ForumDefesa.com

Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Mundo => Tópico iniciado por: Viajante em Dezembro 05, 2017, 04:08:46 pm

Título: União Europeia
Enviado por: Viajante em Dezembro 05, 2017, 04:08:46 pm
Seria um erro histórico parlamento não apoiar adesão à defesa europeia, diz Marcelo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje que seria um erro histórico o parlamento não aprovar, por falta de diálogo, um projeto de apoio à adesão de Portugal ao mecanismo de defesa comum europeia.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fthumbs.web.sapo.io%2F%3Fepic%3DZDg1EJLfNSCC7uB69OZVtwHRdaka6oH2ysjpXfD1d1sm9xuP6B6XkwEUT8sR7KuADUmAcDlLhYg7yVznA13AQxmWDCUFCRWkRfBa8CMIPK2jMeQ%3D%26amp%3BW%3D800%26amp%3BH%3D0%26amp%3Bdelay_optim%3D1&hash=ead9d5de810516c23a30fd7389ba2331)

Em declarações aos jornalistas, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa recordou que no tempo em que foi presidente do PSD não teve "um instante de dúvida" em fazer um acordo com o PS, então no Governo, sobre a moeda única, para que se "avançasse em conjunto" nessa matéria.

O chefe de Estado pediu aos responsáveis políticos para "falarem, estabelecerem pontes, debaterem o que há a debater" neste caso concreto, referindo que, "qualquer que seja a fórmula, é importante para Portugal que fique clara a vontade parlamentar de que Portugal está no arranque deste mecanismo de segurança reforçada".

"O que me parece incompreensível é que, não estando em causa a criação de um exército europeu - que não é isso que está em causa -, por razões pessoais, de falta de diálogo, de suscetibilidade, de não haver um mínimo de contacto entre forças políticas, houvesse o mínimo de dúvida quanto ao empenhamento de Portugal na segurança europeia", afirmou.

"Para mim, seria incompreensível e seria um erro histórico", reforçou o Presidente da República.

Questionado se estava criticar a posição do PSD, respondeu: "Eu não estou a qualificar partidos, porque o diálogo tem de ser recíproco. Têm de falar as pessoas e têm de falar os partidos. E, que diabo, também não é muito difícil falar sobre esta matéria. Já se sabe do que é que se fala, está estudado há muito tempo".

Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que "Portugal tem de estar presente no momento em que vai arrancar aquilo que é uma forma de reforço da segurança europeia" e que, para isso, "é preciso que o parlamento acolha essa intenção" nos próximos dias.

Para o Presidente, cabe aos partidos decidir "como é que acolhe, se é porque há um conjunto de partidos que convergem no mesmo documento, se há cruzamento de documentos de tal forma que passa mais do que um na base da abstenção dos outros".

O chefe de Estado deixou a solução "à imaginação e ao espaço próprio de intervenção do parlamento", mas reafirmou que "seria incompreensível que não houvesse um projeto de resolução, um, pelo menos" aprovado.

No seu entender, esta é uma questão "que não é doutrinária, que não é uma divergência política, que não é uma divergência ideológica, não é uma divergência fundamental", mas pode haver um desentendimento "por falta de diálogo" ou mesmo "por falta de apreciação de documentos".

O Presidente da República citou "um político francês que dizia que 95% dos problemas em política são de suscetibilidade", e acrescentou: "Era o que faltava, por uma questão de susceptibilidade de parte a parte, de repente Portugal faltasse a um momento fundamental para a política portuguesa e para a sua posição na Europa".

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/seria-um-erro-historico-parlamento-nao-apoiar-adesao-a-defesa-europeia-diz-marcelo
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Daniel em Dezembro 06, 2017, 08:04:02 pm
Espanha ‘com ciúmes’ de Portugal. E de Itália
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/espanha-com-ciumes-de-portugal-e-de-italia-241565
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Foje-50ea.kxcdn.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2016%2F09%2Fantonio_costa_mariano_rajoy_cimeira_ue.jpg&hash=cccae1281ce22f7e94d1cad8e607ada1)
Citar
Um artigo de opinião do ‘El Pais’ tenta dar a entender porque é que Espanha conta tão pouco em termos internacionais, ao contrário do que se passa com outros países latinos. Mário Centeno parece ter sido a gota de água.Portugal tem “um notável sucesso na conquista de cargos internacionais (atualmente a secretaria-geral da ONU e a presidência do Eurogrupo, recentemente a liderança da Comissão Europeia [Durão Barroso]), apesar do seu menor tamanho”, enquanto que a Itália “possui quatro cadeiras de nível superior: a presidência do BCE (Mario Draghi), do Parlamento Europeu (Antonio Tajani), da Autoridade Bancária Europeia (Andrea Enria) e do Alto Representante da Política Externa (Federica Mogherini)”.

É assim que o comentador de assuntos internacionais do jornal ‘El Pais’, Andrea Rizzi, desenvolve o tema da espécie de apagão que um país como a Espanha está a passar em termos de cargos internacionais. Rizzi compreende a ‘submissão’ de Espanha face a Itália: “tem um maior peso político em relação à Espanha devido ao peso da sua economia (um PIB de 1,67 mil milhões de euros em comparação com 1,11 mil milhões de Espanha); ao peso demográfico (61 milhões contra 46milhões); ao peso dos militares (28 mil milhões de dólares de despesas anuais de defesa contra 15 mil milhões) e ao peso político: é membro fundador da União Europeia.

Mas há o outro lado da questão: “nos últimos 40 anos, a Espanha teve seis presidentes de governo; Itália teve, 18 (alguns deles repetiram em momentos diferentes)”. Itália passou por “uma longa fase de hibernação económica com pelo menos duas décadas de crescimento raquítico. A crise atingiu duramente a Espanha, e a taxa de desemprego é maior, mas a vitalidade da economia permitiu reduzir as distâncias em termos globais durante esse período e exercer durante longos períodos um vigor que a Itália não possui”.

“O país transalpino, além disso, não tem vínculos históricos e linguísticos com qualquer área remotamente comparável ao enorme bem que a Espanha possui com o seu elo latino-americano.” “Finalmente, [Itália] está muito atrasada em matéria de direitos civis, em que a Espanha assumiu a liderança e que constitui um poderoso fator de avaliação nos ambientes liberais que continuam a exercer um peso importante na Europa”.

Andrea Rizzi abstém-se de produzir o mesmo comparativo com Portugal, por certo porque seria fastidioso face aos critérios usados – mesmo em termos linguísticos. Mas avança com algumas respostas possíveis para que os espanhóis, ou ao menos os leitores do ’El Pais’ percebam as razões do ‘apagão’.

“Em termos geopolíticos, a Itália conseguiu manter-se num lugar mais central e com maior aura de independência. A Itália jogou com alguma inteligência no conselho internacional, mantendo uma espécie de equidistância do eixo franco-alemão e a confiança de Washington intacta. A Espanha abriu primeiro um abismo com Berlim e Paris no tempo de Aznar e a foto dos Açores [onde por acaso também estava Durão Barroso], para depois assumir uma volta abrupta com Zapatero e perder a benevolência de Washington”.

Em termos políticos/culturais, Rizzi conclui que a Espanha não é capaz de produzir líderes europeus que consigam fascinar minimamente os seus pares – e a opinião pública – fora de Espanha, ao contrário do que se passa com Portugal e Itália.

Não fica explícito no texto se o chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, é um dos visados pela opinião de Andrea Rizzi, mas o certo é que, externamente, o líder do PP continua a colecionar disparates. Há uns tempos – a propósito das intenções separatistas da Catalunha – dizia que Espanha era a nação mais antiga da Europa; o tema é polémico, mas sem sobra de dúvidas que Portugal, França e Dinamarca são bem mais antigos que o melhor que Espanha consegue (1492, conquista de Granada pelos reis Católicos).

Hoje, em viagem oficial no Reino Unido, Rajoy disse que a posição da primeira-ministra Theresa May sobre a Catalunha (outra vez a Catalunha) era importante porque a Inglaterra é a pátria do parlamentarismo – e, por isso, da democracia e do respeito pela Constituição. Só mais tarde alguém o informou que o parlamento mais antigo da Europa surgiu em 1888 no reino de Leão, que por acaso faz parte do atual território espanhol.

Como não encontrei um tópico a condizer com a notícia, acho que este é o mais acertado.  ;) ;D
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Daniel em Dezembro 07, 2017, 06:58:10 pm
Schulz defende transformação da UE em “Estados Unidos da Europa”
https://sol.sapo.pt/artigo/591513
(https://cdn1.newsplex.pt/fotos/2017/12/7/615722.jpg?type=Artigo)
Citar
No arranque do congresso do Partido Social Democrata (SPD) alemão, esta quinta-feira, no qual se decidirá se Martin Schulz tem luz verde para se sentar com Angela Merkel para, ao contrário do que o próprio apregoou durante o último ano, encontrar uma solução de governo que possa desbloquear o impasse político provocado pelo falhanço das conversas entre a União Democrata-Cristã (CDU), a União Social-Cristã (CSU) – “irmã” da CDU na Baviera – os Verdes e o Partido Liberal Democrata (FDP), com vista à constituição de um executivo, o líder social-democrata apresentou um ambicioso plano para o futuro da União Europeia.

No seu discurso inaugural no certame social-democrata, Schulz defendeu uma visão muito próxima da solução federalista. O ex-presidente do parlamento europeu defendeu a transfiguração do atual projeto de integração num compromisso entre os Estados-membros para a  composição dos “Estados Unidos da Europa” até 2025, através da negociação de um novo Tratado Constitucional.

“Este Tratado Constitucional deverá ser apresentado aos Estado-membros e aqueles que não o aprovarem deverão abandonar automaticamente da EU”, sugeriu o líder do SPD, citado pelo Financial Times.

Schulz mostrou-se igualmente aberto à proposta do presidente de França, Emmanuel Macron, que sugere a criação de um cargo de ministro das Finanças europeu e de um orçamento comunitário a todos os integrantes da zona euro. “Não precisamos de uma austeridade europeia imposta, mas de investimentos num orçamento europeu. Queremos uma Europa solidária e não uma [Europa] dos bancos e das multinacionais”, defendeu Schulz.

As bases do SPD vão votar, ainda esta quinta-feira, a autorização ou rejeição das negociações com Merkel, num congresso que apenas terminará no sábado, com a reeleição de Schulz ou com a escolha de um novo líder para o maior partido de centro-esquerda da Alemanha.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Dezembro 07, 2017, 09:43:05 pm
Schulz defende transformação da UE em “Estados Unidos da Europa”

Não tinha grandes dúvidas de que a UE desde que nasceu, tem esse objectivo. Ainda para mais o maior obstáculo ao Federalismo vai saír da UE (Reino Unido). Mas ouvir isso do líder da SPD (PS Alemão) e ainda por cima está a um passo de entrar no governo com a Merkl!!!!!

Mas há imensos obstáculos pelo caminho, a começar pelo Fiscal, numa Federação, não faz sentido 1 estado cobrar 10% de IVA e outro ao lado 25%. Um estado cobrar 13% de imposto às empresas (Irlanda) e outro 21% (Portugal).......

O que vai acontecer com a dívida pública dos países? Numa Federação, o Banco Central (neste caso o BCE) é o último responsável pela dívida de todos os estados! A Alemanha vai aceitar que a dívida toda de Portugal, Grécia, etc passe toda para o BCE? Isso era excelente! Ou vai só avalizar uma parte da dívida a partir deste momento ou do momento de criação do Euro (como já ouvi aos maiores economistas europeus?)

Depois vem a defesa. Vai haver um exército único que defende toda a União? Já vai nascer um movimento de defesa comum que vai contar com mais de 20 países, mas este passo será demasiado grande. Mas como nos EUA está uma criatura chamada Trump e aqui ao lado Putin.... a "Tia" May vai virar as costas, mas encontrei esta notícia recente, que desconhecia, a Alemanha já está a erguer um exército europeu!!!!! https://sol.sapo.pt/artigo/586811/alemanha-esta-a-criar-o-seu-exercito-europeu

Agora o mais difícil, os europeus vão aceitar o Federalismo? Com todos os aspectos positivos e negativos? Federalismo, significa que todos os países vão perder soberania para a UE.......
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Daniel em Dezembro 08, 2017, 01:21:50 pm
UE. Socialistas alemães exigem Europa federal até 2025. Portugal diz não
https://sol.sapo.pt/artigo/591559
(https://cdn1.newsplex.pt/fotos/2017/12/8/615768.jpg?type=Artigo)
Citar
O discurso de Martin Schulz, ontem, no congresso do partido socialista alemão (SPD) causou um terramoto político, não pela sua consequência prática, mas pelas reações que obteve. O líder do segundo partido mais votado nas últimas eleições germânicas (com cerca de 21% dos votos) pediu a conversão da União Europeia, na qual já foi presidente do Parlamento Europeu, numa lógica federalista de Estados Unidos da Europa até 2025 – um ano a seguir ao prazo que Emmanuel Macron marcou como linha reformista para a Europa no seu discurso na Sorbonne, em setembro.

Schulz voltaria a reafirmar esses tópicos nas redes sociais, citando parágrafos da sua intervenção. “Quero um novo tratado constitucional para estabelecer os Estados Unidos da Europa”, escreveu. Um “rascunho” seria feito “em cooperação próxima com o povo e com a sociedade civil”. Os “resultados”, propõe Schulz, “seriam depois submetidos a todos os Estados-membros” e “qualquer Estado que não ratificasse este tratado sairia automaticamente da União Europeia”. Nigel Farage, eurocético britânico, ironizou de volta: “Se é este o caminho que vão seguir, poderá ser uma União Europeia bem pequena!”
Portugal distante do federalismo

Ouvidos pelo i, os partidos políticos portugueses afastaram-se da proposta do alemão. Da esquerda à direita, a distância para um projeto federalista para a Europa foi marcada. Do lado do partido do governo (PS), o deputado Vitalino Canas considera que o defendido por Martin Schulz “foi ligeiramente fora de tom”. “É uma ideia que não merece ser olhada como uma opção séria”, vaticinou o parlamentar socialista. “A opção federalista está muito mais distante do que já esteve no passado. É claro que existem federalistas na Europa e também em Portugal, mas não vale a pena andarmos de um lado para o outro. Não há contexto político interno ou na Europa para a opção federalista: em Portugal, ainda é muito minoritário, pouco viável. Interessante do ponto de visto teórico e académico, mas pouco viável”, conclui, em declarações ao i, salientando a saída do Reino Unido, a crise migratória e algum ceticismo da Europa de leste em relação ao projeto europeu como entraves à ideia de Schulz.

O PSD também descarta o discurso do líder do SPD, considerando as declarações “disparatadas”. “Caso tivessem alguma sequência, provocariam a maior fratura na história da União Europeia”, diz ao i o deputado Miguel Morgado, vice-presidente do grupo parlamentar. “Vêm dar ainda mais razão ao PSD por ter insistido em linhas vermelhas para a PESCO”, lembra, na medida em que os sociais-democratas exigiram ao governo que rejeitasse qualquer desenvolvimento da Cooperação Estruturada Permanente de defesa europeia para um exército comum europeu.

Contra os tratados

O CDS, na voz de Pedro Mota Soares, lembra que a proposta de Schulz incorre em ilegalidade de acordo com os tratados europeus. “O federalismo é uma ideia que já morreu muitas vezes. Esta ideia, que é da responsabilidade um socialista alemão (Martin Schulz), não deixa de ser ligeiramente tonta. A exclusão automática de Estados-membros vai contra os tratados”, afirma o centrista. “Na situação europeia de hoje – com o Brexit, a crise humanitária e migratória dos refugiados e a memória de uma solidariedade institucional em falta durante a crise das dívidas soberanas –, é necessário consolidar a Europa antes de sequer pensar em ‘mais Europa’. Há prioridades já identificadas mas por cumprir, nomeadamente na arquitetura da zona euro: capacitar o sistema financeiro para não tremer em caso de sobressalto financeiro”, considera, em jeito de conclusão e ainda ao i.

Marisa Matias, eurodeputada do Bloco de Esquerda, também aponta a “formulação incorreta da proposta”. “Qualquer que seja o destino da Europa, não depende da vontade exclusiva do sr. Schulz. Depende da vontade dos povos e dos governos europeus e não é uma fuga para a frente que resolve o problema. Schulz teve a sua oportunidade enquanto presidente do Parlamento Europeu e não fez nada fez nesse sentido”, relembra. “Não é agora e à margem das instituições e da vontade popular que tem condições para impor o que seja”, remata a antiga candidata presidencial.

Schulz o reformista vs. Schulz o sobrevivente

Por Bruxelas, ao que o i apurou, o discurso de Schulz é lido mais como uma manobra de sobrevivência interna – “até porque nunca falou disto na campanha eleitoral deste ano” – do que como algo a levar em conta na escala europeia. “É um toca-e-foge, a pensar nas eleições antecipadas na Alemanha, e ainda por cima em contraciclo”, avalia um conservador do sul. “Por lá, nesta altura, o federalismo é coisa que não vende.”
  “Está a alinhar totalmente com Macron para tentar ganhar margem”, aponta um socialista também do Mediterrâneo. “Mais vale aguardar e ver. Mas a Europa como está não pode ficar.”
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Julho 27, 2018, 10:46:43 am
Galileu: O “GPS da Europa” ganha mais quatro satélites

Um foguete Ariane 5 descolou ontem, do Centro Espacial Europeu em Kourou, Guiana Francesa, com quatro satélites que irão fazer parte do sistema Galileo. Com estes novos satélites, o sistema de navegação europeu Galileu passa a contar com 26 satélites.

O foguete Ariane 5 é um lançador descartável que tem como objetivo colocar satélites artificiais em órbitas geoestacionárias e de enviar cargas para órbitas de baixa altitude.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/07/Galileo_liftoff_node_full_image_2.jpg)

O voo VA244 do Ariane 5, operado pela Arianespace sob contrato com a ESA, descolou do Porto Espacial Europeu em Kourou, na Guiana Francesa, às 11:25 GMT (13:25 CEST, 08:25, hora local), transportando os satélites Galileo 23-26.

O primeiro par de satélites de 715 kg foi lançado quase 3 horas e 36 minutos após o lançamento, enquanto o segundo par foi lançado 20 minutos depois.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/07/Galileo_s_Ariane_5_node_full_image_2.jpg)

Veja o foguete Ariane 5 a decolar


O sistema Galileo tem atualmente já mais de 200 milhões de utilizadores. Ao contrário do sistema norte-americano GPS e o russo GLONASS, que são controlados por militares, o Galileo é controlado a nível civil. Além disso o “GPS europeu” promete uma geolocalização dez vezes mais precisa, comparativamente ao GPS ou ao GLONASS o que significa que, quando toda a rede de satélites Galileo estiver operacional, o sistema conseguirá indicar qualquer posição na Terra com um desvio máximo de um metro.

A rede, na sua totalidade, terá 24 satélites operacionais, e 6 de reserva, a uma altitude de 23 222 Km. O Galileo usa os mais precisos relógios atómicos – quatro em cada satélite – alguma vez usados para funções de geolocalização. O “GPS europeu” foi um projeto lançado em 1999 pela União Europeia mas só em 2020 estará totalmente completo. O total de investimento ronda os dez mil milhões de euros.

https://pplware.sapo.pt/informacao/galileu-o-gps-da-europa-ganha-quatro-satelites/
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 23, 2018, 12:30:15 pm
Bruno Maçães diz que Emmanuel Macron receia aproximação entre Lisboa e Pequim

O ex-secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Bruno Maçães, disse hoje que a França está a tentar conter qualquer tipo de aproximação entre Lisboa e Pequim durante a próxima visita de Xi Jinping a Portugal.

“O presidente [Emmanuel] Macron tem uma estratégia muito dura contra a China, no sentido de conter a influência chinesa na Europa e é ele que está a falar com o Governo português e a tentar que o Governo português não se aproxime da China”, disse à agência Lusa Bruno Maçães.

Maçães, autor do livro “O Despertar da Eurásia” refere-se em concreto à iniciativa da República Popular da China “Belt and Road” (“Cintura e Rota”, numa evocação da antiga ‘Rota da Seda’), de âmbito económico e comercial, e que pretende o estabelecimento de cinturas envolventes, estradas e corredores abarcando "potencialmente" todos os países e regiões entre o Atlântico e o Pacífico.

“A questão fundamental é a visita do presidente Xi Jinping e se Portugal se vai associar à iniciativa chinesa ou não. Tanto quanto sei, o Governo português continua a hesitar, não há debate público nenhum sobre o assunto”, lamenta Bruno Maçães que sublinha também os receios da Alemanha.

“Outro grupo importante, com o qual eu falei nos últimos dois anos é a indústria alemã que está em ‘modo de pânico’ quanto à ascensão chinesa porque a China dos velhos tempos que fabricava cópias imperfeitas de produtos ocidentais acabou e está agora a entrar em áreas onde era suposto a Alemanha ser líder: veículos autónomos, robótica, inteligência artificial. Os planos alemão e chinês para os próximos dez anos são quase copiados um do outro”, afirma.

Maçães, atualmente professor de ciências políticas na universidade Renmin em Pequim e no Hudson Institut nos Estados Unidos, acrescenta que Portugal está no centro destas "discussões" por causa da visita do presidente chinês entre os dias 04 e 05 de dezembro.


“Há nesta altura, muito por detrás das cenas, uma movimentação intensa para saber se Portugal se junta à iniciativa chinesa da nova ‘Rota da Seda’ (“Belt and Road”) com pressões a chegar da Alemanha e da França para não o fazer. Vemos aqui a capacidade chinesa para projetar a sua influência até ao outro lado da ‘Eurásia’”, frisa.

Para Maçães, os planos chineses são agora muito mais ambiciosos e estão relacionados com o aumento da influência na Europa porque, diz, a China “já é capaz” de projetar-se na Europa e Portugal “seria uma peça importante porque seria o primeiro país da Europa Ocidental a juntar-se à iniciativa da nova ‘Rota da Seda’” criando uma perceção de divisão na União Europeia.

“Essa é a razão pela qual a França e a Alemanha têm colocado pressão sobre Lisboa, mas, claramente, a China já tem capacidade para interferir nos assuntos internos europeus”, sublinha.

Para o ex-secretário de Estado dos Assuntos Europeus, entre 2013 e 2015 (Governo PSD/PP), Portugal tem muito a beneficiar com a China porque tratando-se de uma economia pequena o acesso dos produtos portugueses ao mercado chinês pode ser positivo.

“Veja-se o exemplo da Suíça que conseguiu assinar um acordo de comércio livre com a China que lhe dá condições muito favoráveis nos relógios e nos chocolates num mercado de 1,5 mil milhões de consumidores”, refere adiantando que defende uma posição de coesão do bloco europeu.

“A Europa deve manter-se unida em relação à China. Eu sou a favor de um acordo comercial União Europeia - China que pode demorar 10 ou 15 anos a ser negociado, mas, quando estive no Governo, vi que não há apetite nenhum por este tipo de negociação. O acordo está numa gaveta, mas não é negociado. Mas apesar de tudo, num acordo as coisas são controladas, são negociadas e se deixarmos o processo entregue ao caos e ao conflito não leva a nada e é isso que está a acontecer agora”, considera o académico.

Além das questões relacionadas com a República Popular da China o livro “O Despertar da Eurásia” elabora o conceito sobre o “super-continente” cujo eixo se está a deslocar para oriente.

O texto tem como fio condutor o relato de uma longa viagem realizada pelo autor por vários países e regiões entre a Europa e a Ásia e aprofunda também a questão da Rússia e os planos do Kremlin de associação à China e a criação da União Euroasiática, defendida pelo chefe de Estado, Vladimir Putin.

Maçães relata igualmente os bastidores da Cimeira da Associação Oriental de Vilnius, em novembro de 2013, em que participou como membro do Governo português concluindo que o encontro representou “um empurrão da União Europeia” para oriente destinado a entrar em conflito com a Rússia e que Moscovo “estava também a abrir as asas”.

“O Despertar da Eurásia – Em Busca da Nova Ordem Mundial”, de Bruno Maçães (Temas e Debates / Círculo de Leitores) é lançado hoje, em Lisboa.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/bruno-macaes-diz-que-emmanuel-macron-receia-aproximacao-entre-lisboa-e-pequim
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 06, 2018, 03:06:27 pm
França defende a criação de um exército único europeu face à ameaça da Rússia

(https://static.globalnoticias.pt/jn/image.aspx?brand=JN&type=generate&guid=572a9672-f3e3-44f6-aa15-2cf6c9c70e69&w=744&h=495&t=20181106090000)

O presidente francês Emmanuel Macron defendeu, esta terça-feira, a criação de um exército comum europeu argumentando que "será a única forma" de o bloco se proteger de ameaças, sobretudo de Leste.

"Não poderemos proteger os europeus se não decidirmos ter um verdadeiro exército europeu. Face à Rússia, que está junto às nossas fronteiras e que já mostrou que pode ser uma ameaça (...) nós devemos ter uma Europa que se defende sem depender unicamente dos Estados Unidos e de uma forma soberana", disse Macron numa entrevista que está a ser difundida, esta terça-feira, pela estação Europe 1.

Macron, sem referir países sublinha que "nos confins da Europa potências autoritárias emergentes estão a rearmar-se" e, por isso, apela à "proteção" numa altura em que os Estados Unidos tomaram a decisão de abandonar o Tratado sobre Desarmamento Nuclear, que data dos anos 1980.

"Quem é a principal vítima? É a Europa e a sua proteção", declara o chefe de Estado francês referindo-se à decisão de Washington.

A União Europeia tenta a adaptar-se ao novo contexto geopolítico relacionado com a vontade do presidente norte-americano Donald Trump de reduzir o envolvimento dos Estados Unidos na defesa da Europa.

Um fundo de Defesa europeu deve ser acionado em 2019 para desenvolver as capacidades dos Estados membros no sentido de promover a independência estratégica da União Europeia.

Paralelamente, a França já iniciou com oito países europeus um grupo de intervenção com a finalidade de organizar de forma rápida uma operação militar, evacuações em países em guerra ou efetuar transportes de emergência em caso de catástrofes.

A capacidade de defesa e reforço europeu em questões militares é um dos "projetos" defendidos por Emmanuel Macron para responder "aos receios" dos cidadãos europeus.

A entrevista que foi gravada na segunda-feira está a ser transmitida hoje de manhã e aborda também questões relacionadas com a política interna francesa com tópicos como a segurança nas escolas, através da presença policial, e as medidas fiscais aplicadas aos combustíveis.

https://www.jn.pt/mundo/interior/franca-defende-a-criacao-de-um-exercito-unico-europeu-face-a-aemaca-da-russia-10135598.html
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 09, 2018, 12:21:29 pm
Terceira Guerra Mundial já começou, afirma historiador António José Telo

O historiador António José Telo identifica na atualidade mais “paralelos do que gostaria” com a Primeira Guerra, considera reais os perigos de um conflito global tradicional e acredita que, de uma nova forma, a terceira Guerra Mundial já começou.

O historiador António José Telo identifica na atualidade mais “paralelos do que gostaria” com a Primeira Guerra, considera reais os perigos de um conflito global tradicional e acredita que, de uma nova forma, a terceira Guerra Mundial já começou.

Em entrevista à agência Lusa a propósito dos 100 anos do Armistício – que se assinalam domingo -, o historiador e professor da Academia Militar vê na propagação do caos, na crise das soberanias tradicionais, na alteração brusca de equilíbrios e na mudança das regras do jogo pontos de contacto com o período que levou ao conflito de 1914-1918.

“Curiosamente há mais paralelos do que gostaria. Preferia que não houvesse tantos”, disse, apontando como um dos “aspetos visíveis” a forma “como o caos se propaga a várias sociedades” e as dificuldades destas “em manter as funções normais de soberania”,

António José Telo apontou como exemplo as situações em países ibero-americanos como o Brasil, a Venezuela ou a Colômbia.

“O Brasil é o exemplo típico de um Estado que deixa de cumprir as suas funções tradicionais e passa a ser substituído por um caos que vem de baixo e cresce rapidamente. Mas o que está a acontecer com o Brasil aconteceu já com metade de África, com grande parte do Médio Oriente, com grande parte do continente asiático e está a avançar na Europa”, reforçou.

Para o historiador, “há situações cada vez mais difíceis de controlar na Europa com a dificuldade de os poderes soberanos se afirmarem” a que se junta “uma descrença nas ideologias tradicionais”.

“Esta descrença é uma das causas que provoca a crise dos poderes soberanos. As pessoas deixaram de acreditar ou pelo menos tendem a deixar de acreditar na boa vontade dos políticos e dos Estados tradicionais”, sublinhou.

Para o historiador, “o desfazer das soberanias que marcou o fim da Primeira Guerra” é hoje também “perfeitamente patente”.

“As soberanias tradicionais estão em crise, as situações de pré-caos ou de caos vão crescendo rapidamente”, reforçou, assinalando também a “corrida ao armamento” que antecedeu a Primeira Guerra, o que, assegura, está a acontecer também agora.

“Talvez os europeus não notem muito porque não correm aos armamentos, mas tudo à volta corre, a começar na Ásia, a continuar pelo Médio Oriente, Estados Unidos e Ibero-Americana”, apontou.

António José Telo receia, por isso, que os “paralelos sejam muitos”, considerando tratar-se de indicadores de que a ordem atual “não vai durar muito tempo”.

“Ainda não é claro o que vem aí, mas há de facto uma tendência para o agravamento das tensões nacionais que podem provocar guerras entre os Estados, uma coisa que parecia impossível há poucos anos, mas que hoje não é”, disse.

O historiador admite que estão reunidos os ingredientes para “uma receita explosiva”.

“O perigo de uma guerra tradicional existe e é cada vez maior, mas a guerra na nova forma, essa já começou. Quando falamos numa terceira Guerra Mundial, estamos a pensar numa guerra clássica, num choque entre Estados, porque noutra aceção na minha opinião já começou. Um novo tipo de guerra mundial está a decorrer e a mudar rapidamente o mundo”, sustentou.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/terceira-guerra-mundial-ja-comecou-afirma-historiador-antonio-jose-telo-375860
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Novembro 13, 2018, 04:26:07 pm
Merkel defende que UE deve trabalhar para "criar um verdadeiro exército europeu"

A chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu hoje no Parlamento Europeu que a Europa precisa de se defender e deve trabalhar para vir a criar "um verdadeiro exército europeu".

(https://thumbs.web.sapo.io/?epic=MTMzetW/6MF7Xg0V3RC2Ce+QfnZu0lj1pfJURFI3MUqeu47dh+2zp8pDY9PwEfZiNur5n1LDAHKs5g5858KGYHgxpSTzL8Rl8ACRadjg3SE4WdU=&W=800&H=0&delay_optim=1)

“Temos cooperação ao nível ao militar, e isso é muito bom, mas o que devemos fazer, e isto é muito importante, é trabalhar na visão de um dia criarmos um verdadeiro exército europeu”, disse a chanceler alemã no seu discurso sobre o Futuro da Europa.

A afirmação suscitou aplausos, mas também apupos dos eurodeputados, mas Merkel considerou um “ótimo” sinal estar “aborrecer algumas pessoas no Parlamento”, que antes tinha descrito como o maior parlamento do mundo.

“Só podemos defender os nossos interesses quando agimos juntos. O tempo em que podíamos contar com outros ficou para trás”, afirmou.

A chanceler evocou palavras do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, sobre como a existência de “um exército europeu mostraria ao mundo que nunca mais haveria guerra na Europa”.

“Podemos ser um bom complemento à NATO, podemos trabalhar com a NATO com um exército europeu”, afirmou, explicando que um exército europeu integraria a Aliança Atlântica como atualmente a integram forças nacionais dos Estados-membros.

“Seria muito mais fácil cooperar connosco”, acrescentou.

O objetivo de um exército europeu foi evocado pela chanceler como um de três exemplos em que Merkel considera que a UE tem de mostrar “tolerância e solidariedade”, o foco da sua intervenção no PE: as migrações, a política externa e de segurança e o crescimento económico.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/merkel-defende-que-ue-deve-trabalhar-para-criar-um-verdadeiro-exercito-europeu
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 13, 2018, 05:40:00 pm
Então temos os DDT a informar-nos do que vai ser o próximo passo...
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Novembro 13, 2018, 11:08:40 pm
Então temos os DDT a informar-nos do que vai ser o próximo passo...

Não estou tão certo, a Merkl vai saír do palco Europeu (a não ser que vá para Presidente da Comissão!!!!) e o Macron provavelmente dá lugar à Le Pen nas próximas eleições!!!!! Se juntarmos a extrema direita que já governa a Itália mais o Brexit no Reino Unido.....

Mas se permitir que entrem empresas portuguesas para o fornecimento desse futuro exército, bem como produção feita cá (como já fazemos com o A400 ou o C295 (http://www.caetanoaeronautic.pt/en/clientes/) e envolvermos os nossos estaleiros e outros sectores, seria muito interessante, inclusive com financiamento comunitário (como já acontece nas OGMA).

Mas depois aparecem ameaças como esta: https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/trump-lanca-recado-a-macron-franceses-estavam-a-comecar-a-aprender-a-falar-alemao-antes-da-intervencao-dos-eua-na-ii-guerra-mundial-377257

Já não sei o que aí vem!!!!
Título: Re: União Europeia
Enviado por: LM em Novembro 14, 2018, 11:30:41 am
Isto é pedir 80 para conseguir 35... um facto é que os EUA estão a desviar recursos para o Pacifico - e não é desta presidencia - e a Europa tem de começar olhar a Defesa com mais atenção... e mais coordenação.

Daí a um "exercito europeu"...
Título: Re: União Europeia
Enviado por: zocuni em Fevereiro 08, 2019, 07:07:13 pm
Bem algumas considerações gerais.Quanto a UE virar uma federação,nao muito obrigado isso nao nexo algum.Quanto à criaçao de um exercito europeu em princípio a ideia e boa mas não existe nada de concreto apenas um PESCO que abrange um monte de projetos e apenas alguns países participam,por exemplo que envolva tropas são muito poucos paises que sderiram o nosso também espera para ver.
Como tudo que envolve a UE é devagar quase parando por certo quando terminar a III Guerra Mundial ainda não se terá achado o modelo ideal e dessa forma não cumpre sua meta inicial que é pelo menos substituir o peso da OTAN nas questões de defesa do Continente.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: zocuni em Fevereiro 12, 2019, 01:51:44 pm
Uma pergunta simples e direta.O que faz a Húngria na UE?É apenas para receberem fundos comunitários?E setão úteis exatamente para o quê?
Qual a diferena entre um Viktor Orban para um Erdogan?
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Fevereiro 12, 2019, 05:31:02 pm
Uma pergunta simples e direta.O que faz a Húngria na UE?É apenas para receberem fundos comunitários?E setão úteis exatamente para o quê?
Qual a diferena entre um Viktor Orban para um Erdogan?

Declaração de interesses: Não sou político, mas sou acérrimo defensor da UE, que espero nunca termine, ou o que virá a seguir não será de certeza melhor!

Em relação à questão, julgo que a UE não permitiu a adesão do Viktor Orban à UE, permitiu isso sim a entrada da Hungria, que é muito diferente. Hoje está no poder o Orban, amanhã será outro..... e agora que a Itália tem o governo que todos nós conhecemos, vamos expulsar a Itália e prejudicar todos os italianos?

O Zocuni faz-me lembrar o BE que acusa o Orban e pede para expulsar da UE e esta intervir na Hungria, mas condena qualquer "ingerência" na Venezuela!!!!!! É necessário coerência!!!!!

Falou de Erdogan. O problema não é Erdogan, são os Turcos, que é bem diferente!!!!!
Pergunto-lhe, acha a mentalidade Turca próxima da Europeia? A Turquia faz parte da Europa? (no mapa vejo um pequenino território que faz parte da Europa)
Obviamente que a adesão da Turquia à UE foi barrada por muitos motivos:
- Passava a ser o 2º país mais populoso da UE, e de certo iria provocar muitas alterações de poderes dentro da UE..... se acusa a UE de reagir lentamente (recordo que muitos aspectos exigem a unanimidade dos 28 e futuramente 27 países);
- Para além do tamanho, passava a ter um país Muçulmano dentro da UE!
- Tem a Grécia a barrar qualquer acesso, pelo menos enquanto a questão cipriota não for resolvida!

Voltando à pergunta, julgo que a UE não aceita ou expulsa os líderes dos países, essa é uma responsabilidade nacional e a meu ver há que separar os países dos seus líderes. Lá pelo facto dos EUA ter um anormal como Presidente, não quer dizer que não tenhamos de respeitar o país!

Os interesses dos países devem estar bem acima dos seus líderes, e não é porque agora estão pessoas como Bolsonaro, Trump e outros no poder, que nós devemos de ser os anjinhos salvadores do mundo que vamos cortar relações com todos eles, porque eles passam e os países ficam. Esses julgamentos de carácter, deixo-os para o BE, para irem para esses países "educar" as suas mentalidades :)

O que existe e aí sim concordo, é parcerias com alguns países, nomeadamente a Suiça, Noruega, Turquia, entre outros.
Dou-lhe um exemplo fresquinho, o RGPD quando entrou em vigor em Maio de 2018, não foi só na UE que entrou em vigor, também há países externos que comungam do mesmo regulamento. Há muitos mais aspectos para além dos subsídios que nem passa pela cabeça dos cidadão comum. Posso dizer-lhe com conhecimento de causa, de que a investigação em Portugal sofreu um enorme abalo, para muito melhor, com a nossa entrada na UE e sobretudo com o intercãmbio que permite aprender muitas das boas práticas que os outros países praticam!!!!!!
Título: Re: União Europeia
Enviado por: zocuni em Fevereiro 12, 2019, 06:00:27 pm
Uma pergunta simples e direta.O que faz a Húngria na UE?É apenas para receberem fundos comunitários?E setão úteis exatamente para o quê?
Qual a diferena entre um Viktor Orban para um Erdogan?

Declaração de interesses: Não sou político, mas sou acérrimo defensor da UE, que espero nunca termine, ou o que virá a seguir não será de certeza melhor!

Em relação à questão, julgo que a UE não permitiu a adesão do Viktor Orban à UE, permitiu isso sim a entrada da Hungria, que é muito diferente. Hoje está no poder o Orban, amanhã será outro..... e agora que a Itália tem o governo que todos nós conhecemos, vamos expulsar a Itália e prejudicar todos os italianos?

O Zocuni faz-me lembrar o BE que acusa o Orban e pede para expulsar da UE e esta intervir na Hungria, mas condena qualquer "ingerência" na Venezuela!!!!!! É necessário coerência!!!!!

Falou de Erdogan. O problema não é Erdogan, são os Turcos, que é bem diferente!!!!!
Pergunto-lhe, acha a mentalidade Turca próxima da Europeia? A Turquia faz parte da Europa? (no mapa vejo um pequenino território que faz parte da Europa)
Obviamente que a adesão da Turquia à UE foi barrada por muitos motivos:
- Passava a ser o 2º país mais populoso da UE, e de certo iria provocar muitas alterações de poderes dentro da UE..... se acusa a UE de reagir lentamente (recordo que muitos aspectos exigem a unanimidade dos 28 e futuramente 27 países);
- Para além do tamanho, passava a ter um país Muçulmano dentro da UE!
- Tem a Grécia a barrar qualquer acesso, pelo menos enquanto a questão cipriota não for resolvida!

Voltando à pergunta, julgo que a UE não aceita ou expulsa os líderes dos países, essa é uma responsabilidade nacional e a meu ver há que separar os países dos seus líderes. Lá pelo facto dos EUA ter um anormal como Presidente, não quer dizer que não tenhamos de respeitar o país!

Os interesses dos países devem estar bem acima dos seus líderes, e não é porque agora estão pessoas como Bolsonaro, Trump e outros no poder, que nós devemos de ser os anjinhos salvadores do mundo que vamos cortar relações com todos eles, porque eles passam e os países ficam. Esses julgamentos de carácter, deixo-os para o BE, para irem para esses países "educar" as suas mentalidades :)

O que existe e aí sim concordo, é parcerias com alguns países, nomeadamente a Suiça, Noruega, Turquia, entre outros.
Dou-lhe um exemplo fresquinho, o RGPD quando entrou em vigor em Maio de 2018, não foi só na UE que entrou em vigor, também há países externos que comungam do mesmo regulamento. Há muitos mais aspectos para além dos subsídios que nem passa pela cabeça dos cidadão comum. Posso dizer-lhe com conhecimento de causa, de que a investigação em Portugal sofreu um enorme abalo, para muito melhor, com a nossa entrada na UE e sobretudo com o intercãmbio que permite aprender muitas das boas práticas que os outros países praticam!!!!!!

E caramba tu és um divagador com tendências palpiteiras para o que os outros pensam e além disso ainda julgas e até dás as cores partidárias de quem apenas perguntou algo sobre o que a Húngria faz na UE e qual a diferença entre o Orban e o Erdogan,que mente perigosa a sua.
Primeiramente eu não estou nem aí para partidos políticos para mim se todos desaparecessem a mim falta não fariam e ainda me tascas com partidos extremistas do qual ainda tenho menos pachorra para alimentar sejam eles de direita ou esquerda.
Claro que a Turquia não é um país ocidental  e muito menos sua matriz cultural e sei bem do que falo pois tenho familiares ancestrais que são de lá até da pequena parte que é ocidental da Turquia ,mais concretamente a cidade de Çorluk.
Claro que o Orban não é a Hungria e foi eleito legitimamente quanto a isso nada a dizer mas não deixa de representar uma parte significativa dos húngaros e com toda a sinceridade o que ele pratica nada tem a ver com a cultuura da UE assim como o Erdogan,é sómente porque um é Cristão e o outro é Muçulmano que um está certo e o outro errado,ora francamente.
Olho para a UE do qual sou defensor também e em nada me revejo em Orban e outros afim desculpa mas lideres com tiques de hitlerianos faz parte do passado e não quero essa europa de volta nunca mais.
Quanto ao restante nem vou comentar porque nada tem a ver com o tema.
Agora se queres minha opinião eu te dou,não eu não quero tirar o Orban do poder na Hungria eu apenas quero que a Húngria e países que praticam o mesmo sofram penalizaões da UE e em último caso sejam expulsas da mesma só para constar.

Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Fevereiro 12, 2019, 06:25:32 pm
Uma pergunta simples e direta.O que faz a Húngria na UE?É apenas para receberem fundos comunitários?E setão úteis exatamente para o quê?
Qual a diferena entre um Viktor Orban para um Erdogan?

Declaração de interesses: Não sou político, mas sou acérrimo defensor da UE, que espero nunca termine, ou o que virá a seguir não será de certeza melhor!

Em relação à questão, julgo que a UE não permitiu a adesão do Viktor Orban à UE, permitiu isso sim a entrada da Hungria, que é muito diferente. Hoje está no poder o Orban, amanhã será outro..... e agora que a Itália tem o governo que todos nós conhecemos, vamos expulsar a Itália e prejudicar todos os italianos?

O Zocuni faz-me lembrar o BE que acusa o Orban e pede para expulsar da UE e esta intervir na Hungria, mas condena qualquer "ingerência" na Venezuela!!!!!! É necessário coerência!!!!!

Falou de Erdogan. O problema não é Erdogan, são os Turcos, que é bem diferente!!!!!
Pergunto-lhe, acha a mentalidade Turca próxima da Europeia? A Turquia faz parte da Europa? (no mapa vejo um pequenino território que faz parte da Europa)
Obviamente que a adesão da Turquia à UE foi barrada por muitos motivos:
- Passava a ser o 2º país mais populoso da UE, e de certo iria provocar muitas alterações de poderes dentro da UE..... se acusa a UE de reagir lentamente (recordo que muitos aspectos exigem a unanimidade dos 28 e futuramente 27 países);
- Para além do tamanho, passava a ter um país Muçulmano dentro da UE!
- Tem a Grécia a barrar qualquer acesso, pelo menos enquanto a questão cipriota não for resolvida!

Voltando à pergunta, julgo que a UE não aceita ou expulsa os líderes dos países, essa é uma responsabilidade nacional e a meu ver há que separar os países dos seus líderes. Lá pelo facto dos EUA ter um anormal como Presidente, não quer dizer que não tenhamos de respeitar o país!

Os interesses dos países devem estar bem acima dos seus líderes, e não é porque agora estão pessoas como Bolsonaro, Trump e outros no poder, que nós devemos de ser os anjinhos salvadores do mundo que vamos cortar relações com todos eles, porque eles passam e os países ficam. Esses julgamentos de carácter, deixo-os para o BE, para irem para esses países "educar" as suas mentalidades :)

O que existe e aí sim concordo, é parcerias com alguns países, nomeadamente a Suiça, Noruega, Turquia, entre outros.
Dou-lhe um exemplo fresquinho, o RGPD quando entrou em vigor em Maio de 2018, não foi só na UE que entrou em vigor, também há países externos que comungam do mesmo regulamento. Há muitos mais aspectos para além dos subsídios que nem passa pela cabeça dos cidadão comum. Posso dizer-lhe com conhecimento de causa, de que a investigação em Portugal sofreu um enorme abalo, para muito melhor, com a nossa entrada na UE e sobretudo com o intercãmbio que permite aprender muitas das boas práticas que os outros países praticam!!!!!!

E caramba tu és um divagador com tendências palpiteiras para o que os outros pensam e além disso ainda julgas e até dás as cores partidárias de quem apenas perguntou algo sobre o que a Húngria faz na UE e qual a diferença entre o Orban e o Erdogan,que mente perigosa a sua.
Primeiramente eu não estou nem aí para partidos políticos para mim se todos desaparecessem a mim falta não fariam e ainda me tascas com partidos extremistas do qual ainda tenho menos pachorra para alimentar sejam eles de direita ou esquerda.
Claro que a Turquia não é um país ocidental  e muito menos sua matriz cultural e sei bem do que falo pois tenho familiares ancestrais que são de lá até da pequena parte que é ocidental da Turquia ,mais concretamente a cidade de Çorluk.
Claro que o Orban não é a Hungria e foi eleito legitimamente quanto a isso nada a dizer mas não deixa de representar uma parte significativa dos húngaros e com toda a sinceridade o que ele pratica nada tem a ver com a cultuura da UE assim como o Erdogan,é sómente porque um é Cristão e o outro é Muçulmano que um está certo e o outro errado,ora francamente.
Olho para a UE do qual sou defensor também e em nada me revejo em Orban e outros afim desculpa mas lideres com tiques de hitlerianos faz parte do passado e não quero essa europa de volta nunca mais.
Quanto ao restante nem vou comentar porque nada tem a ver com o tema.
Agora se queres minha opinião eu te dou,não eu não quero tirar o Orban do poder na Hungria eu apenas quero que a Húngria e países que praticam o mesmo sofram penalizaões da UE e em último caso sejam expulsas da mesma só para constar.

O Zocuni não é político, mas argumenta como um.

Mas em alguma parte eu defendi um ditador como Orban?
E como é sabes se é melhor ou pior que o Erdogan?
A Hungria não foi penalizada? A sério? https://www.dn.pt/mundo/interior/parlamento-europeu-vota-a-favor-de-inedito-processo-disciplinar-a-hungria-9834795.html

E já agora o que diz do governo Polaco? Também democraticamente eleito...... Expulsamos a Polónia?

E depois outra questão, é se é possível expulsar algum país. E aí julgo que a partir do Tratado de Lisboa, tal não é possível, por muita vontade que alguns tivessem aquando da tragédia Grega!

Mas agora diga-me lá quais são os seus exemplos de países democráticos!

Acha que qualquer país que não siga uma linha, é expulsa? Polónia, Itália e Hungria pelos tiques ditatoriais, Grécia, Portugal, Espanha, França...... porque não cumprem o déficit......
Título: Re: União Europeia
Enviado por: zocuni em Fevereiro 12, 2019, 06:43:52 pm
Uma pergunta simples e direta.O que faz a Húngria na UE?É apenas para receberem fundos comunitários?E setão úteis exatamente para o quê?
Qual a diferena entre um Viktor Orban para um Erdogan?

Declaração de interesses: Não sou político, mas sou acérrimo defensor da UE, que espero nunca termine, ou o que virá a seguir não será de certeza melhor!

Em relação à questão, julgo que a UE não permitiu a adesão do Viktor Orban à UE, permitiu isso sim a entrada da Hungria, que é muito diferente. Hoje está no poder o Orban, amanhã será outro..... e agora que a Itália tem o governo que todos nós conhecemos, vamos expulsar a Itália e prejudicar todos os italianos?

O Zocuni faz-me lembrar o BE que acusa o Orban e pede para expulsar da UE e esta intervir na Hungria, mas condena qualquer "ingerência" na Venezuela!!!!!! É necessário coerência!!!!!

Falou de Erdogan. O problema não é Erdogan, são os Turcos, que é bem diferente!!!!!
Pergunto-lhe, acha a mentalidade Turca próxima da Europeia? A Turquia faz parte da Europa? (no mapa vejo um pequenino território que faz parte da Europa)
Obviamente que a adesão da Turquia à UE foi barrada por muitos motivos:
- Passava a ser o 2º país mais populoso da UE, e de certo iria provocar muitas alterações de poderes dentro da UE..... se acusa a UE de reagir lentamente (recordo que muitos aspectos exigem a unanimidade dos 28 e futuramente 27 países);
- Para além do tamanho, passava a ter um país Muçulmano dentro da UE!
- Tem a Grécia a barrar qualquer acesso, pelo menos enquanto a questão cipriota não for resolvida!

Voltando à pergunta, julgo que a UE não aceita ou expulsa os líderes dos países, essa é uma responsabilidade nacional e a meu ver há que separar os países dos seus líderes. Lá pelo facto dos EUA ter um anormal como Presidente, não quer dizer que não tenhamos de respeitar o país!

Os interesses dos países devem estar bem acima dos seus líderes, e não é porque agora estão pessoas como Bolsonaro, Trump e outros no poder, que nós devemos de ser os anjinhos salvadores do mundo que vamos cortar relações com todos eles, porque eles passam e os países ficam. Esses julgamentos de carácter, deixo-os para o BE, para irem para esses países "educar" as suas mentalidades :)

O que existe e aí sim concordo, é parcerias com alguns países, nomeadamente a Suiça, Noruega, Turquia, entre outros.
Dou-lhe um exemplo fresquinho, o RGPD quando entrou em vigor em Maio de 2018, não foi só na UE que entrou em vigor, também há países externos que comungam do mesmo regulamento. Há muitos mais aspectos para além dos subsídios que nem passa pela cabeça dos cidadão comum. Posso dizer-lhe com conhecimento de causa, de que a investigação em Portugal sofreu um enorme abalo, para muito melhor, com a nossa entrada na UE e sobretudo com o intercãmbio que permite aprender muitas das boas práticas que os outros países praticam!!!!!!

E caramba tu és um divagador com tendências palpiteiras para o que os outros pensam e além disso ainda julgas e até dás as cores partidárias de quem apenas perguntou algo sobre o que a Húngria faz na UE e qual a diferença entre o Orban e o Erdogan,que mente perigosa a sua.
Primeiramente eu não estou nem aí para partidos políticos para mim se todos desaparecessem a mim falta não fariam e ainda me tascas com partidos extremistas do qual ainda tenho menos pachorra para alimentar sejam eles de direita ou esquerda.
Claro que a Turquia não é um país ocidental  e muito menos sua matriz cultural e sei bem do que falo pois tenho familiares ancestrais que são de lá até da pequena parte que é ocidental da Turquia ,mais concretamente a cidade de Çorluk.
Claro que o Orban não é a Hungria e foi eleito legitimamente quanto a isso nada a dizer mas não deixa de representar uma parte significativa dos húngaros e com toda a sinceridade o que ele pratica nada tem a ver com a cultuura da UE assim como o Erdogan,é sómente porque um é Cristão e o outro é Muçulmano que um está certo e o outro errado,ora francamente.
Olho para a UE do qual sou defensor também e em nada me revejo em Orban e outros afim desculpa mas lideres com tiques de hitlerianos faz parte do passado e não quero essa europa de volta nunca mais.
Quanto ao restante nem vou comentar porque nada tem a ver com o tema.
Agora se queres minha opinião eu te dou,não eu não quero tirar o Orban do poder na Hungria eu apenas quero que a Húngria e países que praticam o mesmo sofram penalizaões da UE e em último caso sejam expulsas da mesma só para constar.

O Zocuni não é político, mas argumenta como um.

Mas em alguma parte eu defendi um ditador como Orban?
E como é sabes se é melhor ou pior que o Erdogan?
A Hungria não foi penalizada? A sério? https://www.dn.pt/mundo/interior/parlamento-europeu-vota-a-favor-de-inedito-processo-disciplinar-a-hungria-9834795.html

E já agora o que diz do governo Polaco? Também democraticamente eleito...... Expulsamos a Polónia?

E depois outra questão, é se é possível expulsar algum país. E aí julgo que a partir do Tratado de Lisboa, tal não é possível, por muita vontade que alguns tivessem aquando da tragédia Grega!

Mas agora diga-me lá quais são os seus exemplos de países democráticos!

Acha que qualquer país que não siga uma linha, é expulsa? Polónia, Itália e Hungria pelos tiques ditatoriais, Grécia, Portugal, Espanha, França...... porque não cumprem o déficit......

Gostei dessas sanções a esse país liderado por um pequeno Hitler,muito bem para a UE o que ele pratica nada tem a ver com a UE.
Acho que teu problema está na interpretação,o Orban não é um ditador ele foi eleito democráticamente o problema é que ele é foco de instabilidade,a Polónia e Áustria também são liderados pela extrema direita mas estão na deles da aistriaca nem ouo falar e os povos têm toda a legitimidade para votarem em quem quer que os represente só faltava essa.
Eu não sei se Orban é melhor que Erdogan para falar com sinceridade acho os dois uma bosta.
Eu sou europeista mas esse alargamento a leste acho que ocorreu cedo de mais existem muitas diferenças entre o nucleo duro da UE e os que vieram do Pacto de Varsóvia,é o que penso.
Quanto a quem é democrático todos são que me conste ninguém está no podr sem ter sido eleito na UE.
Volto a dizer estou cagando e andando para partidos políticos deveriam ser extintos todos eles.Quem nos governaria por certo achariamos quem nos representasse.


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Fevereiro 12, 2019, 10:51:39 pm
Não, não há um erro de interpretação meu.

Não percebo a sua comparação de Orban com Erdogan, são ambos ditadores, mesmo sendo eleitos democraticamente. E mesmo em relação aos países, a Hungria faz parte da UE e a Turquia não.

Quanto às suas dúvidas e opiniões desfavoráveis da adesão dos países de leste à UE, acompanhei de perto o processo, porque nessa altura, a minha licenciatura tinha algumas disciplinas sobre a Economia Europeia, Direito Comunitário, etc....
Lembro que no final da década de 80 aconteceu a derrocada da URSS.
Deu-se a re-unificação alemã e a Alemanha deu-se conta de que o atraso da Alemanha de Leste era tão grande que sozinha não conseguia levantar a região, por esse motivo, o partido que estava na altura no poder e em particular Schroder e o SPD (partido parecido com o nosso PSD e PS), sempre apoiaram a adesão dos países da Europa de Leste à EU, por vários motivos, desde a utilização de fundos comunitários para financiar a reconstrução de todos os países, incluindo a Alemanha de Leste, ao mesmo tempo a Alemanha consegue um mercado para as suas exportações muito mais vasto e em simultâneo consegue ter muito mais peso nas decisões da EU, ao albergar países que já estiveram na esfera geopolítica alemã, como sejam: a Áustria, Hungria, República Checa, Eslováquia e Eslovénia.
Também nessa altura, a Alemanha de Schroder era favorável à adesão da Turquia à EU!
Mas entretanto aconteceram 2 factores muito importantes, a chegada ao poder da Merkl em 2005 e a crise financeira mundial! A Merkl que é preciso recordar, sempre viveu na Alemanha de leste, chega ao poder num partido claramente de direita (vá-se lá saber porque é que ela detesta a esquerda…..) e opõem-se claramente à adesão da Turquia à EU…… e duvido muito que nos próximos tempos alguém na UE apoie a adesão da Turquia. Se a CDU governar a Alemanha, a Turquia não entra, ainda para mais com Orban e companhia já cá dentro!!!!!!!
Quanto aos políticos, não tenho a menor dúvida de que não são pessoas sérias, mas nós que votamos neles é que somos duplamente culpados, em primeiro lugar por não usarmos bem o poder do voto e em 2º, nunca esqueça uma coisa, os políticos são o reflexo da sociedade, ou acha que o resto da população é melhor ou pior?
Se acha que pode fazer melhor que os políticos e não depende deles para viver, candidate-se e diga ao que vem. Dizer só que os políticos não prestam, não chega. Eu culpo tanto os políticos por serem desonestos, como quem os defende e os coloca nos lugares elegíveis.
Resumidamente, a política não é feita de pessoas à prova de bala ao nível do carácter, mas temos o poder de os afastar a cada 4 ou 5 anos……
Título: Re: União Europeia
Enviado por: zocuni em Fevereiro 13, 2019, 07:05:53 am
Não, não há um erro de interpretação meu.

Não percebo a sua comparação de Orban com Erdogan, são ambos ditadores, mesmo sendo eleitos democraticamente. E mesmo em relação aos países, a Hungria faz parte da UE e a Turquia não.

Quanto às suas dúvidas e opiniões desfavoráveis da adesão dos países de leste à UE, acompanhei de perto o processo, porque nessa altura, a minha licenciatura tinha algumas disciplinas sobre a Economia Europeia, Direito Comunitário, etc....
Lembro que no final da década de 80 aconteceu a derrocada da URSS.
Deu-se a re-unificação alemã e a Alemanha deu-se conta de que o atraso da Alemanha de Leste era tão grande que sozinha não conseguia levantar a região, por esse motivo, o partido que estava na altura no poder e em particular Schroder e o SPD (partido parecido com o nosso PSD e PS), sempre apoiaram a adesão dos países da Europa de Leste à EU, por vários motivos, desde a utilização de fundos comunitários para financiar a reconstrução de todos os países, incluindo a Alemanha de Leste, ao mesmo tempo a Alemanha consegue um mercado para as suas exportações muito mais vasto e em simultâneo consegue ter muito mais peso nas decisões da EU, ao albergar países que já estiveram na esfera geopolítica alemã, como sejam: a Áustria, Hungria, República Checa, Eslováquia e Eslovénia.
Também nessa altura, a Alemanha de Schroder era favorável à adesão da Turquia à EU!
Mas entretanto aconteceram 2 factores muito importantes, a chegada ao poder da Merkl em 2005 e a crise financeira mundial! A Merkl que é preciso recordar, sempre viveu na Alemanha de leste, chega ao poder num partido claramente de direita (vá-se lá saber porque é que ela detesta a esquerda…..) e opõem-se claramente à adesão da Turquia à EU…… e duvido muito que nos próximos tempos alguém na UE apoie a adesão da Turquia. Se a CDU governar a Alemanha, a Turquia não entra, ainda para mais com Orban e companhia já cá dentro!!!!!!!
Quanto aos políticos, não tenho a menor dúvida de que não são pessoas sérias, mas nós que votamos neles é que somos duplamente culpados, em primeiro lugar por não usarmos bem o poder do voto e em 2º, nunca esqueça uma coisa, os políticos são o reflexo da sociedade, ou acha que o resto da população é melhor ou pior?
Se acha que pode fazer melhor que os políticos e não depende deles para viver, candidate-se e diga ao que vem. Dizer só que os políticos não prestam, não chega. Eu culpo tanto os políticos por serem desonestos, como quem os defende e os coloca nos lugares elegíveis.
Resumidamente, a política não é feita de pessoas à prova de bala ao nível do carácter, mas temos o poder de os afastar a cada 4 ou 5 anos……

Quando me referi ao teu erro de interpretação e apenas na questao de eu ter questionado sobre as diferenças dum Orban e dum Erdogan para te vaseares que se a Húngria faz oarte da UE a Turquia também deveria fazer isso nem me passou pela cabeça,eu não estou nem aí se a Turquia faz parte ou não,penso que neste momento não faz sentiddo algum e duvido que fituramente também o faça a menos que ocorram muitas coisas.
No resto de acordo com a queda do muro de Berlim e o fim da União Soviética e por tavela dos países da Pacto de Varsovia a geografia da Europa mudou e mudou muito.
O que eu penso e que esse crescimento a leste da UE foi muito brusco sobretudo em 2004 onde entraram imensos paises deveriamos ter ido com mais pridência pois a diferença entre os países da UE e os do leste são abissais excetuando a Rep.Checa que calaramente sempre foi o pais mais desenvolvido desse bloco.Após 2004 em 2007 ainda entraram Roménia e Bulgároa e em 2008 veio a crise mundial e a UE e todos nos sentimos na pele tal recessão e ainda andamos a cirar suas feridas.
Nao sou contra o crescimento da UE mas penso que seu crescimento não foi o mais sensato deveria ter sido mais lento apenas isso.
Eu em termos politicos acho a concepão da UE como o mais palpitante projeto qie alguma cez se viu ainda por cima num continente devastado por duas guerras mundiais e notpacel e assomvroso o que se tem crescido e evoluido mas temos de ter a noção qie temporalmente ainda é um rojecto muito novo,precisa cimentar ter alicerces fortes e que a entrada de uns não comprometa quem jpá faz parte.
Quanto aos turcos é claro que na Alemanha sempre haverpa um partido ou mais que os quer na UE por uma razao muito simples isso garante a esses ou esses partidos muitos votos,a comunidade turca na Alemanha é gigantesca.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Fevereiro 13, 2019, 10:29:49 am
Não, não há um erro de interpretação meu.

Não percebo a sua comparação de Orban com Erdogan, são ambos ditadores, mesmo sendo eleitos democraticamente. E mesmo em relação aos países, a Hungria faz parte da UE e a Turquia não.

Quanto às suas dúvidas e opiniões desfavoráveis da adesão dos países de leste à UE, acompanhei de perto o processo, porque nessa altura, a minha licenciatura tinha algumas disciplinas sobre a Economia Europeia, Direito Comunitário, etc....
Lembro que no final da década de 80 aconteceu a derrocada da URSS.
Deu-se a re-unificação alemã e a Alemanha deu-se conta de que o atraso da Alemanha de Leste era tão grande que sozinha não conseguia levantar a região, por esse motivo, o partido que estava na altura no poder e em particular Schroder e o SPD (partido parecido com o nosso PSD e PS), sempre apoiaram a adesão dos países da Europa de Leste à EU, por vários motivos, desde a utilização de fundos comunitários para financiar a reconstrução de todos os países, incluindo a Alemanha de Leste, ao mesmo tempo a Alemanha consegue um mercado para as suas exportações muito mais vasto e em simultâneo consegue ter muito mais peso nas decisões da EU, ao albergar países que já estiveram na esfera geopolítica alemã, como sejam: a Áustria, Hungria, República Checa, Eslováquia e Eslovénia.
Também nessa altura, a Alemanha de Schroder era favorável à adesão da Turquia à EU!
Mas entretanto aconteceram 2 factores muito importantes, a chegada ao poder da Merkl em 2005 e a crise financeira mundial! A Merkl que é preciso recordar, sempre viveu na Alemanha de leste, chega ao poder num partido claramente de direita (vá-se lá saber porque é que ela detesta a esquerda…..) e opõem-se claramente à adesão da Turquia à EU…… e duvido muito que nos próximos tempos alguém na UE apoie a adesão da Turquia. Se a CDU governar a Alemanha, a Turquia não entra, ainda para mais com Orban e companhia já cá dentro!!!!!!!
Quanto aos políticos, não tenho a menor dúvida de que não são pessoas sérias, mas nós que votamos neles é que somos duplamente culpados, em primeiro lugar por não usarmos bem o poder do voto e em 2º, nunca esqueça uma coisa, os políticos são o reflexo da sociedade, ou acha que o resto da população é melhor ou pior?
Se acha que pode fazer melhor que os políticos e não depende deles para viver, candidate-se e diga ao que vem. Dizer só que os políticos não prestam, não chega. Eu culpo tanto os políticos por serem desonestos, como quem os defende e os coloca nos lugares elegíveis.
Resumidamente, a política não é feita de pessoas à prova de bala ao nível do carácter, mas temos o poder de os afastar a cada 4 ou 5 anos……

Quando me referi ao teu erro de interpretação e apenas na questao de eu ter questionado sobre as diferenças dum Orban e dum Erdogan para te vaseares que se a Húngria faz oarte da UE a Turquia também deveria fazer isso nem me passou pela cabeça,eu não estou nem aí se a Turquia faz parte ou não,penso que neste momento não faz sentiddo algum e duvido que fituramente também o faça a menos que ocorram muitas coisas.
No resto de acordo com a queda do muro de Berlim e o fim da União Soviética e por tavela dos países da Pacto de Varsovia a geografia da Europa mudou e mudou muito.
O que eu penso e que esse crescimento a leste da UE foi muito brusco sobretudo em 2004 onde entraram imensos paises deveriamos ter ido com mais pridência pois a diferença entre os países da UE e os do leste são abissais excetuando a Rep.Checa que calaramente sempre foi o pais mais desenvolvido desse bloco.Após 2004 em 2007 ainda entraram Roménia e Bulgároa e em 2008 veio a crise mundial e a UE e todos nos sentimos na pele tal recessão e ainda andamos a cirar suas feridas.
Nao sou contra o crescimento da UE mas penso que seu crescimento não foi o mais sensato deveria ter sido mais lento apenas isso.
Eu em termos politicos acho a concepão da UE como o mais palpitante projeto qie alguma cez se viu ainda por cima num continente devastado por duas guerras mundiais e notpacel e assomvroso o que se tem crescido e evoluido mas temos de ter a noção qie temporalmente ainda é um rojecto muito novo,precisa cimentar ter alicerces fortes e que a entrada de uns não comprometa quem jpá faz parte.
Quanto aos turcos é claro que na Alemanha sempre haverpa um partido ou mais que os quer na UE por uma razao muito simples isso garante a esses ou esses partidos muitos votos,a comunidade turca na Alemanha é gigantesca.

Bem, eu ouço de tudo sobre a UE, que é muito lenta a tomar decisões (e é, devido fundamentalmente à exigência da unanimidade em muitos assuntos), agora o Zocuni refere que a UE cresceu rápido de mais! Eu até concordo que a UE não estava preparada para receber tantos países em tão pouco tempo, mas olhando agora para o passado e comparando com a situação actual, eu pergunto se a Rússia actual permitiria a entrada de todos estes países da Europa de leste na UE, sem se mexer!

Não tenho dúvidas que houve uma conjugação muito favorável na altura que permitiu esta integração (fragilidades da Rússia pós-desintegração da URSS, desejo dos países de leste de verem-se livres da Rússia e desejo principalmente da Alemanha de expandir os mercados e financiar a reconstrução dos países de leste, incluindo a Alemanha oriental), com a perspicácia dos líderes europeus da altura que viram uma enorme oportunidade. Essa oportunidade foi muito bem conseguida! Sobre o estado dos países de leste, é preciso não esquecer que só saíram das trevas da ditadura comunista no final dos anos 80. Estão a percorrer um caminho que nós já levamos à 45 anos e há ainda muito por fazer!!!!!! Alguém imaginaria nos anos 80, que a Estónia, Letónia, Lituãnia e Polónia fariam parte da UE? Os políticos europeus da altura foram visionários em aproveitar a oportunidade. Tomara nós agora termos políticos com esse nível de visão, para lá do próprio umbigo!

Sobre a Turquia, a possível adesão à UE foi forçada pela esquerda alemã e pelos EUA que tudo fizeram para integrar a UE e..... fazê-la implodir por dentro!!!!! Entretanto chegou a Merkl e acabou com a brincadeira!!!!!!!!
Título: Re: União Europeia
Enviado por: zocuni em Fevereiro 13, 2019, 01:35:14 pm

Bem, eu ouço de tudo sobre a UE, que é muito lenta a tomar decisões (e é, devido fundamentalmente à exigência da unanimidade em muitos assuntos), agora o Zocuni refere que a UE cresceu rápido de mais! Eu até concordo que a UE não estava preparada para receber tantos países em tão pouco tempo, mas olhando agora para o passado e comparando com a situação actual, eu pergunto se a Rússia actual permitiria a entrada de todos estes países da Europa de leste na UE, sem se mexer!

Não tenho dúvidas que houve uma conjugação muito favorável na altura que permitiu esta integração (fragilidades da Rússia pós-desintegração da URSS, desejo dos países de leste de verem-se livres da Rússia e desejo principalmente da Alemanha de expandir os mercados e financiar a reconstrução dos países de leste, incluindo a Alemanha oriental), com a perspicácia dos líderes europeus da altura que viram uma enorme oportunidade. Essa oportunidade foi muito bem conseguida! Sobre o estado dos países de leste, é preciso não esquecer que só saíram das trevas da ditadura comunista no final dos anos 80. Estão a percorrer um caminho que nós já levamos à 45 anos e há ainda muito por fazer!!!!!! Alguém imaginaria nos anos 80, que a Estónia, Letónia, Lituãnia e Polónia fariam parte da UE? Os políticos europeus da altura foram visionários em aproveitar a oportunidade. Tomara nós agora termos políticos com esse nível de visão, para lá do próprio umbigo!

Sobre a Turquia, a possível adesão à UE foi forçada pela esquerda alemã e pelos EUA que tudo fizeram para integrar a UE e..... fazê-la implodir por dentro!!!!! Entretanto chegou a Merkl e acabou com a brincadeira!!!!!!!!

Sim os propósitos da expansão da UE é muito assente no que enumeraste novos mercados e a queda da Russia pelo menos em termos de influencia a vários niveis.
Tudo ficou mais exposto com a crise de 2008 e que atingiu o globo e com particular incidencia a Europa embora para mim foi mais devido a fatores especulativos que outra coisa qualquer.
Tocaste no ponto cheve de todo o processo os líderes politicos na Europa sao fracotes de um modo geral,falta estratégia enfim falta um pouco de tudo longe vão os tempos de Helmut Kohl e seus pares mas e o que temos e são os que estao que terao de resolver as coisas.Agora temos Macron,Orban,Conte e num passado recente um Cameron desastrado para ser simpatico.
Apesar de tudo o que ocorreu a UE saiu fortalecida pode ser uma visão errada mas tenho essa percepção.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: zocuni em Fevereiro 14, 2019, 02:41:11 pm
Um olhar bresileiro sobre a UE,

Título: Re: União Europeia
Enviado por: zocuni em Fevereiro 24, 2019, 02:40:20 pm
Histórica cimeira União Europeia-Liga Árabe começa hoje com a presença de António Costa
24 fev 2019 09:15
MadreMedia / Lusa


Os líderes da União Europeia e os seus homólogos da Liga Árabe reúnem-se entre hoje e segunda-feira, em Sharm el-Sheikh (Egito), para a primeira cimeira entre os dois blocos, um momento histórico no qual participará o primeiro-ministro, António Costa.
 Histórica cimeira União Europeia-Liga Árabe começa hoje com a presença de António Costa
Após mais de duas décadas de tentativas frustradas, os chefes de Estado e de Governo da União Europeia e os seus homólogos da Liga Árabe vão encontrar-se para uma primeira cimeira histórica, que será copresidida pelo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e pelo presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi.

Da vasta agenda da reunião constam temas tão díspares como o aprofundamento da cooperação económica e comercial em setores como a energia, a ciência, a investigação, o turismo, a pesca e a agricultura, o combate às alterações climáticas, o multilateralismo, os desafios regionais causados pela instabilidade na Síria, Líbia e Iémen, e pelo processo de paz no Médio Oriente, a luta contra o terrorismo, e, sobretudo, as migrações.

A UE olha para a Liga Árabe como um parceiro inevitável na solução para a crise migratória, nomeadamente no combate à imigração ilegal, mas é precisamente este tema que está a ‘bloquear’ a publicação de uma declaração conjunta no final dos trabalhos.

As cisões internas a nível europeu na abordagem ao tema das migrações, e especialmente a posição radical da Hungria, estão a impedir a redação de um comunicado conjunto, que plasme em palavras as conclusões da primeira cimeira UE-Liga Árabe.

Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitan em Março 28, 2019, 11:12:50 am
Um artigo muito interessante sobre as relações Rússia-UE:

https://www.ecfr.eu/publications/summary/winning_the_normative_war_with_russia_an_eu_russia_power_audit (https://www.ecfr.eu/publications/summary/winning_the_normative_war_with_russia_an_eu_russia_power_audit)

Preocupa-me a posição portuguesa. Andamos sempre a fazer negócios com ditadorzecos como Khadaffi, Chavez e agora Putin. Queremos entregar a rede 5G aos chineses (mesmo quando se fala que um dos nossos aliados pode entrar em guerra com a China nos próximos 15 anos!!!) sem acautelarmos a nossa segurança e contra os avisos da UE e dos EUA. Já temos um espião na prisão por vender segredos aos russos, mas continuamos a fingir que nada se passa.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Abril 08, 2019, 08:07:19 pm
 Parlamento Europeu dá “luz verde” aos novos cartões de cidadão. O que muda?

Para aumentar a segurança, e pôr fim a problemas de reconhecimento de documentos de identificação na Europa, foi aprovado um novo modelo de cartão de cidadão para os europeus.

É oficial, os cidadãos europeus vão ter cartões de cidadão iguais. O Parlamento Europeu aprovou os novos cartões de identificação, que serão reconhecidos por todos os Estados-membros. O Governo português tem dois anos para se preparar para esta mudança, mas os portugueses não são obrigados a mudar de cartão.

As principais alterações definidas no novo modelo são que os documentos vão passar a incluir a bandeira da União Europeia, e que a fotografia muda para o lado esquerdo. Para além disto, serão reforçadas as normas de protecção dos dados dos utentes dos cartões, o que torna possível uma leitura criptográfica do documento de identificação sem ter de o introduzir numa máquina.

(https://ecoonline.s3.amazonaws.com/uploads/2019/02/cartao-europeu-01.png)
Protótipo do futuro cartão de cidadão uniformizado baseado no Regulamento do Parlamento e Conselho Europeu

Os cidadãos europeus não terão custos adicionais com esta mudança, e não têm de ir renovar o cartão, a não ser que esteja a chegar o fim do prazo de validade. Os portugueses com mais de 70 anos, com cartões vitalícios, não deverão ter o novo cartão, já que não são obrigados a renovar.

Na base desta medida estão as dificuldades de identificação sentidas por vários europeus. “No último verão, foram reportados dezenas de casos de portugueses que viram o seu cartão de cidadão recusado como meio de identificação, sobretudo na Alemanha”, exemplifica o eurodeputado social-democrata, Carlos Coelho, negociador do Partido Popular Europeu que liderou a proposta.

“Com este novo Regulamento, iremos garantir que os problemas de reconhecimento desaparecem“, garante Carlos Coelho, citado em comunicado. “Estamos a aprofundar a livre circulação, estamos a proteger melhor todos e estamos a reforçar a cidadania europeia”, acrescenta.

https://eco.sapo.pt/2019/04/04/parlamento-europeu-aprova-novos-cartoes-de-cidadao/
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 03, 2019, 12:40:16 pm
Reviravolta em Bruxelas permite acordo. Mas a que custo?

Uma Europa partida ao meio, futuros alargamentos em risco, famílias políticas europeias divididas e a morte do spitzenkandidaten. Houve acordo, mas a que custo?

Numa autêntica reviravolta em Bruxelas, o Conselho Europeu chegou a acordo sobre quem serão os futuros líderes das instituições europeias, deixando de fora aqueles que foram os candidatos à Comissão Europeia pelas principais famílias políticas europeias. A alemã nascida na Bélgica Ursula van der Leyen é a candidata a nova presidente da Comissão Europeia; Christine Lagarde a nova presidente do Banco Central Europeu; o belga Charles Michel está escolhido para presidente do Conselho Europeu. Mas as negociações expuseram uma Europa cada vez mais fragmentada, com divisões entre Europa ocidental e o bloco de leste, entre as diferentes famílias políticas e entre o principal motor das decisões na Europa, o eixo franco-alemão. A maior vitória é a do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchéz.

Chegar a um acordo em Bruxelas nunca é fácil, muito menos rápido. Desta vez não foi diferente e os líderes conseguiram quebrar mais um recorde, o da mais longa cimeira do Conselho Europeu de sempre, mais longa até do que a que ocorreu em julho de 2015 e quase culminou com a saída da Grécia do euro.

O acordo agora alcançado permite uma saída (mais ou menos) airosa para os dois principais países da União Europeia e tentam agradar às principais famílias políticas. Ursula van der Leyen será a sucessora de Jean-Claude Juncker. A médica alemã é atualmente ministra da Defesa da Alemanha, a primeira mulher neste cargo, defensora de um exército comum europeu e uma das vozes que insurgiu contra a equiparação dos refugidos a terroristas.

Ursula van der Leyen nasceu na Bélgica, fala fluentemente francês, algo que agrada a Emmanuel Macron, e foi um nome que surgiu como forma de compromisso, que daria à Alemanha e ao Partido Popular Europeu a presidência da Comissão Europeia, afastando Manfred Weber, que tinha uma grande oposição desde França, aos socialistas e liberais, passando ainda por alguns membros dos países de centro e leste da Europa, entre eles o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Órban.

A morte anunciada do processo do spitzenkandidaten

O sistema criado em que as principais famílias políticas europeias escolhem um cabeça-de-lista para ser candidato à Comissão Europeia — os chamados spitzenkandidaten — só resultou uma vez, em 2014, quando Jean-Claude Juncker foi eleito, e pode ter sofrido o seu golpe mortal esta terça-feira.

O primeiro derrotado, logo no final da noite eleitoral, foi o alemão Manfred Weber, cabeça-de-lista pelo Partido Popular Europeu (PPE), a família política europeia que voltou a ser a que mais eurodeputados irá ter no Parlamento Europeu, embora perdendo força. A oposição firme do presidente francês, Emmanuel Macron, à nomeação de Manfred Weber, foi da falta de experiência governativa do alemão à necessidade de dar aos liberais mais destaque nos cargos de topo da Europa, até ao facto do alemão não falar francês fluentemente.

A morte de Weber estava mais que anunciada, mas foi reforçada com a oposição dos socialistas, dos liberais e até de alguns países a leste, acabando por não ser uma real opção.

O segundo derrotado é o cabeça-de-lista dos socialistas, o holandês Frans

Timmermans. O diplomata poliglota (fala sete línguas fluentemente, incluindo russo, e ainda ‘arranha’ espanhol) tentou juntamente com António Costa e Pedro Sanchéz criar uma espécie de geringonça à escala europeia e até esteve perto de conseguir, com os principais líderes da União Europeia a acertarem um acordo à margem da reunião do G20 em Osaka, no Japão, que o colocaria como presidente da Comissão Europeia, e Manfred Weber na presidência do Parlamento Europeu.

Se a Manfred Weber lhe faltava experiência executiva, a FransTimmermans foi a sua experiência que o prejudicou. O até agora primeiro vice-presidente da Comissão Europeia, número dois de Jean-Claude Juncker, acabou por ser bloqueado por pelo menos dez países (apesar de não ter havido uma votação), com a maior oposição a surgir do grupo de Visegrado — Polónia, Hungria, República Checa e Eslováquia. Em causa as disputas criadas devido à aplicação da lei europeia e dos princípios da União Europeia, em especial na Polónia e na Hungria (mas também na Roménia). Timmermans chegou a acusar o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Órban, de operar um serviço de táxis diplomático para criminosos, devido ao asilo político dado ao presidente da Macedónia.

Também a Itália, um dos maiores países da União Europeia e cujo Governo está atualmente desalinhado das principais famílias políticas europeias, demonstrou a sua forte oposição à solução Timmermans. O primeiro-ministro Giuseppe Conte disse que o problema era o pacote, mas o ministro do Interior (um dos líderes da coligação), Matteo Salvini, disse que não aceitaria um socialista na presidência da Comissão Europeia.

Já a liberal dinamarquesa Margrethe Vestager, que antes e após as eleições era apontada como a solução de compromisso e que até era vista com bons olhos por Angela Merkel, mal chegou a ser hipótese. De acordo com o primeiro-ministro da República Checa, a solução Vestager foi logo afastada pelos líderes por não ter votos suficientes no Parlamento Europeu que permitissem a sua nomeação (o presidente da Comissão tem de ser aprovado por maioria absoluta em Estrasburgo).

Timmermans e Vestager ainda terão direito às vice-presidências mais importantes da União Europeia. Manfred Weber nem isso.

Uma Europa partida ao meio

Há muito que os países do centro e leste da Europa têm vindo a exigir maior representatividade na estrutura superior da União Europeia, mas desta vez estiveram mais alinhados que os restantes e, beneficiando da divisão dentro do PPE e do apoio de Itália, conseguiram bloquear quase todas as escolhas.

O mais visível foi o grupo de Visegrado, que integra Polónia, Hungria, República Checa e Eslováquia. Apesar de cada um destes pertencer a uma família política europeia diferente, o grupo esteve alinhado e bloqueou de forma implacável a nomeação de Frans Timmermans. Para estes primeiros-ministros, o socialista não era o líder ideal porque a Comissão precisava de alguém que não tenha uma visão negativa dos países mais a leste.


Mas o grupo de Visegrado não foi o único a impedir a nomeação de Timmermans. O primeiro-ministro da Lituânia pediu caras novas e defendeu que o sistema do spitzenkandidaten estava morto. O primeiro-ministro da Bulgária até sugeriu o seu homólogo croata para a liderança da Comissão Europeia, que por sua vez também estava contra a nomeação de Timmermans.

A força de bloqueio que veio do leste não só impediu a nomeação de Frans Timmermans como deixou alguns líderes mais a oeste irritados. Emmanuel Macron foi um dos mais frustrados, e disse mesmo que este caso demonstrava que o processo de adesão à União Europeia de países mais a leste deve ser repensado. O primeiro-ministro holandês disse o mesmo. Pedro Sanchéz e António Costa queixaram-se do bloqueio por parte destes países à solução que tinham cozinhado. O primeiro-ministro português juntou a Itália a este grupo, que disse mesmo ser a líder da força de bloqueio.

Angela Merkel. O fim de uma era?

Desde as eleições legislativas alemãs do final de 2017 que a chanceler alemã tem vindo a perder força, internamente e na Europa. O fraco resultado eleitoral da CDU/CSU levou Angela Merkel a prometer que não se irá recandidatar em 2021, altura em que termina o atual mandato. Quando tomou a decisão de abrir as fronteiras sem limite aos refugiados da Síria e do Iraque, aquela que foi apelidada de ‘Rainha da Europa’, ganhou muitos fãs dentro da União, mas também uma grande oposição interna.

A chanceler tem feito dançar ao seu ritmo o grupo dos líderes de governo do PPE no Conselho Europeu e ainda mais alguns liberais, tendo desenvolvido as maiores decisões europeias em conjunto com os vários presidentes de França desde que chegou ao poder, em 2005, acabando por garantir que os restantes líderes estão alinhados e seguem as suas orientações.


Mas desta vez a história foi diferente. Começou por defender que deveria se um dos membros do PPE, como partido vencedor das europeias e com mais líderes no Conselho Europeu, a suceder a Jean-Claude Juncker na Comissão Europeia. Mas o volte-face acontecido em Osaka, em que alinhou com Emmanuel Macron, Mark Rutte e Pedro Sanchéz, para dar a presidência ao socialista Frans Timmermans, não caiu bem entre os chefes de Estado e de Governo do PPE. Irlanda, Bulgária, Lituânia, Croácia e Chipre não alinharam com Angela Merkel e foram suficientes para bloquear as intenções de Angela Merkel.

Se é verdade que o compromisso final está longe dos (muitos) planos iniciais, também é que as cedências de Angela Merkel caem quase todas a seu favor. A chanceler alemã consegue que seja escolhida para a presidência da Comissão Europeia um membro do PPE e alemão, a sua ministra da Defesa Ursula von der Leyen, em tempos apontada como sua sucessora. Para a presidência do Banco Central Europeu, Angela Merkel também escolhe uma velha conhecida sua — e uma hipótese que lhe agrada –, a francesa Christine Largarde, atualmente diretora-geral do FMI.

Pode ser a última grande decisão de Angela Merkel na União Europeia e o seu poder pode parecer diminuído, especialmente entre os seus pares do PPE, mas a solução está longe de ser negativa para a ‘Rainha da Europa’.

Espanha “está de volta”, capitaliza Brexit e isolamento de Itália… mas esquece-se de António Costa

Durante muitos anos, a quarta maior economia da Zona Euro reclamou para si mais destaque, cargos de topo na União Europeia e relevância política. Durante muitos anos foi ignorada pelos líderes europeus, como aconteceu quando, por duas vezes, o PP espanhol tentou colocar Luis de Guindos na presidência da Eurogrupo. Mas o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchéz, não deixou passar a oportunidade de colocar Espanha no mapa das decisões europeias como não acontecia até aqui.

Citar
Espanha está de volta e creio que está de volta em força.

Foi o líder efetivo das negociações pelos socialistas europeus — acompanhado de António Costa –, foi um dos líderes que fechou o acordo de Osaka e tem sido constantemente a terceira perna do eixo franco-alemão. Na maior parte das negociações que envolveram Angela Merkel e Emmanuel Macron, juntamente com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, Pedro Sanchéz aparece na fotografia.

A saída do Reino Unido da União Europeia e o isolamento escolhido pelo novo Governo italiano deu a Pedro Sanchéz o protagonismo que Espanha vinha a exigir há muitos anos e ainda lhe valeu a nomeação de Josep Borrell, o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, para a cargo de Alto Representante da União Europeia para a Política Externa, que era a sua preferência desde o início, com um cargo reforçado duplamente: não só acumula os Assuntos Humanitários, como a pasta relativa à politica de recursos e ajuda ao desenvolvimento de África.

“Espanha está de volta e creio que está de volta em força”, disse o primeiro-ministro espanhol na conferência de imprensa após a reunião do Conselho Europeu, onde ainda se congratulou por ser o principal negociador pelos socialistas europeus neste processo… esquecendo-se do primeiro-ministro português António Costa, o outro negociador da equipa.

Já Itália, depois de um período em que deteve a presidência do Banco Central Europeu (termina em outubro), do Parlamento Europeu e Alta Representante para a Política Externa da União Europeia, vai ficar sem um único cargo de topo na Europa. Em Itália, o Governo tem exigido uma pasta forte, como a dos Assuntos Económicos, mas dificilmente terá sorte, mais ainda considerando que foi apontada por vários líderes como uma das principais forças de bloqueio. Será também a primeira vez que Itália não terá um representante na comissão executiva do BCE, desde que a criação do euro. Resta saber se ainda tem hipótese de reter o Parlamento Europeu…



O enfraquecimento do Partido Popular Europeu e o passo em falso dos liberais
As eleições europeias resultaram num Parlamento Europeu mais fragmentado, com o centro-direita (PPE) e o centro-esquerda (S&D) a perderem força, enquanto os liberais (ALDE) e os Verdes ganharam mais eurodeputados. O PPE continua a ser ainda assim a família política com mais eurodeputados. Os liberais ganharam força também por via da junção do novo partido de Emmanuel Macron.

O Parlamento Europeu só iniciou a próxima legislatura esta terça-feira, mas esta nova configuração já está a trazer os seus desafios. O PPE tenta agarrar-se ao resultado eleitoral para garantir que ainda é quem manda mais na Europa — tem ocupado quase todos os cargos de topo na União Europeia — e feito finca-pé por Manfred Weber, um candidato que desde o primeiro momento se percebeu que tinha quase zero hipótese de chegar à liderança do Executivo europeu.

Mas não é só no Parlamento Europeu que o PPE tem tido esta posição. No Conselho Europeu, os líderes europeus não quiseram ceder ao acordo de Merkel com Macron, Rutte e Sanchéz, e têm dificultado o acordo ao ponto de o primeiro-ministro do Luxemburgo, Xavier Bettel, ter dito na manhã desta terça-feira que esperava que os líderes do PPE tivessem “reiniciado o sistema”.

Do lado dos liberais, o terceiro partido com mais votos — mas que será quem perde mais eurodeputados com a saída do Reino Unido da União Europeia — e o segundo mais representado no Conselho Europeu, a expectativa é que pudesse ter chegado finalmente a altura de controlar um dos principais cargos da União Europeia. Com Macron na frente desta tentativa de afastar o PPE do poder, criando uma ‘eurogeringonça’ com os socialistas, chegaram a aspirar a isso mesmo, mas sem sucesso. Ainda assim, terminam este processo com uma (pequena) vitória: Charles Michel, primeiro-ministro interino da Bélgica, será o próximo líder do Conselho Europeu.

https://eco.sapo.pt/especiais/reviravolta-em-bruxelas-permite-acordo-mas-a-que-custo/
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 05, 2019, 10:51:01 am

É alemã mas nasceu em Bruxelas, tem sete filhos e está associada à política desde cedo. Ursula von der Leyen é a nova Presidente da Comissão Europeia e a primeira mulher a ocupar o cargo.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Julho 05, 2019, 11:58:50 am
É alemã mas nasceu em Bruxelas, tem sete filhos e está associada à política desde cedo. Ursula von der Leyen é a nova Presidente da Comissão Europeia e a primeira mulher a ocupar o cargo.

Criar 7 filhos e ainda ter tempo para dedicar-se à política e aturar "aquilo", é obra!!!!!!
E está também explicada a austeridade aplicada às FA Alemãs, ser mãe de 7 filhos é preciso fazer muitas contas e cortar em muitos sítios!!!!  ;D

Mas acho que ainda falta passar pelo crivo do Parlamento Europeu, salvo erro!
Título: Re: União Europeia
Enviado por: zocuni em Outubro 10, 2019, 12:01:30 pm

É alemã mas nasceu em Bruxelas, tem sete filhos e está associada à política desde cedo. Ursula von der Leyen é a nova Presidente da Comissão Europeia e a primeira mulher a ocupar o cargo.

A mais séria candidata ao Prémio Nobel da Paz.Vai ganhar fácil....
Título: Re: União Europeia
Enviado por: zocuni em Outubro 29, 2019, 09:54:07 am
Comissão Europeia - Comunicado de imprensa
Orçamento da UE para 2021-2027: Comissão congratula-se com acordo provisório sobre o futuro Fundo Europeu de Defesa
Bruxelas, 20 de fevereiro de 2019

As instituições da UE chegaram a um acordo político parcial sobre o Fundo Europeu de Defesa, sujeito à aprovação formal do Parlamento Europeu e do Conselho, que irá promover uma base industrial de defesa inovadora e competitiva e contribuir para a autonomia estratégica da UE.

Num mundo caracterizado por uma instabilidade crescente e por ameaças transfronteiriças à nossa segurança, nenhum país pode ser bem sucedido se permanecer isolado. É por esta razão que a Comissão Juncker está a envidar esforços sem precedentes para proteger e defender os europeus. O Fundo Europeu de Defesa, proposto pela Comissão em junho de 2018 no âmbito do orçamento de longo prazo da UE para o período 2021-2027, faz parte destas iniciativas destinadas a reforçar a capacidade da UE para proteger os seus cidadãos.

O Vice-Presidente Jyrki Katainen, responsável pelo Emprego, Crescimento, Investimento e Competitividade, declarou: «Trata-se de um passo importante para tornar a cooperação europeia no domínio da defesa uma realidade. O Fundo Europeu de Defesa ajudará os Estados-Membros a assegurar uma melhor utilização do dinheiro dos contribuintes, a promover uma indústria de defesa forte e inovadora e a reforçar a autonomia e a liderança tecnológica da UE no domínio da defesa.»

Elżbieta Bieńkowska, Comissária responsável pelo Mercado Interno, Indústria, Empreendedorismo e PME, acrescentou: «Este acordo é mais um elemento importante para assegurar que a Europa reforça o seu papel de garante da segurança dos seus cidadãos. O Fundo promoverá a inovação tecnológica e a cooperação no setor europeu da defesa, de modo a que a Europa beneficie de tecnologia e equipamentos de defesa de ponta e interoperáveis em áreas inovadoras como a inteligência artificial, os programas informáticos encriptados, a tecnologia de drones ou a comunicação por satélite.»

Sob reserva da sua adoção formal final pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, foi alcançado um acordo sobre os seguintes aspetos principais:

O Fundo prestará apoio ao longo de todo o ciclo do desenvolvimento industrial, desde a investigação até à certificação, passando pelo desenvolvimento de protótipos.
O Fundo financiará projetos colaborativos de investigação, principalmente através de subvenções.
Para além da fase de investigação e de conceção, em que é possível um financiamento de até 100 %, o orçamento da UE estará disponível para complementar o investimento dos Estados-Membros através do cofinanciamento dos custos de desenvolvimento de protótipos (até 20 %) e das ações de ensaios, qualificação e certificação daí resultantes (até 80 %).
O Fundo irá conceder incentivos para projetos com a participação transfronteiriça das muitas PME e empresas de média capitalização na cadeia de abastecimento no domínio da defesa, através da oferta de taxas de financiamento mais elevadas.
Os projetos no contexto da Cooperação Estruturada Permanente (CEP) europeia podem, se for caso disso, beneficiar de uma majoração do cofinanciamento de 10 %, mas o financiamento não é automático.
Os projetos serão definidos em conformidade com as prioridades de defesa acordadas pelos Estados-Membros no âmbito da Política Externa e de Segurança Comum e, em especial, no contexto do Plano de Desenvolvimento de Capacidades (PDC), mas as prioridades regionais e internacionais, nomeadamente as definidas no âmbito da NATO, também podem ser tidas em conta.
Em princípio, só são elegíveis os projetos colaborativos que envolvam pelo menos três entidades elegíveis de, pelo menos, três Estados-Membros ou países associados.
Pelo menos 4 % e até 8 % do orçamento serão afetados a iniciativas de inovação disruptiva de alto risco, que irão reforçar, a longo prazo, a liderança tecnológica da Europa e a sua autonomia no domínio da defesa.
Em princípio, só são elegíveis para financiamento as entidades estabelecidas na UE ou em países associados e que não sejam controladas por países terceiros ou pelas suas entidades jurídicas. As filiais de empresas de países terceiros estabelecidas na UE podem, a título excecional, ser elegíveis para financiamento sob determinadas condições que assegurem que os interesses de segurança e de defesa da UE e dos Estados-Membros não são postos em risco. As entidades estabelecidas fora da UE não receberão qualquer financiamento da UE, mas podem participar em projetos de cooperação. Por conseguinte, a UE não exclui ninguém do Fundo Europeu de Defesa, mas estabelece condições para conceder financiamento semelhantes às enfrentadas pelas empresas da UE nos mercados de países terceiros.
Próximas etapas

O acordo político preliminar alcançado pelo Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão, durante as chamadas negociações do trílogo, será agora sujeito a aprovação formal pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho. Os aspetos orçamentais e algumas disposições horizontais conexas do futuro Fundo Europeu de Defesa estão sujeitos ao acordo global sobre o próximo orçamento de longo prazo da UE, proposto pela Comissão em maio de 2018.

Contexto

Nas suas orientações políticas de junho de 2014, o Presidente Jean-Claude Juncker considerou prioritário reforçar a segurança dos cidadãos europeus. No seu discurso sobre o Estado da União de 2016, anunciou a criação de um Fundo Europeu de Defesa.

Desde então, a Comissão Europeia, sob a direção do Presidente Juncker e com o apoio dos Estados-Membros, tem vindo a tomar medidas para tornar a cooperação no domínio da defesa no âmbito do orçamento da UE uma realidade.

A Comissão está já a abrir caminho ao abrigo do atual período orçamental da UE, que termina em 2020. Pela primeira vez na história da Europa, a UE está a incentivar a cooperação europeia no domínio da defesa, com uma dotação orçamental de 590 milhões de euros (90 milhões de euros para a investigação em 2017-2019 e 500 milhões de euros para o desenvolvimento de equipamento e tecnologia em 2019-2020).

A cooperação em matéria de investigação no domínio da defesa está já a concretizar-se. Os primeiros acordos de subvenção da UE no âmbito do orçamento de 2017 incluíram o projeto de investigação «Ocean2020», que reúne 42 parceiros de 15 países da UE e apoia as missões de vigilância marítima no mar e, para esse efeito, integrará drones e submarinos não tripulados em operações navais. Nas próximas semanas, a Comissão anunciará mais projetos colaborativos de investigação no domínio da defesa ao abrigo do orçamento de 2018 e apresentará o programa de trabalho e o convite final à apresentação de propostas no âmbito da fração orçamental restante para 2019.
A Comissão iniciou formalmente o trabalho com os Estados-Membros para financiar projetos industriais conjuntos no domínio da defesa. Na sequência dos pareceres dos Estados-Membros, a Comissão adotará, dentro de algumas semanas, o primeiro programa de trabalho para o Programa Europeu de Desenvolvimento Industrial no domínio da Defesa (PEDID), destinado a cofinanciar projetos industriais conjuntos neste domínio no âmbito do orçamento da UE para 2019-2020.
Com base nestes dois programas «piloto», e aumentando o financiamento inicial, a Comissão propôs, em junho de 2018, um verdadeiro Fundo Europeu de Defesa, no valor de 13 mil milhões de EUR, no âmbito do próximo orçamento de longo prazo da UE, destinado a cobrir tanto as vertentes de investigação como as de capacidades.

O Fundo Europeu de Defesa irá complementar as ações de outros programas da UE propostos pela Comissão, em particular os 6,5 mil milhões de euros do Mecanismo Interligar a Europa destinada a reforçar as infraestruturas estratégicas de transporte da UE a fim de as tornar mais adequadas para fins de mobilidade militar, e a proposta de um novo programa de investigação e inovação Horizonte Europa, no valor de 100 mil milhões de euros.

Título: Re: União Europeia
Enviado por: zocuni em Outubro 29, 2019, 10:00:57 am
(https://www.europarl.europa.eu/resources/library/images/20170315PHT66968/20170315PHT66968_original.jpg)

Fonte:Parlamento Europeu

https://www.europarl.europa.eu/news/pt/headlines/security/20190612STO54310/defesa-esta-a-ue-a-criar-um-exercito-europeu

Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Outubro 29, 2019, 10:53:28 am
Deve ter sido o Centeno a fazer o gráfico  :)

Esqueceram-se de referir que a UE gasta 182 mil milhões € em defesa (1,3%), por ano, devia gastar 280 mil milhões € (2% do PIB).
EUA gasta 524 mil milhões € em defesa, por ano (4% do PIB).

Ou seja, à poupança de 26 mil milhões que faz todo o sentido, há a acrescer mais 100 mil milhões por ano, para cumprirem com os 2% de investimento em defesa, como prometeram.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: zocuni em Outubro 29, 2019, 11:08:51 am
Deve ter sido o Centeno a fazer o gráfico  :)

Esqueceram-se de referir que a UE gasta 182 mil milhões € em defesa (1,3%), por ano, devia gastar 280 mil milhões € (2% do PIB).
EUA gasta 524 mil milhões € em defesa, por ano (4% do PIB).

Ou seja, à poupança de 26 mil milhões que faz todo o sentido, há a acrescer mais 100 mil milhões por ano, para cumprirem com os 2% de investimento em defesa, como prometeram.

Quem fez não sei eu apenas até interpretei de outra forma tal conteúdo e num contexto UE e não de OTAN como fazes.
A ser verdade essas quantias que a UE gasta confesso que é pouco perceptível e de difícil percepção tais gastos.Aí menciona que se houvesse uma padronização de munições e meios de infantaria pouparia-se muito não tendo como contestar até acredito e também suponho que se tal estudo se estendesse a outras variantes militares deveria sair coisas até mais aberrantes.
Agora há que ver que cada país faz de seu jeito e pensa individualmente pois de facto não existe qualquer programa europeu de defesa o que está em marcha como esse PESCO ainda é muito insipiente e ninguém sabe muito bem o que isso vai dar.
Em 2021 pelo que falam existirá um orçamento de defesa da UE então aguardarei para ver como será isso.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Outubro 29, 2019, 12:51:43 pm
Deve ter sido o Centeno a fazer o gráfico  :)

Esqueceram-se de referir que a UE gasta 182 mil milhões € em defesa (1,3%), por ano, devia gastar 280 mil milhões € (2% do PIB).
EUA gasta 524 mil milhões € em defesa, por ano (4% do PIB).

Ou seja, à poupança de 26 mil milhões que faz todo o sentido, há a acrescer mais 100 mil milhões por ano, para cumprirem com os 2% de investimento em defesa, como prometeram.

Quem fez não sei eu apenas até interpretei de outra forma tal conteúdo e num contexto UE e não de OTAN como fazes.
A ser verdade essas quantias que a UE gasta confesso que é pouco perceptível e de difícil percepção tais gastos.Aí menciona que se houvesse uma padronização de munições e meios de infantaria pouparia-se muito não tendo como contestar até acredito e também suponho que se tal estudo se estendesse a outras variantes militares deveria sair coisas até mais aberrantes.
Agora há que ver que cada país faz de seu jeito e pensa individualmente pois de facto não existe qualquer programa europeu de defesa o que está em marcha como esse PESCO ainda é muito insipiente e ninguém sabe muito bem o que isso vai dar.
Em 2021 pelo que falam existirá um orçamento de defesa da UE então aguardarei para ver como será isso.

É verdade que referi a exigência de 2% aos membros da OTAN-NATO, mas também é verdade que 22 dos 28 países da UE também são membros da OTAN-NATO!
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 05, 2020, 04:01:40 pm
THE FUTURE OF EUROPEAN GOVERNANCE IN A POST-COVID WORLD
MICHAEL MOSSER, LORINC REDEI, AMANDA SLOAT, AND PAUL EDGAR

In this episode of Horns of a Dilemma, Paul Edgar, the associate director for the Clements Center at the University of Texas at Austin, sits down with for a wide-ranging discussion about the impact of the COVID-19 pandemic on European governance. Paul is joined by Amanda Sloat, a Robert Bosch senior fellow in the Center on the United States and Europe at the Brookings Institution, Michael Mosser, assistant professor of international relations and global studies at the University of Texas at Austin, and Lorinc Redei, lecturer and graduate adviser for the Global Policy Studies Program at the University of Texas at Austin. Their discussion reviews the impact of the novel coronavirus on governance issues such as the timing of European elections, the trend to authoritarianism in some European countries, and the likely impact on the future of the European Union.

Podcast: https://warontherocks.com/2020/05/the-future-of-european-governance-in-a-post-covid-world/
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Maio 30, 2020, 02:34:19 am
Estes são os países que ganham mais com o Fundo de Recuperação. Portugal é o oitavo

Tanto no valor nominal como em percentagem do PIB, Portugal é o oitavo mais beneficiado pela proposta da Comissão Europeia para o Fundo de Recuperação.

Itália e Espanha, dois dos países europeus mais afetados pela pandemia, recebem o maior envelope de dinheiro na proposta da Comissão Europeia para o Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros, mas a conclusão muda quando se compara com a dimensão da economia. Portugal fica em oitavo lugar tanto nas duas óticas, de acordo com a análise feita pelo ECO aos números de Bruxelas, os quais ainda podem ser alterados no futuro.

A Comissão Europeia apresentou ontem a sua proposta para o próximo Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2021-2027 que alberga um Fundo de Recuperação por causa da pandemia. Além dos habituais 1,1 biliões de euros do QFP, Bruxelas propõe 500 mil milhões de euros de subvenção a fundo perdido, sob critérios definidos, e 250 mil milhões de euros de empréstimos para os Estados-membros. Esta proposta vai ser debatida no Conselho Europeu, o qual tem de rejeitar, modificar ou aprovar.

Mas quem recebe mais ou menos dinheiro? A Comissão elaborou uma chave de distribuição com base na população, no PIB per capita e na taxa de desemprego. A orientação é simples: “A chave de distribuição irá beneficiar particularmente os países mais afetados pela crise, especialmente aqueles com um rendimento per capita baixo e elevado desemprego“. A fórmula é explicada em detalhe pelos técnicos num documento divulgado esta quinta-feira (de referir que a tabela está em preços de 2018 e os valores aqui referidos em preços correntes) e resume-se na relação entre a população, o PIB per capita e a taxa de desemprego dos últimos 5 anos.

No caso dos empréstimos, existe um volume máximo de 4,7% do RNB (rendimento nacional bruto) de cada Estado-membro, ainda que o valor possa ser superado em “circunstâncias excecionais” consoante os recursos disponíveis.

Assim, Portugal deverá receber um total de 26,3 mil milhões de euros: 15,5 mil milhões de euros em transferências a fundo perdido e 10,8 mil milhões de euros em empréstimos. Contudo, é de notar que os 15,5 mil milhões de euros em subvenções não são diretamente comparáveis com os 500 mil milhões anunciados. Os 15,5 mil milhões dividem-se entre 12,9 mil milhões de euros do Instrumento para a Recuperação e Resiliência (4,2% dos 310 mil milhões totais deste instrumento) e o restante pelo REACT EU, Fundo da Transição Justa e Desenvolvimento Rural.

Os 26,3 mil milhões de euros colocam Portugal em oitavo lugar no ranking dos países que mais recebem tanto em termos nominais como em percentagem do PIB. Itália é o país que mais recebe em termos nominais (172,7 mil milhões de euros), seguindo-se Espanha (140,4 mil milhões) e a Polónia (63,8 mil milhões). Até chegar a Portugal há ainda França (38,7 mil milhões), Grécia (32 mil milhões), Roménia (31,2 mil milhões) e a Alemanha (28,8 mil milhões).

(https://ecoonline.s3.amazonaws.com/uploads/2020/05/fundos-europeus-pandemia-2-01.png)
Valor máximo que cada país pode receber em subvenções mais empréstimos do Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros com base na chave de distribuição estimada pela Comissão Europeia.

Contudo, esta ordem muda significativamente caso se coloque estes valores em percentagem do PIB (dados do Eurostat para 2019), apesar de no caso de Portugal (ajuda de cerca de 12,4% do PIB de 2019), por coincidência, o lugar relativo seja o mesmo. Nesta ótica, a Bulgária destaca-se ao receber 20,4% do PIB de 2019 em ajuda europeia, seguindo-se a Croácia (18,5%) e a Grécia (17%). Já Itália (9,7%) é o 15º mais beneficiado nesta comparação e em 12.º lugar aparece Espanha (11,3%).

Nos menos beneficiados, em percentagem do PIB, por este desenho dos apoios encontram-se o grupo dos quatro países “frugais”: Dinamarca, Holanda, Suécia e Áustria recebem no máximo 1% do seu PIB. É o caso da Alemanha também, mas o Governo alemão está alinhado com a maioria dos Estados-membros na defesa por um envelope maior e na forma de subvenções. O Luxemburgo e a Irlanda ocupam os dois últimos lugares, mas esta comparação é dificultada pela inflação do PIB destes dois países por causa do registo de patentes e multinacionais maioritariamente para efeitos fiscais.

(https://ecoonline.s3.amazonaws.com/uploads/2020/05/fundos-europeus-pandemia-2-02-1.png)

Porém, para avaliar quem ganha mais (ou perde) é preciso também olhar para a proposta do QFP 21-27, o qual tem o dinheiro que habitualmente é distribuído aos Estados-membros através do orçamento comunitário durante sete anos. Ontem, na RTP3, o eurodeputado do PSD, José Manuel Fernandes, disse que serão 33 mil milhões de euros do QFP para Portugal: “Nunca recebemos tanto dinheiro. É uma enorme pipa de massa”, disse, pedindo para que a discussão passe a ser sobre onde investir esse dinheiro.

No mesmo espaço, a eurodeputado do PS, Margarida Marques, garantiu que os valores do Fundo de Recuperação vão “na prática compensar a perda que [a proposta de 2018 da Comissão Europeia para o QFP 21-27] tinha nos valores da coesão e na PAC (segundo pilar)”. Ambos (que estão envolvidos nas negociações do orçamento comunitário) elogiaram a proposta de Bruxelas, pedindo ao Conselho Europeu que trabalhe num acordo que também agrade ao Parlamento Europeu. É preciso o aval dos eurodeputados para que o QFP veja a luz do dia.

https://eco.sapo.pt/2020/05/28/estes-sao-os-paises-que-ganham-mais-com-o-fundo-de-recuperacao-portugal-e-o-oitavo/
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 16, 2020, 06:01:44 pm
[quote="cabeça de martelo" post_id=5576243 time=1608141504 user_id=740]
European Parliament and Council agree EU's military budgets
by Brooks Tigner

The European Commission’s proposed budgets for the European Defence Fund (EDF) and military mobility were sewn up with a final nod on 14 December from the European Parliament toward the Council. The resulting political agreement – which now awaits official enactment in the coming weeks – will institutionalise the EU’s entry into the fields of defence research and capability development.

This agreement seals the work done over many years,” François-Xavier Bellamy, French member of the European Parliament who negotiated the EDF, declared in a press release published by his European People’s Party on 14 December. “It will eventually have a lasting positive impact on industry and employment by supporting European value chains in the fields of security and defence and by investing in long-term research and development.”

In a Commission press release the same day, Thierry Breton, European Commissioner for the internal market, hailed the agreement as a “major breakthrough” for supporting defence industrial co-operation. “A more integrated, innovative and competitive European defence technological and industrial base is essential for a stronger, more resilient and strategically autonomous Europe,” he said.

Under the EU’s 2021-27 Multiannual Financial Framework (MFF) general budget, the EDF is allocated EUR7.953 billion (USD9.7 billion) and military mobility EUR1.691 billion.
[/quote]

Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 31, 2020, 11:17:57 am
Angela Merkel passa o testemunho a António Costa


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Fevereiro 06, 2021, 03:05:45 pm
Rússia humilha diplomacia europeia

Enquanto decorria o encontro entre Borell e Lavrov, Moscovo expulsava três diplomatas de países da União Europeia por terem “participado nas manifestações ilegais” a favor da libertação de Navalny.

Josep Borell, Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança da União Europeia, queria ir “à Rússia para falar com ela em vez de (só) falar da Rússia”, mas o facto é que Moscovo apenas conversa com a UE sobre o que quiser e como quiser. Resultado, o dirigente da diplomacia europeia foi literalmente humilhado em público.

Borell pediu a libertação de Alexei Navalny, mas, durante uma conferência de imprensa conjunta, a resposta de Serguei Lavrov foi um autêntico raspanete sem precedentes, sem que o primeiro reagisse.  O chefe da diplomacia russa acusou a União Europeia de “não ser um parceiro fiel”, criticou a “dualidade de critérios” europeia, pôs em causa as provas científicas do envenenamento de Alexei Navalny apresentadas por laboratórios da Suécia e França, aconselhou os jornalistas ocidentais a investigar os seus próprios governos.

Enquanto decorria o encontro entre Borell e Lavrov, Moscovo expulsava três diplomatas de países da União Europeia: da Alemanha, Polónia e Suécia, por terem “participado nas manifestações ilegais” a favor da libertação de Navalny em São Petersburgo e Moscovo.

Além disso, o opositor Alexei Navalny estava a ser novamente julgado por ter “insultado” um veterano da Segunda Guerra Mundial. Durante a campanha para o referendo sobre a revisão constitucional que eterniza o poder de Vladimir Putin, Navalny chamou “lacaios vendidos” a uma série de conhecidas personalidades da política e cultura russas, entre as quais se encontrava o veterano, declarações que passaram na televisão russa.

A reacção do líder da diplomacia europeia foi de uma fraqueza espantosa: “A minha visita coincide com a detenção e condenação de Alexei Navalny e com a detenção de milhares de manifestantes. Transmiti ao ministro Lavrov a nossa profunda preocupação e reiterei o nosso apelo para a sua libertação e para o início de uma investigação imparcial ao seu envenenamento.”

Mais, as críticas à detenção de Navalny foram ainda mais desvalorizadas quando Borell admitiu que a UE não tem ainda nenhuma proposta para sancionar a Rússia, ou quando desvalorizou a violência exercida sobre os apoiantes de Navalny ao reconhecer que o uso excessivo da força pelas autoridades policiais é um fenómeno que acontece em todo o mundo.

E para que tudo ficasse claro, o Kremlin não autorizou que Borell se encontrasse com Alexei Navalny, considerando que isso poderia dar ao líder da oposição russa o estatuto de “preso político”.

A posição de Borell está a provocar uma forte onda de indignação nos países vizinhos da Rússia que fazem parte da União Europeia. Há quatro anos que um Alto Comissário para a Política Externa e Segurança não ia a Moscovo, em grande parte devido à pressão dos citados países. Desta vez, eles manifestaram-se contra a visita de Borell e os resultados vieram dar-lhes razão: sem dúvida que é necessário dialogar com a Rússia, mas não nas condições ditadas por Putin.

Antes de partir para Moscovo, Borell escreveu num artigo, publicado no Público: “O principal objectivo da minha visita é debater as questões que nos suscitam preocupação relacionadas com o lugar e o papel da Rússia na Europa e, de um modo mais geral, com o seu envolvimento a nível internacional.”

Esperemos que o diplomata europeu tenha tirado conclusões desta sua viagem muito malsucedida.

Aliás, a posição de Borell contrasta fortemente com a do presidente norte-americano face ao Kremlin. Joe Biden prometeu que a Rússia irá “pagar” pelas suas acções, palavras muito mal recebidas por Moscovo, que reagiu de forma muito original: revelou sérias preocupações face às “perseguições” contra os invasores do Capitólio em Washington. “Na sua maioria, são simples cidadãos dos Estados Unidos que não ficam indiferentes ao destino do seu Estado”, declarou Maria Zakharova, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.

E os simples cidadãos russos que são recebidos à bastonada e são lançados para os calabouços quando apenas querem sair à rua para protestar? Chamo a atenção para o facto de, na Rússia, as manifestações da oposição se caracterizarem por não provocar danos materiais: não há monstras partidas nem lojas pilhadas.

Não há dúvida de que é necessário manter o diálogo com o Kremlin, mas tendo em conta, igualmente, que a actual elite governante russa é mais nacionalista, chauvinista e agressiva do que os antigos dirigentes da URSS depois da morte de Estaline em 1953.

Por isso, é urgente uma aproximação das diplomacias dos Estados Unidos e da União Europeia para enfrentar a actual política externa revisionista e agressiva da Rússia, país que continua a ser um gigante com pés de barro cada vez mais fracos, mas com ambições imperiais.

Nesta situação, é também importante atentar aos processos políticos que têm lugar na Rússia. É verdade que Putin aumenta o aparelho repressivo com vista a neutralizar qualquer tipo de oposição não controlada por ele. Mas também é verdade que as fileiras da oposição aumentam. Navalny ganha novos apoiantes na sociedade russa, não porque concordem com as suas ideias políticas, mas porque veem nele o único político capaz de desafiar o actual regime corrupto e autocrático de um “czar” cada vez mais senil. Rotular os opositores de “agentes estrangeiros”, traidores, é um sinal de fraqueza e de medo perante os próprios cidadãos.

O dirigente russo está a polarizar fortemente a situação, processo que se irá agravar com as eleições parlamentares no Outono.

https://observador.pt/opiniao/russia-humilha-diplomacia-europeia/

Realmente com estadistas flor de estufa, perante a camorra Russa que envenena todos os opositores...... faz lembrar o episódio do Chicão a ser humilhado pelo Ljudomir:
Título: Re: União Europeia
Enviado por: dc em Fevereiro 09, 2021, 05:23:26 pm
https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1685079/moscovo-considera-expulsao-de-diplomatas-russos-uma-medida-infundada (https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1685079/moscovo-considera-expulsao-de-diplomatas-russos-uma-medida-infundada)
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 23, 2021, 05:09:17 pm
UE sanciona funcionários mas não oligarcas russos


Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Março 06, 2021, 05:36:42 pm
Confirma-se: isto não está a correr bem. A União Europeia continua a assistir a um processo de vacinação a passo de caracol. E, com o stress da pandemia, são cada vez mais notórios os desentendimentos entre os 27, e entre estes e a Comissão Europeia (CE). A UE está com dificuldades em entender-se sobre coisas tão básicas como a quem comprar vacinas contra a covid, como combater a escassez de doses ou quando e como reabrir as fronteiras internas e externas, retomando a circulação tanto de cidadãos dos 27 como de países terceiros.

A principal vítima dos desentendimentos entre os Estados-membros pode bem vir a ser a Comissão Von der Leyen, que é a primeira responsável por apontar caminhos, definir soluções e forjar consensos. Em vez disso, tem-se visto obrigada a corrigir vários tiros, sob pressão de alguns países, para evitar que a União Europeia se transforme numa desunião europeia.

https://eco.sapo.pt/especiais/uma-uniao-a-deslacar-sob-stress-pandemico/
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Março 22, 2021, 03:22:25 pm
Direitos Humanos: UE enfurece China ao aprovar sanções


Título: Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
Enviado por: Viajante em Abril 07, 2021, 07:28:36 pm
Um exemplo que demonstra na perfeição ao ponto que a Europa chegou!
Von Der Leyen e Mitchel encontram-se com o ex-candidato à UE, país muçulmano, que está a borrifar-se para as mulheres e nem lhe deixa cadeira para sentar-se e um paspalho aceita ir contra os valores europeus e até parece que vai a correr para se sentar na cadeira em primeiro lugar.

É o postal perfeito, nós (europeus) temos vergonha de defender os nossos princípios, dos quais abdicamos até em detrimento de fundamentalismos. Depois ficam espantados, estes bananas, do surgimento da extrema direita na Europa! Nem toda a gente sujeita-se a mxxxs destas e a baixar as calças perante qualquer insulto!!!!!

Título: Re: Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
Enviado por: HSMW em Abril 07, 2021, 09:53:14 pm
Partilho o mesmo ponto de vista que tu Viajante.

Nesta situação, em que tudo segue um protocolo, em que está sempre tudo pensado, quem entra, quem se senta, onde se senta, até a qualidade das cadeiras segue a hierarquia.

E aqui não tinha lugar? Porque não era para ter!

Esta gente não é igual a nós!
Não tem os mesmo valores que os Europeus e a religião é factor determinante neste aspecto.

(https://scontent.flis8-2.fna.fbcdn.net/v/t1.6435-9/67309774_2623234344405243_8713155550159831040_n.jpg?_nc_cat=103&ccb=1-3&_nc_sid=8bfeb9&_nc_ohc=pCjPOBcJB2wAX-OWj9B&_nc_ht=scontent.flis8-2.fna&oh=68f4d8da00a55605055f22b6adb9b875&oe=6091F761)

(https://scontent.flis8-2.fna.fbcdn.net/v/t1.18169-9/10659434_1001483343247026_2826821734911543513_n.jpg?_nc_cat=106&ccb=1-3&_nc_sid=2c4854&_nc_ohc=VzJzNWwbLpkAX9xvQbx&_nc_oc=AQnEpyyBGntDaqcLDcC-ckfNMZNyDJzR-KQnKGJEIw5sDhmED-IEQh-F8x9pWLE7KZA&_nc_ht=scontent.flis8-2.fna&oh=035f763d57dd5ff8e4bb7b760f936a93&oe=60952923)
Título: Re: Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 08, 2021, 10:34:54 am
Eu só vi isso esta manhã nos 5 minutos que tenho para ver as noticias. Primeiro aquela cena ridícula na Rússia e agora isto.

Estamos entregues a um bando de bananas!!! :o :bang:

Bananas sem orgulho nem honra que não são respeitados nem se fazem respeitar!!!
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lightning em Abril 09, 2021, 12:02:06 am
Mais recente polémica envolvendo UE e a Turquia, o sofá-gate.
https://expresso.pt/internacional/2021-04-08-Sofagate-Parlamento-Europeu-pede-debate-com-Charles-Michel-e-Von-der-Leyen-para-esclarecer-visita-a-Turquia-8a0e1986

Parece que numa visita à Turquia, a Ursula Von der Leyen ficou em pé junto ao Erdogan, os Turcos rejeitam qualquer culpa e dizem que foi o staff europeu que organizou mal o encontro  ao faltar acento para a presidente da comissão europeia.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Abril 09, 2021, 07:32:13 am
E o outro burro que foi a correr sentar-se ao lado do sultão, deixando a Ursa em pé? :mrgreen:
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lightning em Abril 09, 2021, 09:05:20 am
Realmente toda a gente goza connosco (Europa), só falta mandarem-nos merda à cara e ainda pedimos desculpa por o outro lado ter ficado com a mão suja.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Abril 09, 2021, 09:57:04 am
Um pseudo-gigante com pés de barro, o gordo do recreio vitima de bullying diário...
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Abril 09, 2021, 10:14:19 am
Já tinha referido isso: https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=6351.2355

Parece que esta estupidez é transversal a todos os partidos políticos, excepto os extremos, talvez, que é termos uns bananas transnacionais a fazerem figuras de urso!
Este é o verdadeiro calcanhar de aquiles da UE, como é possível conjugar tantos interesses antagónicos (são 27 países e grande parte com Euro e outros sem). Na realidade temos uma Europa a várias velocidades, com representantes que parecem saídos de um filme cómico de Hollywood.

Como é que a UE pode ser respeitada com representantes como:
Michel
Von Der Leien
Borel:
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Abril 09, 2021, 10:49:02 am
Pelo que tenho lido, quanto mais incompetente um politico é no seu país, mais depressa é empurrado para um cargo em Bruxelas...
Título: Re: União Europeia
Enviado por: dc em Abril 09, 2021, 01:14:19 pm
Há muito pessoal que odeia os norte-americanos, que são isto e aquilo, mas uma coisa é certa, não fossem eles, esta Europa já tinha sido espezinhada.

É surreal como é que se chegou a este ponto. Até parece que as duas guerras mundiais, centralizadas aqui na Europa, não ensinaram nada. Só damos sinais de fraqueza, e alguém vai aproveitar-se disso.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Abril 09, 2021, 03:11:53 pm
Há muito pessoal que odeia os norte-americanos, que são isto e aquilo, mas uma coisa é certa, não fossem eles, esta Europa já tinha sido espezinhada.

É surreal como é que se chegou a este ponto. Até parece que as duas guerras mundiais, centralizadas aqui na Europa, não ensinaram nada. Só damos sinais de fraqueza, e alguém vai aproveitar-se disso.

Sem dúvida!
E o que é mais admirável é que nem a comunicação social nota nestes sinais de fraqueza que são transmitidos, só repararam na falha "propositada" e não viram mais além do que isso!

Estamos a falar de um conjunto de países muito ricos, mesmo os mais pobres, comparativamente com outros continentes e que nem sequer conseguem entender-se em coisas básicas, como produção de vacinas (quando a Europa até produz 70% de todas as vacinas do planeta!!!!!!), proteger interesses vitais do seu espaço como conflitos dos refugiados, relação Turquia/Grécia.........

Mas também não somos grande exemplo quando desprezamos a nossa própria defesa e mandamos navios desarmados para o meio de conflitos!
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Abril 09, 2021, 03:41:58 pm
Bag of cats
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lightning em Abril 12, 2021, 01:28:24 pm
É surreal como é que se chegou a este ponto. Até parece que as duas guerras mundiais, centralizadas aqui na Europa, não ensinaram nada. Só damos sinais de fraqueza, e alguém vai aproveitar-se disso.

Os ossos de todos os líderes europeus desde a idade média devem andar aos trambolhões...
Título: Re: União Europeia
Enviado por: dc em Abril 12, 2021, 02:35:29 pm
Como se não bastasse a desmilitarização da Europa das últimas décadas, agora temos "líderes" fracos. Não é por acaso que os países que têm levantado mais a voz, são os países que têm andado numa corrida desenfreada ao armamento. Enquanto uns se preparam para a guerra, outros fazem cortes na defesa. Vai dar um belo resultado, especialmente para nós, no grupo que faz cortes.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: HSMW em Abril 12, 2021, 03:36:46 pm
É surreal como é que se chegou a este ponto. Até parece que as duas guerras mundiais, centralizadas aqui na Europa, não ensinaram nada. Só damos sinais de fraqueza, e alguém vai aproveitar-se disso.

Os ossos de todos os líderes europeus desde a idade média devem andar aos trambolhões...


(https://impossiblehq.com/wp-content/uploads/2019/06/1514597154612.jpg)
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 13, 2021, 11:05:23 am
Nós estamos a meio caminho da última imagem...
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Abril 13, 2021, 04:12:49 pm
A UE é uma mrd
Título: Re: União Europeia
Enviado por: LM em Abril 13, 2021, 04:46:09 pm
É uma organização recente, de Estados soberanos... querer que queime etapas, contra o desejo de muitos dos seus cidadãos e os governos é perigoso. Não podemos querer que representantes da UE tenham o poder, a experiência e as equipas de países com séculos de história.

Agora posso querer que, pessoalmente, tenham formação suficiente para mandar à mrd quando são enxovalhados publicamente.     
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 13, 2021, 05:11:13 pm
É uma organização recente, de Estados soberanos... querer que queime etapas, contra o desejo de muitos dos seus cidadãos e os governos é perigoso. Não podemos querer que representantes da UE tenham o poder, a experiência e as equipas de países com séculos de história.

Agora posso querer que, pessoalmente, tenham tomates suficiente para mandar à mrd quando são enxovalhados publicamente.   
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Abril 19, 2021, 02:44:03 pm
A submissão ao sultão

(https://i.ibb.co/bPcVnq7/FB-IMG-16188396903662506.jpg)
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Daniel em Abril 19, 2021, 07:59:26 pm
A submissão ao sultão

(https://i.ibb.co/bPcVnq7/FB-IMG-16188396903662506.jpg)

Mais um político imbecil, como muitos que temos em Portugal e na EU.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Abril 20, 2021, 07:25:58 am
A submissão ao sultão

(https://i.ibb.co/bPcVnq7/FB-IMG-16188396903662506.jpg)

Mais um político imbecil, como muitos que temos em Portugal e na EU.

Muitos?

São todos!

Diga um que se aproveite!  :mrgreen:

(https://memegenerator.net/img/instances/73784329/diga-um.jpg)
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lightning em Abril 29, 2021, 08:17:07 pm
É por coisas destas que os países europeus ainda têm um longo caminho até se entenderem totalmente, foi dado mais um passo no caminho certo.

Então a França protegeu membros de grupos terroristas, que praticaram assassinatos, raptos, etc, em Itália, por prometerem deixarem os actos de violência???
 :crit: :amazing: :down:

https://www.dn.pt/internacional/ex-brigadas-vermelhas-que-viviam-ha-decadas-em-franca-foram-agora-presos-13622752.html
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Junho 20, 2021, 12:35:25 pm
Robert Schuman declarado Venerável pelo Papa


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Vicente de Lisboa em Junho 21, 2021, 12:31:25 pm
Robert Schuman declarado Venerável pelo Papa
Estou uns anos à frente do Francisco.  :mrgreen:
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Outubro 05, 2021, 01:17:36 pm
https://mobile.twitter.com/ffigueiredo14/status/1445111153496051713
Título: Re: União Europeia
Enviado por: PTWolf em Fevereiro 27, 2022, 03:09:32 pm
Não sei tiveram oportunidade de ouvir o Nuno Rogeiro às 14:30h na Sic Noticias, mas entre muitas coisas falou no facto de em Portugal o porto de Sines estar já equipado com capacidade para receber navios tanque realizam o transporte de gás natural liquefeito (GNL). Neste momento apenas a França impede que seja construída a ligação por gasodutos para outros países da Europa.

Segundo o Nuno Rogeiro em ano e meio isto poderia ser feito. Tornando a UE menos dependente de gás russo
Título: Re: União Europeia
Enviado por: typhonman em Fevereiro 27, 2022, 05:53:16 pm
Não sei tiveram oportunidade de ouvir o Nuno Rogeiro às 14:30h na Sic Noticias, mas entre muitas coisas falou no facto de em Portugal o porto de Sines estar já equipado com capacidade para receber navios tanque realizam o transporte de gás natural liquefeito (GNL). Neste momento apenas a França impede que seja construída a ligação por gasodutos para outros países da Europa.

Segundo o Nuno Rogeiro em ano e meio isto poderia ser feito. Tornando a UE menos dependente de gás russo

O Nuno Rogeiro, as vezes droga-se....
Um ano e meio...
LOL
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Março 02, 2022, 11:00:21 am
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Março 02, 2022, 12:27:13 pm
Como (em apenas uma semana) a União Europeia mudou para sempre

(https://multinews.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/06/europa-750x430.jpeg)

“A Europa será defraudada nas crises e será a soma das soluções adotadas para essas crises”, escreveu o diplomata francês Jean Monnet nas suas memórias, publicadas em 1976.

As palavras de Monnet provaram ser um aviso extraordinariamente presciente: do colapso da União Soviética à Grande Recessão, do Brexit à pandemia de coronavírus, a União Europeia (UE) parece ter desenvolvido uma capacidade única de se fortalecer perante circunstâncias adversas e imprevistas.

Mas foi na última semana de fevereiro de 2022 que a profecia de Monnet ganhou um novo significado, que teria sido impensável há um mês. A invasão da Ucrânia pela Rússia injetou na UE a determinação necessária para enfrentar verdadeiramente a geopolítica adversa, deixando de lado quaisquer tabus e preconceitos, escreve o ‘Euronews.

No espaço de sete dias, o bloco conseguiu ultrapassar as disputas internas prolongadas, a burocracia notoriamente complicada e a reputação internacional de cautela e moderação, e, em vez disso, demonstrou a autoconfiança e a ousadia que os seus críticos alegavam que não tinha.

Decisões de enormes consequências foram tomadas em velocidade recorde com unidade férrea, mesmo que algumas das sanções impostas à Rússia inevitavelmente façam ricochete e prejudiquem a própria economia do bloco, que ainda sofre com a turbulência da Covid-19.

Pela primeira vez na sua história, o bloco irá financiar a compra de armas letais para países que estão sob ataque, um salto quântico para uma união que foi criada originalmente para defender a paz. “A invasão russa da Ucrânia marca um ponto de viragem na história”, disse o Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell.

Refugiados ucranianos que fogem da guerra estão a ser recebidos de braços abertos pelos mesmos Estados membros que passaram os últimos sete anos a discutir uma política de migração comum baseada na solidariedade partilhada.

As ferramentas de propaganda estão a ser fechadas, ativos financeiros congelados e os aviões proibidos de sobrevoar o território da UE, impedindo efetivamente a Rússia de entrar fisicamente no Ocidente.

Mesmo uma tentativa ucraniana de adesão à UE parece agora uma meta realista ao alcance. Negócios, como de costume, já não se aplicam em tempos de guerra.

“Momento crítico”

Tudo começou na segunda-feira, 21 de fevereiro, quando o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, viajou até Bruxelas, numa tentativa de pedir aos seus colegas europeus que aplicassem sanções preventivas à Rússia, antes que Putin desse a ordem de invadir o país.

O pedido de ação de Kuleba caiu em ouvidos surdos. “Vamos continuar a apoiar a Ucrânia no momento mais crítico – se isso acontecer”, disse Josep Borrell.

Naquela mesma noite, aquele “momento crítico” aconteceu: quando os ministros da UE concluíram a sua reunião, Putin reconheceu a independência de duas regiões controladas pelos rebeldes no leste da Ucrânia, Donetsk e Luhansk, colocando um fim imediato dos acordos de Minsk.

A condenação internacional rapidamente se seguiu e os temores de uma invasão iminente aumentaram dramaticamente.

No dia seguinte, Borrell apresentou um conjunto de sanções contra 27 indivíduos e entidades do círculo íntimo de Putin, incluindo o ministro da Defesa e o chefe de gabinete, juntamente com os 351 membros da Duma que votaram reconhecer as autoproclamadas repúblicas populares. Sanções financeiras e comerciais também foram introduzidas.

Nesse mesmo dia, o chanceler alemão, Olaf Scholz, tomou a decisão de suspender indefinidamente a certificação do Nord Stream 2, o polémico gasoduto que liga a Rússia e a Alemanha e que se tornou um grande ponto de discórdia entre Berlim e os seus aliados.

Quando as tropas russas entraram no Donbas, os países ocidentais ameaçaram com novas medidas de retaliação, que foram alternativamente descritas como “maciças”, “sem precedentes”, “nunca vistas antes” e até “a mãe de todas as sanções”, deixando os jornalistas a questionar-se o que mais poderia estar por vir.

Na manhã de quinta-feira, a Europa acordou para o maior ataque militar desde a Segunda Guerra Mundial. A história mudou irreversivelmente e a UE também.

“Falar é fácil”

Aquele dia fatídico, 24 de fevereiro, foi um dia de choque, confusão, indignação e tristeza. Mas, entre o horror, surgiu uma resolução renovada.

Atentos à situação sem precedentes que se desenrolava bem próximo à fronteira da UE, os líderes evitaram as suas habituais declarações de “séria preocupação” e começaram a adotar uma retórica mais assertiva, quase beligerante .

“Não permitiremos que o presidente Putin substitua o estado de direito pelo governo da força e crueldade”, disse von der Leyen. “Isto não é apenas contra a Ucrânia, é uma guerra contra a Europa, contra a democracia”, declarou o presidente lituano Gitanas Nausėda. “Falar é fácil. Chega de falar”, disse o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki.

Naquela mesma noite, os líderes voaram para Bruxelas para se reunirem numa cimeira de emergência, onde concordaram em impor outro conjunto de sanções, o segundo em apenas 48 horas.

As penalidades ampliadas atingiram diretamente os setores financeiro, de energia e de transporte da Rússia, aumentaram os controlos de exportação e limitaram a emissão de vistos. Juntas, as medidas visam paralisar 70% do sistema bancário da Rússia para cortar os fundos necessários para financiar a invasão.

O movimento drástico, no entanto, foi rapidamente eclipsado pelos graves desenvolvimentos no terreno. As tropas russas começaram a cercar Kiev, colocando o governo democraticamente eleito do presidente Volodymyr Zelenskyy em risco de ser derrubado da noite para o dia.

Na sexta-feira, poucas horas depois de os líderes terem evitado punir Putin pessoalmente ou expulsar os bancos russos do sistema de pagamentos SWIFT, os ministros fizeram exatamente isso.

Os ativos de Putin foram congelados e a opção SWIFT voltou à mesa , já que países como Itália, Hungria e Alemanha, que antes se opunham a uma medida tão extrema, expressaram uma súbita mudança de opinião.

“Um de nós”

O impulso consolidou-se na noite de sábado, quando a da UE, presidente von der Leyen se dirigiu à imprensa para anunciar um terceiro conjunto de sanções, em coordenação com os EUA, o Reino Unido e o Canadá.

As medidas passam por retirar alguns bancos russos da SWIFT, impedir o Banco Central da Rússia de usar a maior parte do dinheiro em reservas estrangeiras e encerrar a venda de passaportes dourados, um privilégio controverso que os oligarcas russos desfrutaram livremente para fazer negócios em todo o bloco.

“Vamos tornar o mais difícil possível para o Kremlin prosseguir com as suas políticas agressivas”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

No domingo, saiu uma nova série de medidas, a quarta em menos de uma semana: a UE enviará armas letais para a Ucrânia, proibirá aviões russos no seu espaço aéreo e removerá RT e Sputnik das suas ondas de rádio. A Bielorrússia, um país visto como um facilitador do ato de guerra de Putin, também será penalizado.

Independentemente da direção da guerra, a sucessão de mudanças e decisões tão abrangentes em sete dias deve deixar um impacto duradouro na UE como um todo e, particularmente, na sua política externa.

A indulgência e a complacência que caracterizavam os tempos prósperos e varriam os problemas para debaixo do tapete acabaram. A Rússia será simultaneamente um estado pária sob sanções incapacitantes e o maior exportador de energia do bloco, pelo menos no futuro próximo.

A UE que lida com esta realidade precária será mais intransigente e segura de si, atenta aos limites da diplomacia e ao fascínio do poder mais duro e rigoroso. Uma união construída sobre ideais destinados a viver num mundo cruel.

https://multinews.sapo.pt/noticias/como-em-apenas-uma-semana-a-uniao-europeia-mudou-para-sempre/
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Março 03, 2022, 08:58:35 pm
Moldávia e Geórgia pedem para entrar na UE


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Abril 09, 2022, 06:33:39 pm
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Abril 09, 2022, 06:50:44 pm
@ianbremmer
latest polling, france

macron 51
le pen 49

age
18-24 - macron 44, le pen 56 (!)
25-34 - macron 47, le pen 53
35-44 - macron 47, le pen 53
45-54 - macron 49, le pen 51
55+ - macron 55, le pen 45

Título: Re: União Europeia
Enviado por: CruzSilva em Abril 09, 2022, 08:10:11 pm
Jovens conservadores... como o mundo muda...
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Abril 10, 2022, 11:12:22 am
Atenção que pode perfeitamente ser uma sondagem encomendada estilo as nossas últimas legislativas, para meter medo às pessoas e assim concentrar votos no Macron
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Abril 21, 2022, 06:10:07 pm
Maioria dos sérvios não quer aderir à UE


Título: Re: União Europeia
Enviado por: HSMW em Maio 11, 2022, 12:36:10 am


E o inicio da Federação Europeia.

Aí está uma razão para o desaparecimento gradual das nossas FA.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Maio 18, 2022, 07:45:03 pm
Bruxelas propõe aos Estados-membros compras conjuntas na Defesa


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Maio 18, 2022, 10:01:17 pm
O Major-General Arnaut Moreira referiu à instantes na Sic Notícias o que temos vindo a referir aqui:
- A Europa precisa de aumentar o investimento na sua própria defesa, porque de alguma forma continua a acreditar num milagre qualquer que não vai acontecer!
- Referiu também a probabilidade de em 2 anos podermos ter o outro que colocou em causa defender a Europa quando esta não está preocupada com a sua segurança!
- Referiu o aproveitamento europeu de dependermos sempre da defesa americana que pode falhar no futuro!!!!

Sobre a Rússia, referiu que dos 168 batalhões que tinha antes da guerra, já utilizou na Ucrãnia 120 batalhões!!!!!! E que mesmo que utilize as reservas, de pouco vai adiantar no curto prazo e o terreno mostra isso, para a Rússia reforçar uma frente de guerra (Donbass), tem de retirar de outro lado (deu o exemplo de Kharkiv).
Título: Re: União Europeia
Enviado por: embaixada em Julho 19, 2022, 03:47:11 pm
EU to soften sanctions on Russian banks to allow food trade
https://www.reuters.com/markets/europe/eu-soften-sanctions-russian-banks-allow-food-trade-2022-07-19/
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 19, 2022, 04:14:35 pm
EU and Azerbaijan enhance bilateral relations, including energy cooperation

Today in Baku, Commission President Ursula von der Leyen and Commissioner for Energy Kadri Simson met with President Ilham Aliyev and Azeri Energy Minister Parviz Shahbazov to strengthen the existing cooperation between the EU and Azerbaijan. The two Presidents signed a new Memorandum of Understanding on a Strategic Partnership in the Field of Energy.

Currently, the EU and Azerbaijan are also negotiating a new comprehensive agreement, which will allow for enhanced cooperation in a wide range of areas, including economic diversification, investment, trade and making full use of the potential of civil society, while underscoring importance of human rights and rule of law.

Following the visit in Baku today, the EU-Azerbaijan Cooperation Council will meet on 19 July in Brussels to review the overall relations and discuss potential areas of mutual interest for cooperation in the future.

President von der Leyen said: “Today, with this new Memorandum of Understanding, we are opening a new chapter in our energy cooperation with Azerbaijan, a key partner in our efforts to move away from Russian fossil fuels. Not only are we looking to strengthen our existing partnership which guarantees stable and reliable gas supplies to the EU via the Southern Gas Corridor. We are also laying the foundations of a long-term partnership on energy efficiency and clean energy, as we both pursue the objectives of the Paris Agreement. But energy is only one of the areas where we can enhance our cooperation with Azerbaijan and I look forward to tap the full potential of our relationship”.

Securing alternative gas supplies for Europe

The new Memorandum of Understanding on a Strategic Partnership in the Field of Energy signed by the two Presidents today includes a commitment to double the capacity of the Southern Gas Corridor to deliver at least 20 billion cubic metres to the EU annually by 2027. This will contribute to the diversification objectives in the REPowerEU Plan and help Europe to end its dependency on Russian gas. Based on the strengthened energy cooperation, Azerbaijan is already now increasing deliveries of natural gas to the EU, from 8.1 billion cubic metres in 2021 to an expected 12 bcm in 2022.

Commissioner for Energy, Kadri Simson, said: “The new Memorandum of Understanding underlines the strategic role of the Southern Gas Corridor in our diversification efforts. Azerbaijan has already increased the natural gas deliveries to the EU and this trend will continue, with up to 4 billion cubic meters of additional gas this year and volumes expected to more than double by 2027. But our cooperation goes beyond that, accelerating the deployment of renewables and addressing methane emissions; these steps will both increase security of supply and help achieve our climate goals.”

As stated in the MoU, the EU and Azerbaijan share the ambition to accelerate the development and deployment of renewable energy generation and transmission capacity to fully reap the synergies between the EU's clean energy transition and Azerbaijan's strong untapped renewable energy potential, in particular in the offshore energy sector.

The two parties also acknowledge the importance of the Global Methane Pledge, and recognise that making the natural gas supply chain as efficient, environmentally and climate friendly as possible is a collective responsibility.  The MoU supports the creation of schemes to collect natural gas that would otherwise be vented, flared or released into the atmosphere. Our cooperation will also be crucial to support Azerbaijan's accession to the Pledge.

Following the signature of the Memorandum of Understanding, Commissioner Simson will hold an EU-Azeri energy dialogue with Minister Shahbazov to discuss the practical implementation of the Memorandum of Understanding.

Background

The EU has been working intensively with international partners for several months to diversify supplies and mitigate the rise in energy prices. In the EU external energy engagement strategy accompanying the REPowerEU plan, the Commission recognised that the Southern Gas Corridor plays a key role in the diversification of natural gas supply to the EU, in particular for South Eastern European countries.

The Commission has long supported the expansion of the Southern Gas Corridor as a major contribution to secure, reliable and predictable natural gas supplies in South Eastern Europe and, potentially, also in the Western Balkans, via the Trans Adriatic Pipeline.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Julho 20, 2022, 03:44:51 pm
Bruxelas propõe novo instrumento para aquisições conjuntas de armamento

O instrumento hoje proposto, em resposta ao pedido do Conselho Europeu, "visa responder às necessidades mais urgentes e críticas de produtos de defesa, resultantes da agressão da Rússia contra a Ucrânia"

(https://static.globalnoticias.pt/dv/image.jpg?brand=DV&type=generate&guid=26a98a03-f03d-4529-8ce4-f40211e04fe0&t=20220719104453)

A Comissão Europeia propôs o reforço da indústria europeia de defesa através de um novo instrumento para as aquisições conjuntas de armamento, disponibilizando 500 milhões de euros do orçamento da UE para o período entre 2022 e 2024.

"Hoje estamos a dar um passo histórico em frente na integração da defesa europeia. À medida que a guerra grassa nas fronteiras da Europa, estamos a responder ao apelo dos chefes de Estado e de Governo da UE, apresentando hoje um novo instrumento para apoiar, a nível europeu, a aquisição conjunta de armamento", disse o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, numa conferência de imprensa em Bruxelas.

O comissário sublinhou que esta proposta visa "criar um incentivo, através do orçamento da UE, para que os Estados-Membros comprem em conjunto" material de defesa, "além de ajudar a reconstituir parte dos stocks [dos Estados-membros] após a transferência de armas para a Ucrânia".

"Os Estados-membros têm estado a utilizar [para fornecer a Kiev] os seus stocks de munições, artilharia leve e pesada, sistemas de defesa antiaérea e antitanque, e mesmo tanques e blindados. Isto criou uma vulnerabilidade de facto, que agora precisa de ser abordada urgentemente", explicou Breton, que se congratulou por "a defesa da Europa" estar a dar "grandes passos em frente".

A Comissão lembra que está a "cumprir o seu compromisso de criar um instrumento comunitário de curto prazo que reforce as capacidades industriais de defesa europeias através de aquisições comuns por parte dos Estados-membros da UE", cuja necessidade foi reconhecida numa comunicação em maio passado sobre as lacunas de investimento na defesa.

O instrumento hoje proposto, em resposta ao pedido do Conselho Europeu, "visa responder às necessidades mais urgentes e críticas de produtos de defesa, resultantes da agressão da Rússia contra a Ucrânia" e, segundo Bruxelas, "incentivará os Estados-membros, num espírito de solidariedade, a adquirir em comum" e "facilitará o acesso de todos os Estados-membros aos produtos de defesa urgentemente necessários".

Da mesma forma, "evitará a concorrência entre os Estados-Membros pelos mesmos produtos e facilitará a poupança de custos", reforçando ao mesmo tempo a interoperabilidade e permitindo à Base Tecnológica e Industrial de Defesa Europeia "melhor ajustar e aumentar as suas capacidades de fabrico para fornecer os produtos necessários".

A Comissão Europeia especifica que este instrumento "apoiará ações de consórcios compostos por pelo menos três Estados Membros" e "as ações elegíveis podem envolver novos projetos de aquisição de defesa ou a extensão dos que foram lançados desde o início da guerra" na Ucrânia.

Em 18 de maio, a Comissão adotara uma comunicação encomendada pelos líderes europeus na cimeira de Versalhes celebrada em março passado face às debilidades do setor de defesa europeu, propondo uma série de medidas para reforçar a base industrial e tecnológica da defesa europeia, recomendando desde logo aos 27 que avancem para aquisições conjuntas, uma proposta agora formalizada com um incentivo de 500 milhões de euros.

Bruxelas sublinha que adotou esta proposta de regulamento com elevada prioridade, face à "urgência da situação", e diz contar com "uma rápida adoção" por parte do Conselho e Parlamento Europeu, "a fim de poder, até ao final de 2022, apoiar os Estados-membros a responderem às suas necessidades mais urgentes e críticas em matéria de produtos de defesa de uma forma cooperativa".

Portugal é um dos países que tem defendido esta solução, tendo o primeiro-ministro, António Costa, sublinhado numa das recentes cimeiras a importância de os 27 desenvolverem "um conjunto de investimentos conjuntos ou processos de compras conjuntas ou redes de investigação em conjunto", de forma a "ganhar sinergias" e criar "cadeias de valor integradas no mercado europeu, que ajude a reforçar a base económica da Europa de uma forma descentralizada, em todos os Estados-membros".

"Portugal quer ser naturalmente um parceiro ativo da União na construção desta autonomia estratégica na capacidade de produção destes materiais", disse.

A Comissão reiterou também hoje o compromisso de propor, previsivelmente ainda no terceiro trimestre deste ano, um regulamento sobre o Programa Europeu de Investimento na Defesa (EDIP), "que servirá de âncora para futuros projetos conjuntos de desenvolvimento e aprovisionamento de elevado interesse comum para a segurança dos Estados-membros e da União".

https://www.dinheirovivo.pt/economia/internacional/europa/bruxelas-propoe-novo-instrumento-para-aquisicoes-conjuntas-de-armamento-15030540.html

Oportunidade para Portugal! Será que vamos aproveitar?

Tudo bem que não tem nada a ver com a proposta que se falava à meses de uma medida com 200 mil milhões de euros, mas é um princípio, que começa apenas só com 500 milhões de euros para toda a UE e para 2 anos!!!!!
Contas simples, cabe-nos 10 milhões de co-financiamento em compras conjuntas!!!!!!

Admira-me a falta de visão das "locomotivas" da Europa, principais produtoras de material militar europeu, não terem aproveitado para "obrigarem" a Comissão da UE a abrir muito mais os cordões à bolsa, até porque eram sempre os maiores beneficiários dessa medida!!!!!

Outros visionários que são estão preocupados com a falta de gás no inverno!!!!!!!  ::)
Título: Re: União Europeia
Enviado por: embaixada em Julho 22, 2022, 02:00:01 pm
Russian Titanium Maker Is Pulled Off Sanctions List
https://www.wsj.com/articles/russian-titanium-maker-is-pulled-off-sanctions-list-11658425381
Título: Re: União Europeia
Enviado por: embaixada em Julho 23, 2022, 06:06:49 pm
Orban urges new EU strategy on Ukraine, says sanctions have failed
https://www.reuters.com/world/europe/hungarys-orban-calls-new-eu-strategy-ukraine-war-says-sanctions-failed-2022-07-23/
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Julho 23, 2022, 06:10:24 pm
Germany has condemned Europe to ruin

Berlin’s vacillations on Russia and failed energy policy have left the whole of the EU vulnerable to Putin’s shameless gas blackmail

https://12ft.io/proxy?q=https%3A%2F%2Fwww.telegraph.co.uk%2Fnews%2F2022%2F07%2F21%2Fgermany-has-condemned-europe-ruin%2F
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Agosto 26, 2022, 02:06:55 pm
(https://pbs.twimg.com/media/FbDA_nGXoAAUvFG?format=jpg&name=medium)
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 14, 2022, 12:12:29 pm
Ucrânia, energia e reformas dominam discurso sobre Estado da UE


Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Setembro 14, 2022, 07:08:19 pm
https://eco.sapo.pt/2022/09/14/primeira-ministra-da-suecia-apresenta-demissao/
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 15, 2022, 06:38:30 pm
Processo de adesão da Ucrânia à UE no bom caminho


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 19, 2022, 06:47:02 pm
Governo húngaro apresenta medidas para evitar sanções da UE


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 26, 2022, 07:13:01 pm
UE está dividida sobre asilo para russos que fogem à mobilização militar


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 06, 2022, 09:15:06 pm
 :arrow: https://twitter.com/HenryJFoy/status/1578084916536950784?s=20&t=Z1oDUe0ImlCQliK_fGd8Yg
Título: Re: União Europeia
Enviado por: asalves em Outubro 07, 2022, 11:24:48 am
:arrow: https://twitter.com/HenryJFoy/status/1578084916536950784?s=20&t=Z1oDUe0ImlCQliK_fGd8Yg

Esta foto diz muito.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 07, 2022, 08:55:24 pm
Sérvia resiste à pressão da União Europeia


Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Outubro 11, 2022, 12:09:25 pm
E como sempre nós a ver a banda a passar

https://mobile.twitter.com/CiroNappi6/status/1579768552365912071
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 15, 2022, 07:05:42 pm
Scholz defende reforma da União Europeia


Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Outubro 16, 2022, 08:24:32 am
https://www.euronews.com/2022/10/13/czech-voters-turn-to-the-far-right-for-answers-to-the-energy-crisis
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 18, 2022, 08:35:42 pm
Eurodeputados pedem entrada da Roménia e da Bulgária no espaço Schengen


Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Outubro 20, 2022, 09:39:37 am
Maldita le pen

(https://pbs.twimg.com/media/FfVz-UoXkAML0dm?format=jpg&name=medium)
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Outubro 20, 2022, 10:09:55 am
E nós devíamos de ter o mesmo cuidado, alegar o mesmo problema (terrorismo e imigração ilegal) e controlar as fronteiras.

Agora, isso vai acontecer com este PM e PR? Não! Mas devia!

O Macron está certo! Apesar do título sensacionalista, na realidade vão fechar ou diminuir bastante a entrada a pessoas de fora do espaço Schengen e não a quem é da UE!
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Outubro 20, 2022, 10:29:18 am
Isto aqui é uma casa de p....   :G-bigun:
Título: Re: União Europeia
Enviado por: ricardonunes em Outubro 20, 2022, 12:13:15 pm
E nós devíamos de ter o mesmo cuidado, alegar o mesmo problema (terrorismo e imigração ilegal) e controlar as fronteiras.

Agora, isso vai acontecer com este PM e PR? Não! Mas devia!

O Macron está certo! Apesar do título sensacionalista, na realidade vão fechar ou diminuir bastante a entrada a pessoas de fora do espaço Schengen e não a quem é da UE!

Portugal devia rever os acordos que tem com Brasil e ex colonias, no fundo so servem para fazer de Portugal uma via verde para os favelados entrarem na Europa.

Título: Re: União Europeia
Enviado por: PTWolf em Outubro 20, 2022, 01:41:05 pm
E nós devíamos de ter o mesmo cuidado, alegar o mesmo problema (terrorismo e imigração ilegal) e controlar as fronteiras.

Agora, isso vai acontecer com este PM e PR? Não! Mas devia!

O Macron está certo! Apesar do título sensacionalista, na realidade vão fechar ou diminuir bastante a entrada a pessoas de fora do espaço Schengen e não a quem é da UE!

Portugal devia rever os acordos que tem com Brasil e ex colonias, no fundo so servem para fazer de Portugal uma via verde para os favelados entrarem na Europa.

Portugal neste momento está a recrutar a todo o gás no Brasil e ex-colónias. Descobriu-se que conseguem contratar lá mão de obra mais barata para fazer os trabalhos. O problema é que quando acenam com o ordenado mínimo e lá fora parece uma fortuna, depois chegam cá e não conseguem casa, condições para viver etc...
Vamos começar a ter problemas de segurança no futuro
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Outubro 21, 2022, 03:06:41 pm
No futuro? Já temos
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Daniel em Outubro 21, 2022, 06:52:16 pm
Europa de olhos postos na ameaça da China: “As tensões escalaram. Temos de estar muito vigilantes”, avisa von der Leyen
https://multinews.sapo.pt/noticias/europa-de-olhos-postos-na-ameaca-da-china-as-tensoes-escalaram-temos-de-estar-muito-vigilantes-avisa-von-der-leyen/
Citar
A par do conflito da Ucrânia, a possível escalada de violência da Rússia, a crise energética ou a inflação, foi a ameaça chinesa a dominar as reações no final do encontro. Durante o Conselho Europeu, foram discutidas formas de reduzir a dependência da China para matérias-primas e equipamento, como microchips, baterias e painéis solares.

A EU andou a dormir durante muitos anos, agora que acordou já vai um pouco tarde, pois o preço vai ser alto.
Há muito que já deveriam ter visto a dependência que a EU tem na China, de uma vez por todas a EU tem de deixar de importar da China e aumentar a sua indústria, matéria primas e tudo mais.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Outubro 22, 2022, 07:52:27 am
Atão mas a globalização não era munta bom?
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Outubro 22, 2022, 08:40:17 am
Atão mas a globalização não era munta bom?

A globalização é muito boa para os barões da indústria (não temos nenhum), mas não é pelos bons motivos, deslocalizam a indústria para onde os trabalhadores têem menos direitos e ganham o mínimo possível e ao mesmo tempo acabam com a burocracia e taxas e tachinhas para inundarem o mercado mundial.

Se tivéssemos políticos inteligentes, percebiamos que a globalização mais não é que desindustrializar os países mais avançados e com salários mais elevados. No nosso caso, que nunca tivemos uma indústria muito forte, os efeitos são devastadores, a nossa fraca indústria não tem qualquer hipótese de competir com países de mão-de-obra barata, agrava-nos o déficite de trocas comerciais. Na prática empobrecemos.

Quando também tentamos seguir a madre greta do clima para reduzir o carbono e a poluição, quando outros países podem poluír à vontade (China, Índia......), o resultado só pode ser catastrófico!!!!!

Mas finalmente os burocratas abriram os olhos com o que se passou com a Rússia: Neutralidade europeia está a acabar. "A Rússia ensinou à Europa que já não pode confiar na China"

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ultimas/neutralidade-europeia-est%C3%A1-a-acabar-a-r%C3%BAssia-ensinou-%C3%A0-europa-que-j%C3%A1-n%C3%A3o-pode-confiar-na-china/ar-AA13eCG7?ocid=msedgdhp&pc=U531&cvid=6a560f42a0fb4406b08183b170058751

As exportações nacionais dispararam no pós-pandemia, porque beneficiamos da complicada retoma mundial que provoca escassez de tudo, encerramentos na China devido à tolerãncia zero aos casos Covid e porque dá mais jeito às grandes empresas (normalmente ocidentais), terem fornecedores muito mais perto das sedes.

Mas os nossos visionários que nos governam percebem isso tudo e então a aposta nacional vai para o sector com menor valor acrescentado....... o Turismo!!!!
Sorte sermos governados por pitosgas em estratégia!!!!!  :mrgreen:

Toda a gente sabe que o turismo garante emprego para a vida e paga salários de milhares de euros mensais, ao contrário de chafaricas como a Autoeuropa ou a Bosch/Vulcano que pagam sempre o salário mínimo!!!!  :mrgreen:
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lightning em Outubro 22, 2022, 09:50:57 am
Europa de olhos postos na ameaça da China: “As tensões escalaram. Temos de estar muito vigilantes”, avisa von der Leyen
https://multinews.sapo.pt/noticias/europa-de-olhos-postos-na-ameaca-da-china-as-tensoes-escalaram-temos-de-estar-muito-vigilantes-avisa-von-der-leyen/
Citar
A par do conflito da Ucrânia, a possível escalada de violência da Rússia, a crise energética ou a inflação, foi a ameaça chinesa a dominar as reações no final do encontro. Durante o Conselho Europeu, foram discutidas formas de reduzir a dependência da China para matérias-primas e equipamento, como microchips, baterias e painéis solares.

A EU andou a dormir durante muitos anos, agora que acordou já vai um pouco tarde, pois o preço vai ser alto.
Há muito que já deveriam ter visto a dependência que a EU tem na China, de uma vez por todas a EU tem de deixar de importar da China e aumentar a sua indústria, matéria primas e tudo mais.

Enquanto isso na terra dos unicórnios...

https://eco.sapo.pt/2022/10/16/primeiro-metro-made-in-china-ja-esta-a-caminho-do-porto/

Mas nós também não somos exemplo para ninguém  :mrgreen:.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Outubro 22, 2022, 10:09:50 am
Enquanto encheram a barriga de milhões ao deslocalizar tudo para a China não havia problema. Agora chorem!


Enquanto isso

https://pplware.sapo.pt/informacao/cabos-submarinos-europeus-de-comunicacoes-foram-cortados-nesta-quarta-feira/
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 26, 2022, 04:59:01 pm
Comissão Europeia quer reduzir mortes causadas pela poluição


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Daniel em Outubro 28, 2022, 07:16:02 pm
A Europa tem tanto gás natural que o preço desceu abaixo de zero
https://cnnportugal.iol.pt/energia/crise-energetica/a-europa-tem-tanto-gas-natural-que-o-preco-desceu-abaixo-de-zero/20221028/635b92500cf2f9a86ebced9e
Citar
A Europa tem tanto gás natural que não sabe o que fazer com ele. A quantidade é tanta que os preços à vista estiveram por pouco tempo em terreno negativo no início desta semana.

Durante meses, as autoridades alertaram para uma crise energética neste inverno, devido ao facto de a Rússia — em tempos o maior fornecedor de gás natural da região — ter cortado o abastecimento como retaliação às sanções impostas pela Europa no seguimento da invasão da Ucrânia.

Atualmente, as unidades de armazenamento de gás da UE estão quase cheias, os navios-tanque que transportam gás natural liquefeito (GNL) fazem fila nos portos, sem conseguir descarregar as suas cargas, e os preços estão a cair.

O preço de referência dos futuros de gás natural na Europa caiu 20% desde a última quinta-feira e mais de 70% desde que atingiu um máximo histórico no final de agosto. Na segunda-feira, o preço à vista do gás holandês para entrega dentro de uma hora — o qual reflete as condições do mercado europeu em tempo real — caiu abaixo de zero euros, de acordo com dados da Intercontinental Exchange.

Os preços ficaram negativos devido a um “quadro de excesso de oferta”, disse Tomas Marzec-Manser, diretor de analítica de gás da Independent Commodity Intelligence Services (ICIS), à CNN Business.

É uma reviravolta bastante surpreendente para a Europa, onde as famílias e as empresas têm sido fustigadas por aumentos colossais no preço de uma das fontes de energia mais importantes para o continente ao longo do último ano.

Vamos lá perceber esta merd... os políticos europeus e as mafias (empresas) é que fazem muita gente sofrer, em nome do quero mais.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 29, 2022, 12:40:14 pm
Atão mas a globalização não era munta bom?

Umas das consequências disto tudo poderá ser o fim da globalização como nós conhecemos. Continuará a haver muto comércio mundial, mas vai ser dado primazia cada vez maior à produção em cada região/bloco.

Era impensável pensar em abrir uma fábrica de semicondutores na UE e no entanto isso será uma realidade para breve.

No EUA acho que eles preparam-se para abrir duas fábricas do género.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 27, 2022, 01:59:44 pm
Segundo o Dmitry Medvedev, este é o futuro a curto prazo:

On the New Year’s Eve, everybody’s into making predictions

Many come up with futuristic hypotheses, as if competing to single out the wildest, and even the most absurd ones.

Here’s our humble contribution.

What can happen in 2023:

1.  Oil price will rise to $150 a barrel, and gas price will top $5.000 per 1.000 cubic meters

2. The UK will rejoin the EU

3. The EU will collapse after the UK’s return; Euro will drop out of use as the former EU currency

4. Poland and Hungary will occupy western regions of the formerly existing Ukraine

5. The Fourth Reich will be created, encompassing the territory of Germany and its satellites, i.e., Poland, the Baltic states, Czechia, Slovakia, the Kiev Republic, and other outcasts

6. War will break out between France and the Fourth Reich. Europe will be divided, Poland repartitioned in the process

7. Northern Ireland will separate from the UK and join the Republic of Ireland
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Dezembro 27, 2022, 03:39:11 pm
Segundo o Dmitry Medvedev, este é o futuro a curto prazo:

On the New Year’s Eve, everybody’s into making predictions

Many come up with futuristic hypotheses, as if competing to single out the wildest, and even the most absurd ones.

Here’s our humble contribution.

What can happen in 2023:

1.  Oil price will rise to $150 a barrel, and gas price will top $5.000 per 1.000 cubic meters

2. The UK will rejoin the EU

3. The EU will collapse after the UK’s return; Euro will drop out of use as the former EU currency

4. Poland and Hungary will occupy western regions of the formerly existing Ukraine

5. The Fourth Reich will be created, encompassing the territory of Germany and its satellites, i.e., Poland, the Baltic states, Czechia, Slovakia, the Kiev Republic, and other outcasts

6. War will break out between France and the Fourth Reich. Europe will be divided, Poland repartitioned in the process

7. Northern Ireland will separate from the UK and join the Republic of Ireland

Também há lugar para esse, no Principado da Pontinha  :mrgreen:

Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 28, 2022, 11:14:23 am
Segundo o Dmitry Medvedev, este é o futuro a curto prazo:
...

Também há lugar para esse, no Principado da Pontinha  :mrgreen:


Citação de: Vítor Fernandes
O ex-Presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, o grande braço direito de Vladimir Putin veio agora lançar as suas previsões para 2023 ... Vale a pena ver. A Rússia está entregue a loucos ...

Video - https://twitter.com/vjgfernandes/status/1607879753184301057?s=20&t=8wdTt11xtpEtpgAr4x-6oQ
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 02, 2023, 04:50:28 pm
Suécia assume presidência rotativa da UE


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 13, 2023, 03:12:19 pm

Citação de: Kaja Kallas
The oil price cap works. It costs #Russia an estimated EUR 160 million per day.

It is time to lower the price and further dry up Russia's resources to wage the war.

https://twitter.com/kajakallas/status/1613884279624290310?s=20&t=nia0Y1LK6HFYw05rZ0N9ng
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 10, 2023, 02:14:20 pm
Ucrânia quer que conversações de adesão à UE comecem este ano


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Março 04, 2023, 03:00:47 pm
Roberta Metsola visita Ucrânia pela segunda vez desde início da guerra


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Março 06, 2023, 05:24:02 pm
Viagens de membros da Comissão Europeia vão ter regras mais estritas


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 08, 2023, 11:10:22 am
Pessoal a dizer que isto foi tudo montado pelos Americanos em 3, 2, 1...

https://twitter.com/Biz_Ukraine_Mag/status/1633189113758203906?s=20

https://twitter.com/Flash_news_ua/status/1633207495438082048?s=20
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Daniel em Março 09, 2023, 01:15:54 pm
Finlândia inicia construção de vedação na fronteira com a Rússia
https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/finlandia-inicia-contrucao-de-vedacao-na-fronteira-com-a-russia?ref=HP_PrimeirosDestaques
(https://cdn.cmjornal.pt/images/2023-03/img_900x509$2023_03_02_13_14_37_1292014.jpg)
(https://cdn.cmjornal.pt/images/2023-03/img_900x509$2023_03_02_13_15_05_1292015.jpg)
Citar
A Finlândia iniciou, na terça-feira, a construção de uma vedação, de aproximadamente três quilómetros, na fronteira oriental com a Rússia. Os nórdicos pretendem, posteriormente, construir entre 130 a 260 km de cercas, cobrindo 10 a 20% da área total de fronteira entre os dois país, concentrando-se principalmente nos pontos de passagem e áreas adjacentes no sudeste do país.

De acordo com a agência Reuters, a vedação vai cobrir ambos os lados do posto fronteiriço de Imatra. Será necessário desbravar floresta para a contrução. Uma vez terminado esse processo, a construção da estrada e a instalação da vedação podem ser iniciadas, em março, seguindo-se a implementação de um sistema de vigilância técnica. Espera-se que este projeto piloto esteja concluído até ao final de junho.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Março 19, 2023, 06:10:46 pm
Batam palmas

https://mobile.twitter.com/TonyVPortugal/status/1637211691728420866
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Abril 02, 2023, 02:48:09 pm
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ha-eleicoes-na-finlandia-e-sondagens-apontam-a-novo-governo-de-extrema-direita

A Finlândia está a realizar este domingo as eleições legislativas e as últimas sondagens apontam para uma mudança de rumo no governo, com os partidos de centro direita e anti-imigração a surgirem à frente.

Assim, com o avanço dos nacionalistas na vizinha Suécia e a vitória da extrema direita na Itália, no ano passado, a Finlândia pode tornar-se o último país a juntar-se à onda nacionalista na Europa.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: CruzSilva em Abril 02, 2023, 04:56:00 pm
Meloni é extrema direita? Porquê?
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Abril 02, 2023, 07:45:10 pm
Meloni é extrema direita? Porquê?

Porque a comunicação social assim o diz

Não viste a manipulação das notícias ainda esta semana num canal português?
Um político francês criticava a gauche e a Extreme gauche e eles traduziram para extrema direita
Título: Re: União Europeia
Enviado por: CruzSilva em Abril 02, 2023, 08:26:41 pm
Meloni é extrema direita? Porquê?

Porque a comunicação social assim o diz

Não viste a manipulação das notícias ainda esta semana num canal português?
Um político francês criticava a gauche e a Extreme gauche e eles traduziram para extrema direita

Vi isso hoje sim.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: HSMW em Abril 03, 2023, 12:18:05 am
Meloni é extrema direita? Porquê?

Porque a comunicação social assim o diz

Não viste a manipulação das notícias ainda esta semana num canal português?
Um político francês criticava a gauche e a Extreme gauche e eles traduziram para extrema direita

Vi isso hoje sim.

Coloquei aqui:
https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=6351.msg398650#msg398650
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Abril 03, 2023, 09:43:05 am
Um aspecto raramente referido da União Europeia, mas que tem impacto mundial na sua aplicação, é a legislação e regulamentação que a UE produz para normalizar, regular todos os aspectos da sociedade e economia.

E as empresas que actuam a nível mundial, como não têem nenhum referencial mundial e querem fazer negócios com a UE, normalmente adoptam esses regulamentos/leis para entrarem em todos os mercados mundiais! Sejam as empresas americanas, chinesas, japonesas..... praticamente todas elas seguem as normas europeias para venderem em todos os mercados.

E esse aspecto muito importante de normalização, é também um factor de poder, o mundo desregulado, passar a seguir as normas que a UE elabora!!!!!

E é interessante que os países e as reacções a esse facto surjam dos EUA e do UK! Perceberam que ao poder económico da UE, acrescentaram a normalização de regras a nível mundial!



Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Abril 12, 2023, 05:52:49 pm
Parlamentos da UE e Ucrânia reunem-se para discutir adesão ao bloco


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Abril 13, 2023, 05:47:03 pm
Corrupção no PE: Justiça coloca todos os acusados sob vigilância eletrónica


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 18, 2023, 04:33:41 pm
EUROPE AT A STRATEGIC DISADVANTAGE: A FRAGMENTED DEFENSE INDUSTRY
PAULA ALVAREZ-COUCEIRO

When Russia invaded Ukraine last year, the European continent was unprepared for war. European rejection of large-scale conflict had become so deeply ingrained that many leaders were incapable of believing that Russia would conduct such an invasion despite repeated Russian warnings, such as the illegal annexation of Crimea in 2014. The end of the Cold War had led many European countries to reduce their defense budgets, and further cuts after the financial crisis of 2008 along with systemic underinvestment in the defense sector had only weakened the continent’s defense infrastructure. This, coupled with increasingly expensive defense technology, led to a reduction in national force volumes and stockpiles, which in turn limited the operational capabilities and effectiveness of European armies.

The Russian invasion has forced the European Union to reckon with these structural vulnerabilities, which undermine the bloc’s ability to defend itself in a future conflict. The war in Ukraine has also created new challenges for the defense industry, as donations to the war effort have drawn from already-limited national stockpiles, which are difficult to replenish given the current pace of production. Supply chain delays and European over-reliance on imports of the critical raw materials necessary for the development of advanced weapons systems have further delayed production timelines. This has all emphasized a fragmented European defense system desperately in need of an overhaul.

If addressed proactively, however, the war could be the catalyst that drives European countries to address the fragmentation of the defense industry and the limitations the conflict has highlighted. There are several elements that the European Union can work on to meet the growing global threats from powers like Russia and China. First, while the security analysis undertaken for the Strategic Compass for Security and Defence is a welcome effort towards defense cooperation, the European Union should determine much more specific areas of focus that can help build a path forward toward addressing common threats. Second, countries should put European strategic priorities above national political interests, a key weakness of the European Union. Third, the European Union and its allies, including the United States, should recognize that the development of a more robust European defense industry will strengthen NATO and allow the United States to devote more resources to the Indo-Pacific. Lastly, the European defense industry should leverage its strength as a group and undertake more joint policy efforts to offset individual weaknesses, especially as global threats increase.

 
What is Stopping Europe from Collaborating?

The European defense industry, at present, consists of a patchwork of national industries that struggle to collaborate for continental defense. For decades the European Union has acknowledged this issue, but the problem persists. Three main structural factors are at the root of the problem. First, defense issues are mainly managed at the national level, not at the European level; second, the European Union has historically lacked a common strategic defense vision; and third, the United States has discouraged the development of the European defense industry.

Much of this fragmentation dates to the early days of the European Union. The Founding Treaty of the European Union allowed member states to create isolated domestic industries, which over time developed into a system with a high degree of redundancy and duplicate efforts. Adding this provision to the treaty was crucial in advancing the European Union project because asking countries to relinquish their national security to a supranational entity would have created an impasse in negotiations. This provision, however, has enabled member states to continue to isolate their national defense industries even as the state of global security has required increased cooperation.

A strong, unified European defense industrial base simply does not exist. The inefficiencies arising from systemic fragmentation have resulted in a shortage of products and supply. Thus, many European nations have opted to rely on existing foreign off-the-shelf solutions, such as already-developed U.S. products, or the development of domestic products at the expense of the development of new E.U. solutions. As of last year, Europe operates more than five times as many weapons systems as the United States in certain categories, including main battle tanks, fighter jets, submarines, and various munitions types. This amalgamation of systems has complicated logistics and equipment maintenance collaboration across states. Joint maintenance and interoperability would require that all European armed forces use the same weapons systems.

The second factor driving fragmentation is the lack of strategic direction by the European Union. In allowing national control of defense matters, the European Union has struggled to develop a shared vision. The E.U. Strategic Compass, published in March 2022, marked the first time that the European Union has presented a shared assessment of geopolitical threats and challenges. Formerly, each country produced an individual analysis of strategic threats.

The European Union does have in place the Common Security and Defence Policy, but, despite its title, it does not define a common defense vision. Together with the Common Foreign and Security Policy, it outlines the foreign and security policy of the European Union. The latter policy provides a diplomatic umbrella to advance and preserve European values, while the former has a more targeted mission of managing crises and extending aid to regions of interest. The overarching idea enabling the European Union to focus on these broader issues has historically been that NATO was responsible for the territorial security of Europe and dissuasion of foreign threats, while individual countries would handle their regions of interest, as France has done in the Sahel. The Russian invasion of Ukraine has forced the European Union to accept that it needs to take the reins of its territorial security rather than passively rely on NATO as its security guarantor.

The third reason behind European defense fragmentation is the United States. Since the beginning of the 20th century, but especially since World War II, Europe has grown more dependent on the United States for its security guarantees. This has given the United States considerable influence on the direction of European defense. The American government has used its influence to deter the European Union from developing defense ambitions for fear that strengthening its defensive position would devalue the power of NATO. This, in turn, would negatively affect U.S. strategic ambitions and create competition for the U.S. defense industry. Paradoxically, however, the United States has also continued to pressure European allies to increase their defense spending and contribute to the transatlantic alliance on an equal basis as the United States.

With the fall of the Soviet Union, Western European countries drastically reduced their focus and spending on defense. In 1998, U.S. Secretary of State Madeleine Albright appeared before the NATO Council in Brussels and said that any efforts to develop European defense should not duplicate existing efforts or discriminate against non-E.U. members. In other words, European defense should not compete with the defense capabilities provided by the United States. Though her speech also included support for the development of the E.U. defense industry, U.S. officials’ repetition of her warning in the years since has resulted in a de facto policy of deference to the United States.

While Washington has since welcomed E.U. defense initiatives, such as the Permanent Structured Cooperation program, the expansion of the European defense industry fundamentally collides with U.S. defense industrial interests in Europe. American politicians whose voters rely on defense production jobs staunchly defend these interests. Thus, the message received across the Atlantic is muddled. On the one hand, the White House and Department of Defense are supportive of new European defense initiatives, but, on the other, U.S. defense industry partners and other representatives of the government appear reluctant and even hostile towards these same initiatives. As a result, the European Union is hesitant to bring forth projects without the full support of its most important ally.

The War in Ukraine Highlights Deficiencies

The full-scale Russian invasion of Ukraine has highlighted significant additional flaws in the current defense system, including the rapid depletion of stock, an over-reliance on imports for critical raw materials and semiconductors, and a delay in promised defense budget increases.

European donations of equipment and ammunition to Ukraine have created duplicate issues for the continent. On the one hand, a renewed conventional conflict has reminded NATO countries of the supplies that such a fight requires, especially given that these countries have fought, at most, only asymmetric conflicts with significant superiority since the end of the Cold War. On the other hand, the European defense industry has been operating in peacetime for most of its existence and is currently unable to increase production sufficiently to replenish depleting stock. France, for example, sent 18 Caesar howitzers to Kyiv over the summer, a quarter of its total stock, which will take at least 18 months to replace. Annual U.S. production of 155mm artillery shells is estimated to last less than two weeks of combat in Ukraine, and European artillery shell production is a fraction of U.S. annual production. In an effort to begin restoring the national stocks donated to Ukraine, several European states have agreed to jointly procure a million rounds of ammunition, mainly 155mm shells, over an initial two-year period with the possibility of expanding the program. However, at present, the conflict has left European countries with vastly depleted stock.

The war has also highlighted that Europe is over-reliant on imports of critical raw materials and semiconductors. Europe depended on Russia and Ukraine for gas, petrol, and other critical materials. Additionally, due to the COVID-19 pandemic and the global economic crisis it sparked, international supply chains have suffered delays. The European defense industry has been unable to access critical raw materials, such as manganese, which is used for lithium batteries, given increasing wartime demand.

The bloc has begun to address these issues. Recent shortages in the supply of semiconductors and their increasing use across industries, particularly in military weapons systems, have led to concern about the lack of diversity in their production, which is predominantly based in Taiwan. In response, the European Union formalized its proposal for a European Chips Act, aiming to reduce European dependence on foreign supply, which it estimates will double by 2030. However, much more needs to be done to ensure that the European Union can continually meet its defense needs.

Finally, the Russian invasion of Ukraine has highlighted the rigid and slow-moving European bureaucracy. Mere days after the Russian invasion of Ukraine, Germany announced the creation of a €100 billion special fund for military procurement. It also pledged to allocate more than 2 percent of Germany’s gross domestic product to defense by 2024, a departure from a decades-long policy of political restraint on defense and security policy. Allies lauded Berlin’s decision, particularly since Germany had received strong criticism in the past for lagging behind NATO allies in defense spending despite being one of the largest economies in the European Union. Nearly a year after the announcement, however, progress is limited. Germany has not increased defense procurement and is struggling to replace weapons and munitions donated to Ukraine, let alone close the gaps that existed before the invasion. Moreover, the 2023 German defense budget shrank by €300 million, with only a small portion of the special fund paid out by the end of the year.

Political Roadblocks to Increased Collaboration

Many of these issues could be addressed with better defense collaboration between European countries. The European Union has tried to encourage this with programs such as Permanent Structured Cooperation, which was created in 2017 by the European Defense Agency. Through this agreement, European states have created several joint projects to better integrate defense capacities at the European Union level. The most significant of these, given their size and complexity, is the European Patrol Corvette and the Future Combat Air System.

The European Patrol Corvette project, coordinated by Italy with participation from France, Greece, and Spain, began in 2019. The project plans to develop, produce, and operate 20 ships for participating countries’ navies, the first class of which will be operational by 2030. The program has developed its own supply chain, comprised of 40 companies in 12 European countries. Naviris, an equal-share joint venture created in 2018 by the French shipbuilding company Naval Group and Italian shipbuilding company Fincantieri, leads the project. The two companies are highly complementary and most of their business areas do not overlap, which facilitates their partnership and proves that collaboration is possible in a highly fragmented environment. This is a perfect example of how defense producers in the European Union could collaborate.

Collaborations at this scale rely significantly on the political relationship between member states. The relationship between France and Italy has been positive in recent years. However, in 2017, when Fincantieri sought to acquire a majority share in French commercial shipbuilder Chantiers de l’Atlantique, the French government immediately intervened. The project raised concerns about the risk of job losses and technology transfers to China, given an established partnership between Fincantieri and China’s State Shipbuilding Corporation. The two parties eventually reached an agreement, but when the deal was finalized, the European Commission declared “that the transaction could harm competition [on a] European and global level,” alluding also to the monopolistic tendencies of the shipbuilding industry. This decision put the final nail in the coffin of the attempted merger. Therefore, while the European Patrol Corvette project has made meaningful progress, there is still the possibility that an industrial or political disagreement could pause or dissolve the project.

In contrast, the Future Combat Air System program faced problems from the beginning. Complications arose primarily due to political differences between France and Germany, the two countries leading the project. Several disagreements have delayed the program from an initial target demonstration flight by 2025 to a current goal of launching by 2028. The latest set of delays came in late 2022 when the main contractors, Airbus and Dassault Aviation, could not agree on the division of labor for the next-generation fighter jet. The group faces further challenges in development, including finalizing systems designs, and has publicly stated that it may be unrealistic to expect a fully completed program by 2040.

To make things worse, in March of 2022, the German government announced that it would purchase 35 F-35 fighter jets to replace its fleet of Tornado strike aircraft, rather than waiting for project completion. This exacerbated diplomatic tensions with France, and the failure of the program has created further hesitancy in European defense industrial collaboration. Ultimately, the fragmentation of the European defense industry means that companies perceive each other as rivals rather than collaborators and that often member states clash over conflicting political and economic priorities.

...

https://warontherocks.com/2023/04/europe-at-a-strategic-disadvantage-a-fragmented-defense-industry/
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Abril 18, 2023, 06:32:30 pm
Parlamento Europeu aprova novas medidas para reduzir emissões poluentes


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Abril 19, 2023, 06:35:05 pm
Parlamento Europeu aprova legislação para combater a desflorestação do planeta


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Abril 25, 2023, 05:25:38 pm
Tratamento de águas residuais vai ser mais rigoroso na UE


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Abril 25, 2023, 07:57:26 pm
Uma oportunidade que não pode ser perdida! Compras conjuntas (de material da UE, quase de certeza) e financiado pela UE até 20%! Dá para alavancar um pouco a magra LPM e com a vantagem de ser uma compra conjunta na UE..... até pelo facto de poder ter reclamações do público, mas que podem ser sempre abafadas com os subsídios e a compra conjunta da UE (e esta acaba por ficar com a culpa).

Só não vai abranger, de certeza a Embraer  :mrgreen:

Parlamento Europeu dá primeiros passos para incentivar contratação pública na Defesa

Os eurodeputados querem possibilitar a aquisição conjunta de armamento, munições e equipamentos médicos, com um financiamento de até 20% do total do valor do contrato.

(https://cdn.jornaldenegocios.pt/images/2023-04/img_900x560$2023_04_18_19_19_13_450956.jpg)

O Parlamento Europeu aprovou hoje a criação de um incentivo para a aquisição conjunta pelos Estados-membros de armamento e munições e para a contratação pública colaborativa na área da Defesa.

O instrumento em causa foi aprovado em reunião conjunta das comissões de Indústria, Investigação e Energia e de Assuntos Externos com 87 votos a favor, oito contra e 25 abstenções dos eurodeputados.

O Parlamento Europeu propõe 1.000 milhões de euros para o orçamento deste mecanismo até 2024.

Este mecanismo ainda tem de ser discutido em plenário e receber a aprovação da maioria dos 705 eurodeputados. E mesmo nesse caso, uma vez que as decisões do Parlamento Europeu não têm caráter vinculativo, pode nem sequer ser adotada pelos 27 Estados-membros da União Europeia.

Os eurodeputados querem possibilitar a aquisição conjunta de armamento, munições e equipamentos médicos, com um financiamento de até 20% do total do valor do contrato.

O instrumento tem também como finalidade desenvolver as capacidades tecnológica e industrial da Defesa europeia e criar incentivos para que se produza internamente e seja possível reduzir a dependência de países exteriores à UE, um dos principais problemas que os 27 enfrentam.

A União Europeia está desde fevereiro do ano passado a aumentar o investimento na Defesa e a tentar coordenar esforços para que os Estados-membros aumentem a percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) que dedicam a esta área -- em linha com aquela que é a intenção da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) desde 2014.

A invasão da Federação Russa à Ucrânia levou os 27 a ponderarem avançar no desígnio da Defesa Europeia, que foi praticamente abandonado nos anos anteriores.

O investimento neste domínio tinha caído nos últimos anos e a maioria dos países não tinha como prioridade o reforço e modernização dos equipamentos, armamento e das forças de que dispõem. Mas a guerra iniciada por Moscovo levantou dúvidas quanto à segurança dos restantes países do continente que integram a UE.

De acordo como relatório anual do secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, que foi divulgado no final de março, Portugal foi o 9º país da Aliança Atlântica que menos percentagem do PIB dedicou à Defesa em 2022, com 1,38%.

Contudo, esta percentagem representa um aumento no investimento, que ainda fica aquém do objetivo dos 2% do PIB estabelecido por Portugal.

Para este ano o Governo tem previsto aumentar a despesa para 1,66% - um objetivo que estava inicialmente traçado para 2024 - e atingir os 2% até ao final da década, anunciou em fevereiro a ministro da Defesa Nacional, Helena Carreiras.

O Luxemburgo foi o país que menos percentagem do PIB dedicou à Defesa (0,62%). A Grécia foi o Estado-membro da NATO que mais investiu na Defesa (3,54% do PIB), mais do que, por exemplo, os Estados Unidos da América (3,46%).

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/defesa/detalhe/parlamento-europeu-da-primeiros-passos-para-incentivar-contratacao-publica-na-defesa
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Subsea7 em Abril 26, 2023, 12:39:23 am
EPC, Leopard 2A7, CAESAR 6x6, A-400M, IRIS-T SAM; SAMP/T, NASAMS, Eurospike, U-214. FREEM, MEKO A300, a lista é longa....
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Abril 26, 2023, 02:12:08 pm
EPC, Leopard 2A7, CAESAR 6x6, A-400M, IRIS-T SAM; SAMP/T, NASAMS, Eurospike, U-214. FREEM, MEKO A300, a lista é longa....

Eu sei e o caro Subsea7 sabe que não é com "esta gente" que popula os meandros da política que parte (repare bem) parte dessa lista seja adquirida.

Mas se esta gente tivesse o mínimo de inteligência e visão, escolhiam já investir em alguns projectos.
Mas parece-me que o próprio governo já tem consciência que está na iminência de caír!!!!!

Mas o Leopard 2A7 já não estava garantido, pelo facto de estarmos a enviar os nossos?
Título: Re: União Europeia
Enviado por: LM em Abril 26, 2023, 02:55:53 pm
EPC, Leopard 2A7, CAESAR 6x6, A-400M, IRIS-T SAM; SAMP/T, NASAMS, Eurospike, U-214. FREEM, MEKO A300, a lista é longa....

20% da UE... isso, nem que fosse 80%, o governo queria.  ::)
Título: Re: União Europeia
Enviado por: dc em Abril 26, 2023, 03:17:19 pm
Epá 20% é melhor do que nada. Numa compra de fragatas por 2500 a 3000 milhões, é uma poupança de 500/600 milhões, que pode ser a diferença entre comprar com meia dúzia de mísseis, ou ter um stock digno. Aplicar isso à grande maioria dos programas e vejam lá...
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Maio 04, 2023, 07:20:20 pm
Bruxelas recomenda medidas para travar streaming ilegal de eventos


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Maio 09, 2023, 09:43:43 am
Dia da Europa (9 de Maio)

O Dia da Europa é comemorado anualmente a 9 de maio, para festejar a paz e a unidade do continente europeu. A data assinala o aniversário da histórica «Declaração Schuman », que expôs a visão de Robert Schuman de uma nova forma de cooperação política na Europa, que tornaria impensável uma guerra entre os países europeus. Considera-se que a atual União Europeia teve início com a proposta de Robert Schuman.

https://european-union.europa.eu/principles-countries-history/symbols/europe-day_pt

Declaração Schuman, maio de 1950 (9 de Maio)

Vale pena, sobretudo nos dias de hoje, recordar o que foi escrito à 73 anos, para que a Europa não voltasse a ter mais guerras no continente. Entre os membros da UE isso foi conseguido.....

"A paz mundial não poderá ser salvaguardada sem esforços criativos que estejam à altura dos perigos que a ameaçam.

A contribuição que uma Europa organizada e dinâmica pode dar à civilização é indispensável para a manutenção de relações pacíficas. Ao assumir-se há mais de 20 anos como defensora de uma Europa unida, a França teve sempre por objetivo essencial servir a paz. Por a Europa não se ter unido, tivemos a guerra.

A Europa não se construirá de uma só vez, nem de acordo com um plano único. Construir-se-á através de realizações concretas que criarão, antes de mais, uma solidariedade de facto. A união das nações europeias exige que se ponha cobro ao secular antagonismo entre a França e a Alemanha. Qualquer ação deve envolver principalmente estes dois países.

Com esse objetivo, o Governo francês propõe-se atuar imediatamente num plano limitado mas decisivo.

O Governo francês propõe subordinar o conjunto da produção franco-alemã de carvão e de aço a uma Alta Autoridade comum, numa organização aberta à participação dos outros países da Europa. A congregação das produções de carvão e de aço garantirá imediatamente o estabelecimento de bases comuns de desenvolvimento económico, primeira etapa da federação europeia, e mudará o destino de regiões que há muito se dedicam ao fabrico de armas de guerra e delas têm sido as principais vítimas.

A solidariedade de produção assim alcançada mostrará claramente que qualquer guerra entre a França e a Alemanha se tornará não só impensável mas materialmente impossível. A criação desta poderosa unidade de produção, aberta a todos os países que nela queiram participar, que proporcionará, por fim, a todos os países que a compõem os elementos fundamentais da produção industrial em condições idênticas, lançará os fundamentos reais da sua unificação económica.

Esta produção será oferecida a todos os países do mundo, sem distinção nem exclusão, a fim de contribuir para a melhoria do nível de vida e para o desenvolvimento das obras de paz. Com meios acrescidos, a Europa poderá prosseguir a realização de uma das suas funções essenciais: o desenvolvimento do continente africano. Assim se realizará, simples e rapidamente, a fusão de interesses indispensável à criação de uma comunidade económica e introduzirá o fermento de uma comunidade mais vasta e mais profunda entre países durante muito tempo opostos por divisões sangrentas.

Esta proposta, por intermédio da congregação de produções de base e da instituição de uma nova Alta Autoridade cujas decisões vincularão a França, a Alemanha e os países aderentes, lançará as primeiras bases concretas de uma federação europeia indispensável à preservação da paz.

A fim de prosseguir a realização dos objetivos assim definidos, o Governo francês está disposto a iniciar negociações nas seguintes bases.

A missão atribuída à Alta Autoridade comum consistirá em assegurar, a breve trecho: a modernização da produção e a melhoria da sua qualidade; o fornecimento, em condições idênticas, de carvão e de aço nos mercados francês, alemão e dos países aderentes; o desenvolvimento da exportação comum para outros países; a harmonização no progresso das condições de vida da mão-de-obra dessas indústrias.

Para atingir estes objetivos a partir das condições muito díspares em que atualmente se encontram as produções dos países aderentes, deverão ser tomadas, a titulo provisório, determinadas disposições, incluindo a aplicação de um plano de produção e de investimentos, a instituição de mecanismos de perequação dos preços e a criação de um fundo de reconversão destinado a facilitar a racionalização da produção. A circulação do carvão e do aço entre os países aderentes ficará imediatamente isenta de qualquer direito aduaneiro, não podendo ser afetada por tarifas de transportes distintas. Progressivamente, criar-se-ão condições para assegurar espontaneamente a repartição mais racional da produção ao mais elevado nível de produtividade.

Ao contrário de um cartel internacional que tende a repartir e a explorar os mercados nacionais com base em práticas restritivas e na manutenção de elevados lucros, a organização projetada assegurará a fusão dos mercados e a expansão da produção.

Os princípios e compromissos essenciais acima definidos serão objeto de um tratado assinado entre os Estados e submetidos a ratificação pelos parlamentos. As negociações indispensáveis para precisar as medidas de aplicação serão realizadas com a assistência de um mediador designado por comum acordo; este terá a missão de velar por que os acordos respeitem os princípios e, em caso de oposição irredutível, fixará a solução a adotar.

A Alta Autoridade comum, responsável pelo funcionamento de todo o regime, será composta por personalidades independentes designadas numa base paritária pelos governos; o presidente será escolhido de comum acordo entre os governos; as suas decisões serão de execução obrigatória em França, na Alemanha e nos restantes países aderentes. As necessárias vias de recurso contra as decisões da Alta Autoridade serão asseguradas por disposições adequadas.

Um representante das Nações Unidas junto da referida Alta Autoridade elaborará semestralmente um relatório público destinado à ONU, dando conta do funcionamento do novo organismo, nomeadamente no que diz respeito à salvaguarda dos seus fins pacíficos.

A instituição da Alta Autoridade em nada prejudica o regime de propriedade das empresas. No exercício da sua missão, a Alta Autoridade comum terá em conta os poderes conferidos à autoridade internacional da região do Ruhr e quaisquer outras obrigações impostas à Alemanha, enquanto estas subsistirem."

https://european-union.europa.eu/principles-countries-history/history-eu/1945-59/schuman-declaration-may-1950_pt

Esta é a Declaração de Schuman e que hoje em dia continua perfeitamente actual e deu origem à actual UE.

Bom dia para todos!
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Maio 09, 2023, 01:35:10 pm
Eurodeputados exigem restrições a programas informáticos de espionagem


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Maio 11, 2023, 05:11:50 pm
Parlamento europeu dá "luz verde" a projeto de regulamentação da inteligência artificial


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Maio 12, 2023, 05:18:23 pm
União Europeia poderá descongelar relação com Turquia, se mudar de governo


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Maio 17, 2023, 02:19:00 pm
Eleições europeias serão de 6 a 9 de junho de 2024, a pior data para Portugal


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 23, 2023, 03:15:44 pm
11 new PESCO projects focus on critical defence capabilities and interoperability

(https://eda.europa.eu/images/default-source/default-album/pesco-webnews)

The Council has adopted a fifth wave of collaborative projects within the Permanent Structured Cooperation (PESCO) framework, with 11 new projects and a total of 15 Member States participating. The projects cover six military domains and include critical capabilities such as munitions, counter artillery and medium-size helicopter. The updated list of projects under PESCO now stands at 68.

OPERATIONAL FOCUS

The new projects adopted in the fifth wave will help increase the coherence of the European capability landscape and deliver operational benefits for European Armed Forces. Projects range from the development of new military capabilities and the identification of future needs in areas such as future military rotorcrafts and air-launched missiles, to communication infrastructure and joint training for defence airlift. The 11 new projects cover six military domains: training (1) land (2), maritime (3), air (2), cyber/C4ISR (2) and joint, enabling (1) and will be led by seven different Member States as project coordinators.

High Representative/Head of the Agency, Josep Borrell, said: “Against the backdrop of Russia’s war of aggression against Ukraine and its military implications, including the requirements for high-intensity warfare, these new PESCO projects aim at delivering critical capabilities with a more operational focus. We cannot build a stronger European defence without ensuring European armed forces are ready and well-equipped for future challenges. Today PESCO is moving forward and by 2025 over 50 projects will reach their delivery phase, enhancing the EU’s defence cooperation and the EU’s ability to act.”

CRITICAL DEFENCE CAPABILITIES

Critical Seabed Infrastructure Protection – The Critical Seabed Infrastructure Protection (CSIP) project aims at increasing the EU’s operational efficiency in the protection of critical maritime infrastructure by making best use of current, and the development of future, underwater assets.
The six participating Member States are: Italy, Germany, Spain, France, Portugal, and Sweden. An initial project timeline for the collection and harmonisation of requirements will run until 2024 with a possible agreement on a common procurement foreseen in 2028.

Next Generation Medium Helicopter – The Next Generation Medium Helicopter (NGMH) project aims to create a dedicated forum that will address operational needs both on the upgrade of existing fleets and on the European Next Generation Rotorcraft, harmonising the needs and timelines of EU countries on the future capabilities of rotorcrafts.
The NGMH will ensure the availability and suitability of EU helicopter fleets until 2040 and the preparation of the European Next Generation Rotorcraft, including the ability to face high intensity conflicts. The project launch and execution year is planned for 2023, with four participating Member States: France, Italy, Finland and Sweden.

Counter Battery Sensors – The Counter Battery Sensors (CoBaS) project aims at developing a common concept for a next generation counter-battery capability for EU armed forces and facilitating future common procurement of means for counter-artillery. Current warfare trends have reasserted the primary importance and massive use of artillery capabilities on the battlefield. In this context, the project will increase participating Member States’ ability to respond more efficiently to future trends in high intensity conflicts.
France and Netherlands are the two participating Member States. CoBaS will deliver the newest set of capabilities, benefitting from the emerging technologies and adapted to new threats that are linked to the performance of effective artillery systems developed by 2030-2035.

Further projects include air-to-air and anti-torpedo munitions – Eight further projects include European Defence Airlift Training Academy (EDA-TA); Anti-Torpedo Torpedo (ATT); Future Short-Range Air to Air Missile (FSRM); Integrated Unmanned Ground Systems 2 (iUGS2); Integrated Multi-Layer Air and Missile Defence system (IMLAMD); Arctic Command & Control Effector and Sensor System (ACCESS); Robust Communication Infrastructure and Networks (ROCOMIN); and ROLE 2F. Further details on the projects and participating Member States can be found here.
EDA Chief Executive, Jiří Šedivý, said: “These new 11 projects reflect Member States’ interaction during the last CARD process as well as their intention to better coordinate defence planning and capability development practices. They also stimulate the PESCO process by delivering next generation capabilities in different domains that require a joint effort at the EU level. EDA supports fifteen PESCO projects and stands ready to support its Member States going forward.”

PESCO WELCOMES DENMARK AND CLOSES THREE PROJECTS

On 23 May 2023, the Council confirmed that the participation of Denmark in PESCO, several weeks after Denmark joined the EDA.

Furthermore, three PESCO projects have closed earlier in 2023: Indirect Fire Support (EuroArtillery), EU Test and Evaluation Centres (EUTEC) and Co-basing, and three other projects are in the closing phase. As of today, 68 PESCO projects are on-going, 47 of the projects will reach the execution phase up to 2025. Out of them, 21 projects have already reached that phase and it can be expected that 26 more projects will follow until 2025.

BACKGROUND

Council Press Release
PESCO Project Spokespersons
PESCO Fact Sheet
PESCO Website

On 11 December 2017, the Council adopted a decision establishing Permanent Structured Cooperation (PESCO). PESCO enables participating member states to work more closely together in the area of security and defence. This permanent framework for defence cooperation allows willing and able member states to develop jointly defence capabilities, invest in shared projects, and enhance the operational readiness and contribution of their armed forces.

PESCO projects have been adopted by the Council and launched across five different waves;
6 March 2018 – 17 projects
19 November 2018 – 17 projects
12 November 2019 – 13 projects
16 November 2021– 14 projects
23 May 2023 – 11 projects

Each of the projects is carried forward by varying groups of PESCO participating Member States (project members) and is coordinated by one or more of them (project coordinators). The project members may agree among themselves to allow other participating Member States to join as project members or to become observers to the project.
The key difference between PESCO and other forms of cooperation is the legally binding nature of its 20 binding commitments undertaken by participating Member States to one another. These include increasing defence spending, planning and developing defence capabilities together and improving the interoperability of forces and joint use of existing and future capabilities.
26 states participate in PESCO, the EU 27 with the exemption of Malta. There are 22 common members in the EU and NATO, and all of them are also participating in PESCO.

 :arrow: https://eda.europa.eu/news-and-events/news/2023/05/23/11-new-pesco-projects-to-focus-on-critical-defence-capabilities-and-interoperability
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Maio 29, 2023, 10:56:14 pm
União Europeia duplica frota de combate a incêndios


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Maio 31, 2023, 04:22:06 pm
Balcãs Ocidentais não devem esperar mais para entrar na UE, diz von der Leyen


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Junho 07, 2023, 07:07:18 pm
UE quer renovar parceria com a América Latina na cimeira de julho


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Junho 12, 2023, 03:25:29 pm
Cinco países permitem voto aos 16 e 17 anos nas eleições europeias


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Junho 13, 2023, 06:35:26 pm
Von der Leyen tenta concluir acordo UE-Mercosul até final do ano


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Daniel em Julho 10, 2023, 03:09:26 pm
Erdogan diz que Turquia deveria entrar na UE antes de a Suécia aderir à NATO
https://executivedigest.sapo.pt/noticias/erdogan-diz-que-turquia-deveria-entrar-na-ue-antes-de-a-suecia-aderir-a-nato/

Citar
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, vinculou a aprovação de Ancara da candidatura sueca à NATO com a entrada da Turquia na União Europeia.

“Apelo àqueles que mantiveram a Turquia à espera na porta da UE durante mais de 50 anos, abram o caminho para a Turquia e abriremos o caminho para a Suécia”, sustentou Erdogan, esta segunda-feira.

A Turquia candidatou-se pela primeira vez para ser membro da Comunidade Económica Europeia em 1987. Tornou-se um país candidato à União Europeia em 1999 e iniciou formalmente as negociações de adesão ao bloco em 2005.

As negociações pararam em 2016 devido às preocupações europeias sobre as violações dos direitos humanos na Turquia.

“Gostaria de enfatizar uma realidade. A Turquia está à espera da UE há 50 anos”, apontou Erdogan. “Quase todos os membros da NATO são membros da UE. Agora dirijo-me a esses países, que estão fazer a Turquia esperar.”

O presidente turco e o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, vão reunir-se esta segunda-feira na capital lituana, Vilnius, antes do início da cimeira de dois dias da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

Turquia na EU que nunca, mas nunca venha a ser um realidade, valores completamente opostos.
O FDP como sabe que isso é impossível, vem fazer chantagem.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Icterio em Julho 10, 2023, 03:34:00 pm
Isto só mostra como os países desejam a toda a força entrar na EU.

Quando alguns propagam que a UE é que "obriga" ou "subjuga" os povos. 

Mesma história com a NATO...
Título: Re: União Europeia
Enviado por: HSMW em Julho 10, 2023, 08:50:50 pm
Isto só mostra como os países desejam a toda a força entrar na EU.


Parece que no caso da Turquia são essas as palavras-chave.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: CruzSilva em Julho 10, 2023, 09:19:14 pm
Nem com a força toda a Turquia entraria na UE sem cumprir com as condições exigidas nem que a Suécia ficasse fora da OTAN até o sultão morrer.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Julho 16, 2023, 10:35:03 am
Cimeira UE-América Latina "descongela" oito anos de relação distante


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Julho 18, 2023, 02:43:07 pm
UE-América Latina/Caraíbas dialogam sobre escravatura e Ucrânia


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Julho 26, 2023, 06:58:28 pm
Ucrânia luta contra a corrupção numa tentativa de adesão à UE


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 01, 2023, 06:37:03 pm
Prevenção de incêndios florestais: como é que a Europa planeia lidar com os incêndios nos próximos anos


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 25, 2023, 12:55:17 pm
Lei dos Serviços Digitais aplica-se a 19 plataformas na Internet


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 07, 2023, 06:06:52 pm
Cartão Europeu de Deficiência visa promover a mobilidade


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 08, 2023, 10:12:04 am
Geórgia "ainda tem bastante trabalho a fazer" para se tornar candidata à União Europeia


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 30, 2023, 10:19:42 am
Schengen: os controlos fronteiriços estão de regresso?


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 03, 2023, 01:45:07 pm
Fim do prazo para Polónia explicar à Comissão Europeia as irregularidades na emissão de vistos


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 03, 2023, 02:12:33 pm
Wopke Hoekstra: o polémico candidato da Comissão Europeia à pasta do Clima


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 03, 2023, 04:56:32 pm
Eurodeputados querem reforço de regulamento sobre liberdade de imprensa


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lightning em Outubro 03, 2023, 05:22:16 pm
Jogos de "corredores"


Não vejo grande sucesso neste corredor pela Arábia Saudita, parece muito complicado mar-terra-mar-terra, exige muitos portos e movimento de contentores entre meios de transporte.

Se a ideia é reduzir tempos porque é que não vão na mesma pelo canal do Suez e em vez de dar a volta para ir para a Holanda não vão directos à Grécia? Talvez o Suez esteja sobrelotado ou alguma rivalidade Arábia Saudita e o Egipto?

A ideia do Erdogan não me parece má, por mar até ao Iraque e depois por terra até à Europa, parece-me mais possível, desde que o Iraque esteja pacífico.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 03, 2023, 06:22:02 pm
UE elenca quatro tecnologias a proteger para manter soberania


Título: Re: União Europeia
Enviado por: dc em Outubro 04, 2023, 01:34:22 pm
Jogos de "corredores"


Não vejo grande sucesso neste corredor pela Arábia Saudita, parece muito complicado mar-terra-mar-terra, exige muitos portos e movimento de contentores entre meios de transporte.

Se a ideia é reduzir tempos porque é que não vão na mesma pelo canal do Suez e em vez de dar a volta para ir para a Holanda não vão directos à Grécia? Talvez o Suez esteja sobrelotado ou alguma rivalidade Arábia Saudita e o Egipto?

A ideia do Erdogan não me parece má, por mar até ao Iraque e depois por terra até à Europa, parece-me mais possível, desde que o Iraque esteja pacífico.

A mim parece-me que um dos pilares centrais destas ideias, é trazer ganhos para os países onde esta rota passa. Daí que a própria Turquia rejeitou logo a proposta, porque não passa por lá (ao contrário da rota vinda da China), e em alternativa preferem uma rota que passe, vinda do Iraque.

Essa rota vinda do Iraque, tem dois problemas óbvios, a instabilidade naquele país, e o facto de passar pelo Estreito de Ormuz e Golfo Pérsico, correndo o risco de haver bloqueios causados pelo Irão.

Prova de que um dos aspectos cruciais para a existência desta rota, é os países onde passa. Olhando para o mapa abaixo, se calhar fazia mais sentido os navios irem directamente da Índia até Omã, e depois pela Arábia Saudita, e por aí fora, em vez dos EAU. Mas os EAU é um país bastante rico e importante na região, e como tal "tem" que ser incluído.

(https://i0.wp.com/blog.forumias.com/wp-content/uploads/2023/09/IMEC.png?resize=750%2C374&ssl=1)
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 04, 2023, 05:48:04 pm
Alargamento da UE em debate em duas cimeiras em Espanha



Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 06, 2023, 09:15:21 am
Países dos Balcãs Ocidentais pedem nova abordagem para entrar na UE


Título: Re: União Europeia
Enviado por: dc em Outubro 12, 2023, 11:28:26 pm
https://europeanconservative.com/articles/news/eu-eyes-aircraft-carrier-missile-shield-and-space-infrastructure/ (https://europeanconservative.com/articles/news/eu-eyes-aircraft-carrier-missile-shield-and-space-infrastructure/)

Ainda aqui há dias tinha falado noutro tópico, na possibilidade da UE ter porta-aviões.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 13, 2023, 11:25:00 am
https://europeanconservative.com/articles/news/eu-eyes-aircraft-carrier-missile-shield-and-space-infrastructure/ (https://europeanconservative.com/articles/news/eu-eyes-aircraft-carrier-missile-shield-and-space-infrastructure/)

Ainda aqui há dias tinha falado noutro tópico, na possibilidade da UE ter porta-aviões.

A UE ter um PA seria a mesma coisa que nada, já que o atual sistema não é sustentável e até um Orban e companhia, conseguem congelar muita decisão que tem que ser tomada.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 13, 2023, 12:32:03 pm
Comissão Europeia investiga plataforma X após ataque do Hamas


Título: Re: União Europeia
Enviado por: dc em Outubro 13, 2023, 03:22:30 pm
https://europeanconservative.com/articles/news/eu-eyes-aircraft-carrier-missile-shield-and-space-infrastructure/ (https://europeanconservative.com/articles/news/eu-eyes-aircraft-carrier-missile-shield-and-space-infrastructure/)

Ainda aqui há dias tinha falado noutro tópico, na possibilidade da UE ter porta-aviões.

A UE ter um PA seria a mesma coisa que nada, já que o atual sistema não é sustentável e até um Orban e companhia, conseguem congelar muita decisão que tem que ser tomada.

Depende da forma como isso fosse feito. Por ser uma questão de Defesa, pode não ser necessária a aprovação de todos, muito menos de um país (Hungria) que nem ligação ao mar tem.

Um projecto daquela dimensão, poderia também trazer benefícios para vários estaleiros e várias empresas de Defesa, sendo um navio extremamente complexo. Idealmente não seria 1, seriam 3 (para se conseguir sempre 1 em operação, 1 em reserva, e 1 em manutenção).

O grande problema, é que havia o risco de apenas a França facturar com este programa, pois é o único país europeu com know-how para construir um PA convencional (sem rampa), e também possui a única aeronave europeia navalizada (Rafale) e no futuro planeiam que o FCAS também o seja. É um projecto que teria que ser muito bem pensado, ficando depois a questão se era preferível construir um PA maior com catapultas, e provavelmente propulsão nuclear, ou um maior número de PA com rampa e propulsão convencional, mais baratos e simples, e estar dependente de uma frota uniformizada de F-35B.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Outubro 13, 2023, 03:56:42 pm
E depois era tripulado por simpatizantes do Hamas  :mrgreen:
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 13, 2023, 05:23:30 pm
UE adia decisão sobre prorrogação por 10 anos do glifosato


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 24, 2023, 10:21:00 am
Viktor Orban compara adesão da Hungria à UE à ocupação soviética


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 24, 2023, 10:39:52 am
Viktor Orban compara adesão da Hungria à UE à ocupação soviética



O tipo fez-me lembrar uma ex... diz mal mas não sai de cima. Quem está mal muda-se!
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Outubro 24, 2023, 02:33:17 pm
O Rublo não tem nem de longe nem de perto a força do Euro  :mrgreen:

https://www.reuters.com/world/europe/billions-frozen-funds-hungary-table-eu-seeks-ukraine-support-2023-10-03/
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 25, 2023, 08:30:04 pm
Bruxelas quer saber o que a Meta e o TikTok estão a fazer para mitigar conteúdos falsos violentos


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 26, 2023, 01:52:04 pm
Donald Tusk promete trazer a Polónia "de volta" à UE


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 28, 2023, 11:15:41 am
(https://pbs.twimg.com/media/F9dqb2pWAAAf5HH?format=jpg&name=large)

(https://pbs.twimg.com/media/F9dqdi_W0AASJnR?format=jpg&name=medium)
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Outubro 29, 2023, 11:11:08 am
Tanta trampa junta  :G-bigun:
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 30, 2023, 10:57:29 pm
Von der Leyen em périplo pelos Balcãs Ocidentais com plano de reformas


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 31, 2023, 12:39:38 pm
Tanta trampa junta  :G-bigun:

Não sejas assim, só porque ele gere o país da sua "dacha" tal como um outro indivíduo que ele gosta muito.


(https://pbs.twimg.com/media/F9bsVObW4AAhj0j?format=jpg)

(https://pbs.twimg.com/media/F9bssAJWcAA-wyo?format=png)
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 31, 2023, 03:14:36 pm
Montenegro lidera corrida para a adesão à UE, diz PM Milojko Spajić


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 02, 2023, 08:27:16 pm
Ucrânia "otimista" sobre as hipóteses de adesão à UE


Título: Re: União Europeia
Enviado por: CruzSilva em Novembro 04, 2023, 10:04:02 pm
Citar
TOP EUROPEAN UNION OFFICIAL WANTS EUROPEAN AIRCRAFT CARRIER AND MISSILE SHIELD

‘With the return of high-intensity conflict on the European continent, we have no other choice,’ says French Commissioner Thierry Breton.

Thierry Breton wants Europe to get serious about its defense — including by developing an aircraft carrier and missile defense shield.

Speaking at a defense conference, EU Internal Market Commissioner Breton — whose portfolio also includes defense — said the European Commission “must present an ambitious European defense investment program” that makes sure fledgling efforts to build out production of ammunition and missiles can be sustained while also developing flagship initiatives like naval vessels and next-generation missile shield programs.

A European defense industrial strategy is planned for November 8, a Commission official said, but Breton said it’s time to start discussing an aircraft carrier vessel to patrol the seas, a so-called Eurodome air defense system and a space-based “European threat detection and identification capability.”

“With the return of high-intensity conflict on the European continent, we have no other choice,” he told defense industry titans at the third European Defence and Security Conference in Brussels on Tuesday.

The grand ambition, in areas once taboo within European policy circles, comes as Breton looks to set up sustained support for the bloc’s defense industry owing to Russia's war in Ukraine.

The EU currently has two main, and relatively modest, short-term instruments for financing arms deals — the EDIRPA joint procurement fund of €300 million and ASAP, a €500 million cash pot to finance munitions and missiles. Both funds were launched in response to Vladimir Putin’s war on Ukraine, but Breton wants to tie them together with the €8 billion European Defence Fund, which he says should be strengthened in the next mandate.

“We need a program crystallizing this ambition, to be the precursor of a genuine industrial program for defense in the next multi-annual financial framework [EU budget],” the French commissioner said.

“Our objective is clear: we must sustain and broaden the ASAP and EDIRPA approaches,” said Breton. “We must avoid a ‘defense shut down’ in 2025 [when current funding programs cease] and build a bridge towards the next EU budget.”

“But you need to be ready for new deals and new requirements,” he warned the European defense industry.
Fonte: POLITICO (https://www.politico.eu/article/breton-says-defense-investment-strategy-incoming/)
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 06, 2023, 07:19:20 pm
Oligarcas e minorias são "pedras" no caminho da Ucrânia para aderir à UE


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 08, 2023, 02:56:38 pm
Luz verde para abertura de negociações de adesão à UE com Ucrânia e Moldova


Título: Re: União Europeia
Enviado por: CruzSilva em Novembro 08, 2023, 08:58:10 pm
PONTO DE SITUAÇÃO - 08NOV23

(https://i.ibb.co/Rg5TN14/photo-2023-11-08-20-56-46.jpg)
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 09, 2023, 10:09:23 am
Georgianos celebram recomendação de Bruxelas com vista à adesão à UE


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 09, 2023, 10:16:43 am
PONTO DE SITUAÇÃO - 08NOV23

(https://i.ibb.co/Rg5TN14/photo-2023-11-08-20-56-46.jpg)

(https://pbs.twimg.com/media/F-cXcPXXkAAXX1O?format=jpg)
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 10, 2023, 06:53:41 pm
Instituições da UE chegam a acordo sobre Lei da Recuperação da Natureza


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 15, 2023, 09:12:28 am
The European Union: a unique and essential partner for NATO


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 16, 2023, 11:33:58 am
Kaili exige que Parlamento Europeu averigue "violação da sua imunidade"


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 17, 2023, 08:44:42 pm
"Estado da União": Apoio militar à Ucrânia e regulação da Inteligência Artificial


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 19, 2023, 12:57:31 pm
Viktor Orbán: "Ucrânia está a anos-luz de aderir à União Europeia"


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 21, 2023, 07:48:26 pm
Presidente do Quénia apela a relações "recíprocas" entre África e UE


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 22, 2023, 08:53:32 am
União Europeia dá luz verde a pagamento dos fundos de recuperação à Polónia


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Luso em Novembro 22, 2023, 04:04:53 pm
BREAKING | The majority of the European Parliament has voted in favor of making major changes to the Treaty of the European Union. The proposal demands the abolition of the national veto in over 65 policy areas.

The days of national sovereignty are officially over. This is an EU power grab.

(https://pbs.twimg.com/media/F_jD0cMXcAAGIrD?format=jpg&name=medium)

Procurem saber quem foram os "nossos" que votaram favoravelmente isto.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: speedy em Novembro 23, 2023, 09:18:17 pm
Já agora podias dizer quem?
Título: Re: União Europeia
Enviado por: CruzSilva em Novembro 23, 2023, 09:30:38 pm
Já agora podias dizer quem?
Pessoalmente concordo com a reforma mas também fiquei curioso.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 29, 2023, 05:32:38 pm
UE expôs condições para reaproximação à Turquia


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Novembro 29, 2023, 10:37:23 pm
Portugal vai ter centro europeu de formação em helicópteros militares

O Centro Multinacional de Formação em Helicópteros (MHTC, Multinational Helicopter Training Centre), da Agência Europeia de Defesa, foi formalmente transferido para Portugal. Saiba onde se localiza.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2023/11/heli_00.jpg)

Centro para helicópteros militares ficará em Sintra

Segundo o portal do Governo, na Base Aérea nº 1, da Força Aérea, em Sintra, já decorrem as primeiras ações de treino de pilotos e tripulações, que se espera que atinjam um total de 250 militares por ano, a partir de 2024.

Na cerimónia, que decorreu na passada terça-feira (28 de novembro) Helena Carreiras sublinhou a importância, para Portugal, de acolher um centro multinacional deste tipo, cujo objetivo primordial é capacitar a defesa europeia através do fortalecimento da interoperabilidade entre forças armadas de diferentes nações, que cada vez mais são chamadas a trabalhar em conjunto.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2023/11/helo_2.jpg)

O centro MHTC visa o desenvolvimento de capacidades militares de aeronaves de asa rotativa, reunindo diversas valências num centro multidisciplinar, incluindo simuladores de voo, para formação prática e doutrinária, e formação de instrutores. Ficará instalado em Portugal por um período mínimo de 15 anos.

É um projeto da EDA do qual Portugal é o país anfitrião, disponibilizando as instalações e acolhendo os participantes dos 14 estados-membro.

São fundadores do MHTC a Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslovénia, Finlândia, Grécia, Hungria, Itália, Portugal, Países Baixos, República Checa, Sérvia e Suécia.

https://pplware.sapo.pt/informacao/portugal-vai-ter-centro-europeu-de-formacao-em-helicopteros-militares/

Só uma curiosidade a quem souber, esta excelente notícia da localização da Escola em Portugal, da Agência Europeia de Defesa, terá ocorrido porque somos o país europeu mais afastado da rússia?  :mrgreen:
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 07, 2023, 01:26:45 pm
Sondagem revela aumento do interesse pelas eleições europeias


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 11, 2023, 06:08:14 pm
Bruxelas aceita "Air Schengen" proposto pela Áustria para Roménia e Bulgária


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 13, 2023, 08:32:04 pm
Bruxelas desbloqueia 10 mil milhões de euros de fundos congelados da UE para a Hungria


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 15, 2023, 09:53:44 am
Líderes da UE e Ucrânia congratulam-se com abstenção de Orbán e luz verde às negociações de adesão


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 17, 2023, 10:20:58 pm
(https://img0.uploadhouse.com/fileuploads/30819/30819810bac291a8664230cc6688f1da975d9151.jpg)
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 19, 2023, 04:12:37 pm
“Proteger, fortalecer, antecipar” é o lema da Bélgica para presidência do Conselho da UE


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 20, 2023, 03:45:11 pm
O Índice de Liberdade Humana apresenta o estado da liberdade humana no mundo com base numa medida ampla que abrange a liberdade pessoal, civil e económica. A liberdade humana é um conceito social que reconhece a dignidade dos indivíduos e é aqui definida como liberdade negativa ou ausência de restrição coercitiva. Dado que a liberdade é inerentemente valiosa e desempenha um papel no progresso humano, vale a pena medi-la cuidadosamente. O Índice de Liberdade Humana é um recurso que pode ajudar a observar de forma mais objectiva as relações entre a liberdade e outros fenómenos sociais e económicos, bem como as formas como as várias dimensões da liberdade interagem entre si.

(https://pbs.twimg.com/media/GBxsThtWMAAP7hG?format=jpg&name=large)

(https://pbs.twimg.com/media/GBxyi-sXwAAmCh7?format=jpg&name=large)

Já agora, se repararem o top 10 é formado maioritariamente por países de onde? Pois...

121. Russia

149. China
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 20, 2023, 05:14:08 pm
Três sites pornográficos vão ser fiscalizados ao abrigo das rigorosas regras digitais da UE


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 28, 2023, 11:02:20 am
"Visionário", "incansável", "um gigante": as reações à morte de Jacques Delors


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 29, 2023, 03:47:17 pm
Bulgária e Roménia entram no espaço Schengen mas só por via aérea e marítima


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 02, 2024, 04:42:02 pm
Corrida legislativa para fechar 140 dossiês até junho no Parlamento Europeu


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 05, 2024, 04:26:06 pm
"Nunca se cansou de construir pontes": Líderes europeus prestam última homenagem a Jacques Delors


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 05, 2024, 10:26:26 pm
Estabilizar apoio financeiro à Ucrânia é prioridade da presidência belga do Conselho da UE


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 11, 2024, 01:24:39 pm
Eleições UE: Comissão Europeia pede a Taylor Swift que mobilize jovens


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Viajante em Janeiro 12, 2024, 12:18:23 am
Revelação. Trump disse a Von der Leyen que os EUA nunca iriam ajudar a Europa caso fosse atacada militarmente

(https://www.iol.pt/multimedia/oratvi/multimedia/imagem/id/5f1b49dc0cf2e21cf33104f9/1024.jpg)

Conversa privada teve lugar na Suíça, em 2020, e foi testemunhada pelo comissário europeu Thierry Breton

Donald Trump garantiu, revelou o comissário europeu Thierry Breton, que os EUA nunca ajudariam a Europa, se esta fosse atacada militarmente. A declaração foi feita numa conversa privada com Ursula von der Leyen, durante o Fórum Económico Mundial em Davos, na Suíça, em 2020.

"Tem de compreender que, se a Europa estiver sob ataque, nunca vos iremos ajudar e apoiar", disse o então presidente dos Estados Unidos à presidente da comissão europeia, segundo Thierry Breton, que esteve presente no encontro entre os dois.

A NATO também não escapou ao azedume de Trump na conversa com Von der Leyen. "A propósito, a NATO está morta e nós vamos sair, vamos abandonar a NATO", garantiu. Trump relembrou ainda, contou o comissário europeu, as dívidas europeias - “E, já agora, vocês devem-me 400 mil milhões de dólares, porque não pagaram, vocês alemães, o que tinham de pagar pela defesa”, disse.

As promessas e as acusações de Donald Trump foram reveladas por Thierry Breton num evento que teve lugar no Parlamento Europeu, em Bruxelas, na terça-feira. "Agora, mais do que nunca, sabemos que estamos por nossa conta, é claro. Somos membros da NATO, quase todos nós, claro que temos aliados, mas não temos outra opção senão aumentar drasticamente este pilar para estarmos preparados para o que quer que aconteça”, sublinhou.

Com as eleições norte-americanas a aproximar-se Thierry Breton aproveitou o momento para alertar para um possível regresso de Trump ao poder, algo que terá impacto dentro e fora das fronteiras. "Foi uma grande chamada de atenção e ele pode voltar", avisou.

Na semana passada, o Supremo Tribunal dos EUA admitiu que vai examinar a inelegibilidade do antigo presidente para concorrer às presidenciais de 2024, depois dos Estados do Colorado e do Maine terem decidido excluir Trump das primárias. Enquanto isso, Joe Biden acusou o seu antecessor de ser o pior presidente da história do país e de se inspirar na Alemanha Nazi, querendo ser um ditador.

https://cnnportugal.iol.pt/donald-trump/eua/revelacao-trump-disse-a-von-der-leyen-promete-que-os-eua-nunca-vao-ajudar-a-europa-caso-esta-seja-atacada-militarmente/20240111/659fda36d34e65afa2f98bb4

Esta confissão feita pelo Comissário da UE, deveria preocupar bastante todos os europeus e levar a agirem o quanto antes! Até porque o senhor das ameaças poderá ser o candidato republicano às eleições americanas deste ano!!!!!! Contra um debilitado Biden?!?!?

Duas aspectos, se ele ganhar as eleições e levar a cabo a ameaça, acabou o poder dos States no mundo!!!!!!

Agora, como Europeu e principalmente como português, não percebo porque é que o governo actual e os futuros candidatos a PM, não estejam minimamente preocupados com este cenário bem real que se aproxima rapidamente!

Importante, importante é a crise climática e wc multisexo!!!!!!
Título: Re: União Europeia
Enviado por: P44 em Janeiro 12, 2024, 09:20:35 am
Vai ficar pior com o bloquista como PM
Título: Re: União Europeia
Enviado por: PTWolf em Janeiro 12, 2024, 02:08:28 pm
Por aqui, continua tudo bem porque como disse o PM há uns meses somos membros da NATO e então ninguem nos vai atacar....

Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 17, 2024, 10:35:14 am
Receios sobre clima e imigração dominam atenção para eleições da UE


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 17, 2024, 07:40:03 pm
Comissão Europeia poderá intervir na crise da imprensa na Polónia, diz Věra Jourová


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 19, 2024, 03:23:34 pm
Áustria irredutível nas reformas para permitir alargar espaço Schengen


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 24, 2024, 08:25:24 pm
UE ao lado dos portos europeus na luta contra a droga


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Evocati em Janeiro 27, 2024, 07:16:49 pm
Escrevi esta dissertação para publicação noutro local. Seria interessante discuti-la se assim quiserem. A edição não está finalizada por isso pode parecer redundante a alguns leitores.

A questão europeia

Mudança de Paradigma

A europa entra na segunda década deste século em alvoroço e pela primeira vez desde a crise de 2008, nunca o projeto europeu foi tão questionado como agora. Nos Países Baixos as eleições em Novembro culminaram numa mudança radical que abanou os alicerces da União Europeia. Geert Wilders e o seu partido alcançaram o poder em Amsterdão sem conseguir, no entanto, obter uma maioria numa votação em que os temas centrais foram a imigração e as alterações climáticas. O desfecho desta eleição não é dissimilar ao que já tinha acontecido no passado na Hungria ou na Polónia cujos governos assumem posições semelhantes às de Wilders, por vezes até desafiando e entrando em confronto direto com Bruxelas. No entanto os Países Baixos, apesar de serem uma nação relativamente pequena, distinguem-se pelo facto de serem um país fundador da União Europeia e desde o seu início ser vista como o país-modelo a partir do qual os restantes poderiam se inspirar.  A sua robusta economia e predisposição tradicionalmente liberal, permitiu-os estar no centro da estruturação e representação dos valores europeus e são precisamente este tipo de países que permitem que o bloco europeu permaneça unido em tempos de discrepância e divergência. Se os próprios Neerlandeses questionam a sua posição na Europa poderá ser um bom sinal para os restantes países fazerem o mesmo.

Um continente dividido

A União Europeia é, por natureza, uma instituição problemática. Os seus países constituintes falam línguas distintas, têm passados e culturas diferentes, têm entendimentos distintos acerca do que significa propriedade, a obrigação do indivíduo para com o estado, família e cultura de trabalho. Uma boa parte da discórdia existente na União surge a partir daí, a existência de povos que em tempos de prosperidade são os melhores amigos, mas em períodos de estagnação ou recessão entram em conflito. Basta olhar para os acontecimentos de 2008 que mergulharam a Europa numa crise profunda e nunca as tensões estiveram tão altas entre, por exemplo, os Gregos e os Alemães.

As realidades geopolíticas dos 27 países europeus são também amplamente distintas. Pode ser difícil de acreditar, mas os portugueses ou espanhóis que vivem a 3000 quilómetros da fronteira russa nunca terão tanto interesse em conter os russos como terá um polaco ou romeno. O culminar desta situação são 27 países reféns uns dos outros em situações económicas e geopolíticas diferentes e o resultado é que qualquer decisão tomada em Bruxelas atacará inevitavelmente alguém. A Hungria é um excelente exemplo de um país que é relutantemente refém dos ditados emitidos em Bruxelas, pois não pode nem consegue abdicar dos benefícios económicos europeus. São muitas vezes este tipo de relações que definem a UE - suborna países com demasiado dinheiro e estes são forçados aceitar em troca de perda de soberania. Quando este dinheiro é mal utilizado e não se traduz num aumento de produção o resultado é austeridade e instabilidade política. A manipulação e dominação do Euro com o objetivo final da criação de um mercado continental para as exportações alemãs é outra fonte de discórdia na União. A Alemanha exporta metade do seu produto nacional e a sua estabilidade depende intimamente na manutenção constante deste mercado. Isto culmina em empréstimos irresponsáveis a países como a Grécia e até Portugal para que consigam manter a sua competitividade e acesso aos mercados globais e, sem dúvida, alemão. O resultado no entanto é claro, recessões, austeridade, possíveis bancarrotas e no seu auge um terço da população grega abaixo da linha da pobreza. E aqui está o cerne da questão, a Alemanha é a 4ª maior economia mundial e a maior na Europa, a sua posição geográfica e modelo económico baseado na exportação torna-a indispensável no funcionamento do continente. De certa maneira, a UE pode ser vista como um fórum internacional onde os restantes países europeus gerem as suas relações com a Alemanha que exporta grande parte do seu PIB, mas ao mesmo tempo está dependente de energia vinda do exterior.

 

Conclusão

As revoluções liberais de 1848 estabelecem que o direito à autodeterminação nacional era essencial à fundação de uma democracia classicamente liberal e a União Europeia viola esse princípio. O projeto europeu é um conceito muitas mais ambicioso do que antes pensado e utopias federalistas não passarão exatamente do que são - utopias. A Europa nunca foi completamente unida em 2000 anos e certamente isso não acontecerá agora, numa era onde o direito à identidade e soberania nacional são mais fortes e absolutos do que nunca. 

 Para um leitor português esta exposição pode parecer desencorajadora ou até “conspiracionista” no entanto é o preço que tenho de pagar ao escrever para os portugueses que têm uma opinião bastante favorável em relação à União Europeia.  E com isto não digo que o projeto europeu não tenha criado ou continue a criar riqueza em Portugal, no entanto numa altura em que o resto da Europa questiona o seu rumo porque não haveremos nós de o fazer e talvez até diminuir a nossa dependência para com a europa? Não nos esqueçamos que a Europa é um lugar de grande produtividade e eficiência e o facto de deixar de haver reuniões em Bruxelas não o vai mudar.

Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 30, 2024, 03:24:44 pm
Poderá a vigilância em massa aumentar na UE por causa da IA?


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 07, 2024, 08:42:02 pm
Eurodeputados pedem avaliação sobre Estado de direito na Grécia


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 19, 2024, 04:58:13 pm
Ursula von der Leyen anuncia recandidatura a presidente da Comissão Europeia


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 21, 2024, 11:42:26 pm
Von der Leyen não quer trabalhar com "amigos de Putin" no Parlamento Europeu


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 23, 2024, 04:44:22 pm
Comissão Europeia desbloqueará 137 mil milhões de euros para a Polónia


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 27, 2024, 05:42:26 pm
UE impõe regras ao patrocínio estrangeiro de anúncios de campanha eleitoral


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Malagueta em Março 06, 2024, 10:56:07 am
https://executivedigest.sapo.pt/noticias/de-100-mil-milhoes-previstos-para-apenas-15-mil-milhoes-de-euros-bruxelas-aperta-o-cinto-na-sua-estrategia-conjunta-de-defesa/

De 100 mil milhões previstos para ‘apenas’ 1,5 mil milhões de euros: Bruxelas ‘aperta o cinto’ na sua estratégia conjunta de Defesa
Por Francisco Laranjeira 12:57, 5 Mar 2024
A Comissão Europeia apresentou, esta terça-feira, a primeira Estratégia Industrial de Defesa da história da UE: um plano de rearmamento militar que visa responder “à mudança de paradigma de segurança” na Europa. “A Europa está em perigo. Infelizmente, a paz não pode ser tomada como garantida: a guerra está nas nossas fronteiras”, garantiu Josep Borrell, chefe da diplomacia comunitária.

No entanto, apesar do “perigo”, o Executivo comunitário atribuiu ‘apenas’ 1,5 mil milhões de euros do orçamento para a nova estratégia, bem longe do valor exigido pelo comissário da Indústria, Thierry Breton, que estimou em 100 mil milhões de euros a verba necessária para reconstruir a base militar europeia a longo prazo.

A estratégia pretendeu garantir que a Europa assuma gradualmente a sua própria defesa, com a colaboração de aliados “sempre que possível” – para atingir essa meta, a prioridade é aumentar drasticamente a capacidade de produção da indústria de defesa europeia.

“Quando a UE se depara com uma ameaça existencial, encontra uma forma de financiar a resposta”, garantiu Breton, salientando que o debate sobre o orçamento vai continuar na próxima legislatura – vários países como França, a Estónia ou a Bélgica já propuseram a criação de um grande fundo de defesa financiado pela emissão de dívida europeia conjunta, mas outros, como a Alemanha ou os Países Baixos, rejeitam-na.

Os 1,5 mil milhões de euros, garantiu a Comissão Europeia, “induzirão um forte efeito de alavanca que deve ser tido em conta, uma vez que são os Estados-Membros que devem envidar os maiores esforços em parte dos fundos”. “É uma utilização inteligente do dinheiro dos contribuintes europeus, mas o dinheiro é escasso”, referiu um alto funcionário comunitário, citado pela publicação ‘El Español’.

A Estratégia Industrial Europeia de Defesa ‘emula’ o modelo que foi testado primeiro com vacinas contra a Covid-19 e depois com a procura de alternativas ao gás russo. Por um lado, a ajuda comunitária será utilizada para encorajar os Estados-membros a fazerem compras conjuntas de armas, reduzindo assim a fragmentação do setor nos mercados nacionais.

As armas de propriedade conjunta de vários países também vão beneficiar de isenção de IVA. O objetivo de Bruxelas é adquirir conjuntamente pelo menos 40% de equipamento de defesa até 2030 e gastar pelo menos 50% do orçamento de compras públicas na indústria comunitária.

“As nossas despesas com a defesa vão para muitos sistemas de armas diferentes, principalmente adquiridos a países terceiros. Agora que os orçamentos da defesa em todos os Estados-membros estão a aumentar dramaticamente, temos de investir melhor, o que significa, em grande parte, investir em conjunto e investir na Europa”, defendeu a vice-presidente da Comissão, Margrethe Vestager.
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Março 07, 2024, 06:37:49 pm
Congresso PPE: Ursula Von der Leyen aclamada como cabeça de lista às eleições


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Março 07, 2024, 09:28:25 pm
Estabilidade e Segurança são as prioridades do Partido Popular Europeu


Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 14, 2024, 10:58:22 am
Denmark to begin conscripting women for the military in rare move

Prime Minister Mette Frederiksen outlined Danish defense overhaul, with an eye on Russia.

(https://www.politico.eu/cdn-cgi/image/width=1024,quality=80,onerror=redirect,format=auto/wp-content/uploads/2024/03/13/GettyImages-1354871839.jpg)
Denmark is now the third country in Europe to introduce female conscription | Claus Rasmussen/Ritzau Scanpix/AFP via Getty Images

MARCH 13, 2024 5:55 PM CET
BY ŠEJLA AHMATOVIĆ

Denmark plans to conscript women for military service, the Danish government revealed Wednesday, becoming one of just a few countries requiring women to serve in the armed forces.

"More robust conscription, including full gender equality, must contribute to solving defense challenges, national mobilization and manning our armed forces," said Defense Minister Troels Lund Poulsen at a press conference.

Women in Denmark can already volunteer for military service. In 2023, they made up about a quarter of the cohort.

Denmark is now the third country in Europe to introduce female conscription. Norway and Sweden did so in 2015 and in 2017, respectively.

The Danish Army consists of 7,000 to 9,000 professional troops, excluding conscripts undergoing basic training, according to official figures. Compulsory military service applies to men over the age of 18. However, because there are enough volunteers, not all young men are conscripted. Instead, a lottery is held.

Speaking beside Poulsen, Prime Minister Mette Frederiksen said that Denmark would extend the serving period for both men and women from four to 11 months as part of an overhaul of the country's military. It will also invest in land-based air defense systems and an infantry brigade of up to 6,000 soldiers by 2028.

"We are not rearming in Denmark because we want war, destruction, or suffering. We are rearming right now to avoid war and in a world where the international order is being challenged," Frederiksen said.

Foreign Minister Lars Løkke Rasmussen said the moves were being made as a form of deterrence.

While “Russia does not pose a threat to Denmark," Rasmussen said, “ we will not bring ourselves to a place where they could come to do that.”

The Nordic country is a founding NATO member and an important supporter of Ukraine in its effort to fend off Russia's full-scale invasion. Copenhagen is one of a handful of countries supplying Kyiv with F-16 fighter jets, which are set to be delivered this summer.

Denmark spent around 1.4 percent of its gross domestic product on defense last year, but will boost its defense spending by €5.4 billion over the next five years to meet NATO's 2 percent target.

CORRECTION: This article has been updated to correct the year which Sweden introduced female conscription.


 :arrow: https://www.politico.eu/article/denmark-extend-military-service-women-conscription/
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 14, 2024, 11:41:45 am
Não me digas que o dinheiro de Moscovo secou...

(https://pbs.twimg.com/media/GIlJCXaW8AApPIZ?format=jpg)
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 15, 2024, 04:48:57 pm

Citação de: German Aid to Ukraine 🇩🇪🤝🇺🇦
Following the meeting of the Weimar Triangle (France-Germany-Poland) today in Berlin, Germany's Chancellor announces the following immediate measures together with the French President and Polish Prime Minister to support #Ukraine ⬇️

1) Immediately more procurement of military aid for Ukraine on the entire world market

2) Expansion of the production of military equipment, also in cooperation with Ukraine

3) Establishment of a new capability coalition (“far-reaching rocket artillery”)

4) Increasing support for Ukraine within the EU framework (5 billion euros via EPF, strengthening the training mission, using profits from frozen Russian assets to buy weapons for Ukraine)
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 21, 2024, 12:55:21 pm
Independence in the European Union
Perspectives on Federalism, 15, 1-2, 2023

Francisco Pereira Coutinho
NOVA University of Lisbon - School of Law

Abstract
The dream of “independence in Europe” has been driving the very successful political action of nationalist movements in substate regions such as Catalonia, Flanders, Scotland or the Basque Country. After tracing this telos to the federal nature of the European Union, this essay analyses the legal arguments which support the claim to political independence of those regions, first and foremost the right to secede based on the principle of self-determination of peoples. It finishes by discussing the legal paths for the transformation of substate regions into Member States of the European Union within consensual and non-consensual secession processes.

 :arrow: https://papers.ssrn.com/sol3/Delivery.cfm/SSRN_ID4767778_code2663913.pdf?abstractid=4767778&mirid=1
Título: Re: União Europeia
Enviado por: Lusitano89 em Março 29, 2024, 05:22:18 pm
Roménia e Bulgária aderem ao Espaço Schengen no domingo