A espanha não existe, isso não passa de um eufemismo que os castelhanos criaram para designar o poder castelhano, roubaram a desiganção romana da peninsula, e com isso pensavam que colonizavam os catalães, bascos, e galegos, mas estes 3 povos mantiveram sempre as suas linguas e tradições próprias apesar da sanguinária ditadura franquista.
Isto nem pareço eu, e a seguir vou rezar umas 200 Avé Marias de penitência... :oops:
Vamos lá ver:
A Espanha, enquanto Nação, enquanto realidade histórica mais ou menos inventada pelos castelhanos realmente não existe. É um mito e uma farsa.
Mas a verdade é que existe um Estado, Internacionalmente reconhecido e que se chama Espanha.
Esse estado pode ter inventado para si próprio uma história, para se justificar, a sua história pode ser (e é) um chorrilho de disparates, no entanto, desde 1700 que existe realmente um país chamado Espanha.
O nome é roubado, é com certeza absoluta. No entanto, desde 1700 é assim reconhecido.
Não se esqueça dos muitos catalães, bascos ou galegos, que aceitam que a Espanha só existe desde 1700 e tudo o mais, mas que mesmo assim, consideram que é melhor estarem assim que de outra forma.
Isso não invalida em absolutamente nada o que aqui dissemos imensas vezes.
Nós podemos por em causa a Estória inventada da Espanha e podemos por em causa as distorções históricas dos espanhóis que inventaram uma Espanha anterior ao inicio do século XVIII.
Mas outra coisa completamente diferente é o facto de existir um país chamado Espanha hoje. Nós podemos reconhecer com todo o direito e justiça, o direito dos Catalães, Bascos ou Galegos à independência, mas temos sempre que respeitar o que a maioria dos habitantes desses países quiserem.
Eu sou a favor da independência da Catalunha e acho que essa independência seria sempre legítima por razões históricas.
Negar o direito de independência à Catalunha seria uma coisa tão estapafurdia como negar esse mesmo direito a Portugal.
Mas são os catalães (a maioria dos catalães) quem tem que decidir isso. Essa é uma opção que não nos compete a nós. E o que vale para os catalães vale para os outros todos.
No entanto, no dia em que a maioria dos catalães decidir em referendum, que o país deles quer ser um Estado de Direito e independente da Espanha, também acho que não temos o direito de não aceitar essa realidade.
Para mim, um governo que se opusesse a tal independência seria repugnante e obsceno.
Mas são eles que têm que decidir. A nós cabe-nos decidir pelo que nos pertence. Nas últimas eleições 35% votaram nos iberistas do PS. Essa é a realidade, e é a realidade que me preocupa.