Boas,
Sem entrar em grandes utopias e, conhecendo a actual situação financeira, não deixa de ser importante manter certas capacidades das forças armadas. Os helicópteros são, de entre o vários meios operacionais, daqueles que maior proveito podem trazer a todos os cidadãos, sobretudo em tempo de paz.
Na minha humilde opinião, justificava-se a opção por uma destas opções:
1 - Aquisição de Helicopteros ligeiros para instrução, transporte e medevac (p.e. AW109) em conjunto com a aquisição de helicópteros de capacidade intermédia (p.e. AW139) para SAR, transporte e medevac. Não seriam necessárias mais do que 6 a 10 unidades de cada, o custo rondaria os 180-240 ME.
Referi os modelos da AW porque seria uma vantagem adicional quer no treino de pilotos quer na logística.
Os AW139 (ou similar) permitiriam complementar os AW101 nas missões SAR, aumentando a longevidade dos últimos e libertando alguns para outras missões necessárias.
Outra questão, para mim muito importante, seria substituir a frota contratada pelo INEM por aeronaves da FAP, com todas as vantagens de operacionalidade e segurança mais a questão orçamental. O gasto anual do INEM com o transporte aéreo são cerca de 7,5ME (2015). Esse valor poderia ser transferido para a aquisição, e o serviço ficaria com mais e melhores helicópteros.
2 - A opção mais viável do ponto de vista orçamental, que é comprar os H145 previstos anteriormente, em número superior (12 a 18, seriam 100-150ME). Metade para instrução e transporte e o restante para medevac, mantendo o objectivo em relação INEM.
Bastante simples, não seria?