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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Armadas/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: JLRC em Junho 12, 2004, 12:36:40 am

Título: Capacidade anti-minas
Enviado por: JLRC em Junho 12, 2004, 12:36:40 am
Caros companheiros

Muito se tem falado na ausência de capacidade anti-minas da nossa Marinha. Falou-se inclusivamente na hipótese de compra dos Stanflex 300 dinamarqueses que vão ser postos à venda.
Eu só quero lançar uma proposta para a discussão.
Os holandeses estão em curso de modernização de 10 dos seus 15 Tripartite (classe Alkmaar) e têm vindo a desarmar os que não foram modernizados. Até agora já foram desarmados os M 850 Alkmaar (2000), M 851 Delfzijl (2000) e M 852 Dordrecht (2000), M 855 Scheveningen (2003) e o 5º vai ser desarmado (ou já foi) em 2004.
Será que não seriam boas compras para nós?
O que lhes parecem?

Cumprimentos

JLRC
Título:
Enviado por: JNSA em Junho 12, 2004, 12:43:47 am
A guerra de minas não é propriamente o meu forte, e por isso deixo as discussões mais técnicas para quem percebe disso, mas gostaria de referir um aspecto - os navios desta classe (os que não vão receber o upgrade) têm vinte anos... Será que se justifica adquiri-los e mante-los ao serviço?  :?  Mas admito que possa estar a ver mal a questão...

De qualquer modo, a capacidade anti-minas não me parece ser uma prioridade - antes do mais é preciso pôr em serviço os NPO, LPD e um novo AoR, e depois modernizar as VdG e talvez as OHP...
Título: Capacidade anti-minas
Enviado por: JLRC em Junho 14, 2004, 01:25:24 pm
Caro JNSA

Eu também penso que a construção de caça/draga-minas não é uma prioridade para a Marinha portuguesa. No entanto, existem neste momento duas possibilidades de comprarmos navios em 2ª mão :
1ª - A Dinamarca vai desarmar 4 navios da classe Stanflex 300. Esta será a hipótese mais cara mas na minha opinião a melhor (navios mais recentes e polivalentes) ;
2ª - Os 5 Tripartite holandeses que foram ou estão a ser desarmados. É a hipótese mais barata e permitia que a Marinha treinasse tripulações e readquirissemos esta capacidade perdida há alguns anos.
Lembro que é muito fácil fechar com minas a barra do Tejo impedindo a saída de qualquer Task Force do Alfeite, impedindo por exemplo que o NPL e a sua escolta podessem executar qualquer missão que lhes tivesse sido confiada.
Por isso julgo que 4 caça/draga minas + 1 navio base de mergulhadores desminadores é o suficiente para a nossa Marinha.
Pode não ser uma prioridade, mas é uma capacidade que nos faz falta.
Cumprimentos

JLRC
Título:
Enviado por: Rui Elias em Junho 14, 2004, 02:07:25 pm
Eu faço minhas as palavras do JLRC.

E acrescento que essa força a ser concretizável (o que duvido, dados os problemas orçamentais) poderia ser complementada com a aquisição dos submarinos, ao estilo de "contrapartidas".

Ou os alemães não terão uma ou duas unidades a disponibilzar em 2009? :?

Mesmo que usadas...
Título:
Enviado por: JNSA em Junho 15, 2004, 04:42:31 pm
Caro JLRC, eu gosto das suas sugestões, e acho que seriam boas ideias para recuperar a capacidade anti-minas, mas:

Citação de: "JLRC"
Lembro que é muito fácil fechar com minas a barra do Tejo impedindo a saída de qualquer Task Force do Alfeite, impedindo por exemplo que o NPL e a sua escolta podessem executar qualquer missão que lhes tivesse sido confiada.


realisticamente, nós não temos uma verdadeira task-force, nem teremos, nos próximos 3 ou 4 anos (e estou a ser generoso  :wink:  

Para mim, a ameaça de minas é muito remota, para não dizer inexistente - no contexto actual, a prioridade é para submarinos, LPD, e escoltas. E para dizer a verdade, as fragatas parecem-me ser a melhor defesa contra minas ou qualquer outra ameaça - mais vale destruir os navios/submarinos que transportam as minas em pleno mar, do que encetar a morosa tarefa de desminagem...  :wink:

Abraços
JNSA
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 29, 2004, 10:39:54 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.netmarine.net%2Fbat%2Fpatrouil%2Fpaimpolaise%2Fphoto05.jpg&hash=bd424f12cd469acb8f8f08b1ff637572)

Ao ver esta imagem de um draga-minas francês transformado em patrulha e, salvo erro, "irmão" dos nossos antigos draga-minas da classe "são roque", não me posso deixar de interrogar acerca da "Extinção" da nossa flotilha de draga-minas...

Já tivemos uma flotilha de dimensões significativas...é certo que eram navios com idade avançada, mas actualmente estamos reduzidos a ZERO.

O que me faz levantar a seguinte interrogação:

Dada a nossa única Base Naval digna desse nome se encontrar bem no interior do estuário do Tejo, e, em caso de conflito, bastaria à nação que se nos oposesse, minar a barra do Tejo para impedir a saída dos nossos Navios de Guerra para o mar...ou teriamos de pedir auxilio a algum aliado da NATO (Espanha, por exemplo, tem uma Flotilha de Draga Minas/Caça Minas bem razoável) para nos "limpar" a saída para o Mar.

Ou seja, teriamos todos os navios bloqueados dentro do estuário do Tejo!!!

Certo ou Errado?
Título:
Enviado por: Churruca em Outubro 29, 2004, 10:48:06 am
Pues lamento disentir de las opiniones expresadas en el topic. La existencia de buques especializados en la guerra de minas debería ser tenida en cuenta por cualquier marina. Basicamente porque crear campos de minas no parece demasiado dificil, y si no se cuenta con los medios para eliminarlas, pueden bloquear los movimientos de la flota. ¿De que sirve tener más o menos barcos, si luego van a estar inmovilizados, o corren el riesgo de ser hundidos por una mina?

  En ese sentido, el post de P44 parece muy acertado...

  Saludos
Título:
Enviado por: JNSA em Outubro 29, 2004, 10:59:35 am
Citação de: "Churruca"
Pues lamento disentir de las opiniones expresadas en el topic. La existencia de buques especializados en la guerra de minas debería ser tenida en cuenta por cualquier marina. Basicamente porque crear campos de minas no parece demasiado dificil, y si no se cuenta con los medios para eliminarlas, pueden bloquear los movimientos de la flota. ¿De que sirve tener más o menos barcos, si luego van a estar inmovilizados, o corren el riesgo de ser hundidos por una mina?

  En ese sentido, el post de P44 parece muy acertado...

  Saludos


Charruca, eu não disse que a capacidade anti-minas não devia existir. É claro que ela é importante numa Marinha moderna, sobretudo numa Marinha como a Portuguesa, que utiliza normalmente poucas instalações portuárias, o que acentua a sua vulnerabilidade.

O que me limitei a dizer foi que adquirir esta capacidade não é, de momento, uma prioridade. O primeiro objectivo de ter uma capacidade anti-minas é garantir a mobilidade das forças de combate de superfície e meios de projecção de forças. Ora neste momento, a Marinha Portuguesa não dispõe de meios de projecção de forças e quase não tem escoltas modernas.

Quando já tivermos as novas fragatas OHP, o LPD, os dois submarinos, os NPO e talvez novos reabastecedores, então aí devemos investir na compra de caça-minas. Até lá, não me parece que faça muito sentido gastar dinheiro onde ele não abunda, numa necessidade absolutamente secundária... :roll:
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 29, 2004, 11:05:56 am
Só para se ter uma ideia da capacidade espanhola em matéria de guerra anti-minas (www.revistanaval.com (http://www.revistanaval.com)):

Citar
 Buques de guerra especializados
(8 contraminado y 16 anfibios)  

M  Cazaminas  

Serie CME o Bazán B-221
M31 Segura
M32 Sella
M33 Tambre
M34 Turia
M35 Duero (*) versión cazaminas/dragaminas.
En construcción:
M36 Tajo

Propuestos:
M37
M38
 
 
 Dragaminas  

Serie Bluebird (a retirar en 2004-2005)
M22 Ebro
M26 Odiel
 
 Buque de Apoyo  

Serie Descubierta
M11 Diana  


Parece que dão alguma importância a este factor... :?
Título:
Enviado por: JNSA em Outubro 29, 2004, 11:24:34 am
Se a Marinha Portuguesa tivesse o "Princípe das Astúrias", o "Galicia", e umas fragatas F-100, também acho que se devia preocupar com essa capacidade... Mas a verdade é que não tem... :?
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 29, 2004, 11:35:12 am
Caro JNSA,

Eu apenas ponho um "cenário hipotético"...

Voçê menciona que é mais importante ter navios como as fragatas para destruir eventuais embarcações que possam colocar minas. Certo?

Agora imaginemos:
-Que a maior parte, senão mm a totalidade da Frota portuguesa se encontra no Alfeite (olhe que já vi muitas vezes as 3 VdG lá atracadas, mais as JB, mais uma série de corvetas...o que sobra???)

Agora imagine que a barra do porto de Lisboa é minada durante a noite (é plausível? parece-me que sim)

Vai arriscar a "passagem" das VdG (os nossos unicos navios de superficie decentes)...atira-se umas corvetas ou uns patrulhas contra as minas para as destruir???

Eu não sou especialista na matéria...mas este cenário não é possivel???
Título:
Enviado por: JNSA em Outubro 29, 2004, 11:51:01 am
Não, P44, não foi isso que eu disse.

O que eu afirmei foi que a destruição dos navios/submarinos que colocam as minas é muito mais eficiente do que actuar com caça-minas, depois da minagem ter sido efectuada. Isto porque o processo de desminagem é arriscado e moroso.

Se quiser uma analogia, é preferível a um porta-aviões destruir as aeronaves inimigas antes de elas lançarem os mísseis, visto que estes são muito mais difíceis de abater do que a plataforma que os lança.

Claro que depois de um porto estar minado, nunca enviaria fragatas para "cima delas", para as destruir... :roll:

P44, eu tenho a mesma opinião que você e que o Charruca em relação aos caça-minas - eles são necessários a qualquer Marinha moderna.

O que eu acho é que, antes de termos uma frota de superfície/sub-superfície decente, não tem grande interesse gastar dinheiro em draga-minas, visto que, com o actual estado das finanças pública, isso envolveria ter que abdicar de meios que, para mim, são prioritários, como os submarinos, o LPD e as novas escoltas.

E realisticamente, vê nos próximos 10 anos, para não dizer mais, alguma Marinha que conjugue a capacidade de minar a barra do Tejo, com algum motivo válido para o fazer?

Está a imaginar um navio marroquino a atravessar o Algarve, a costa Alentejana e a Península de Setúbal sem ser detectado e atacado, para minar a Barra do Tejo?.

Antes do mais, é preciso criar uma capacidade de dissuasão estratégica (submarinos), e de projecção de forças (LPD e reabastecedores), e uma força de escoltas modernos. Depois de adquirir tudo isto, então devemos comprar caça-minas. Eu também gostava de poder comprá-los já, mas financeiramente isso é incomportável...
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 29, 2004, 11:57:24 am
Citar
Antes do mais, é preciso criar uma capacidade de dissuasão estratégica (submarinos), e de projecção de forças (LPD e reabastecedores), e uma força de escoltas modernos. Depois de adquirir tudo isto, então devemos comprar caça-minas. Eu também gostava de poder comprá-los já, mas financeiramente isso é incomportável...


Nesse aspecto concordo consigo a 100%

Mas acho que eliminar completamente a força de draga-minas foi um erro...

E agora vou escrever uma heresia :wink: : porque não adquirir a Espanha (a um preço módico) os draga-minas que eles estão a abater...pelo menos 2, para durarem uns anitos...até haver dinheiro para adquirir algo decente nesse aspecto?
Título:
Enviado por: JNSA em Outubro 29, 2004, 11:59:54 am
Citação de: "P44"
E agora vou escrever uma heresia :wink:  Desde que isso não implique ter que abdicar de coisas mais importantes...
Título: Pois penso que ten razón...
Enviado por: ferrol em Outubro 29, 2004, 12:02:19 pm
Penso que ten razón, P44. Non é convinte por tódolos ovos no mesmo cesto. Pero si o están é convinte poder sacalos despois del.

Tamén entendo que si efectivamente, nalgún momento se sospeitase que alguén podería poñer unhas minas (un pequeno pesqueiro pola noite bastaría), os barcos non ían estar todos xuntos, claro.

E comparto tamén o dito máis arriba, que non é unha prioridade o tema das minas, porque ó fin son barcos moi especializados e pouco rendibles nestes tempos de paz.

De todolos xeitos, P44, algún barco ou equipo haberá en Portugal para desminar, aínda que non sexa especializado, porque eso de "reducido a cero" que dí mais arriba parece un pouco drástico.

Por exemplo, o "Shultz Javier" e o "Gago Coutinho" realizan funcións de detección e rescate submariña e creo que non sería moi difícil adaptar algún deles á detección de minas. Non sei, igual é unha tontería...

Un saudo a todos.
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 29, 2004, 12:12:03 pm
Citar
Por exemplo, o "Shultz Javier" e o "Gago Coutinho" realizan funcións de detección e rescate submariña e creo que non sería moi difícil adaptar algún deles á detección de minas. Non sei, igual é unha tontería...


Acho que o "Alm. Gago Coutinho" está imobilizado no Alfeite desde que chegou dos EUA::: :?
Título:
Enviado por: JNSA em Outubro 29, 2004, 12:24:02 pm
Citação de: "ferrol"
De todolos xeitos, P44, algún barco ou equipo haberá en Portugal para desminar, aínda que non sexa especializado, porque eso de "reducido a cero" que dí mais arriba parece un pouco drástico.


Ferrol, a Marinha portuguesa dispõe do Destacamento de Mergulhadores Sapadores, uma unidade especializada na inactivação de minas e outros engenhos explosivos submarinos. No entanto, uma unidade de mergulhadores não consegue desminar um porto da mesma maneira que caça-minas conseguem...
Título: Entendo logo...
Enviado por: ferrol em Outubro 29, 2004, 12:33:38 pm
...entendo logo, amigo JNSA, que eses mergulladores están destinados no "Schultz Xavier", ¿nonsi?

Quero dicir que na páxina da Marinha ven un extracto sobre mergulladores no "Schultz xavier":
Citar
Em 1997, com a instalação de uma câmara hiperbárica,  o navio aumentou a sua capacidade de apoio a operações com mergulhadores, motivando a redefinição do seu conceito de emprego
¿Son estes os mergulladores que vostede indica, JNSA?
Título: Re: Entendo logo...
Enviado por: JNSA em Outubro 29, 2004, 12:51:32 pm
Citação de: "ferrol"
...entendo logo, amigo JNSA, que eses mergulladores están destinados no "Schultz Xavier", ¿nonsi?

Quero dicir que na páxina da Marinha ven un extracto sobre mergulladores no "Schultz xavier":
Citar
Em 1997, com a instalação de uma câmara hiperbárica,  o navio aumentou a sua capacidade de apoio a operações com mergulhadores, motivando a redefinição do seu conceito de emprego
¿Son estes os mergulladores que vostede indica, JNSA?


Exacto, ferrol - o Destacamento de Mergulhadores Sapadores usa o "Schultz Xavier" como navio de apoio nas suas actividades.
Título:
Enviado por: Churruca em Outubro 29, 2004, 12:53:34 pm
El problema de los buques de guerra contra minas es que no parecen útiles en tiempos de paz. Evidentemente, unos destructores, unas fragatas, o buques anfibios parecen más útiles, enseñan pabellón, y son un elemento de disuasión. Pero en caso de un conflicto, la existencia de dragaminas puede ser crucial, puesto que como apunta P44, por muy reducida que sea la Armada, puede verse atrapada en puerto. Y siempre será mejor tener algo, por poco que sea, que nada.

 
 
Citar
O que eu acho é que, antes de termos uma frota de superfície/sub-superfície decente, não tem grande interesse gastar dinheiro em draga-minas, visto que, com o actual estado das finanças pública, isso envolveria ter que abdicar de meios que, para mim, são prioritários, como os submarinos, o LPD e as novas escoltas.


 Hombre, visto así...  :).

 Ejem, y ya que sale el tema de los dragaminas españoles, espero que a nadie le importe que ponga alguna foto de los susodichos... :oops:

  (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.revistanaval.com%2Fimaxes%2F20041005_tajo_01.jpg&hash=23d05916709dea151f04ba7c804cbc17)
 El M36 Tajo.

          (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.revistanaval.com%2Fimaxes%2F20040902_01.jpg&hash=373010139f85cf2165988c544cc78649)
  M11 Diana.


   http://www.revistanaval.com (http://www.revistanaval.com)
Título:
Enviado por: JNSA em Outubro 29, 2004, 01:06:17 pm
Citação de: "Churruca"
Hombre, visto así...  :).


Eu percebo o seu ponto de vista, charruca. O problema é que a Armada já não pode reduzir mais os seus requisitos em termos de escoltas ou submarinos - o número de submarinos já foi reduzido para 2, e quanto a escoltas, teremos a partir de 2005, 3 Vasco da Gama e 2 OHP o que, francamente, é pouco tendo em conta a necessidade de cumprir missões NATO, proteger o futuro LPD e ainda colaborar no patrulhamento da ZEE.

Se se conseguir comprar 2 ou 3 navios caça-minas sem comprometer mais a Armada, então sou totalmente favorável. Caso contrário, prefiro garantir outras capacidades. :)

Abraços
JNSA
Título: Para que logo digan...
Enviado por: ferrol em Outubro 29, 2004, 01:17:32 pm
...para que logo digan que internet non sirve para nada :G-Ok: Graciñas JNSA.
Entón, o método de acción, para o caso que nos propón P44 sería que os mergulladores baixasen a desactiva-las minas desde o Schultz Xavier, tendo en conta cada tipo de mina distinta, claro. Ademáis terían a cámara hiperbárica que se menciona na páxina da marinha para poder estar máis tempo mergullados.

Ben, si esto é así, xa temos resolto o tema da desactivación. Tamén é lóxico o que di referente a que cun barco sempre se podería facer mellor, pero olle que non fai falla desminar toda a barreira de minas, bastaría un pequeno paso polo que os barcos que di P44 poidan sair, polo que os mergulladores tampouco terían que tardar moito tempo.

Non sei se hasta aquí poderemos estar todos dacordo. É dicir, que a efectos de desactivación das minas, a marinha de Portugal ten medios para facelo.

Agora poderíamos falar da detección desas minas, porque tamén no enlace da marinha se menciona que o Gago Coutinho tiña potentes detectores submariños, que se usaban para detectar submariños rusos, pero que penso eu que tamén poderían detectar minas, que ó fin é todo metal e o sónar tamén debería rebotar nelas.

Pero P44 nos di que o Coutinho non sae ó mar, así que ¿Que barco pode face-las funcións de "buscaminas"?É dicir, cal é o que ten equipos para a detección submariña de minas. ¿O Don Carlos I, tal vez? É un buque oceanográfico pero os aparellos que leva quizais poidan servir para as funcións detectoras.

Saúdos...
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 29, 2004, 01:31:59 pm
Em Relação ao Gago coutinho, acho que até foi alguém com conhecimentos na Armada que escreveu que o navio tinha chegado dos EUA, encostado ao Alfeite e estava aí parado...à espera de uma modernização qualquer, para a qual não havia verbas... :?


O M-36...!!!!! Quero um desses pró Natal!!!!!!!!!!!!!!!!! :cry:
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 29, 2004, 01:34:22 pm
Aqui vai mais uma proposta "absurda" :oops:

Ferrol, A Diana M-11 tem essa possibilidade? Oú serve apenas para apoio logistico????
Título: Pois non...
Enviado por: ferrol em Outubro 29, 2004, 02:10:43 pm
amigo P44, a diana non sirve para esas misións, porque non ten os equipos axeitados para iso. A Diana é o buque da mando da flotilla de cazaminas. Sirve tamén como apoio loxístico, como ben dixo.

O caso é que construir un buque moderno deste tipo é bastante complicado, non sirve adaptar un barco xa existente a esas funcións. O casco de barco é de materiais antimagnéticos e cumple certos requisitos de illamento de emisión de frecuencias, ruidos e vibracións a maiores.

Por eso é que falamos de que o traballo que realizaría un barco especializado, debe facerse en Portugal polo menos por 2, un que detecte, que sería tal vez o Don Carlos I e outro para levar ós mergulladores e o seu equipo para desactivar, neste caso o Shultz Xavier. ¿Por qué o Don Carlos? Porque ó ser un buque xa preparado para escoitar baixo o mar, algunhas das necesidades de illamento que comentei antes xa nos veñen dadas con él.

Por certo, e para ilustra-lo tema, un enlace sobre a guerra de minas:
http://www.revistanaval.com/contidos.php?ID=guerra_minas

Non é moi longo e ten hasta fotos. Está en Html. Espero que lles guste.

Un saudo a to2.
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 29, 2004, 02:20:13 pm
Gracias pelo enlace, compañero :mrgreen:

Gaita não se arranja dinheiro nem para um "chasso" destes:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.revistanaval.com%2Fimaxes%2Fguerra_minas_02.jpg&hash=959a73d573a6ab9011730e9d1bd58e91)
Título: Decatouse...
Enviado por: ferrol em Outubro 29, 2004, 02:30:53 pm
Unha foto curiosa, sen dúbida:
¿Decatouse, segundo pon o pé da foto, que ese é un minador? É dicir, os daneses teñen barcos para minar, non para desminar. I eu pregunto ¿En qué situación é útil un minador? ¿Para defende-las costas dun desembarco quizáis?

 :?:
Título:
Enviado por: JLRC em Outubro 29, 2004, 02:32:57 pm
Citação de: "JNSA"
E realisticamente, vê nos próximos 10 anos, para não dizer mais, alguma Marinha que conjugue a capacidade de minar a barra do Tejo, com algum motivo válido para o fazer?

Está a imaginar um navio marroquino a atravessar o Algarve, a costa Alentejana e a Península de Setúbal sem ser detectado e atacado, para minar a Barra do Tejo?.


Caro JNSA

Eu também não estou a ver nenhuma Marinha que nos queira minar a barra de qualquer porto, nem estou a ver um navio marroquino vir do Norte de África até ao Tejo, mas já não me repugna imaginar um ataque terrorista à barra do Tejo, atingindo por exemplo um qualquer navio de cruzeiro (por exemplo o Queen Mary II) que estivesse a entrar/sair da barra do Tejo. As imagens que vou por a seguir foram tiradas no Iraque mas podem muito bem acontecer cá.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg41.exs.cx%2Fimg41%2F2793%2Feua_tugboatofdeath.jpg&hash=8103ef3f6269f46a0d32f39a7209cc99)

A imagem não mostra bem e eu já não tenho a sequência de imagens. O que se passou foi que os EUA interceptaram um rebocar que rebocava uma barcaça carregada com bidões e ao inspecionarem os bidões viram que estes não tinham fundo e encobriam as minas que se vê na gravura. Será que um acto terrorista destes é impossivel de acontecer cá.
Em relação ao meu post inicial, devo lembrar que os ingleses vão por à venda 6 navios caça-minas, 3 da classe Hunt e 3 da classe Sandown. Será que não é uma ocasião única de readquirismos esta capacidade? Especialmente os Sandown são navios recentes e idênticos aos espanhóis o que permitiria uma grande interoperacionalidade.
Cumptos
Título: Re: Decatouse...
Enviado por: P44 em Outubro 29, 2004, 02:34:12 pm
Citação de: "ferrol"
Unha foto curiosa, sen dúbida:
¿Decatouse, segundo pon o pé da foto, que ese é un minador? É dicir, os daneses teñen barcos para minar, non para desminar. I eu pregunto ¿En qué situación é útil un minador? ¿Para defende-las costas dun desembarco quizáis?

 :?:


Não reparei que era um minador...pensei que fosse um draga-minas :?
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 29, 2004, 02:37:22 pm
JLRC escreveu:

Citar
Em relação ao meu post inicial, devo lembrar que os ingleses vão por à venda 6 navios caça-minas, 3 da classe Hunt e 3 da classe Sandown. Será que não é uma ocasião única de readquirismos esta capacidade? Especialmente os Sandown são navios recentes e idênticos aos espanhóis o que permitiria uma grande interoperacionalidade.


Ora aí está uma boa oportunidade :wink:
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 29, 2004, 02:45:18 pm
do site da Royal Navy

Citar
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.royal-navy.mod.uk%2Fstatic%2Fpages%2Fdata%2Fgallery%2Fmedium%2F988990520m.jpg&hash=b77c0de6f9b89fcff03d7629867c6d23)

The Hunt Class



The Hunt Class are the largest warships ever constructed out of Glass Reinforced Plastic. Permanently fitted for the duel action functions of ‘Sweeping’ and ‘Hunting’ in one hull. They function as ‘Minesweepers’ in two ways. Destroying buoyant mines by sweeping them by cutting the mooring wires with a towed wire sweep and then blowing up the buoyant case on the surface. Dealing with ground mines (Bombs that sit on the sea bed listening for ship’s noise and magnetic signatures) by using influence sweeps which simulate noise and magnetic signature. As Minehunters they ‘hunt’ for mines with a high definition sonar and then destroy them using explosives placed either by the Mine Clearance Divers or by the Remote Controlled Mine Disposal System Vehicles. In addition, the 1 x 30mm, 2 x 20mm guns and two General Purpose Machine Guns (GPMGs) enable them to function in a Secondary Role as very potent patrol Craft. The Hunt class are often found supporting the Fishery Protection Squadron around UK waters.


 

Hunt Class Mine MCMV
Ship Name Pennant No. Ship Name Pennant No.
Atherstone M38 Brecon M29
Brocklesby M33 Cattistock M31
Chiddingfold M37 Dulverton M35
Hurworth M39 Ledbury M30
Middleton M34 Quorn M41


Hunt Class MCMV Statistics
Displacement: 750 tonnes
Length: 60 metres
Beam: 10.5 metres
Draught: 2.2 metres
Speed: 15 knots
Complement: 45
Armament: 1 x 30mm gun
2x BMarc 20mm guns
2 x General Purpose Machine Guns
Sonar: Type 193M mine hunting sonar
Mil cross avoidance sonar
Type 2059 Pap submersible tracking sonar
Sensors: Type 1007 I band
Countermeasures: RCMDS (Remote Control Mine Disposal System) Mk1 with 2 x pap Pap 104 Mk 5 remotely controlled submersibles
Combined Influence Sweep - consisting of Acoustic sweep (Mk3 Towed Acoustic Generator)
Magnetic sweep
Mechanical sweep - Mk 8 conventional Oropesa sweeps with armed capability. SCARAB remote control floating mine towing device - this helps the safe destruction of moored mines that have been cut from their chains.  
Propulsion: 2 x Ruston-Paxman deltic 9-58K diesels developing 1900hp
1 Deltic 9-59 diesel for pulse generation and auxiliary drive.
2 shafts + bow thruster.  


Citar
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.royal-navy.mod.uk%2Fstatic%2Fpages%2Fdata%2Fgallery%2Fmedium%2F1057918473m.jpg&hash=71b2c11239e0b67a8353d40de2a800d8)

Sandown Class

The latest class of MCMV to enter service with the Royal Navy they are dedicated single role mine hunters. The first hull, HMS Sandown, entered service with the Royal Navy in 1989 and eleven are now in service.

 


Sandown Class Mine Countermeasure Vessel (MCMV)
Displacement: 600 tons
Length: 52.5 metres  
Beam: 10.9 metres
Speed: 13 knots
Complement: 34 (max 40)
Armament: 1 x 30 mm gun
Radar: Type 1007 I-Band
Countermeasures: 2 x PAP 104 Mk5 remote controlled submersibles (RCMDS 2)  
Sonar: Type 2093 mine search and classification sonar  
Propulsion: 2 x Paxman Valenta 6RP200E diesels; 1523 hp sustained; Voith-Schnieder propulsion; 2 x Schottel bow thrusters  
Título: Non se pode dubidar...
Enviado por: ferrol em Outubro 29, 2004, 02:59:50 pm
.. que é unha boa oportunidade. Pero logo sempre falla o diñeiro. Se non fallase "o vil metal" ¿cantos poderían ser necesarios?

Imos ver. Entón poñemos, non sei, ¿2 para a base principal no Tello onde sempre hai barcos, como di P44 e outros 2 para o resto das bases navais, segundo vaia habendo uso ou non delas?
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 29, 2004, 03:08:31 pm
Como isto tá mal de dinheiro, acho que 2 já era bom...

Para pelo menos ter a possibilidade de "desminar" a saída do Tejo em caso de necessidade.
De outra maneira corre-se o risco de ficarmos com todos os navios "encalhados" dentro do estuário...
Título: Parécenme poucos...
Enviado por: ferrol em Outubro 29, 2004, 03:23:39 pm
... porque claro, por unha sinxela Lei de Murphy, sempre que fan falla, un estará en reparacións, e basta conque minen por exemplo tamén Porto para impedi-la chegada de suministros, por exemplo, e xa non damos abasto.

Nada, nada, hai que mercar polo menos 3, e rápido, que como se enteren os chilenos, por exemplo, xa nos quitan tamén os dragaminas como fixeron coas fragatas holandesas.

Un saudo.
Título: Re: Parécenme poucos...
Enviado por: P44 em Outubro 29, 2004, 03:31:49 pm
Citação de: "ferrol"
Nada, nada, hai que mercar polo menos 3, e rápido, que como se enteren os chilenos, por exemplo, xa nos quitan tamén os dragaminas como fixeron coas fragatas holandesas.

Você não me diga nada...os chilenos são uns malandros :?  :mrgreen: tinha de ser...:mrgreen:

Durante três séculos e por falta de elementos bibliográficos, nada se conseguiu saber sobre a actividade de mergulho realizada em Portugal, até que, em 1899, surge então o primeiro diploma oficial referido a mergulhadores sapadores da então designada por Escola de Mergulhadores e Serviço de Torpedos.

Resenha dos Principais Acontecimentos

1913: é promulgado o 1º regulamento dos mergulhadores da Armada

1949: é criada na "Direcção do Serviço de Submersíveis" uma "Secção de Mergulhadores e de Salvação", destinada à instrução de mergulhadores, e é aprovado um novo regulamento para os 'Mergulhadores da Armada" no qual fica prevista a instrução de mergulhadores civis;

1959: é criado na 'Direcção do Serviço de Submersíveis" o "Serviço de Mergulhadores e de Salvação, para o qual transita a instrução de mergulhadores, e é aprovado um novo regulamento para os "Mergulhadores da Armada", no qual são pela primeira vez criadas diferentes categorias de mergulhadores: Mergulhadores-Sapadores, Mergulhadores Normais e Mergulhadores-Vigias;

1961: é criada a classe de Mergulhadores e é constituído o "Centro de Instrução de Navegação Submarina", destinado à preparação do pessoal de navegação submarina e do serviço de mergulhadores;

1964: são criadas as unidades de Mergulhadores-Sapadores;

1968: são criadas a especialização em sapador submarino no quadro de praças da Armada, a "Secção n.º 2 de Mergulhadores-Sapadores" e a "Escola de Submarinos e de Mergulhadores"; e é promulgada legislação que regula a prática do mergulho amador e as atribuições da Marinha no campo do ensino desta modalidade;

1969: A Marinha passa a dispor do N.R.P. "S. ROQUE" como primeiro navio prioritariamente destinado ao apoio a mergulhadores, o qual vem a ser mais tarde equipado com uma câmara hiperbárica e a ser substituído pelo N.R.P. "RIBEIRA GRANDE" (em 1992);

1973: são criados os Destacamentos de Mergulhadores-Sapadores n.os 1 e 2 e é criada a Escola de Mergulhadores, a qual, para além das suas atribuições no âmbito do ensino, integra o "Serviço de Mergulhadores e Salvação" (com atribuições no âmbito da logística do mergulho);

1985: é introduzida a alteração ao regulamento dos "Mergulhadores da Armada" alusiva à criação dos mergulhadores-nadadores de combate;

1994: é extinto o Centro de Instrução de Minas e Contramedidas e são assim transferidas para a Escola de Mergulhadores as responsabilidades do ensino da inactivação de engenhos explosivos; é também promulgado o Regulamento do Mergulho Profissional;

1997: a Marinha passa a dispor do N.R.P. "SCHULTZ XAVIER" como quarto navio de apoio a mergulhadores.

Quatro Períodos de Avanço Tecnológico

Em termos genéricos pode dizer-se que a história dos Mergulhadores da Armada neste último século acompanha os avanços tecnológicos na área, distinguindo-se quatro fases:

Até 1934 e em virtude de a Armada dispor até então unicamente de escafandros clássicos (equipamentos de mergulho semi-autónomo com ar respirado em circuito aberto) a formação dos mergulhadores circunscreve-se a actividades do âmbito da salvação marítima, realizadas até à profundidade de 50 metros

Em 1934, transparece o início da segunda era da história do mergulho na Armada. De facto, depois de adquiridos os primeiros equipamentos de mergulho autónomo com oxigénio puro respirado em circuito fechado ("DAVIS" e "SALVUS"), a Armada dá os primeiros passos na área do mergulho militar, através da realização de acções de treino de sabotagem, até profundidades da ordem dos 10 metros.

Mergulho com equipamento de circuito fechado com oxigénio puro. Este é um equipamento especialmente concebido para utilização militar; o seu funcionamento em circuito fechado evita a libertação de bolhas permitindo assim uma maior discrição, ideal para ataques de sabotagem a navios ou instalações portuárias.

Mergulho com equipamento de circuito semi-fechado com misturas gasosas de azoto e oxigénio diferentes do ar atmosférico. Este equipamento destina-se essencialmente ao mergulho profundo (até 54 m) e à guerra de minas.

Todos os tipos de equipamentos e técnicas de mergulho acima descritas, são ainda utilizadas pelos Mergulhadores da Armada, se bem que, com modelos tecnologicamente mais evoluídos que originais[/quote]
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 29, 2004, 03:37:02 pm
http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/D ... e_hoje.htm (http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/DescobrirMarinha/Historia/historiamarinha/Da_segunda_metade_do_secXX_ate_hoje.htm)

Citar
Projectos
O actual plano de reconstrução da esquadra inclui, como necessidades imediatas, as seguintes aquisições:

Submarinos;
Navio logístico polivalente;
10 patrulhas para a Zona Económica Exclusiva;
Navio-balizador;
Navio de combate à poluição;
Draga-minas;
Fragatas destinadas a substituir as da classe Comandante João Belo (que levam já mais de 30 anos de serviço).


Bom, os submarinos já estão, os NPOs tb, idem as fragatas, os NCP...falta o NPL, o navio balizador e os DRAGA-MINAS...
:roll:
Título:
Enviado por: JLRC em Outubro 29, 2004, 04:15:34 pm
Encontrei a sequência de fotografias que lhes falei anteriormente. Ora vejam :

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg24.exs.cx%2Fimg24%2F1958%2Feua_tug1.jpg&hash=019984d9b8a0112fc55c52e37021264e)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg24.exs.cx%2Fimg24%2F6674%2Feua_tug2.jpg&hash=ea792adf305a54f61a9f0b208b747134)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg24.exs.cx%2Fimg24%2F3772%2Feua_tug3.jpg&hash=0c78cd0f249e9d3cde575b6181124891)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg24.exs.cx%2Fimg24%2F5592%2Feua_tug4.jpg&hash=16ec4a3fa768d0bd9f29b4b09b2b4717)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg24.exs.cx%2Fimg24%2F2144%2Feua_tug5.jpg&hash=2588e97cd463b91f57b8e737e4c23bd2)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg24.exs.cx%2Fimg24%2F8008%2Feua_tug6.jpg&hash=988fff66a67d241ea05a24b094c43cce)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg24.exs.cx%2Fimg24%2F9797%2Feua_tug7.jpg&hash=9fb70be72b9cf17501656062adcfcabe)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg24.exs.cx%2Fimg24%2F9571%2Feua_tug8.jpg&hash=6434915cfdf469cc56cd7edb183fcbad)

Como podem ver as minas são pelo menos de 2 tipos, de contacto e de proximidade.
Será que isto não poderá acontecer cá? Os 3 Sandown não seriam esplendidos navios para nós? Eu penso que deviamos fazer um pequeno esforço e adquirirmos pelo menos 3 navios, embora os 6 fosse o ideal, até porque os Hunt também podem ser utilizados como patrulhas.
Cumptos
Título:
Enviado por: J.Ricardo em Outubro 29, 2004, 06:17:38 pm
Falando em "draga-minas", aqui estão os dados técnicos dos navios empregados pela marinha do Brasil.

http://www.infomarmb.hpg.ig.com.br/aratu.htm (http://www.infomarmb.hpg.ig.com.br/aratu.htm)

http://www.infomarmb.hpg.ig.com.br/bracui.htm (http://www.infomarmb.hpg.ig.com.br/bracui.htm)

Notícias s/ a modernização de sistemas:

Citar
Foi concluído em 11 de março de 2004, pelo Instituto de Pesquisas da Marinha, junto com a USP, o projeto de modernização do sistema de varredura por  influência acústica e magnética, que  integra o processo de revitalização dos navios da Classe Aratu, iniciado há 04 anos.  O protótipo totalmente funcional foi instalado num navio da Classe, durante o mês de abril. O sistema entrou em produção no mês de maio e deverá equipar toda a Classe de navios varredores, a partir de 2005.  Ele deverá controlar todos os equipamentos de varredura, substituindo os antigos armários de regulação, o programador de varredura e os demais equipamentos, já em fase de obsolescência.  O Programa chamado de MODVAR, permitirá completa supervisão de todos os equipamentos, além de, por meio do novo  console de programação, a integração dos sensores e prover facilidades navegação eletrônica, a fim de otimizar a execução das operações de varreduras para minas submarinas.  É preciso ressaltar que é mais uma tecnologia dominada pela MB, e representará, a longo prazo, uma significativa economia de recursos.
Título:
Enviado por: P44 em Novembro 02, 2004, 09:26:17 am
Citar
Será que isto não poderá acontecer cá? Os 3 Sandown não seriam esplendidos navios para nós? Eu penso que deviamos fazer um pequeno esforço e adquirirmos pelo menos 3 navios, embora os 6 fosse o ideal, até porque os Hunt também podem ser utilizados como patrulhas.


Qualquer coisa é melhor do que ZERO, parece-me... :?
Título:
Enviado por: me163 em Novembro 03, 2004, 01:07:12 pm
Vá lá rapazes,


não sejamos pessimistas, às tantas o Paulo Portas deve ter na manga o treino dos golfinhos do Sado para detecção de minas.


Era só vantagens:

- gajo assumia-se mesmo como Ministro do Mar, ou que raio de nome tem aquilo. Topem bem a quantidade de manchetes e artigos de duas páginas que o Portas ia ter em todos os jornais. Sem falar nos telejornais pelo mundo fora.
- O pagamento era feito em peixe e lulas.
- Demorava o mesmo tempo que demoraria a adquirir navios.
- Era mais ecológico.
- Passávamos a ter draga-minas stealth.
- Podiamos ainda continuar a ganhar uns trocos com o turismo (observação dos bichos)

como vêm era só lucro...
 :nice:  :toto:
Título:
Enviado por: P44 em Novembro 03, 2004, 01:14:03 pm
:mrgreen:

Ele até podia servir de mina num treino de desarme... :wink: