Viva a todos:
Não choca a rapaziada de Lamego ter elementos, destacados no Afeganistão; já os tiveram no Kosovo - pelo menos 4 DOE (Destacamentos de Operações Especiais) entre JUL1999 e AGO2001. Também já estiveram em Timor.
Estarem no Afeganistão, com Páras ou Comandos, é mais uma missão operacional para a qual estão destacados e, acreditem preparados: apoiarem a Componente Portuguesa da BRR destacada (da qual também fazem parte) a desempenhar a sua missão.
O "Renascimento" dos Comandos, surge na minha óptica, como a existência de uma necessidade de continuidade, de se ter uma tropa de intervenção/choque, bastante diferente do ponto de vista de emprego táctico/operacional, com os Páras ou Rangers. Em última análise, são um Corpo de Tropas que poderão fazer uma missão (a nível de intensidade) entre os páras e os Ranger´s.
Os Páras são mais vocacionados para intervenção e sustentação; os Comandos para intervenção sem sustentação e os Rangers para intervenção estratégica/pontual (Força de Operações Especiais). Em 4 Companhias destacadas no Afeganistão, 3 eram Comandos. Entenda-se o Afeganistão como conflito de Média/Alta intensidade.
As primeiras forças a intervir em teatros como Bósnia e Kosovo, foram os Páras com a sua capacidade de intervenção e sustentação de forças num conflito (riscos) Médio/Baixa Intensidade. A Rapaziada de Lamego, tem por missão estar em todas, mas de forma "gentil".
Suscintamente: numa intervenção de pequena/média intensidade, as primeiras forças são os Páras (acompanhados pelos Ranger's). Numa intervenção de média/alta intensidade, as primeiras forças são os Comandos (acompanhadas pelos Ranger's).
Quanto aos Comandos terem Sniper's, acreditem que muitos dos Homens que fazem parte desse Corpo de Élite, não necessita de mira telescópica. Têm boa pontaria, treino e capacidade de combate. E a função práctica não é andar à procura de algo... é chamar a atenção de algo e responder...
Cumprimentos