Concorrência nos recursos humanos.
Uma boa parte dos ex-militares passam para as Forças de Segurança, por isso se os vencimentoa das forças policiais fosse idêntico ao dos militares haveria o risco de perder esta fatia de recursos humanos, pois já não iriam sair das Forças Armadas.
É a única explicação para tamanha resistência. Mas há sempre formas de combater isso. Por exemplo, nas FA, se houvesse candidatos por aí além (o que dificilmente aconteceria, com sorte haveria os suficientes para encher as vagas, mas nunca excedendo os 100%), acaba por se colocar um limite de vagas. Até esse ponto, as FS não deverão ter problemas a cativar recursos humanos.
Para não falar que, ao estar nas FA, acaba por haver sempre desvantagens face às FS, como estar longe de casa, destacamentos no estrangeiro, etc. Acabando o contrato, podiam ingressar na mesma nas FS. Não deveria ser um problema por aí além.
Continua a achar que as soluções para a falta de efectivos, que podiam ser testadas já a curto prazo, seria:
-remunerações dos praças ao nível das FS
-aumento da idade limite para ingresso, sobretudo para certas especialidades (mecânicos, pessoal de engenharia, comunicações, etc)
-reforço da LPM e LIM, pois toda a gente quer trabalhar nas melhores condições possíveis, e com os melhores meios possível. Ninguém vai querer ingressar na Marinha, se for para trabalhar em navios cheios de ferrugem e que avariam constantemente, nem ninguém quer ser piloto da FAP se for para andar numa aeronave com maior risco de se despenhar.