazer o VL MICA (é o que aparece na ultima foto) nada contra.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Alvalade em Janeiro 11, 2016, 05:59:31 pm
Esqueceste-te da outra

Citar
    O Regimento de Artilharia Antiaérea N.º 1 (RAAA1) participou, no Ministério da Defesa Nacional, em 27 Nov15, numa apresentação da empresa de armamento israelita “RAFAEL”, com vista à divulgação e apresentação do sistema míssil anticarro SPYKE, do sistema de controlo remoto de armas da família SAMSON e RWS do sistema de defesa aérea SPYDER.

http://www.exercito.pt/sites/RAAA1/Noticias/Paginas/APRESENTA%C3%87%C3%83ODAEMPRESADEARMAMENTOISRAELITA%E2%80%9CRAFAEL%E2%80%9D.aspx
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: nelson38899 em Janeiro 13, 2016, 01:06:59 am
Simples visita ou teremos novidades a curto/médio prazo?

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04-01-2016    SESSÃO DE FOGOS REAIS DO SISTEMA MISTRAL

Realizou-se, entre 14 e 16 de dezembro de 2015, uma visita de trabalho a Bordéus com a finalidade de avaliar o Sistema Míssil V-Shorad Mistral, produzido pela empresa Francesa “MBDA”. O Exército Português fez-se representar, entre as 18 delegações presentes, pelo Tenente-Coronel Furtado de Almeida, do Comando da Logística, e pelo Capitão Soares de Castro, do Regimento de Artilharia Antiaérea N.º 1.
 
A agenda de trabalhos incluiu uma sessão de fogos reais, diversas apresentações técnicas e uma vasta exposição com todos os materiais e componentes do sistema míssil Mistral.

http://www.exercito.pt/sites/RAAA1/Noticias/Paginas/SESS%C3%83ODEFOGOSREAISDOSISTEMAMISTRAL.aspx

Bate certo como o que o nelson38899 disse, deve ser um dos candidatos.

Se quiserem trazer o VL MICA (é o que aparece na ultima foto) nada contra.

Bem, Já descobriram o segredo. Pelo que me informaram será esse o sistema que irá substituir o chaparral e o stinger.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Alvalade em Janeiro 13, 2016, 09:49:38 am
Simples visita ou teremos novidades a curto/médio prazo?

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04-01-2016    SESSÃO DE FOGOS REAIS DO SISTEMA MISTRAL

Realizou-se, entre 14 e 16 de dezembro de 2015, uma visita de trabalho a Bordéus com a finalidade de avaliar o Sistema Míssil V-Shorad Mistral, produzido pela empresa Francesa “MBDA”. O Exército Português fez-se representar, entre as 18 delegações presentes, pelo Tenente-Coronel Furtado de Almeida, do Comando da Logística, e pelo Capitão Soares de Castro, do Regimento de Artilharia Antiaérea N.º 1.
 
A agenda de trabalhos incluiu uma sessão de fogos reais, diversas apresentações técnicas e uma vasta exposição com todos os materiais e componentes do sistema míssil Mistral.

http://www.exercito.pt/sites/RAAA1/Noticias/Paginas/SESS%C3%83ODEFOGOSREAISDOSISTEMAMISTRAL.aspx

Bate certo como o que o nelson38899 disse, deve ser um dos candidatos.

Se quiserem trazer o VL MICA (é o que aparece na ultima foto) nada contra.

Bem, Já descobriram o segredo. Pelo que me informaram será esse o sistema que irá substituir o chaparral e o stinger.

O Mistral substitui os dois ?
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Viajante em Janeiro 13, 2016, 10:10:28 am
Bom dia a todos.

Parece que já temos alguns Spyke (para experimentar!!!)

https://en.wikipedia.org/wiki/Spike_%28missile%29
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: nelson38899 em Janeiro 13, 2016, 10:12:52 am
Simples visita ou teremos novidades a curto/médio prazo?

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04-01-2016    SESSÃO DE FOGOS REAIS DO SISTEMA MISTRAL

Realizou-se, entre 14 e 16 de dezembro de 2015, uma visita de trabalho a Bordéus com a finalidade de avaliar o Sistema Míssil V-Shorad Mistral, produzido pela empresa Francesa “MBDA”. O Exército Português fez-se representar, entre as 18 delegações presentes, pelo Tenente-Coronel Furtado de Almeida, do Comando da Logística, e pelo Capitão Soares de Castro, do Regimento de Artilharia Antiaérea N.º 1.
 
A agenda de trabalhos incluiu uma sessão de fogos reais, diversas apresentações técnicas e uma vasta exposição com todos os materiais e componentes do sistema míssil Mistral.

http://www.exercito.pt/sites/RAAA1/Noticias/Paginas/SESS%C3%83ODEFOGOSREAISDOSISTEMAMISTRAL.aspx

Bate certo como o que o nelson38899 disse, deve ser um dos candidatos.

Se quiserem trazer o VL MICA (é o que aparece na ultima foto) nada contra.

Bem, Já descobriram o segredo. Pelo que me informaram será esse o sistema que irá substituir o chaparral e o stinger.

O Mistral substitui os dois ?

o objectivo passa por integra-los nos 4x4 e manual!
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Alvalade em Janeiro 13, 2016, 10:30:32 am
Simples visita ou teremos novidades a curto/médio prazo?

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04-01-2016    SESSÃO DE FOGOS REAIS DO SISTEMA MISTRAL

Realizou-se, entre 14 e 16 de dezembro de 2015, uma visita de trabalho a Bordéus com a finalidade de avaliar o Sistema Míssil V-Shorad Mistral, produzido pela empresa Francesa “MBDA”. O Exército Português fez-se representar, entre as 18 delegações presentes, pelo Tenente-Coronel Furtado de Almeida, do Comando da Logística, e pelo Capitão Soares de Castro, do Regimento de Artilharia Antiaérea N.º 1.
 
A agenda de trabalhos incluiu uma sessão de fogos reais, diversas apresentações técnicas e uma vasta exposição com todos os materiais e componentes do sistema míssil Mistral.

http://www.exercito.pt/sites/RAAA1/Noticias/Paginas/SESS%C3%83ODEFOGOSREAISDOSISTEMAMISTRAL.aspx

Bate certo como o que o nelson38899 disse, deve ser um dos candidatos.

Se quiserem trazer o VL MICA (é o que aparece na ultima foto) nada contra.

Bem, Já descobriram o segredo. Pelo que me informaram será esse o sistema que irá substituir o chaparral e o stinger.

O Mistral substitui os dois ?

o objectivo passa por integra-los nos 4x4 e manual!

Certo, isso é o que já se falava.

Como apareceram as fotos do VL MICA e a RAFAEL veio cá apresentar o SPYDER, podia ser que estivessem à procura de algo mais.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 13, 2016, 11:34:30 am
 :o :G-beer2:

Era bom, muito bom mesmo.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: NVF em Janeiro 13, 2016, 11:15:52 pm
Sendo o Stinger e o Mistral sistemas contemporâneos e ao mesmo nível tecnológico, tendo o Stinger um maior alcance (factor importante já que não se prevê a médio prazo a aquisição de sistemas de maior alcance) e sendo este sistema já parte dos arsenais nacionais, deixo a questão: que sentido faz esta aquisição versus a aquisição de sistemas Stinger adicionais?
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Abril 20, 2016, 12:09:12 am
Alguma novidade quanto à substituição dos Chaparral e Stinger que foi falado há alguns meses?
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: nelson38899 em Abril 20, 2016, 11:16:59 am
Alguma novidade quanto à substituição dos Chaparral e Stinger que foi falado há alguns meses?

Está se a trabalhar nisso, mas ainda não há nada definitivo!
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Srgdoido em Abril 20, 2016, 06:12:32 pm
Alguma novidade quanto à substituição dos Chaparral e Stinger que foi falado há alguns meses?

Está se a trabalhar nisso, mas ainda não há nada definitivo!
Um bom sinal....
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Abril 20, 2016, 07:51:44 pm
Obrigado pela resposta, caro nelson.

A ser feita alguma compra, que seja com pés e cabeça e não algo só para "fingir que sim"... Se é para adquirir sistemas Mistral simples como aquele montado na Panhard VBL visto numa das fotos do link da notícia do site do exército, não vale a pena... Para substituir os Chaparral era algo na ordem do ASRAD-R, que vem com sistema de tiro e radar montado no mesmo veiculo, que podia ser colocado em vários tipos de viaturas, desde M113 a Unimogs.
Mas veremos... pelo menos já é bom haver trabalhos nesse sentido.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: nelson38899 em Abril 21, 2016, 10:20:45 pm
Obrigado pela resposta, caro nelson.

A ser feita alguma compra, que seja com pés e cabeça e não algo só para "fingir que sim"... Se é para adquirir sistemas Mistral simples como aquele montado na Panhard VBL visto numa das fotos do link da notícia do site do exército, não vale a pena... Para substituir os Chaparral era algo na ordem do ASRAD-R, que vem com sistema de tiro e radar montado no mesmo veiculo, que podia ser colocado em vários tipos de viaturas, desde M113 a Unimogs.
Mas veremos... pelo menos já é bom haver trabalhos nesse sentido.

eu não estou a trabalhar no projecto, pois não sou militar, mas pelo que me disseram no exercicio da Nato é algo parecido a isto

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.maquetland.com%2Fv2%2Fimages_articles%2Fjpg_exercice_nawas_tir_francais.jpg&hash=b02f7f1ff98b2a08e55f524890a20858)
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: HSMW em Abril 21, 2016, 10:54:32 pm
Mistral e radar AN/MPQ-64?
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Alvalade em Abril 21, 2016, 10:58:26 pm
Eu que não sei nada apostava só Mistral.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Abril 22, 2016, 12:36:43 pm
O AN/MPQ-64 seria um sonho!
A confirmar, nota-se que é apenas uma compra de ocasião, não houve qualquer concurso nem análise de concorrentes.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Johnnie em Abril 22, 2016, 02:31:02 pm
Essa despesa estava prevista na LPM?  :-\ Espero que venha mas...
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Srgdoido em Abril 22, 2016, 05:39:15 pm
O AN/MPQ-64 seria um sonho!
A confirmar, nota-se que é apenas uma compra de ocasião, não houve qualquer concurso nem análise de concorrentes.
.

Era bom demais...
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: HSMW em Abril 22, 2016, 07:23:18 pm
E também o sonho das unidades de AAA. Já nem se fala do Avenger para sistema míssil e o atualmente utilizado PSTAR é em numero reduzido...

Mas o mais provável é a coisa dar em nada... É só ver as noticias sobre o défice...
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Abril 23, 2016, 07:53:50 pm
eu não estou a trabalhar no projecto, pois não sou militar, mas pelo que me disseram no exercicio da Nato é algo parecido a isto

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.maquetland.com%2Fv2%2Fimages_articles%2Fjpg_exercice_nawas_tir_francais.jpg&hash=b02f7f1ff98b2a08e55f524890a20858)

Se for esse sistema (com um lançador simples montado no veículo) não faz muito sentido, visto haverem sistemas muito melhores com o Mistral e com certeza não seriam assim tão mais caros...

Algo deste género faria muito mais sentido para substituir o Chaparral e corresponde ao conceito de um veiculo que "deixa de ser exclusivamente para defesa aérea", como o caro nelson referiu há uns tempos:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.mbda-systems.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2015%2F07%2Fmpcv_headband-1680x640.jpg&hash=5ee38a46ab7e91c1e00479912973b426)

Isto já seria uma boa compra especialmente se aliado a um radar e sistema de gestão e combate mais modernos.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: mafets em Abril 24, 2016, 10:33:57 pm
Com um governo de esquerda (  :P  ) se calhar era de considerar outras proveniências e arranjar um sistema como o s-300pmu -1 que até introduz vários tipos de misseis no mesmo sistema abrangendo, curto, médio e longo alcance (1 a 120/150 km), inclusive fazendo uma perninha contra misseis balísticos. Os Gregos usam e até os enquadraram com os sistemas de defesa Nato (quem sabe os camaradas até faziam um desconto)...  ;D  ;)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.ausairpower.net%2FPVO-S%2FS-300-400-Missiles.jpg&hash=54599e8825ad90ea56af376dd91174b8)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcdn1.img.sputniknews.com%2Fimages%2F103509%2F08%2F1035090852.jpg&hash=f6dbc4dc584c1f69302118eebfe998a9)
Citar
Greece Tests Russian-Made S-300 Missile

https://en.wikipedia.org/wiki/S-300_(missile) (https://en.wikipedia.org/wiki/S-300_(missile))


Saudações  :G-beer2:
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: NVF em Abril 25, 2016, 11:52:56 pm
Fixe, fixe era se os camaradas aceitassem a troca dos Kamov por uma bateria de Pantsir  ::) Ao menos sempre era uma evolução quando comparado com os Chaparral e Stinger, já que uma eventual compra de Mistral seria o equivalente a substituir as G3 por FN-FAL
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: diogo13350 em Junho 19, 2017, 03:29:00 pm
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/forcas-armadas-com-menos-protecao-aerea-devido-a-falta-de-pecas-173068?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook Que surpresa desta eu não estava hà espera  ;D
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: HSMW em Junho 19, 2017, 03:53:52 pm
Então pensavam que a substituição deste sistema estava a ser equacionada porquê?

Nem podia ser por outra razão.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Stalker79 em Junho 19, 2017, 04:50:08 pm
Mas de qualquer maneira podiam tentar manter o chaparral activo até haver um substituto. Há paises que operam chaparral ás dezenas, não podem vender alguns chassis para peças!?
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Alvalade em Junho 19, 2017, 05:39:06 pm
Só se sabe deste porque vai ser substituído.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Charlie Jaguar em Junho 22, 2017, 09:09:53 pm
Só se sabe deste porque vai ser substituído.

É o costume.  ::)

É desta que virão os Avenger, ou nem por isso?
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 22, 2017, 09:17:08 pm
Só se sabe deste porque vai ser substituído.

É o costume.  ::)

É desta que virão os Avenger, ou nem por isso?

O pessoal fala dos mistral, mas sempre li que o Exército queria os avenger.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Stalker79 em Junho 23, 2017, 02:42:25 pm
Só se sabe deste porque vai ser substituído.

É o costume.  ::)

É desta que virão os Avenger, ou nem por isso?

Antes fosse! E de preferencia esta ultima versão.


Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: nelson38899 em Junho 24, 2017, 02:22:31 pm
No Trident juncture disseram me que a escolha estava feita, e que seriam os mistral a vir!

Agora se a decisão ainda se mantêm não sei!
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Stalker79 em Junho 24, 2017, 02:38:42 pm
No Trident juncture disseram me que a escolha estava feita, e que seriam os mistral a vir!

Agora se a decisão ainda se mantêm não sei!

Para além de os misseis serem inferiores em performance que os Stinger tenho de perguntar. Os Mistral tem algum sistema ou plataforma que se assemelhe ao Avenger ao menos!? Com sistema de tracking termico, eletro/optico e possibilidade de utilizar radar como complemento?
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Stalker79 em Junho 24, 2017, 02:53:40 pm
E só numa nota a parte. Não seria possivél comprar os Gepard alemães e montar-lhes os kits de Stingers!?
 É que são veiculos auto-propulsionados e que já incorporam radar. Só uma idea, e penso que os alemães já tem a maior parte em armazem devido a introdução do sistema Leflasys.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: nelson38899 em Junho 24, 2017, 05:10:26 pm
No Trident juncture disseram me que a escolha estava feita, e que seriam os mistral a vir!

Agora se a decisão ainda se mantêm não sei!

Para além de os misseis serem inferiores em performance que os Stinger tenho de perguntar. Os Mistral tem algum sistema ou plataforma que se assemelhe ao Avenger ao menos!? Com sistema de tracking termico, eletro/optico e possibilidade de utilizar radar como complemento?
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.army-technology.com%2Fuploads%2Fproject%2F9117%2Fimages%2F218433%2Flarge%2F2l-image.jpg&hash=fc42d96a6b3782509af06206f5ad88ff)


http://www.army-technology.com/projects/multi-purpose-combat-vehicle-mpcv/multi-purpose-combat-vehicle-mpcv2.html


ver aqui os testes cá

https://defence.pk/pdf/threads/portugal-eyes-new-ground-based-air-defence-system.432752/
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Stalker79 em Junho 24, 2017, 07:00:22 pm
Não fazia ideia que estariamos a testar o Spyder-SR tambem. Parece muita fruta para o nosso camião, para não dizer orçamento.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Alvalade em Junho 24, 2017, 07:28:04 pm
Não fazia ideia que estariamos a testar o Spyder-SR tambem. Parece muita fruta para o nosso camião, para não dizer orçamento.

Não é grande novidade, essa informação vem da página 10 deste tópico.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Stalker79 em Junho 24, 2017, 09:45:58 pm
Não fazia ideia que estariamos a testar o Spyder-SR tambem. Parece muita fruta para o nosso camião, para não dizer orçamento.

Não é grande novidade, essa informação vem da página 10 deste tópico.

Não sabia. só entrei no forum muito depois disso. My bad!
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Major Alvega em Junho 24, 2017, 10:53:05 pm
Tudo aponta para o sistema MCP/IMCP da MBDA.
Isto se não houver adiamento/suspensão ou cancelamento do programa. Mais infelizmente vai acontecer.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Stalker79 em Junho 26, 2017, 12:46:19 am
Tudo aponta para o sistema MCP/IMCP da MBDA.
Isto se não houver adiamento/suspensão ou cancelamento do programa. Mais infelizmente vai acontecer.

Se for o caso que seja o IMCP que tem um radar razoável ao menos. Vamos a ver,pode ser que o exercito tenha sorte!

 :G-beer2:
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Stalker79 em Setembro 08, 2017, 11:38:50 pm
Só por curiosidade, reparei que na Wikipédia diz que temos (ou tinhamos) 36 M163 VADS. Porque não fazer um upgrade desses para a versão Machbet Israelita que já tem uma box com Stingers e um sistema de controlo de tiro novo com ligação a um radar externo?

https://en.wikipedia.org/wiki/Machbet
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: nelson38899 em Setembro 09, 2017, 12:10:04 am
Só por curiosidade, reparei que na Wikipédia diz que temos (ou tinhamos) 36 M163 VADS. Porque não fazer um upgrade desses para a versão Machbet Israelita que já tem uma box com Stingers e um sistema de controlo de tiro novo com ligação a um radar externo?

https://en.wikipedia.org/wiki/Machbet

existe um livro sobre a AA tuga, feito pelos militares tugas e  que indica que nós nunca tivemos esse sistema!
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: HSMW em Setembro 09, 2017, 12:36:54 am
Não, não temos, nem tivemos.
Já alguém explicou (penso que foi o Papatango) o porquê.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 24, 2017, 02:54:56 pm
Um possível substituto?

(https://www.armytimes.com/resizer/CkCtnEpsislOaN7C8Ki_oQF0COk=/750x0/filters:quality(100)/arc-anglerfish-arc2-prod-mco.s3.amazonaws.com/public/52WO6X7BEBEDHHDICOO4E2AUIE.jpg)

https://www.defensenews.com/digital-show-dailies/ausa/2017/10/18/everythings-coming-up-shorad/

Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Stalker79 em Outubro 24, 2017, 05:56:14 pm
Se for só a torre Avenger é possivel, com o Stryker não me parece. Mesmo assim o MCPV (Mistral) provavelmente estará mais adequado para utilizar com viaturas ligeiras.
 :Esmagar:
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: typhonman em Novembro 05, 2017, 07:19:01 pm
http://arquivodigital.defesa.pt/Images/winlibimg.aspx?skey=&doc=239516&img=37963

 :G-beer2:
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Major Alvega em Janeiro 13, 2020, 01:44:06 pm
(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/82067573_2392838910964793_6376056638004002816_o.jpg?_nc_cat=102&_nc_ohc=9k461dB3ugkAQluLnQUeDsOCq19OmQTWFfByLWj6ROj_4OIk2sjY8t_fw&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=006c42a731b785b0131848bc5f87e3f8&oe=5E9D48B2)

Portugal 2020: um soldado num exercício a disparar num Rh202. Como é podemos ser levados a sério?
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Janeiro 13, 2020, 02:00:15 pm
O pior é que sistemas de canhões modernos como o Skyguard nem sequer são propriamente caros. É caso para dizer que só não temos, porque não queremos.

E nem se fala dos Chaparral, que esses já podiam ter ido à vida para dar lugar a uns Avenger ou ASRAD R ou MPCV em qualquer veículo de rodas ou lagartas que se pretendesse.

Felizmente estamos melhores em sistemas HIMADS, como não temos nenhum, não vemos os nossos militares a fazer má figura com um sistema de médio alcance antiquado.  ::)

Mas há quem diga que a AA não é uma prioridade, até porque mísseis de cruzeiro, armas stand-off, UAVs e UCAVs e mini-UAVs "kamikaze" ainda não são uma realidade nos dias de hoje!  :bang:
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Stalker79 em Janeiro 13, 2020, 02:10:23 pm
O pior é que sistemas de canhões modernos como o Skyguard nem sequer são propriamente caros. É caso para dizer que só não temos, porque não queremos.

E nem se fala dos Chaparral, que esses já podiam ter ido à vida para dar lugar a uns Avenger ou ASRAD R ou MPCV em qualquer veículo de rodas ou lagartas que se pretendesse.

Felizmente estamos melhores em sistemas HIMADS, como não temos nenhum, não vemos os nossos militares a fazer má figura com um sistema de médio alcance antiquado.  ::)

Mas há quem diga que a AA não é uma prioridade, até porque mísseis de cruzeiro, armas stand-off, UAVs e UCAVs e mini-UAVs "kamikaze" ainda não são uma realidade nos dias de hoje!  :bang:


Os Chaparral JÁ foram á vida! Neste momento a unica defesa aerea em Portugal são Stingers, os poucos que houverem...
 :-P
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Janeiro 13, 2020, 02:28:58 pm
Bem me parecia que nunca mais os tinha visto em exercícios nem nada... É mais um caso de um meio que saiu de serviço sem haver substituto, estilo LDG.  ::)
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Setembro 24, 2020, 11:18:20 pm
Espetar um canhão no tejadilho de um veículo não o torna num meio AA, especialmente se o canhão em uso não for especializado para a função. Dizer que uma torre simples com um canhão e dois Stinger é muito complexo, é um absurdo, o que chamarão então a um NASAMS? A defesa AA ou se leva a sério, ou não se leva.

Os meios que apresentam melhor relação custo/benefício, são os sistemas que, com um pequeno número de radares, veículos e sistemas de lançamento, cobrem uma vasta área. Depender apenas de sistemas de curto alcance é dizer a um potencial adversário que pode sobrevoar livremente o nosso território a partir de uma altitude de 4 ou 5 km. A defesa AA faz-se por camadas por alguma razão.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: HSMW em Setembro 25, 2020, 12:45:43 am


3) A manutenção militar monta os pedetais dos stinger duplos quando são preciso e os shelters+radar noa "carros técnicos" que eram partilhados pelos "Centro de Tropas de Operações Especiais" e o "Reg AAA" neste último é onde era dado o treino de tiro AA dos dos canhões 20mm AA... se desse para partilhar ???.... 


Outra vez a Manutenção Militar a trabalhar na serralharia?!?!
Devia ser enquanto os pastéis de nata iam ao forno...

E era mesmo a pior parte do serviço, ter no reforço um papo-seco com fiambre e um sumo de laranja espanhol amargo.
Mas ir à ronda e sentir o cheiro daqueles pasteis de nata.....
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: NVF em Setembro 25, 2020, 06:09:50 am
A MM sofreu um shift. Nada de papinha, as MRE continuam a ser comprados em Espanha e agora especializam-se em kitar pickups.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Lightning em Setembro 25, 2020, 10:39:25 am


3) A manutenção militar monta os pedetais dos stinger duplos quando são preciso e os shelters+radar noa "carros técnicos" que eram partilhados pelos "Centro de Tropas de Operações Especiais" e o "Reg AAA" neste último é onde era dado o treino de tiro AA dos dos canhões 20mm AA... se desse para partilhar ???.... 


Outra vez a Manutenção Militar a trabalhar na serralharia?!?!
Devia ser enquanto os pastéis de nata iam ao forno...

E era mesmo a pior parte do serviço, ter no reforço um papo-seco com fiambre e um sumo de laranja espanhol amargo.
Mas ir à ronda e sentir o cheiro daqueles pasteis de nata.....

O pessoal confunde a MM com as OGME, é a palavra "Manutenção" pensam logo que têm mecânicos lá.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 25, 2020, 11:46:07 am
Grande vinho MM...pelo menos os Belgas adoravam-no! :o :-X
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Setembro 29, 2020, 03:46:48 pm
Tudo o que disse está muito bem... mas nada o que afirmei é um absurdo ... absurdo é o Sr afirma que a defesa AA se faz por camadas, o que eu subscrevo, e depois por em eu ter feito "considerações" sobre a camada "curto alcance" estou a afirmar que se descuraram as outras?! Óbviamente que não ... isto é sim a apenas uma intepretação das sua das minhas  considerações, .... não misture tudo pf...isto é o comum aqui do forum dos foristas seniores... no inicio chateava-me porque eram sempre comparações bizarras, sempre num racional de mais maior capacidade dos sistemas...,mas se aplica esse racional muda-se de classe de sistema e logo muda-se de bitola do debate... estamos a falar de um patrulha não comparamos com uma corveta, se estamos a falar dum IFV não comparamos com um MBT, se falamos de um caça ligeiro não comparamos com um caça de superioridade aérea... são todos similares mas são de classes diferentes...
Fast forward sobre as suas considerações: sobre "camadas de defesa Area nas FFAA Portuguesa":
1) O Tópico é sobre chaparral e rh-202 são sistemas de defesa area de curto alcance... fiz considerações na mesma linha, isto é, sistemas de defesa aerea de curto alcance ... onde sistema a focar é  o stinger como arma e o radar de defesa aerea como sensor !! ... o canhão de 20mm em pedestal é para complementar, não é relevante .... é um pretexto.
2) a camada seguinte médio alcance, as FFAA Portuguesas não tem sistema SAM para essa camada (só na armada) ... isso era debater NASAMS e afins ... não foi um âmbito nem deste tópico, nem do meu comentário.... mas o sabe como eu que nas FFAA Portuguesas essa valência é via F-16 e FAP .... podia não ser ou podia ser complementado com um sistema SAM
 de médio alcance ...sim... mas isso é outro debate.

É um absurdo sim, dizer que uma simples RWS com dois Stinger acoplados é "muito complexo". Se você considera o sistema mencionado como "complexo" para nós, nem imagino o que consideraria sistemas AA a sério como o NASAMS, Patriot, etc.

Mas se a sua intervenção é sobre a substituição dos bitubos e dos Chaparral, então eu descomplico já a coisa. O bitubo tem um substituto directo óbvio, Oerlikon Skyguard 35mm, também rebocado, automatizado com radar associado a 2 canhões duplos. Também se pode considerar a versão Skyranger montada em blindados médios/pesados para defesa de ponto/anti-míssil/anti-drone de forças altamente móveis.

Já a substituição do Chaparral é muito mais complexa, pois quer-se um meio que seja capaz de proteger unidades móveis, tanto de Leopard/M-113/futuro IFV como dos Pandur. E neste aspecto, um 4x4 com sistemas de muito curto alcance não chega. Uma boa solução podia passar por dar prioridade às forças de rodas, integrando sistemas Avenger mais recentes em Pandur (à semelhança do que foi feito com os Striker) e tendo este sistema acesso a Stinger, AIM-9X e uma variante do Hellfire, sendo assim muito mais capaz que sistemas baseados apenas em Mistral ou Stinger. O MPCV seria uma opção mais barata, mas também mais limitada.

Unidades mais ligeiras, podiam servir-se de uns Atlas RC ou MPCV (ambos usam o Mistral) montados em 4x4, apesar do ideal ser pegar em alguns dos "supostos" L-ATV, e tê-los numa versão também com o Avenger para uniformizar e complementar os Pandur.

Já agora, montar um par de Stingers num pedestal, não trás vantagem nenhuma para unidades que se esperam móveis. Podia fazer sentido para defender uma área específica, por exemplo em torno de uma cimeira, de resto, em contexto de conflito, o MANPADS em si é muito melhor.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: goldfinger em Setembro 29, 2020, 04:02:10 pm
Este sería un buen reemplazo de sus Chaparral, y como refuerzo para defensa AA de áreas de su interés como Lisboa, Sines, Monte Real....

La República Checa opta por el sistema de defensa aérea israelí SPYDER

(https://www.defensa.com/image.php?file=fichero_23932_20200928.jpg&ancho=640&alto=402&corto=1)

Citar
El Ministerio de Defensa checo informó a la Dirección de Cooperación en Defensa Internacional (SIBAT) de la cartera homóloga isarelí de su decisión de dotarse con 4 baterías del sistema de defensa aérea de Rafael Advanced Defense Systems SPYDER (Surface-to-Air Python & Derby), tras ganar el concurso internacional que convocó y que ha durado varios años.

La operación se hará en el marco de un acuerdo Gobierno a Gobierno de varios cientos de millones de dólares. Se trata de un sistema de rápida reacción de misiles superficie-aire diseñado contra ataques de una variedad de amenazas aéreas, incluyendo aeronaves tripuladas o no, proporcionando una efectiva protección de valiosos activos , así como una defensa de primera categoría de fuerzas de maniobra en áreas de combate.

Incluye un sistema de radar producido por Elta, subsidiaria de Israel Aerospace Industries (IAI). Rafael diseña, desarrolla, produce y suministra una amplia gama de sistemas de defensa de alta tecnología para aplicaciones en aire, tierra, mar y espacio. Sus sistemas se basan en una amplia experiencia, conocimiento tecnológico y el entendimiento de los requerimientos específicos operacionales de sus usuarios. Sus soluciones innovadoras abarcan los últimos adelantos globales en tecnología terrestres, de superioridad aérea, navales, subacuáticos, especiales y cibernéticas.

(https://www.defensa.com/adjuntos/2(854).jpg)
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: typhonman em Setembro 30, 2020, 09:14:42 am
Este sería un buen reemplazo de sus Chaparral, y como refuerzo para defensa AA de áreas de su interés como Lisboa, Sines, Monte Real....

La República Checa opta por el sistema de defensa aérea israelí SPYDER

(https://www.defensa.com/image.php?file=fichero_23932_20200928.jpg&ancho=640&alto=402&corto=1)

Citar
El Ministerio de Defensa checo informó a la Dirección de Cooperación en Defensa Internacional (SIBAT) de la cartera homóloga isarelí de su decisión de dotarse con 4 baterías del sistema de defensa aérea de Rafael Advanced Defense Systems SPYDER (Surface-to-Air Python & Derby), tras ganar el concurso internacional que convocó y que ha durado varios años.

La operación se hará en el marco de un acuerdo Gobierno a Gobierno de varios cientos de millones de dólares. Se trata de un sistema de rápida reacción de misiles superficie-aire diseñado contra ataques de una variedad de amenazas aéreas, incluyendo aeronaves tripuladas o no, proporcionando una efectiva protección de valiosos activos , así como una defensa de primera categoría de fuerzas de maniobra en áreas de combate.

Incluye un sistema de radar producido por Elta, subsidiaria de Israel Aerospace Industries (IAI). Rafael diseña, desarrolla, produce y suministra una amplia gama de sistemas de defensa de alta tecnología para aplicaciones en aire, tierra, mar y espacio. Sus sistemas se basan en una amplia experiencia, conocimiento tecnológico y el entendimiento de los requerimientos específicos operacionales de sus usuarios. Sus soluciones innovadoras abarcan los últimos adelantos globales en tecnología terrestres, de superioridad aérea, navales, subacuáticos, especiales y cibernéticas.

(https://www.defensa.com/adjuntos/2(854).jpg)

Aqui no hay interes en la defensa...
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Outubro 04, 2020, 02:50:39 pm
Está-se a tentar reinventar a roda para nada. Saltam à vista desvantagens como: limitado nº de mísseis prontos a disparar, atirador completamente exposto aos elementos e a fogo inimigo e incapacidade (ou limitação) para disparar em movimento. Eu admito que pudesse fazer sentido para forças ligeiras, como Comandos ou Fuzileiros ou as forças regionais da ZMM ou ZMA, terem Land Cruiser com um sistema desse género, por ser simples de operar e manter. Também poderia considerar como boa opção do ponto de vista financeiro, se a ideia fosse adquirir dezenas de sistemas destes.

Mas, em primeiro lugar, não há intenções de adquirir grande número de sistemas e por outro não temos efectivo para tantos sistemas desses, mais eventuais sistemas de médio alcance, mais as outras especialidades todas nas Forças Armadas. Resumindo, se não podemos ter quantidade, que tenhamos qualidade.

Desde logo, esqueça lá os Bitubos, que esses já não servem para grande coisa além de uma solução de último recurso na ausência de algo mais eficaz. Estar a readaptar/modernizar/reinventar este sistema, era um desperdício de tempo e dinheiro, quando há sistemas modernos, de calibre mais adequado, no mercado. O substituto natural dos Bitubos, são os Oerlikon 35mm, numa das versões mais recentes.

Já meios auto-propulsados, algo como o Avenger (possivelmente em segunda-mão) já era muito bom e não seriam assim tão caros quanto isso. Em contraste com o sistema que apresentou, o Avenger base, leva 8 mísseis prontos a disparar (e ainda tem uma .50), confere protecção ao atirador e pode ser disparado em movimento (algo crucial quando a ideia é acompanhar forças móveis). Existem também outros sistemas semelhantes, como o MPCV com Mistral (ou o Atlas RC), ASRAD-R com RBS-70, e ainda os sistemas com mísseis Starstreak. É possível que até haja mais alguns modelos. Ainda assim a vantagem vai para o Avenger, no presente e no futuro, pois permitia que, quando fossem substituídos, a transição para uma nova versão do Avenger fosse muito mais fácil. Relembro que o Avenger 2 é talvez o sistema mais versátil no mercado ocidental e tem sido continuamente melhorado com a inclusão de novos armamentos (inclusive testado com arma laser).

Obviamente que nenhum destes meios conseguiria substituir em pleno o Chaparral, pois nunca conseguiriam acompanhar meios de lagartas. Mas modernizar alguns M-113 (ou o seu substituto) e colocar uns ASRAD-R, que incluem lançador e radar na mesma "torre", pudesse ser uma solução viável.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: LM em Outubro 04, 2020, 04:41:16 pm
Como cada vez menos sou exigente - eu sei que é mau, mas a realidade afecta a capacidade de querer mais - ficava muito satisfeito, uma primeira fase, com "Mistral Manpad" e "Mistral MPCV ST5" e esquecia Pandur / M113; em uma segunda fase uns VL MICA e depois, mais tarde, logo se via o "segmento" seguinte.

Mas a minha questão, face ao aumento do numero de drones armados utilizados, é: a .50 do MPCV serve para alguma cisa ou menos de 20mm é para esquecer? Porque 1 míssil (mesmo que seja 1 Mistral) para um drone sai caro e não sei se tem sequer assinatura térmica para os Mistral.     

     
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Outubro 04, 2020, 06:34:15 pm
Não me parece que uma .50 chegue para esse tipo de ameaça. Ainda se fosse algo com a cadência de tiro do Vulcan, ou com munição própria, mas não é o caso. Para a função anti-drone, o mais adequado, além de sistemas passivos, são canhões de 35mm com munição AHEAD (a tal munição com projécteis de tungsténio usadas para defesa anti-míssil). 20 canhões destes mais 10 radares directores de tiro, já era qualquer coisa. Em caso de escalada de tensões, sempre se podem comprar mais.

O MPCV não é de todo uma má opção (provavelmente no concurso NSPA deve sair algo até inferior), se considerarmos a dimensão da torre quando comparada com o Avenger. Isto permite que seja instalada numa maior variedade de plataformas. Por outro lado, é inferior pois o Avenger evoluiu muito, sendo, em teoria, mais "future proof".

Infelizmente quem está no leme está a dormir, com os conflitos recentes ficou claro que não importa ter dezenas ou centenas de blindados, se estes não forem devidamente protegidos.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: nelson38899 em Outubro 04, 2020, 06:49:45 pm
Com a conversão da tropa tuga em força ligeira e com pouca capacidade de resposta, valha-nos Castela com as suas unidade Patriot.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: HSMW em Outubro 04, 2020, 07:28:00 pm
Com um governo destes quem é que precisa de inimigos....
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: typhonman em Outubro 04, 2020, 10:35:24 pm
Viva,


Na opinião do FCosta, o Exército deveria ter sistemas do tipo NASAMS ou Patriot por exemplo?


Cumprimentos,
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: typhonman em Outubro 04, 2020, 11:31:29 pm
Viva,


Na opinião do FCosta, o Exército deveria ter sistemas do tipo NASAMS ou Patriot por exemplo?


Cumprimentos,

O Exército não, as FFAA Portuguesas, a orgânica da utilização e gestão de sistemas porque ramo são outro debate, porque já são sistemas de médio e longo alcance  ...mas isso se house dinheiro... mas como disse a minha mulher "é super fácil gerir empresas com dinheiro, díficil é gerir empresas sem dinheiro... e não interessa a dimensão" ... mas no caso de Portugal é wishfull thinking ) pensamento ilusório !!! .... máximo dos máximos vamos ter um mix:
1) Stinger MAPADS... o actual... se tiverem um upgrade para a última versão (não sei da versão da FFAA Portuguesas)
2) Stinger Dual Pedestal... a versão low cost móvel garnição
3) WS914 a RWS com canhão 30 mm Air burst (para AA e conter UAV) + 2 stinger ... a versão para colocar ou em pandur ou em ST5 ou JLTV
4) NASAMS (light) ... para o médio alcance
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fphotos.prnewswire.com%2Fprn%2F20130625%2FNE37338%3Fmax%3D950&hash=79ab120a177183a3637ff0094a94a2fb)
5) Sentinel Radars... sensor principal ... para aquisição e control de tudo o anterior!!
Raytheon MPQ-64F1 Improved Sentinel Radar
(https://www.kongsberg.com/globalassets/kda/products/defence-and-security/integrated-air-and-missile-defence/nasams-air-defence-system/raytheon-mpq64f1-sentinel-radar/picture-3-mb300.jpg.jpg?w=360&quality=50)
Já a composição de quantidades de todo este mix ou se devia ainda existir um radar inferior so par a SHORAD ... deixo para as vossas sugestões.
.... Obviamento o que não vão acontecer nas FFAA Portuguesas é o mix abaixo (holanda) demasiado caro;
(https://www.forte.jor.br/wp-content/uploads/2018/07/Defesa-Antia%C3%A9rea-do-Ex%C3%A9rcito-Holand%C3%AAs-1.jpg)

 

Concordo, mas apostaria também em Patriot, caso os EUA dessem uma "ajuda" no seu fornecimento, quando a operação, como não há tradição de partilha, colocava estes meios no Exército.

Quanto a FAP, não possui qualquer meio de defesa passivo das bases, mais uma lacuna..
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Outubro 05, 2020, 12:16:16 am
Eu compreendo o que o FCosta está a dizer, e até poderia concordar consigo, se de facto houvesse intenção de seguir o rumo da "quantidade". Mas o presente concurso via NSPA prevê uma quantidade risória de sistemas AA e pegando nisto, mesmo o orçamento não sendo muito, devia-se ter como objectivo comprar o melhor sistema possível.

Obviamente que é vantajoso ter mais lançadores, permitindo maior dispersão de sistemas no campo de batalha ou por diversos pontos estratégicos em território nacional. Mas em termos de custos, será que ter 4 veículos com lançadores duplos, ficava ao mesmo preço que um único Avenger? Eu até admito uma solução mista, adquirir veículos mais baratos, estilo Toyota Land Cruiser, e instalar um lançador duplo, como meio de segunda-linha, e ter Avenger (Avenger 2 de preferência) como sistema SHORAD para proteger unidades móveis, mas primeiro adquiria este último.

Quanto a canhões, o problema do Mantis/Skyshield é serem sistemas "fixos". Bons para defenderem pontos estratégicos como bases aéreas e navais, mas de uso limitado no terreno. Os Oerlikon GDF pelo menos podem ser rebocados e devem ser mais baratos. Por outro lado o Skyranger, seria muito interessante montado em Pandur, mas para isso era preciso encomendar mais Pandur.

Quanto ao NASAMS ou Patriot. Convém ver que são sistemas que se complementam e não substituem. Mas sofrem do mesmo problema, são ambos caros.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 05, 2020, 09:29:18 pm
Os bitubos foram fornecidos em princípios da década de 80. Alguns operadores / técnicos de manutenção referem que já funcionam poucos, sendo mais fiáveis atualmente em modo mecânico, que em modo eléctrico. Desconheço se a reinmethall ainda fornece peças de reposição, mas é provável que não.
A FAP tem alguns Mauser BK27, de 27 mm, sem uso atual (dos Alpha Jet), esses continuam a ser utilizados e fabricados (Gripen, Typhoon, em navios, etc.), talvez fosse mais interessante reaproveitar esses.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: typhonman em Outubro 05, 2020, 10:50:51 pm
Não me levem a mal, mas duvido um pouco do estado desses equipamentos..
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Outubro 05, 2020, 11:04:14 pm
FCosta, vou começar pelo fim. Reaproveitar canhões seria algo complicado, pois o maior problema nem é o poder de fogo (ou falta dele) das .50 existentes em Pandur/M-113/Humvee/ST5, mas sim a exposição do atirador. O trabalho todo que se tinha a desenvolver uma versão "made in Portugal" de uma torre completa com canhão de 20mm, ficava mais demorado e mais caro que simplesmente ir ao mercado comprar armas dedicadas. Mais depressa via bitubos montados em pickups.

Quanto aos GDF vs XM914, a aquisição de um não impede necessariamente a compra do outro, muito pelo contrário. Se o XM914 numa RWS seria bom para a função de auto-defesa de uma força móvel (algo que não é possível fazer com os GDF ou Mantis), já os GDF são um "must have" para quem quer defender áreas de elevada importância estratégica de ataques de drones, mísseis, etc. Justifica-se perfeitamente ter esse tipo de sistema em Monte Real, Montijo, Beja, Alfeite e pelo menos Porto Santo, mas em especial Monte Real e Beja por serem as bases aéreas onde estão os principais meios de combate. As nossas principais bases estão cómicamente mal protegidas (a vários níveis), e no mínimo deviam ter sistemas GDF/Skyguard mais sistemas de médio alcance.

Não desgosto da ideia de uma RWS com XM-914+ 2 Stinger. Aliás são sistemas bastante versáteis, podendo receber mísseis anti-carro. Mas estas RWS não chegam, ainda era preciso um sistema SHORAD dedicado, de preferência algo como o Avenger 2, cujos mísseis AIM-9X lhe conferem uma capacidade acrescida. O verdadeiro problema dessas soluções "low cost" é que quem manda acha que chega, e então não compram nada mais complexo. Vejo as coisas deste prisma, comprar sistemas dedicados, e comprar sistemas como essa RWS como meio complementar.

Quanto a radares, será sempre necessário um radar que se associe aos sistemas de médio/longo alcance, mas para unidades móveis/SHORAD, considerava o Giraffe 1X como a melhor solução. É certo que tem performances inferiores ao Giraffe 4A ou AMB, mas é muito mais compacto, podendo ser instalado directamente num 4x4 como o ST5, favorecendo assim a mobilidade. Este radar ia assim de encontro à ideia de maior quantidade, menor concentração.

PS: eu percebo que se queira reciclar canhões e munições, mas numa torre/RWS, a arma deve ser a parte mais barata. Sendo o calibre de 27mm pouco usado por forças terrestres, não seria um pesadelo logístico ter mais um calibre num TO em que tenhamos uma FND? Instalar num navio talvez fosse outra conversa.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Outubro 06, 2020, 02:19:51 am
Testar protótipos do que quer que seja em Portugal ou para Portugal, dá sempre asneira. Veja-se a versão anti-carro dos Pandur, que ia ser desenvolvida praticamente do zero, e no fim temos lançadores TOW simples. Os UAVision é outro, têm que testar o sistema e ao mesmo tempo querem-no operacional a vigiar incêndios. Essas torres ia dar ao mesmo, ou ia faltar financiamento, ou ia haver algum problema que demorava mais 1 mês a ser resolvido, etc, etc. Ainda estaria de acordo com essa ideia, se o mercado português fosse vasto, e comprássemos umas 100 torres no mínimo, mas nunca será o caso.

Ter o radar acoplado ao sistema lançador é uma vantagem, mas ao mesmo tempo uma desvantagem. Por um lado permite ter tudo integrado no mesmo sistema, favorecendo a mobilidade. Por outro, ter o radar separado do lançador, permite que se o radar for alvo de um míssil (ou agora drones) anti-radiação, não se perca também o lançador e respectivos mísseis. Em muitos casos, o conteúdo de mísseis do lançador ultrapassa o valor do radar. Também de notar que todos os sistemas ocidentais mais "avançados", possuem lançador e radar em plataformas separadas. O AIM-9X fazia sentido vir, mas é preciso interesse nisso.

O sistema EO de uma RWS faz parte da torre e costumam ser independentes do armamento instalado. Desde logo porque sempre optámos por torres pequenas. Seja a torre blindada dos Humvee, seja torre inexistente nos Pandur, seja o que for, geralmente não vêm pensadas para nada mais que a .50. Depois é preciso ver que as .50 são muitas, devem ser até retiradas de velhos veículos e sem grandes alterações encaixadas nos novos. Quando se pôde instalar um canhão maior numa torre (Pandur IFV 30mm), foi o que foi feito. A browning é a "standard issue" para todos os países do ocidente, os suportes, as torres, etc vem tudo preparado para esse tipo de arma, mas pode não ser o caso para um canhão de 20mm improvisado do bitubo. No caso das pequenas torres dos Humvee e ST5, aquilo teria sequer espaço para algo maior? É que tenho dúvidas, já a RWS da Kongsberg que equipa os Pandur é mesmo pensada para ter a .50. O padrão da NATO tende a ser ou .50 ou LG de 40mm. Tudo o resto só em torres especializadas.

Quem usa ainda sistemas legacy, como o Chaparral ou os RH-202, entre outros, podem muito bem canibalizar de uns para manter outros em funcionamento. Eventualmente têm empresas que vão produzindo peças sob licença, algo que até se justifica quando têm centenas de sistemas. Nós, com quantidades tão baixas, não deve ser o caso. Os nossos sistemas nunca seriam vendidos, porque ninguém pagaria por eles, mais depressa seriam cedidos a um PALOP.

Sim, o programa para novos sistemas AA é uma comédia autêntica. É mais para calar os poucos que ainda querem saber disto. E o pior é que não está planeado mais nada além disso até 2030.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: typhonman em Outubro 06, 2020, 11:16:54 pm
Testar protótipos do que quer que seja em Portugal ou para Portugal, dá sempre asneira. Veja-se a versão anti-carro dos Pandur, que ia ser desenvolvida praticamente do zero, e no fim temos lançadores TOW simples. Os UAVision é outro, têm que testar o sistema e ao mesmo tempo querem-no operacional a vigiar incêndios. Essas torres ia dar ao mesmo, ou ia faltar financiamento, ou ia haver algum problema que demorava mais 1 mês a ser resolvido, etc, etc. Ainda estaria de acordo com essa ideia, se o mercado português fosse vasto, e comprássemos umas 100 torres no mínimo, mas nunca será o caso.

Ter o radar acoplado ao sistema lançador é uma vantagem, mas ao mesmo tempo uma desvantagem. Por um lado permite ter tudo integrado no mesmo sistema, favorecendo a mobilidade. Por outro, ter o radar separado do lançador, permite que se o radar for alvo de um míssil (ou agora drones) anti-radiação, não se perca também o lançador e respectivos mísseis. Em muitos casos, o conteúdo de mísseis do lançador ultrapassa o valor do radar. Também de notar que todos os sistemas ocidentais mais "avançados", possuem lançador e radar em plataformas separadas. O AIM-9X fazia sentido vir, mas é preciso interesse nisso.

O sistema EO de uma RWS faz parte da torre e costumam ser independentes do armamento instalado. Desde logo porque sempre optámos por torres pequenas. Seja a torre blindada dos Humvee, seja torre inexistente nos Pandur, seja o que for, geralmente não vêm pensadas para nada mais que a .50. Depois é preciso ver que as .50 são muitas, devem ser até retiradas de velhos veículos e sem grandes alterações encaixadas nos novos. Quando se pôde instalar um canhão maior numa torre (Pandur IFV 30mm), foi o que foi feito. A browning é a "standard issue" para todos os países do ocidente, os suportes, as torres, etc vem tudo preparado para esse tipo de arma, mas pode não ser o caso para um canhão de 20mm improvisado do bitubo. No caso das pequenas torres dos Humvee e ST5, aquilo teria sequer espaço para algo maior? É que tenho dúvidas, já a RWS da Kongsberg que equipa os Pandur é mesmo pensada para ter a .50. O padrão da NATO tende a ser ou .50 ou LG de 40mm. Tudo o resto só em torres especializadas.

Quem usa ainda sistemas legacy, como o Chaparral ou os RH-202, entre outros, podem muito bem canibalizar de uns para manter outros em funcionamento. Eventualmente têm empresas que vão produzindo peças sob licença, algo que até se justifica quando têm centenas de sistemas. Nós, com quantidades tão baixas, não deve ser o caso. Os nossos sistemas nunca seriam vendidos, porque ninguém pagaria por eles, mais depressa seriam cedidos a um PALOP.

Sim, o programa para novos sistemas AA é uma comédia autêntica. É mais para calar os poucos que ainda querem saber disto. E o pior é que não está planeado mais nada além disso até 2030.

"Testar protótipos do que quer que seja em Portugal ou para Portugal, dá sempre asneira. Veja-se a versão anti-carro dos Pandur"... e veja-se o próprio Pandur II 8x8 fomos o "Launch Customer" dessa versão ... todas as versões eram "protótipos" e a verdade é que ao longo desse processo engenharia, fabricação, aceitação, manutenção e garantias é que se foram "ajustando" os elementos aos requisitos... e todo o programa teve várias peripécias técnicas (para além das financeiras e outras) ... donde para mim a "protótipagem" é tudo antes dos testes e aceitação pelo cliente e mais tarde se as GARANTIAS foram bem negociadas as correcções são eventos perfeitamente normais dos programas militares... quase todos os programas militares têm isso ... e os que não têm, já são tão maduros, que já não são de "vanguarda"/"modernos"...pois com a modernização há sempre riscos!
 

Temos cá outro igual, o KC-390...
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Outubro 08, 2020, 02:40:53 am
Eu acho que está a complicar o que é fácil, e a tentar ir por um caminho de "improviso" numa componente que pura e simplesmente não deve ser improvisada. Miras e canos xpto numa .50 não vão tornar a arma minimamente relevante a nível AA. Ainda para mais quando apontadas a "olhómetro". Basicamente o que se está a pedir é que Portugal, um país soberano e membro da NATO, opte por uma solução AA inferior àquela que grupos de insurgentes usam (eles pelo menos usam canhões de 23mm montados em pickups)? Não tem lógica, qualquer dia temos como capacidade AA, soldados apeados a apontar as SCAR para o ar (oh wait). Se querem capacidade AA a sério e como factor "dissuasivo", então que se gaste o dinheiro necessário. Adquirir uns 20/30 Oerlikon GDF e respectivos radares não é um investimento por aí além, mas parece que se está a falar em F-35 novos.

Com a crescente ameaça de UAVs, torna-se cada vez mais imperativo este tipo de sistema. Se acham caro, então pelo menos "tentem" e que comprem M-163 e M167 VADS usados. O M-163 é a versão auto-propulsada do M-167. Não são topo de gama, mas já é qualquer coisa. Ou então as versões mais antigas dos GDF.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: LM em Outubro 08, 2020, 10:05:07 am
Agora lembrei-me sobre o M163 VADS: "Portugal: 36 ex-US M163 Vulcan SPAAG, never used, purchased to supply parts for the M113."

Não estou a ver o exercito a ir comprar material usado em SOS devido à ameaça de drones armados... nem que fossem "Machbet" pelo custo de transporte. Será algo ao abrigo do concurso que calmamente decorre...   
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Outubro 08, 2020, 10:47:04 am
O concurso que decorre será extremamente limitado, tanto em quantidade como capacidade dos sistemas. É óbvio que se estivermos aqui a discutir apenas o que faz parte do concurso, mais vale estar quieto... A ideia aqui era procurar soluções, com base nas do concurso ou alternativas. Acho um absurdo querer F-35s novinhos em folha, mas não ter uma capacidade mínima de defender a base de onde operam, por exemplo.

Essa dos M-163 não entendo. Um país sem sistemas AA a sério, que ainda usa o RH-202 apontado a olhómetro, recebe sistemas que sempre são mais capazes, e usa-os para peças?  :o
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Viajante em Outubro 08, 2020, 11:20:10 am
O concurso que decorre será extremamente limitado, tanto em quantidade como capacidade dos sistemas. É óbvio que se estivermos aqui a discutir apenas o que faz parte do concurso, mais vale estar quieto... A ideia aqui era procurar soluções, com base nas do concurso ou alternativas. Acho um absurdo querer F-35s novinhos em folha, mas não ter uma capacidade mínima de defender a base de onde operam, por exemplo.

Essa dos M-163 não entendo. Um país sem sistemas AA a sério, que ainda usa o RH-202 apontado a olhómetro, recebe sistemas que sempre são mais capazes, e usa-os para peças?  :o

Não acredito que o M-163 Português , é uma gralha das fontes?! Se tiverem uma foto ou uma fonte fiável que confirme ... tudo bem...

https://en.wikipedia.org/wiki/M163_VADS
https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=6486.690
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: LM em Outubro 08, 2020, 11:36:00 am
Tirei informação da wikipedia... mas o facto mantém-se: não temos defesa AA e o concurso que aguardamos vai trazer uma capacidade mínima - que seja uma boa escolha, mas o "legacy" coloca pressão sobre a escolha.

Se não estou a dizer asneira: vamos esquecer Patriot / SAMP/T por agora; ficamos com outros 2 "segmentos" possíveis, o NASSAMS / VL-MICA (CAMM-ER) ou Avenger / Mistral MPCV... como não queremos investir deverá ser um sistema (V)SHORAD - aqui seria interessante a sua futura "ligação" ao sistema seguinte, de alcance superior (como o "Platoon Command Post" da MBDA).

Eu sei que o VL-MICA é apenas SHORAD, mas fiz análise sem considerar esse ponto. Outra questão importante, que a Síria, Líbia e Nagorno Karabakh demonstram, é que temos considerar defesa contra drones armados e usar apenas "MICAS" para isso é convidar a ser destruído e deve sair caro.         
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: tenente em Outubro 08, 2020, 11:36:25 am
O concurso que decorre será extremamente limitado, tanto em quantidade como capacidade dos sistemas. É óbvio que se estivermos aqui a discutir apenas o que faz parte do concurso, mais vale estar quieto... A ideia aqui era procurar soluções, com base nas do concurso ou alternativas. Acho um absurdo querer F-35s novinhos em folha, mas não ter uma capacidade mínima de defender a base de onde operam, por exemplo.

Essa dos M-163 não entendo. Um país sem sistemas AA a sério, que ainda usa o RH-202 apontado a olhómetro, recebe sistemas que sempre são mais capazes, e usa-os para peças?  :o

Não acredito que o M-163 Português , é uma gralha das fontes?! Se tiverem uma foto ou uma fonte fiável que confirme ... tudo bem...

https://en.wikipedia.org/wiki/M163_VADS
https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=6486.690

Viajante, de acordo com o link do tópico, mas offtopic, achei deveras interessante esta info :

Israel
R: Portugal  33   CARDOM 120mm   Mortar   2006   2008-2009   (15)   For Pandur-2 APC from Austria
           3   EL/M-2022   MP aircraft radar   2006         EL/M-2022A(V)3 version; for 3 C-295MPA MP aircraft from Spain
           (300)   Spike-MR/LR   Anti-tank missile   2006   2008-2009   (200)   For Pandur-2 IFV
           30   UT-25/UT-30   IFV turret   2006   2008-2009   (20)   Part of $32 m deal; UT-30 version; for Pandur-2 IFV from Austria

segundo sei os morteiros são usados agora em versão rebocada mas, e quanto aos 300 spike-MR/LR, por onde andarão ?????

Abraços
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 08, 2020, 11:45:30 am
Não recebemos.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: tenente em Outubro 08, 2020, 11:55:22 am
Não recebemos.

Calculava, mas não tinha a certeza, não fossem estar no mesmo armazém dos dois CIWS do NRP D. Sebastião........pois neste País já acredito em tudo. ;)

Abraços
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Outubro 08, 2020, 12:07:26 pm
O FCosta é que diz as coisas e esquece-se do que diz. Você é que diz para serem usados para AA, e até fala em repares duplos de Browning, e é o própria que diz que serviriam para colmatar a lacuna deixada pelos bitubos. Por outro lado, nada impede que sejam feitas melhorias às Browning, mas não com a justificação de treta de servirem para AA, porque não servem. "Ah mas nos EUA" mas nos EUA serão quanto muito uma última linha de defesa, e não os únicos "canhões" AA em Portugal como o senhor defende. Depois, no que diz respeito ao uso das .50, é questionar onde é que seria melhor gasto o dinheiro, em kits para as armas em si, ou em torres para proteger os atiradores, ou até em RWS? Dá que pensar.

Eu disse "miras e canos xpto" para generalizar, para facilitar a leitura e não tornar a mensagem massiva. Mas a realidade é, computadores de tiro não vão fazer nada contra mísseis de cruzeiro, artilharia, rockets, morteiros, caças a sobrevoar a baixa altitude, etc. E é disto que se está a falar, substituir os Bitubos por algo mais capaz, inclusive que seja capaz de abater mísseis e pequenos UAVs.

Citar
4) "soldados apeados a apontar as SCAR para o ar (oh wait)" ... rídiculo?!! O que é que o cu tem a ver com as calças?!... isto é um comentário de básicos para básicos... o que é que isto tem a ver com capacidade AA?! ... se fala de soldados apeados e AA só pode falar de MANPADS...isso temos é o FIM-92 Stinger...

Depois tece comentários destes, sem perceber ponta do que me refiro. Caso não saiba, surgiu há uns meses, uma notícia de treino C-UAV do RAAA1, em que se treinava a resposta contra esta ameaça, utilizando as SCAR. E o pior nem é treinarem a resposta contra a ameaça, é isto servir de propaganda para não se comprar nada dedicado à função.

Citar
nós temos capacidade "dissuasória" cujo principal efector é o F16
F-16 que descolam de uma base aérea desprotegida, cujo o alerta é dado por radares igualmente desprotegidos e em localizações fáceis de "descortinar" com uma pesquisa rápida na net. 3 mísseis de cruzeiro e ficamos sem radar, mais uns quantos para a BA5 e ficamos sem capacidade dissuasora nenhuma.

Citar
"MANTIS 35mm Fixed AA System: $90 million for 2 radars, 6 guns, & control station (plus ammo)"
Ninguém falou do MANTIS, que é topo de gama, e esse contrato certamente incluirá muita coisa além do material em questão. Para nós uns GDF 007 serviam, e serão certamente mais baratos.

Citar
já se gasta o "necessário" (são +3800M eur ano) mas é mal gasto
Mas você acredita neste valor? Uma bela fatia desta verba "anual" vai para "rendas", por m2, dos quartéis e bases das FAs. Valor por m2 que varia consoante a região. Quando entidades do Estado, com a importância que as FA têm, têm de "pagar" renda pelos seus próprios quartéis, percebe-se que algo está mal. É lógico que "tecnicamente" não se paga nada, o dinheiro nem chega a sair dos cofres, mas é contabilizado como se fosse parte do orçamento (e inclusive é apresentado à NATO como gastos na defesa), o que é um absurdo. Com 3800 milhões sem falcatruas, mesmo que em reequipamento apenas se gastassem 1000 milhões anuais, estaríamos muitíssimo bem! É fazer as contas de como seria uma LPM a 12 anos com base neste valor (12 mil milhões face aos actuais 4,3).
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Outubro 08, 2020, 12:10:26 pm
Tirei informação da wikipedia... mas o facto mantém-se: não temos defesa AA e o concurso que aguardamos vai trazer uma capacidade mínima - que seja uma boa escolha, mas o "legacy" coloca pressão sobre a escolha.

Se não estou a dizer asneira: vamos esquecer Patriot / SAMP/T por agora; ficamos com outros 2 "segmentos" possíveis, o NASSAMS / VL-MICA (CAMM-ER) ou Avenger / Mistral MPCV... como não queremos investir deverá ser um sistema (V)SHORAD - aqui seria interessante a sua futura "ligação" ao sistema seguinte, de alcance superior (como o "Platoon Command Post" da MBDA).

Eu sei que o VL-MICA é apenas SHORAD, mas fiz análise sem considerar esse ponto. Outra questão importante, que a Síria, Líbia e Nagorno Karabakh demonstram, é que temos considerar defesa contra drones armados e usar apenas "MICAS" para isso é convidar a ser destruído e deve sair caro.         

Eu concordo, apostar no curto e médio alcance, e deixar o "longo alcance" para navios da Marinha AAW (um dia que os tenhamos). Penso que devesse ser esta a estratégia, nem que para isso se invertesse a estratégia para 3 fragatas AAW e 2 ASW (ao invés da actual que é 2 AAW e 3 ASW). Mas isto sou eu a pensar alto. É que pelo custo de sistemas tipo Patriot, paga-se meia fragata de defesa aérea!
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Outubro 08, 2020, 12:15:33 pm
O concurso que decorre será extremamente limitado, tanto em quantidade como capacidade dos sistemas. É óbvio que se estivermos aqui a discutir apenas o que faz parte do concurso, mais vale estar quieto... A ideia aqui era procurar soluções, com base nas do concurso ou alternativas. Acho um absurdo querer F-35s novinhos em folha, mas não ter uma capacidade mínima de defender a base de onde operam, por exemplo.

Essa dos M-163 não entendo. Um país sem sistemas AA a sério, que ainda usa o RH-202 apontado a olhómetro, recebe sistemas que sempre são mais capazes, e usa-os para peças?  :o

Não acredito que o M-163 Português , é uma gralha das fontes?! Se tiverem uma foto ou uma fonte fiável que confirme ... tudo bem...

https://en.wikipedia.org/wiki/M163_VADS
https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=6486.690

Viajante, de acordo com o link do tópico, mas offtopic, achei deveras interessante esta info :

Israel
R: Portugal  33   CARDOM 120mm   Mortar   2006   2008-2009   (15)   For Pandur-2 APC from Austria
           3   EL/M-2022   MP aircraft radar   2006         EL/M-2022A(V)3 version; for 3 C-295MPA MP aircraft from Spain
           (300)   Spike-MR/LR   Anti-tank missile   2006   2008-2009   (200)   For Pandur-2 IFV
           30   UT-25/UT-30   IFV turret   2006   2008-2009   (20)   Part of $32 m deal; UT-30 version; for Pandur-2 IFV from Austria

segundo sei os morteiros são usados agora em versão rebocada mas, e quanto aos 300 spike-MR/LR, por onde andarão ?????

Abraços

É bem possível que o contrato tivesse já assinado e com a denúncia do contrato dos Pandur, cancelado à última da hora, não tendo chegado nenhum dos Spike (que seriam para a versão IFV dos Fuzileiros, não sei se a versão anti-carro do Exército era suposto ter os mesmos mísseis). Não havendo lançadores não acharam necessário comprar os mísseis. Mas inteligente teria sido ter recebido na mesma os mísseis, mas reajustado o contrato para receber também alguns lançadores... mas isto é conversa para outro tópico.

On-topic: de notar a listagem de apenas 12 AMRAAM. E quem acha que o principal meio dissuasor em Portugal são os caças, que veja este número de mísseis...
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: tenente em Outubro 08, 2020, 01:47:19 pm
Onde isto já vai..... ::)
Não será melhor colocar estes posts noutro topico por exemplo novos sistemas de defesa aérea?
Digo eu, é que o chaparral já era e bitubo, está no ir.

Abraxos
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: mafets em Outubro 08, 2020, 02:18:53 pm
Novos? Exista fé com os 32 milhões até 2026...  :mrgreen: :mrgreen:

https://rr.sapo.pt/2017/06/06/pais/portugal-compra-sistema-antiaereo-por-32-milhoes-de-euros/noticia/85509/ (https://rr.sapo.pt/2017/06/06/pais/portugal-compra-sistema-antiaereo-por-32-milhoes-de-euros/noticia/85509/)

Citar
O Governo português vai comprar armas, radares e mísseis para defesa antiaérea num valor de 32 milhões de euros até 2026, segundo um despacho do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, que foi conhecido esta segunda-feira.

Os novos sistemas de armamento visam a protecção de forças militares, de pontos e áreas sensíveis e ainda de eventos de alta visibilidade, como é o caso da visita de um chefe de Estado.

Uma compra necessária segundo garantiu à Renascença o tenente-coronel Manuel Marques da Direcção-geral de Recursos do Ministério da Defesa, já que vem preencher uma lacuna do actual sistema.


“Este sistema de artilharia antiaérea tem um objectivo principal que é substituir o equipamento que temos actualmente ao serviço, que é o M48 Chaparral, um míssil ligeiro que data da década de 60, de fabrico americano, que se encontra há longo tempo descontinuado, pelo que a sua continuidade, ou a manutenção da sua operacionalidade mínima, já não se consegue garantir”, explica.

“Nesse sentido há necessidade para se continuar a cumprir a missão do Exército, na protecção aérea das forças, de adquirir um novo equipamento mais moderno”, conclui o oficial.

O novo sistema de defesa antiaérea será composto por dois radares, oito sistemas de misseis, e oito viaturas blindadas para os transportar.

A compra do novo sistema vai ser feita através da agência da NATO e vai ser paga até 2026.

Interessante

https://assets.exercito.pt/SiteAssets/RAAA1/Documentos%20(PDFs)/LivroAAAFastWebView.pdf (https://assets.exercito.pt/SiteAssets/RAAA1/Documentos%20(PDFs)/LivroAAAFastWebView.pdf)

Cumprimentos

P.S. O 72G por acaso foi produzido em 90/91  ;)

Citar
MIM-72G was the final upgrade to the system. The rosettee scan seeker of the Stinger POST was adapted to the Chaparral by Ford in a program beginning in 1980. The improved AN/DAW-2 seeker offered a large field of view, as well as the ability to reject most flares and countermeasures. All existing missiles had been updated by the late 1980s and new-build G models followed between 1990 and 1991. By this point in time the system was already being removed from regular Army service, and being handed over to the National Guard.

https://en.wikipedia.org/wiki/MIM-72_Chaparral (https://en.wikipedia.org/wiki/MIM-72_Chaparral)

(https://www.armyrecognition.com/images/stories/news/2016/january/Syrian_IS_home-made_air_defense_missile_systems_are_not_threats_according_Russian_military_experts_640_003.jpg)

(https://lh3.googleusercontent.com/proxy/naNHdZFXZqFWxMuywkWghiX2XSRCtAzO8DxODqZs1o6DYJBSZG1CdjgK_Wcf9Fr4zKU6hRYO7N4hJmSH1P9bzDuQ1erqtUVH2Q)

P.S. 2 Bitubo?

(https://farmorocco.files.wordpress.com/2014/06/hmmwv.jpg)
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 08, 2020, 02:43:48 pm
Citar
Futura aquisição de Sistemas

Não desvendando o capítulo seguinte, onde irão ser abordados os novos desafios para a Artilharia Antiaérea, apenas nos apraz referir que com a previsão de equipar os Pelotões de
Míssil Portátil com novos sistemas do tipo Stinger
; equipar os Pelotões de Míssil Ligeiro com sistemas que permitam fazer face às novas ameaças; equipar o pelotão canhão com sistemas do tipo SkyRanger e com a implementação plena do Sistema Integrado de Comando e Controlo para a Artilharia Antiaérea (SICCA3) (Figura 191 e 192), a Artilharia Antiaérea portuguesa passará a dispor de capacidade de Comando e Controlo, ao nível do Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAA).

Quando tal se efetivar, poderemos seguramente afirmar, que este passará a ser um novo marco histórico importante para a Artilharia Antiaérea portuguesa, visto que a partir desse
momento, será possível a integração plena no Sistema de Defesa Aérea Nacional, bem como no estabelecimento de ligação a outros elementos do campo de batalha, permitindo também o
alerta oportuno sobre a ameaça aérea.

Usando os três neurónios que ainda sobraram, diria que eles só têm um único sistema, o mais barato e que veio da FAP, os misseis Stinger (agradeçam à FAP e aos Paraquedistas), querem ter um outro sistema de misseis um pouco mais capaz que os Stinger e um outro sistema de canhões anti-aéreos.

(https://www.rheinmetall-defence.com/media/editor_media/rm_defence/produktbilder/Oerlikon-Skyshield-Flugabwehrsystem_content_small.jpg)

Ou então apenas uns GDF009 TREO... :N-icon-Axe:
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Outubro 08, 2020, 03:12:51 pm
Tirei informação da wikipedia... mas o facto mantém-se: não temos defesa AA e o concurso que aguardamos vai trazer uma capacidade mínima - que seja uma boa escolha, mas o "legacy" coloca pressão sobre a escolha.

Se não estou a dizer asneira: vamos esquecer Patriot / SAMP/T por agora; ficamos com outros 2 "segmentos" possíveis, o NASSAMS / VL-MICA (CAMM-ER) ou Avenger / Mistral MPCV... como não queremos investir deverá ser um sistema (V)SHORAD - aqui seria interessante a sua futura "ligação" ao sistema seguinte, de alcance superior (como o "Platoon Command Post" da MBDA).

Eu sei que o VL-MICA é apenas SHORAD, mas fiz análise sem considerar esse ponto. Outra questão importante, que a Síria, Líbia e Nagorno Karabakh demonstram, é que temos considerar defesa contra drones armados e usar apenas "MICAS" para isso é convidar a ser destruído e deve sair caro.         

-> São 8 lançadores + 2 radares : Não são só estas a 2 alternativas ... também têm esta: em cá apostaria que este concurso vai se adiado ...mais um pouco para novas propostas...
"Multi-Mission Launcher (MML) on an existing
vehicle platform to support the Counter-UAS (C-UAS) and
Cruise Missile Defense (CMD) missions. The system will use
the Army Integrated Air and Missile Defense (AIAMD) open
systems architecture, and will use the AIAMD Integrated Battle
Command System as its mission command component.
BENEFIT TO THE SOLDIER
IFPC Increment 2-I Block 1 mitigates high-priority capability
gaps in two mission areas: CMD and C-UAS.
SPECIFICATIONS
• Provides 360-degree protection
• Provides ability to simultaneously engage threats arriving
from different azimuths
• MML will use an open architecture that allows the
employment of a variety of missiles"
https://en.wikipedia.org/wiki/Multi-Mission_Launcher (https://en.wikipedia.org/wiki/Multi-Mission_Launcher)
O misseis Tamir são os do Iron Dome e são C-Ram custam o mesmo que cada stinger!
Esta é agora a minha leitura favorita como já recomendei. na pag 86
https://api.army.mil/e2/c/downloads/533115.pdf (https://api.army.mil/e2/c/downloads/533115.pdf)

Oficialmente, não se sabem os candidatos a esse concurso, mas a julgar pela verba alocada, nem para Avenger dá, e até mesmo para o MPCV há dúvidas. Facto é que a verba não chega, nem para ter sistemas de qualidade, nem para grandes quantidades. No concurso em questão, nunca entrarão sistemas mais complexos/completos como o MML, porque a verba simplesmente não dá para isso.

E o FCosta continua a insistir em narrativas inventadas para favorecer o seu argumento. Já parece aquela história das .50 nos NPO e dos navios pintados de cinzento serem suficientes para dissuadir piratas.

Citar
Só lhe respondo que foi com uma "justificação de treta", a do "combate a incêndios" que permitiu à FAP ter conseguido obter a capacidade UAV classe 1 (com a UAVision), e isto é um facto, não é uma opinião.

Que tem isso a ver com o assunto debatido? Zero.

Citar
"onde é que seria melhor gasto o dinheiro, em kits para as armas em si, ou em torres para proteger os atiradores, ou até em RWS? Dá que pensar." Resposta: nos MIX dos 3 .... complementam-se, não se excluem ... onde se conseguir gastar  ...vou repetir as palavras chave .... "MIX" e "onde se conseguir gastar"... não leu o link que eu recomendei... tem 500p se utilizasse a seu racional em tudo, só tinha 100 paginas... porque era só escolher o "high end" do material militar... mas o "low end" também conta...dai, o MIX e o mais barato é menos complexo de comprar...e aprovar, aprovar, aprovar..eco eco eco .

Lá está você com os pseudo-MIXs. Eu não discordo de melhorias nas M2, mas não tem nada a ver com a capacidade AA. Você é que continua aqui a apregoar essa como uma solução AA viável, coisa que não é. "Ah e tal, low end e high end", sem high end o low end é absolutamente irrelevante. Quer dizer, para o low end os americanos servem de exemplo, mas quando se fala nos Avenger, já não gosta? É muito bom ler 500 páginas e pegar apenas no que interessa, ignorando por completo toda a restante componente AA que aquele país tem/planeia ter. Está a fazer um grande alarido por causa das .50, se um dia houver vontade para tal, é fácil obter verba. Difícil, e que realmente merece ser debatido, é o resto, os equipamentos caros, e que ainda fazem falta.

Citar
Não são!! .... só se forem uns 4 GDF 007 (longe da sua sugestão de 20/30)(usei como referencia os 32M do programa de defesa actual)... e para passa esse valor ... estava na link que eu coloquei ...o Sr nem foi ver...se quer debater comigo acrescente fontes e fundamentos, senão ignore-me ...senão é apenas "clubismo militar".     
"MANTIS Fixed AA System: $90 million for 2 radars, 6 guns, & control station
Skyshield AA System: $17 million for radar & 2 guns -
MDG-351 "Millenium Gun" CIWS: ~$8 million"

Sim vi e o GDF não consta da lista. Supondo que custa aproximadamente o mesmo que o Skyshield, por 170 milhões (o preço de 3 NPOs civis com zero capacidade dissuasiva), temos os tais 20 canhões + 10 radares que mencionei. Arredondemos para 200, para as variáveis que possam existir. É assim tão caro? Tendo em conta que são sistemas para proteger equipamentos que valem inúmeras vezes mais? Mas tem razão, se para proteger unidades de elevado valor estratégico não se justifica investir em defesas AA modernas, então nem vale a pena debater este assunto.  ::)

Citar
usei como referencia os 32M do programa de defesa actual
Então sugiro que pare de comparar tudo o que se fala, com esse orçamento. Aqui (e no devido tópico) tem-se discutido a defesa AA como um todo, e não esses 32 milhões. Pela lógica que você usa, não podíamos discutir novas fragatas, novos caças, etc, etc, porque esbarra tudo no orçamento. Não há dinheiro? Que se respeite a meta dos 2% da NATO e vão ver que ele aparece. Mesmo 1.5% sem a invenção das "rendas" faziam toda a diferença.

Se é para falar do que está orçamentado em concreto, então vai ter que se seguir os requisitos e perceber o que daria para comprar.

E só para não dizer que não posto fontes:
http://www.revista-artilharia.pt/noticiasdet.asp?idNoticia=835 (http://www.revista-artilharia.pt/noticiasdet.asp?idNoticia=835) ::)
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Outubro 08, 2020, 03:20:23 pm
Citar
Futura aquisição de Sistemas

Não desvendando o capítulo seguinte, onde irão ser abordados os novos desafios para a Artilharia Antiaérea, apenas nos apraz referir que com a previsão de equipar os Pelotões de
Míssil Portátil com novos sistemas do tipo Stinger
; equipar os Pelotões de Míssil Ligeiro com sistemas que permitam fazer face às novas ameaças; equipar o pelotão canhão com sistemas do tipo SkyRanger e com a implementação plena do Sistema Integrado de Comando e Controlo para a Artilharia Antiaérea (SICCA3) (Figura 191 e 192), a Artilharia Antiaérea portuguesa passará a dispor de capacidade de Comando e Controlo, ao nível do Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAA).

Quando tal se efetivar, poderemos seguramente afirmar, que este passará a ser um novo marco histórico importante para a Artilharia Antiaérea portuguesa, visto que a partir desse
momento, será possível a integração plena no Sistema de Defesa Aérea Nacional, bem como no estabelecimento de ligação a outros elementos do campo de batalha, permitindo também o
alerta oportuno sobre a ameaça aérea.

Usando os três neurónios que ainda sobraram, diria que eles só têm um único sistema, o mais barato e que veio da FAP, os misseis Stinger (agradeçam à FAP e aos Paraquedistas), querem ter um outro sistema de misseis um pouco mais capaz que os Stinger e um outro sistema de canhões anti-aéreos.

(https://www.rheinmetall-defence.com/media/editor_media/rm_defence/produktbilder/Oerlikon-Skyshield-Flugabwehrsystem_content_small.jpg)

Ou então apenas uns GDF009 TREO... :N-icon-Axe:

Skyranger? Essa é uma versão AP do Skyshield/Millenium gun basicamente, que se não estou em erro o Tenente chegou a postar uma foto (montado num Boxer). Isso seria excelente!
A nível do sistema de mísseis, continua a ser uma incógnita, já que o orçamento não dará para grande coisa, nem há assim muitas opções. Mas deve ser algo básico como sempre.
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: tenente em Outubro 08, 2020, 04:32:05 pm
quase de certeza que serão mais stinger..........

Abraços
Título: Re: Chaparral e bitubo
Enviado por: dc em Outubro 09, 2020, 01:15:10 pm
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"Já parece aquela história das .50 nos NPO e dos navios pintados de cinzento serem suficientes para dissuadir piratas."
Não me diga que o Sr é  aquele da "história do Mistral RC" nos NPO ?! Se foi era para quê? Para "dissuadir piratas" , os piratas "ricos" :mrgreen: :mrgreen: (aqueles atacam de helicoptero) porque os piratas "pobres" atacam de lancha  :mrgreen: :mrgreen:!! (estou a brincar sei que o mistral tem capacidade para alvo "terrestres" tb).   
Não é história, é são factos!! O Sr disse "piratas" não disse "terroristas", qual é a natureza da ameaça "pirata"? E a "terrorista"? E quais são as diferenças? ... quando entender isso, entende os factos, entende o que eu escrevo e o que sr próprio escreve  :mrgreen: :mrgreen:

Muita gente falou no Mistral. Mas se você acha que os Mistral são para combater pirataria, você tem um grave problema de compreensão, porque ninguém os considerou como sistema para combate à pirataria, mas sim para "defesa de ponto" e C-UAV. E isto sempre numa perspectiva "low cost" que até o senhor gosta de apregoar, porque o que realmente se queria, se houvesse dinheiro, era algo superior. Mas você é a única personagem que diz que "navio cinzento com duas .50 chega para assustar os piratas", e que o seu raciocínio assenta inteiramente na "previsibilidade" das acções destes ou de missões futuras.

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"Sim vi e o GDF não consta da lista" -> o Sr viu mas não entendeu, novamente, porque o "Skyshield AA System: $17 million for radar & 2 guns -" é a designação do sistema que incluiu o GDF-007 .... o seu "GDF" está na lista é aquela é parte omissa do "& 2 guns (=2xGDF-007)" , mais claro que isso impossível !!!!!  :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: Este é o principal problema,o Sr lê, quando lê :mrgreen: :mrgreen: os meus post, mas não os ENTENDE, mas debate... isso é bom e eu agradeço o debate.

Errado! Lá está a dizer baboseiras! Você consegue ler "Skyshield" e assumir que cada bateria engloba GDF-007 em específico, quando em lado nenhum vem isso especificado! Nem o próprio site da Rheinmetal específica o modelo de canhão usado!
https://www.rheinmetall-defence.com/en/rheinmetall_defence/systems_and_products/air_defence_systems/index.php (https://www.rheinmetall-defence.com/en/rheinmetall_defence/systems_and_products/air_defence_systems/index.php)
https://en.wikipedia.org/wiki/Skyshield (https://en.wikipedia.org/wiki/Skyshield)
Como vê, na demonstração até falam do modelo 009, e nas fotos aparecem torres com apenas um canhão e não bitubos. Portanto, como é que você sabe que o Skyshield listado engloba específicamente as GDF-007? Não sabe, inventou!

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O Sr mistura 3 contextos e conceitos de "Situational awareness (SA)" ; "Nível de Ameaças" ; "Dissuasão" ... utiliza-os nos seu argumentos mas não os entende, desculpe-me; Vou tentar ajudá-lo a entender:
Axioma racional: Dependendo do "Nível de Ameaça" (localização da origem, natureza, probabilidade) pode ter de aumentar o "Situational awareness" para aumentar a "Dissuasão".
Pegando num seu exemplo de argumento, ou um que parece a sua cara:
"Os 3 misseis de cruzeiro que destroem toda a defesa Aerea de PT (Radar stations + BA monte real"
Resposta Errada: ter GDFs para defesa de ponto para ter " capacidade dissuasiva";

E continua a inventar narrativas! Mas eu disse que as GDF são um meio dissuasor? Não! Disse sim que protegem a base de onde os F-16 operam, e estes sim são o meio dissuasor (se tivessem devidamente armados claro está)!

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Resposta Corrigida: ter GDFs para defesa de ponto para aumentar a "capacidade defensiva"; (porque alguém se quer atacar ira atacar)
Correcto.

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Resposta Certa:  Dependendo da origem provavel e o "Nível de Ameaça" dos disparos misseis de cruzeiro, aumenta-se o "Situational awareness" fazendo "CAP (Combat Air Patrol" com os F-16 nas zonas de passagem provável deles para ter a capacidade de os interceptar durante o percurso. Com "dissuasão" temos os F-16 e misseis AA se a plantaforma de lançamento forem aviões , F-16 e misseis Maverick se a plantaforma de lançamento for terrestre ou naval, se a plantaforma de lançamento for naval temos os submarinos.
Entende? "capacidade dissuasiva" não é capacidade de destruir o "efector" (a munição/missile etc ...isto é "capacidade defensiva"), "capacidade dissuasiva" é  a capacidade de destruir a plaforma ou sistema que faz o disparo . Entende ?

Todos os outros países da NATO têm sistemas defensivos como os mencionados (curto, médio e longo alcance). É ilusão achar que todos estes países têm "ameaças credíveis". Mas se calhar são eles os burros e nós os espertos!

Combat Air Patrol.  :mrgreen: Num país em que as horas de voo são as mínimas, ia haver dinheiro para ter uma CAP constante? Só para lhe servir de argumento para que não se comprem defesas AA decentes? Imagino, com o custo h/voo do F-35.  ::)
CAP não resolve possíveis ataques de saturação, quanto muito seria uma das camadas defensivas, aliadas a sistemas AA de curto e médio alcance (já nem digo longo).

Face às plataformas de lançamento de mísseis de cruzeiro, os sistemas AA não têm influência, mas respondendo, contra aeronaves estamos muito mal, pois os F-16 são poucos, tal como os pilotos, e ainda mais grave, o armamento para a função é escasso (AMRAAM) e quase obsoleto (AIM-9L). Nem vou mencionar o possível desfasamento tecnológico entre ambas as aeronaves, a limitada capacidade EW, etc. Contra alvos terrestres, a não ser que a ameaça fosse Espanha ou Marrocos, não temos capacidade de enviar F-16 para atacar o inimigo no seu território (falta de aeronaves de reabastecimento) nem os nossos F-16 estão equipados com armas adequadas para a função (armas stand-off). Contra navios, em primeiro lugar, tenho ideia que o Maverick foi descontinuado dos F-16 (agora em uso apenas nos P-3), mas mesmo que não tivesse sido, o alcance deste míssil é muito limitado, qualquer navio com capacidade de lançar mísseis de cruzeiro, terá mísseis AA com alcances idênticos ou superiores ao do Maverick. Logo, era necessário equipar os F-16 com Harpoon (ou LRASM ou JSM) para fazer face a navios de guerra. Os P-3 podem usar os Harpoon, mas são muito mais fáceis de detectar e abater a longas distâncias que um caça. Os Tridente são bons, mas são poucos e lentos, se não estiverem na área dos navios lançadores, dificilmente chegarão a tempo para os atacar antes do lançamento dos mísseis.

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"Que se respeite a meta dos 2% da NATO"... "respeite"?! ... é uma meta subjectiva, um meta obtusa, ... que é questionada o seu valor pragmático real...que pode nada significar, em termos de "capacidade operacional" porque depende da boa ou má gestão militar de fundos e organicas de orgãos governamentais ... a eficácia pode ser muito variável... em minha opinião objectivamente, temos uma má gestão militar, que devemos melhorar, não é aumentar os fundos pelo contrário é cortar nos despedicios e reformar o que há a reformar/reformular.

Sim é subjectiva, mas serve de meta para que os membros da Aliança tenham um mínimo de capacidade militar. Muitos países nem precisam de atingir essa meta para ter forças armadas decentes. Em Portugal o problema é a vários níveis. "Ah é da gestão militar", errado, ou pelo menos não totalmente certo. Se ~3800 milhões/ano parece muito dinheiro (e de facto é, dava para muita coisa), este é um valor que não se aplica, já que uma boa percentagem vai para as tais "rendas" que apenas servem para inflacionar os gastos da defesa. Depois claro, há os tais problemas do excesso de quartéis e de oficiais. Se se gastassem realmente os 3800 milhões na defesa sem a invenção das rendas, nem custos com pessoal de altos cargos que fazem zero e sem as quintinhas por aí espalhadas, sim, dava para muita coisa, e nem precisávamos da meta dos 2%.