Plataforma Naval Multifuncional

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Vicente de Lisboa

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #585 em: Fevereiro 20, 2023, 04:05:16 pm »
Podiam simplesmente aproveitar o PRR para construir um (ou dois) hidrográficos em condições. Mas isso era muito fácil, e pouco disruptivo.

Tem de ser o governo regional dos Açores a encomendar um oceanográfico ao abrigo do PRR..
Mas era literalmente pouco disruptivo, sem ironia. É que simplesmente ter navios hidrográficos foi o suficiente para a Marinha ter ascendente sobre as restantes entidades públicas que usam o Mar (Universidades, IPMA, EMEPC...) durante muito anos, mas neste Anno Domini 2023 isso já não é verdade, porque o IPMA passou a operar o NI Mário Ruivo, que é velhote e pequenito mas ainda assim mais recente e maior que o NRP Almirante Gago Coutinho e, mais importante ainda, inteiramente sobre controlo civil. Para voltar à posição em que estava anteriormente, a Marinha tinha de sacar um coelho da cartola e ter algo verdadeiramente disruptivo, que só pudesse mesmo ser feito no(s) navio(s) dela.
Os meios para pesquisa oceanográfica tem de existir, independentemente de que entidade os detenha. Eu é que sou conservador, e penso que cabe a pequena marinha que temos, concentrar os poucos meios que existam. Mas é no fundo, um não problema.
Claro que tem de os ter, e creio que até é bom que a Marinha tenha os seus em exclusivo que os trabalhos dos ditos não devem ser propriamente para publicação em peer review - tal como é bom que haja os civis que se possam adequar inteiramente à ciência e investigação.

Notem só que quando falo de ascendente sobre as restantes instituições públicas não estou (só) a falar de questões de prestigio e imagem, ou como alguém neste fórum já disse, andar de uniforme branco para impressionar as miúdas da faculdade. A forma como a Marinha detinha o monopólio do acesso público ao Mar era também uma fonte de financiamento, porque entre o argumento de que "o dinheiro fica no Estado" e o facto de não estar sujeita aos custos dos privados a Marinha conseguia que essas outras instituições fossem contribuindo para o orçamento da defesa por via indireta. Não era só nos hidrográficos, note-se. Lembram-se quando a DGRM lançou um concurso público para fretar uma embarcação para ir fazer controlo de pescas ao largo do Canadá? Muitos neste fórum também gritaram que era um escândalo contratar navios estrangeiros para realizar ações de soberania, e efetivamente esse argumento valeu e a DGRM acabou por abandonar o concurso e fazer um protocolo direto com a Marinha para fretar um NPO. Na prática, a DGRM tem obrigações legais que não pode cumprir com os meios próprios, não pode adquirir meios próprios porque coiso e tal duplo uso dos escassos recursos públicos, mas também não pode ir ao mercado contratar serviços. Ou seja, parte do orçamento da DGRM é, na prática, da Marinha, e é a Marinha que decide o preço, além de depois ainda insistir que os civis não podem estar no comando de meios navais e por isso as instituições que pagam a missão nem podem decidir como é que ela é executada. 
 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #586 em: Fevereiro 20, 2023, 04:52:33 pm »
O PRR não patrocina reabastecedores civis? É só uma ideia e bem mais útil que um porta drones com Nh90, Rq1 e Mq 9 em maquetes...  :mrgreen:

https://www.tradewindsnews.com/tankers/maersk-trial-paves-way-for-nato-to-deploy-civilian-tankers-during-a-crisis/2-1-1222219


Citar
Maersk trial paves way for NATO to deploy civilian tankers during a crisis
Trials prove the ability of commercially owned tonnage to connect with a military vessel

Saudações  ;)

Isso não faz falta nenhuma, o que interessa é o holistico disruptivo inventado pelo picas durante uma noite de prisão de ventre !

Picas Presidente tens aqui a tua gente!
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #587 em: Fevereiro 21, 2023, 12:11:08 am »
Usar drones contra mísseis, como defesa aérea????????? hahahahahahahahahahha

Sim claro que vai acontecer

Um Burke é tudo menos um navio datado e leva bem mais que 90 mísseis

Quem acha que navios desses são datados e a resposta está em drones vai ver a sua marinha toda no fundo do mar caso entre em conflito

Por acaso até existem drones anti-drone.

https://www.raytheonmissilesanddefense.com/what-we-do/counter-uas/effectors/coyote

Quanto ao uso de drones na defesa anti-míssil, só vejo uma verdadeira hipótese: em vez da detecção dos mísseis hipersónicos, estes serem usados sim para a detecção de sea skimmers. Como? Usando um UAV VTOL, maior e mais complexo (algo na ordem do MQ-8B Fire Scout), com um radar suficientemente poderoso para servir na prática de mini-AEW, operado a partir de navios.

Uma força naval equipada com meia dúzia destes, conseguiria ter uma capacidade decente de detecção de ameaças para lá do horizonte do alcance dos radares dos navios. Agora claro, que eu saiba, tal meio ainda não existe, seria apenas um conceito futuro para marinhas de guerra, sobretudo as que não têm PA que possa levar uns E-2, ou Merlin AEW (como a RN).

No entanto, isto nada tem a ver com o porta-drones, até porque seria algo transportável num qualquer navio com hangar e convés de voo.

Também já se teve várias vezes discussões acerca da obsolescência ou não dos actuais navios de combate (no conceito em si), e é sempre um pau de dois bicos. Por um lado, sim, por outro lado não. Depende da Marinha, depende da situação estratégica e táctica. Continuam a ser precisos navios que sejam o "pacote completo", ou sejam que juntem num casco capacidade ASW, ASuW, AAW e por aí fora, sendo que usar sistemas não tripulados seriam sim um complemento destes navios convencionais.

Existem funções que um porta-drones mais o seu enxame de drones aeronavais nunca conseguirá cumprir, como apoio de fogo indirecto sustentado a forças em terra (por falta de um canhão para esse fim), sendo que usar mísseis ou drones para esse fim, torna-se mais caro do que disparar um par de canhões de 76mm. Mas isto é outro debate fora do PNM.

Entretanto, vocês obrigam-me a ler isto tudo.  :mrgreen:
Relativamente a este navio, eu já só pergunto se custará assim tanto arrumar este conceito confuso e excessivamente complicado, e mandar construir um hidrográfico de jeito, com um convés de voo "normal" e que visa substituir a actual frota de hidrográficos da Marinha?

Este navio hidrográfico, nos "tempos livres" continuará a poder operar drones VTOL, tal como os NPOs já fazem, para fins de teste e missões civis. Normalmente os hidrográficos já incluem material (gruas) para colocar e retirar equipamento (drones submarinos por exemplo) na/da água, e com 100 milhões, até se deve conseguir um navio ligeiramente maior do que a média para navios do género.

Complicam tanto não sei para quê.
 
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #588 em: Fevereiro 21, 2023, 10:25:31 am »
Num País que nem consegue escolher uma torre ou que quiserem chamar para meter em cima de uma Pandur, conceitos destes, estão ao nível da ficção cientifica da guerra das estrelas.

Aqui os saloios, metem um drone da fnac num NPO desarmado e chamam-lhe complexidade de fragata
 
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #589 em: Fevereiro 22, 2023, 10:28:48 am »
Num País que nem consegue escolher uma torre ou que quiserem chamar para meter em cima de uma Pandur, conceitos destes, estão ao nível da ficção cientifica da guerra das estrelas.

Aqui os saloios, metem um drone da fnac num NPO desarmado e chamam-lhe complexidade de fragata

Aqui o saloio não se revê nas tuas palavras, até porque a maior parte da elite Socialista vem do Norte e a grande parte do Oficialato vem do Centro/Norte do país e não da zona saloia.

PS: nos anos 80 era as piadas com os alentejanos e agora contra os saloios...vou chorar!  :sil:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #590 em: Fevereiro 22, 2023, 11:00:19 am »
Num País que nem consegue escolher uma torre ou que quiserem chamar para meter em cima de uma Pandur, conceitos destes, estão ao nível da ficção cientifica da guerra das estrelas.

Aqui os saloios, metem um drone da fnac num NPO desarmado e chamam-lhe complexidade de fragata

Aqui o saloio não se revê nas tuas palavras, até porque a maior parte da elite Socialista vem do Norte e a grande parte do Oficialato vem do Centro/Norte do país e não da zona saloia.

PS: nos anos 80 era as piadas com os alentejanos e agora contra os saloios...vou chorar!  :sil:

Vamos lá a explicar: O conceito "saloio" não é nenhum ataque ao Norte, Toda a minha família é do Caramulo, zona lusitana, o meu avó tinha alcunha de "saloio" porque veio para Lisboa.
Saloio, é por definição abstrata, um termo dado aos que vinham de aldeias e depois faziam vida na cidade, principalmente no que é agora chamado zona metropolitana de Lisboa. No caso da minha família, a margem sul.
Quando digo saloios, é que a dimensão mental dos visados é de alguém que vindo de uma pequenino universo, depois vê mais umas coisa e de repente é um sabido e está acima de todos. Da mesmo forma, os bonecos, acreditam ou fazem como se acreditassem, que as suas ideias são extraordinárias, por isso se revelam quando falam na "complexidade de fragata dos NPO", da revolução que fizeram nos navios da classe Tejo, no mluzinho das BD como se fosse o último grito, das VdG como sendo navio modernos, ou em drones da treta como se fossem suprasumos.
Um dia em Angola, penso que em 2000, um ministro qualquer angolano, foi fornecer machadinhas e pequenas enxadas de cabo curto a umas aldeias no sul de Angola, veio no jornal de Luanda como um feito notável do contributo do governo.
É essa a mentalidade e do termo "saloio", alguém que vê de um olho e se acha visionário perante "cegos". Mas há os que usam os dois olhos.
 
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #591 em: Fevereiro 22, 2023, 04:42:07 pm »
"parolos" no lugar de "saloios", senão o cabeça chama os amigos wokes e cancela-nos!  :mrgreen:
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #592 em: Fevereiro 22, 2023, 05:26:40 pm »
Num País que nem consegue escolher uma torre ou que quiserem chamar para meter em cima de uma Pandur, conceitos destes, estão ao nível da ficção cientifica da guerra das estrelas.

Aqui os saloios, metem um drone da fnac num NPO desarmado e chamam-lhe complexidade de fragata

Aqui o saloio não se revê nas tuas palavras, até porque a maior parte da elite Socialista vem do Norte e a grande parte do Oficialato vem do Centro/Norte do país e não da zona saloia.

PS: nos anos 80 era as piadas com os alentejanos e agora contra os saloios...vou chorar!  :sil:

Vamos lá a explicar: O conceito "saloio" não é nenhum ataque ao Norte, Toda a minha família é do Caramulo, zona lusitana, o meu avó tinha alcunha de "saloio" porque veio para Lisboa.

O que é que os saloios têm a haver com o norte? Ou com o Caramulo?

Citar
Saloio, é por definição abstrata, um termo dado aos que vinham de aldeias e depois faziam vida na cidade, principalmente no que é agora chamado zona metropolitana de Lisboa. No caso da minha família, a margem sul.

Errado, o saloio era o habitante dos concelhos limítrofes de Lisboa, já a margem sul nunca foi Saloia.

A região saloia compreende vários concelhos, sendo os seus limites discutíveis. Alguns autores definem como região saloia os concelhos de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Mafra,  Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras. Outros concelhos como Sintra, Amadora e Loures estão para sempre perdidas... e outros seguem-se!


Citar
Quando digo saloios, é que a dimensão mental dos visados é de alguém que vindo de uma pequenino universo, depois vê mais umas coisa e de repente é um sabido e está acima de todos. Da mesmo forma, os bonecos, acreditam ou fazem como se acreditassem, que as suas ideias são extraordinárias, por isso se revelam quando falam na "complexidade de fragata dos NPO", da revolução que fizeram nos navios da classe Tejo, no mluzinho das BD como se fosse o último grito, das VdG como sendo navio modernos, ou em drones da treta como se fossem suprasumos.
Um dia em Angola, penso que em 2000, um ministro qualquer angolano, foi fornecer machadinhas e pequenas enxadas de cabo curto a umas aldeias no sul de Angola, veio no jornal de Luanda como um feito notável do contributo do governo.
É essa a mentalidade e do termo "saloio", alguém que vê de um olho e se acha visionário perante "cegos". Mas há os que usam os dois olhos.

Concordo com o P44, troca com "parolo" e temos paz, senão dou uma de "Jacinto Correia"!



« Última modificação: Fevereiro 22, 2023, 05:29:53 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #593 em: Fevereiro 22, 2023, 05:58:31 pm »
"parolos" no lugar de "saloios", senão o cabeça chama os amigos wokes e cancela-nos!  :mrgreen:

Ok, olhando a observação do martelo, "parolo" também lhes fica bem e não cria má impressão  :) :) :)
 
 
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #594 em: Fevereiro 22, 2023, 06:01:13 pm »
Num País que nem consegue escolher uma torre ou que quiserem chamar para meter em cima de uma Pandur, conceitos destes, estão ao nível da ficção cientifica da guerra das estrelas.

Aqui os saloios, metem um drone da fnac num NPO desarmado e chamam-lhe complexidade de fragata

Aqui o saloio não se revê nas tuas palavras, até porque a maior parte da elite Socialista vem do Norte e a grande parte do Oficialato vem do Centro/Norte do país e não da zona saloia.

PS: nos anos 80 era as piadas com os alentejanos e agora contra os saloios...vou chorar!  :sil:

Vamos lá a explicar: O conceito "saloio" não é nenhum ataque ao Norte, Toda a minha família é do Caramulo, zona lusitana, o meu avó tinha alcunha de "saloio" porque veio para Lisboa.

O que é que os saloios têm a haver com o norte? Ou com o Caramulo?

Citar
Saloio, é por definição abstrata, um termo dado aos que vinham de aldeias e depois faziam vida na cidade, principalmente no que é agora chamado zona metropolitana de Lisboa. No caso da minha família, a margem sul.

Errado, o saloio era o habitante dos concelhos limítrofes de Lisboa, já a margem sul nunca foi Saloia.

A região saloia compreende vários concelhos, sendo os seus limites discutíveis. Alguns autores definem como região saloia os concelhos de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Mafra,  Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras. Outros concelhos como Sintra, Amadora e Loures estão para sempre perdidas... e outros seguem-se!


Citar
Quando digo saloios, é que a dimensão mental dos visados é de alguém que vindo de uma pequenino universo, depois vê mais umas coisa e de repente é um sabido e está acima de todos. Da mesmo forma, os bonecos, acreditam ou fazem como se acreditassem, que as suas ideias são extraordinárias, por isso se revelam quando falam na "complexidade de fragata dos NPO", da revolução que fizeram nos navios da classe Tejo, no mluzinho das BD como se fosse o último grito, das VdG como sendo navio modernos, ou em drones da treta como se fossem suprasumos.
Um dia em Angola, penso que em 2000, um ministro qualquer angolano, foi fornecer machadinhas e pequenas enxadas de cabo curto a umas aldeias no sul de Angola, veio no jornal de Luanda como um feito notável do contributo do governo.
É essa a mentalidade e do termo "saloio", alguém que vê de um olho e se acha visionário perante "cegos". Mas há os que usam os dois olhos.

Concordo com o P44, troca com "parolo" e temos paz, senão dou uma de "Jacinto Correia"!

Mas eram saloios porque vinham das aldeias para esse limítrofes que diz. E antigamente a malta chamava Lisboa a tudo que fosse aqui à volta da capital, fosse margem sul ou como bem diz os arredores da mesma margem de Lisboa. Eu pelo menos sempre os ouvi chamar e já conto 61.
Mas tanto me faz, mais impressão me mete NPO sem armas e cegos ou Pandur básicos  :D
« Última modificação: Fevereiro 22, 2023, 06:04:08 pm por Pescador »
 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #595 em: Fevereiro 22, 2023, 06:53:21 pm »


Saloios, conforme aprendi, dão pessoas que viviam a norte de Lisboa, e que cultivavam áreas agricolas que alimentavam a cidade.

Eles eram em parte muçulmanos, e pessoas de cultura moçárabe ou seja cristãos que falavam árabe.

O Saloio, é aquele que nos cumprimenta, com a saudação árabe "Salam"

Eram pessoas humildes, pequenos agricultores, com relativamente pouca cultura. Poderão de alguma forma ter sido estigmatizados ao longo dos anos, principalmente quando a corte se muda para Lisboa.

É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #596 em: Fevereiro 22, 2023, 07:36:15 pm »
Pouca educação formal, já cultura...tinham e muito!

É melhor parar que agora fiquei nostálgico.

O tempo volta para trás...
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #597 em: Fevereiro 22, 2023, 08:07:24 pm »
Para o pessoal se cultivar.

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Saloio
 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #598 em: Fevereiro 22, 2023, 09:58:02 pm »
Surreais estes últimos posts. Por instantes senti-me numa espécie de "boião de coltura" do FD. :mrgreen: ;)

Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #599 em: Fevereiro 23, 2023, 06:38:16 am »
Que o cabeça seja de origem taliban não me surpreende  :mrgreen:

Devíamos formar um grupo de trabalho dedicado à questão saloia
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