«Estado de Guerra» à portuguesaEm muitas situações a máquina substitui o homem na detecção e desactivação de engenhos explosivos. À distância, um operador manobra o robot por rádio-controle e faz o seu trabalho em segurança.
Com o sistema de activação destruído, as cargas explosivas estão controladas. O robot é uma garantia de segurança, mas há situações onde é necessário o operacional intervir.
Os perigos são imprevisíveis, o fato especial de protecção tem 40 quilos e dá algumas garantias, mas esta é uma caminhada cheia de interrogações. Quando todos se afastam da bomba um homem segue na sua direcção. Para os operacionais do OED é a grande caminhada. Por companhia existe apenas o anjo da guarda.
O homem que veste o fato concentra-se apenas na sua missão, tudo à volta é irrelevante apesar de ser uma trabalho onde se lida com a possibilidade de morrer de um momento para o outro. Por isso é fundamental uma boa gestão dos operacionais, pois o stress de guerra pode condicionar a actuação da equipa.
O EOD actua em cenários como o Líbano e não tem baixas a registar. Todos os cenários são treinados e equacionados, mas sempre que um operacional veste o fato é porque há um problema que tem de ser resolvido.
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