Espaço

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Lusitano89

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Re: Espaço
« Responder #30 em: Abril 15, 2010, 09:36:26 pm »
Robô humanóide vai auxiliar astronautas da Estação Espacial Internacional





A NASA vai lançar para o espaço o primeiro robô humanóide já no final deste ano. Concebido pela NASA e a General Motors para auxiliar o trabalho humano, o Robonaut2 (R2) irá habitar na Estação Espacial Internacional. Este robô pesa 150 quilogramas e foi feito à imagem do ser humano, com uma cabeça, um tronco, dois braços e respectivas mãos.

Vai ser lançado para no espaço no vaivém espacial Discovery como parte da missão STS-133 prevista para Setembro. Uma vez a bordo da estação, os engenheiros da Estação Espacial Internacional vão monitorizar a forma como o robô opera na ausência de gravidade.

O R2 vai trabalhar apenas em operações num dos laboratórios da estação. No entanto, futuras melhorias e modificações podem permitir que se movimente com mais liberdade no interior e fora da estação.

John Olson, director do departamento da NASA responsável pelo projecto (Exploration Systems Integration Office) acredita que no futuro haverá uma geração de robôs que poderá trabalhar tanto no Espaço como na Terra, “não como substitutos do ser humano, mas antes como companheiros e apoiantes”.

O R2 é capaz de utilizar as mesmas ferramentas que os membros da tripulação usam. No futuro, estes robôs podem ser úteis para os astronautas durante caminhadas no espaço ou para realização de tarefas difíceis ou perigosas. Para já, o R2 é um protótipo e não tem a protecção adequada necessária para funcionar fora da estação espacial.

Ciência Hoje
 

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Re: Espaço
« Responder #31 em: Abril 23, 2010, 05:06:17 pm »
EUA lançam nave espacial militar não tripulada



Uma nave espacial não tripulada da Força Aérea dos Estados Unidos foi lançada na quinta-feira da Florida, para uma missão militar secreta.

A nave espacial robotizada X-37B partiu de Cabo Canaveral a bordo de um foguete Atlas V, às 19:52 (horas locais), revela um vídeo divulgado pela Força Aérea.

Parecido com um vaivém espacial em miniatura, a nave tem 8,9 metros de comprimento por 4,5 metros de envergadura.

O veículo foi desenhado para «proporcionar o ambiente de um laboratório em órbita a fim de testar novas tecnologias e componentes...», disse a Força Aérea.

A nave, fabricada pela Boeing, pode permanecer até nove meses no espaço nesta missão, segundo a USAF.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #32 em: Abril 29, 2010, 11:20:11 pm »
Cientistas detectam gelo na superfície de um asteróide


Astrónomos norte-americanos detectaram pela primeira vez gelo na superfície de um asteróide. A descoberta reforça a teoria de foram estes gigantes rochosos que distribuíram os ingredientes para a formação dos oceanos e desenvolvimento da vida na Terra, segundo a revista Nature.
O gelo foi descoberto no asteróide 24 Themis, que orbita entre Marte e Júpiter. Dois investigadores da Universidade John Hopkins, em Baltimore, e da Universidade do Tennessee identificaram água gelada através do telescópio de infravermelhos de Mauna Kea, no Havai.

Foram feitas sete medições do asteróide num período de seis anos, em que puderam observar o objecto celeste em vários pontos da sua órbita.

O espectro de luz reflectida revelou a presença de gelo, bem como a presença de ligações CH (carbono-hidrogénio), presentes nos materiais orgânicos.

«Os astrónomos já observaram dezenas de asteróides com esta técnica, mas é a primeira vez que vemos gelo e material orgânico à superfície», disse à revista Andrew Rivkin, investigador em Baltimore.

O facto de o asteróide orbitar manter partículas de gelo apesar de orbitar a 479 milhões de quilómetros do Sol faz com que os cientistas acreditem que o 24 Themis possa ter uma reserva de gelo subterrânea, partículas que vêm à superfície quando o corpo embate com outros vizinhos no curso da sua órbita.

Os cientistas esperam agora perceber se a característica é comum a outros asteróide, mas sobretudo perceber que impacto têm estes objectos na origem da vida.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #33 em: Abril 30, 2010, 06:11:22 pm »
James Cameron vai filmar Marte a 3D com a NASA




O cineasta canadiano James Cameron, que assinou o filme «Avatar» em 3D, convenceu a NASA a instalar uma câmara de três dimensões no robô que vai explorar o planeta Marte em 2011, revelou ontem o jornal Pasadena Star News.

O realizador, autor dos dois maiores sucessos de todos os tempos no cinema, «Titanic» e «Avatar», defendeu a causa da sua câmara 3D de alta definição directamente junto de Charles Bolden, administrador da NASA, durante uma reunião em Janeiro passado, indicou o jornal.

James Cameron afirmou que “olhos” 3D, para o robô Curiosity, permitiriam oferecer imagens mais fascinantes para o grande público.

“Ficou completamente aberto à ideia. A nossa primeira reunião correu muito bem”, declarou o director nas colunas do jornal a respeito de Bolden.

O artigo assegurou que a NASA comprou a câmara 3D e que esta será fixada num mastro do robô explorador.

“É uma missão muito ambiciosa e muito excitante”, acrescentou o realizador.

Os cientistas “vão responder a muitas questões fundamentais sobre a possibilidade do homem se instalar em Marte”, assinalou.

Ciência Hoje
 

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Re: Espaço
« Responder #34 em: Maio 09, 2010, 08:36:34 pm »
Lasca da Macieira de Newton a caminho do espaço


Lasca da árvore de que caiu a maçã que inspirou o cientista britânico a descobrir a lei da gravidade viajará no vaivém espacial.

O astronauta norte-americano de origem britânica Piers Sellers leva consigo um objecto muito especial quando o vaivém Atlantis partir em mais uma missão, na sexta-feira, dia 14: uma lasca de dez centímetros da árvore de onde caiu a maçã que inspirou Sir Isaac Newton a descobrir a teoria da gravidade, há quase 350 anos.

"Vou levá-la para órbita e deixá-la flutuar um bocado, o que deve confundir Newton", disse Sellers numa entrevista à AP. A lasca da macieira é propriedade da Royal Society, de Londres.
"É da mesma macieira, daquela para onde ele estava a olhar quando a maçã caiu e ele teve a ideia", afirmou Sellers, referindo que a academia de ciências lhe tinha garantido a autenticidade da peça. "Tem escrito numa letra muito antiga do século XVIII IS.Newton", acrescentou.

Depois da missão de 12 dias, o pedaço de madeira será devolvido à Royal Society, que no início do ano divulgou online o documento do século XVIII que detalha o relato de Newton do famoso episódio (que ocorreu em meados da década de 1660). "Foi causado pela queda de uma maçã, quando se sentava num estado de espírito contemplativo. Porque é que aquela maçã caía sempre de forma perpendicular ao chão, pensou... Porque é que não caía para o lado ou para cima? Mas sempre para o centro da Terra? De certeza que a razão é que a Terra a atrai. Deve haver um poder de atracção na matéria", escreveu William Stukeley.

Sellers leva também na viagem uma bandeira dos Jogos Olímpicos de 2012, que vão realizar-se em Londres.

DN
 

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Re: Espaço
« Responder #35 em: Maio 12, 2010, 01:46:41 am »
Alentejo vai receber cidade das estrelas


Depois de receber a instalação da maior central fotovoltaica do mundo, o concelho de Moura foi escolhido para testar tecnologia de ponta que vai integrar o maior radiotelescópio do mundo, o SKA (Square Kilometre Array), 50 vezes mais preciso do que os actuais instrumentos de observação astronómica.

O SKA tem capacidade para revelar o nascimento das primeiras galáxias, detectar colisões entre buracos negros e, graças à sua elevada resolução, pode recolher provas do processo de formação de planetas noutros sistemas solares. A sua potência é tal que lhe permitirá captar o equivalente a um sinal de um transmissor de televisão proveniente de um planeta em órbita de uma estrela próxima do Sol. Esta sensibilidade e resolução tornarão também possível fazer a cartografia das proto-estruturas que deram origem às primeiras estrelas no Universo.

O gigantesco radiotelescópio irá ocupar uma área de três mil quilómetros quadrados numa região do hemisfério Sul, ainda em fase de apreciação: África do Sul, Austrália ou Nova Zelândia. Visto do ar, vai parecer-se com uma gigantesca estrela do mar.

São vários os factores que levaram a jovem equipa de cientistas portugueses, ingleses e holandeses a optar pela Herdade da Contenda: disponibilidade de área, espectro radioeléctrico limpo, custos do desenvolvimento das infra-estruturas bastante atractivos e excelentes condições iono e troposféricas. A região alentejana beneficia ainda de grande período de exposição solar e maior número de meses com elevada temperatura ambiente.

O local escolhido para testar módulos do radiotelescópio fica mesmo junto à fronteira, e do outro lado há um parque natural, "um sítio sossegado e calmo, adequado às experiências", comenta Domingos Barbosa, da Universidade de Aveiro, elo do projecto SKA em Portugal. A partir de Setembro decorrerão na Contenda os primeiros ensaios de funcionamento de uma unidade do sistema Embrace (Electronic Multibean Radio Astronomy Concept), que integra o núcleo do gigantesco radiotelescópio. A empresa municipal Lógica - Sociedade Gestora do Parque Tecnológico de Moura participa nos ensaios do equipamento e testes climatológicos.

O investimento total para a construção do maior radiotelescópio do mundo é de 1,5 mil milhões de euros. "É muito dinheiro, mas é um preço normal de um satélite de comunicação", realça Domingos Barbosa, frisando que Portugal receberá mais-valias no montante de 12 milhões de euros pela participação no projecto.

O docente da Universidade de Aveiro augura um bom futuro para Moura como "plataforma para o desenvolvimento da radioastronomia", assinalando as vantagens de que Portugal já dispõe "na formação em radioastronomia e astronomia" e que trará ao Alentejo um vasto leque de cientistas que não deixarão de projectar no exterior a participação portuguesa no SKA.

Na Europa do Centro e do Norte não se consegue testar antenas em condições dada a enorme densidade de aparelhos de GPS, televisores e outros instrumentos de telecomunicações. Em Moura, o espectro rádio é suficientemente limpo, "para ter acesso a bandas livres que nos permitem identificar pedaços da história do Universo", vaticina Domingos Barbosa.

Público
 

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Re: Espaço
« Responder #36 em: Maio 14, 2010, 10:55:40 pm »
Vaivém Atlantis descolou para a sua última missão




O vaivém Atlantis iniciou esta sexta-feira a sua última missão, com destino à Estação Espacial Internacional (EEI), durante a qual vai transportar novos equipamentos para este complexo localizado a perto de 400 quilómetros da Terra.

A partida da nave ocorreu às 19:20 de Lisboa a partir da plataforma de lançamento 39 do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, no estado da Florida.

Durante esta missão, que inclui seis saídas para o espaço por parte dos astronautas, os tripulantes do vaivém vão entregar à EEI um compartimento integrado de carga, seis baterias para a viga central do complexo, uma antena e um módulo de investigação científica construído pela agência espacial russa, entre outros equipamentos.

Este módulo permite um novo ponto de acostagem para as naves espaciais russas Soyuz e Progresso, que vão assegurar a maior parte das tarefas desempenhadas até agora pelos vaivém norte-americanos.

A tripulação da Atlantis é constituída pelo comandante Ken Ham, o piloto Tony Antonelli e os especialistas Michael Good, Garrett Reisman, Piers Sellers e Steve Bowen.

Os vaivém norte-americanos deixam de voar a partir do final deste ano e as últimas missões vão ser desempenhadas pelo Discovery, em setembro, e pelo Endeavour, em novembro.

Lusa
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Espaço
« Responder #37 em: Maio 18, 2010, 04:50:14 pm »
Citar
US, Russia may jointly produce Spacecraft engines, An-124s, ABM system

11:3318/05/2010
Russia and the United States may soon reach an agreement on the joint development of new engines for spacecraft designed for exploration of deep space, a Russian deputy prime minister said.
Sergei Ivanov said on Monday during a U.S. visit that future exploration of outer space will require nuclear-powered engines for carrier rockets and spacecraft, and work on these costly development projects should start as soon as possible.
"A decision [on Russian-U.S. cooperation in this area] may be adopted soon, probably during the upcoming visit of Russian President Dmitry Medvedev to the United States," Ivanov told reporters in Washington.
U.S. President Barack Obama wants to cut NASA's development of a new carrier rocket and turn launches of astronauts over to private companies. His plans have been criticized for leaving the United States overly reliant on Russia for missions to the International Space Station (ISS) after the Space Shuttle fleet is retired later this year.
Ivanov said Moscow and Washington had been effectively cooperating in the sphere of space exploration but with the expiration of the service life of the ISS in 2020 both countries should have new space projects to apply their joint efforts.
"It is a very ambitious task, a serious challenge both in technological and financial terms. That is why we realize that we can achieve the goal only by joining technological and financial efforts of both countries with participation of international community," Ivanov said.
The Russian government allocated 500 million rubles ($16.7 million) in 2010 to start a project to build a spacecraft with a nuclear engine. NASA started a program to develop a nuclear propulsion system in 2003, and spent several hundred million dollars on the project before cutting it back.
The head of the Russian Federal Space Agency Roscosmos said in January that the draft design of spacecraft powered by a nuclear engine would be finalized by 2012, and the financing for further development in the next nine years would require an investment of at least 17 billion rubles (over $580 million).
Anatoly Perminov said nuclear engines for spaceships were a very promising area and should be created to make flights to Mars and other planets. Solar power is used for missions to the inner planets, but at distances beyond Earth's orbit the sun's energy is too weak to be used as a power source.
WASHINGTON, May 18 (RIA Novosti)

 :arrow: http://en.rian.ru/russia/20100518/159058236.html
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Espaço
« Responder #38 em: Junho 03, 2010, 05:54:04 pm »
Simulação de ida a Marte arranca hoje por 620 dias


A simulação de uma ida a Marte, sem sair de Moscovo, arrancou esta manhã na Rússia, com o objectivo de estudar os efeitos físicos e psicológicos de um isolamento de 520 dias. Seis voluntários irão «imitar uma missão a Marte e o seu regresso da maneira mais exacta possível, sem lá ir».

A ideia, no âmbito do programa Mars-500, na qual também está envolvida a Agência Espacial Europeia, tem lugar no Instituto de Problemas Médico-biológicos de Moscovo, com a colaboração de um italiano, um francês, um chinês e três russos, que, para além da ausência de ar fresco e luz natural, terão de enfrentar outros obstáculos, como o afastamento das pessoas que lhe são mais próximas.

Nos primeiros 250 dias, correspondentes à viagem de ida, os homens vão estar numa «navette» de 180 metros quadros, depois três deles passarão 30 dias num módulo que imita as condições do solo do planeta vermelho. Finalmente, a simulação da viagem de regresso à Terra decorrerá ao longo de 240 dias. A semana dos tripulantes é composta por cinco dias de trabalho e dois de folga, excepto em situações de emergência, que serão também simuladas.

As comunicações serão feitas, principalmente, por e-mail, mas estão previstas interrupções e o tempo de transmissão vai aumentando à medida que a viagem decorre, à semelhança do que aconteceria numa verdadeira viagem a Marte. Esta não é a primeira vez que se realiza uma experiência deste tipo, sendo que, no ano passado, no âmbito do mesmo programa, seis voluntários estiveram encerrados durante 105 dias.

Não está prevista para as próximas décadas qualquer missão a Marte, mas, em Janeiro, a NASA informou a CNN Radio que uma fusão com a Agência Espacial Europeia estava próxima, o que poderia antecipar missões tripuladas. A distância entre a Terra e Marte varia entre 55 milhões e mais de 400 milhões de quilómetros, em função das órbitas dos dois planetas.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #39 em: Junho 06, 2010, 07:32:19 pm »
Empresa privada norte-americana põe foguetão em órbita



EUA querem reduzir custos dos lançadores orbitais e encurtar o prazo em que não terão meios para enviar astronautas.

A empresa privada Space X lançou com êxito o seu novo foguetão Falcon 9, num primeiro voo que poderá servir para alterar a política espacial americana. O foguete de 55 metros de altura entrou em órbita nove minutos depois de descolar, sem novidades na fase decisiva da separação entre o primeiro e o segundo andar.

O desenvolvimento de lançadores espaciais privados permitirá em princípio resolver o problema da NASA, que a partir do final deste ano e até 2015 não terá maneira independente de colocar astronautas no espaço. A estação espacial internacional dependerá das soyuz russas.

Para colmatar o fim das operações dos vaivéns, a agência espacial americana tem protocolos com empresas privadas, como é o caso da Space X, que foi criada em 2002 por Elon Musk, que fizera a sua fortuna a vender a empresa de pagamentos electrónicos PayPal.

A Space X deverá fornecer serviços de entrega de cargas à Estação Espacial Internacional, a partir de 2011. Além dos foguetões desta empresa, haverá serviços da Orbital Sciences, cujo foguetão só fará ensaios no próximo ano. O sector privado também poderá usar foguetões já desenvolvidos, fornecidos por um empresa conjunta da Boeing e Lockheed Martin.

A ideia da NASA é poder reduzir os custos e manter uma presença no espaço até ao desenvolvimento de um novo lançador, previsto para 2015. A administração Obama deverá investir seis mil milhões de dólares nos próximos cinco anos para ajudar a desenvolver novos foguetões.

DN
 

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Re: Espaço
« Responder #40 em: Junho 15, 2010, 11:43:10 am »
Afinal há mais água na Lua
Estudos recentes mostram que a quantidade de água no satélite da Terra é cerca de 100 vezes do que se pensava


«Existe muito mais água na Lua do que poderíamos pensar». A conclusão é de uma equipa de cientistas que analisou apatites recolhidas na Lua pelas missões Apolo e um meteorito lunar encontrado no norte de África.

Segundo a investigação, as rochas contêm 100 vezes mais água do que se previa inicialmente. O estudo foi publicado pelo jornal PNAS e citado pela BBC.

O líder do estudo, Francis McCubbin, do Carnegie Institution for Science em Washington DC, disse que o volume de água podia ser «2,5 vezes o dos Grandes Lagos», na fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá.

Os cientistas explicaram que a Lua formou-se provavelmente há cerca de 4,5 milhões de anos, devido à colisão de um corpo especial do tamanho de Marte com o então jovem planeta Terra.

O impacto produziu material em fundição, que ao arrefecer formou a Lua. Na altura o satélite da Terra possuía um mar de magma, que por sua vez continha água.

Durante as erupções de magma a água evaporou mas um dos cientistas diz: «Gosto de usar a analogia de alguém que está a tentar produzir cerveja sem álcool. Vai sempre restar algum».


http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/lua-agua-rochas-tvi24/1170016-4069.html
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

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Re: Espaço
« Responder #41 em: Junho 15, 2010, 05:40:41 pm »
Oceano cobriu um terço da superfície de Marte no passado



Um vasto oceano terá coberto um terço da superfície do planeta Marte, há 3,5 mil milhões de anos, concluiu um estudo publicado ontem Nature Geoscience.

Dois investigadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, Gaetano Di Achille e Bryan Hynek, chegaram a essa conclusão depois de terem analisado dados de 52 depósitos sedimentares de deltas e a rede de vales de antigos rios que irrigavam a superfície do planeta vermelho.

“Mais de metade dos 52 depósitos de deltas de rios identificados pelos investigadores marcavam provavelmente os limites do suposto oceano, porque todos estavam situados sensivelmente à mesma altitude”, resume a Universidade do Colorado, em comunicado.

Vinte e nove dos 52 deltas estavam ligados ao antigo oceano de Marte ou às águas subterrâneas que alimentavam este oceano e vários grandes lagos adjacentes, refere Di Achille, na nota.

De acordo com Hynek, trata-se do primeiro estudo que integra informações (deltas, rede de vales, topografia) recolhidas a partir das missões de observação em Marte efectuadas desde 2001 pela NASA, agência espacial norte-americana, e pela Agência Espacial Europeia (ESA).

“Marte tinha provavelmente um ciclo hidrológico global parecido com o da Terra, com precipitações, escoamentos superficiais, formação de nuvens, acumulação de gelo e águas subterrâneas”, explicou o investigador.

Passado biológico escondido nos deltas

Di Achille e Hynek afirmaram que o oceano terá coberto 36 por cento da superfície de Marte, contendo 124 milhões de quilómetros cúbicos, ou seja, um volume dez vezes menor do que todos os oceanos terrestres actuais.

Mas Marte é mais pequeno do que a Terra. É como se toda a superfície do planeta vermelho tenha sido coberta por 550 metros de água, na altura em que apareceram as primeiras formas de vida unicelular nos oceanos da Terra.

“Se a vida aparecer um dia em Marte, os deltas poderão ser a chave para revelar o passado biológico marciano”, disse Di Achille.

De acordo com um outro estudo conduzido por Hynek e publicado no Journal of Geophysical Research, foram detectados cerca de 40 mil vales de antigos rios em Marte. Estes vales eram a fonte dos sedimentos que se acumulavam nos deltas, explicou o investigador.

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Re: Espaço
« Responder #42 em: Junho 16, 2010, 09:57:25 pm »
Astronautas partem para Estação Espacial Internacional
Um russo e dois americanos vão substituir elementos da equipa


Um astronauta russo e dois norte-americanos partiram esta quarta-feira para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) para substituir elementos da equipa que ali se encontra, noticiou a televisão russa, citada pela AFP.

A nave espacial Soyouz-FG partiu da base de Baikonur, no Cazaquistão, à 01:35, levando a bordo o russo Fiodor Yourchikhine e os norte-americanos Shannon Walker e Douglas Wheelock, de acordo com imagens da televisão.

Em conferência de imprensa, os astronautas admitiram sentir alguma apreensão em relação à missão, mas manifestaram disponibilidade e gratidão.

Os astronautas vão manter um blog na Internet para colocar informações sobre a missão.

A nave russa deverá chegar à Estação Espacial Internacional na manhã de sexta-feira.

http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/tvi24-astronautas-missao-espaco-nave-tecnologia/1170357-4069.html
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Re: Espaço
« Responder #43 em: Junho 16, 2010, 10:00:45 pm »
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Re: Espaço
« Responder #44 em: Junho 18, 2010, 05:11:16 pm »
NASA prepara-se para chuva de meteoritos

A NASA começou a avaliar os riscos a que podem estar expostos os satélites e as naves que circundam a Terra durante a chuva de meteoritos Dracónida (associada ao cometa periódico 21P/Giacobini-Zinner), que atravessa o céu no início do mês de Outubro. Esta “tempestade de rochas” acontece todos os anos e não oferece problemas de maior. Contudo, os investigadores acreditam que em a chuva de meteoros de 8 de Outubro 2011 será mais violenta do que é habitual. A tal ponto que as pequenas rochas podem colidir e danificar naves como a Estação Espacial Internacional (ISS) ou o telescópio Hubble.

O Centro de Voo Espacial Marshall (NASA) explica que se espera um pico de várias centenas de rochas espaciais por hora. Não têm a certeza até que ponto pode danificar as naves, pois em 1985 e 1998, as Dracónidas foram violentas e não provocaram qualquer problema.

A ISS tem um escudo contra rochas espaciais e, se necessário, poderá ser reorientada, assim como o Hubble. Apesar de os riscos serem mínimos, os investigadores não querem negligenciar essa hipótese.

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