Usar drones contra mísseis, como defesa aérea??? hahahahahahahahahahha
Sim claro que vai acontecer
Um Burke é tudo menos um navio datado e leva bem mais que 90 mísseis
Quem acha que navios desses são datados e a resposta está em drones vai ver a sua marinha toda no fundo do mar caso entre em conflito
Por acaso até existem drones anti-drone.
https://www.raytheonmissilesanddefense.com/what-we-do/counter-uas/effectors/coyoteQuanto ao uso de drones na defesa anti-míssil, só vejo uma verdadeira hipótese: em vez da detecção dos mísseis hipersónicos, estes serem usados sim para a detecção de sea skimmers. Como? Usando um UAV VTOL, maior e mais complexo (algo na ordem do MQ-8B Fire Scout), com um radar suficientemente poderoso para servir na prática de mini-AEW, operado a partir de navios.
Uma força naval equipada com meia dúzia destes, conseguiria ter uma capacidade decente de detecção de ameaças para lá do horizonte do alcance dos radares dos navios. Agora claro, que eu saiba, tal meio ainda não existe, seria apenas um conceito futuro para marinhas de guerra, sobretudo as que não têm PA que possa levar uns E-2, ou Merlin AEW (como a RN).
No entanto, isto nada tem a ver com o porta-drones, até porque seria algo transportável num qualquer navio com hangar e convés de voo.
Também já se teve várias vezes discussões acerca da obsolescência ou não dos actuais navios de combate (no conceito em si), e é sempre um pau de dois bicos. Por um lado, sim, por outro lado não. Depende da Marinha, depende da situação estratégica e táctica. Continuam a ser precisos navios que sejam o "pacote completo", ou sejam que juntem num casco capacidade ASW, ASuW, AAW e por aí fora, sendo que usar sistemas não tripulados seriam sim um complemento destes navios convencionais.
Existem funções que um porta-drones mais o seu enxame de drones aeronavais nunca conseguirá cumprir, como apoio de fogo indirecto sustentado a forças em terra (por falta de um canhão para esse fim), sendo que usar mísseis ou drones para esse fim, torna-se mais caro do que disparar um par de canhões de 76mm. Mas isto é outro debate fora do PNM.
Entretanto, vocês obrigam-me a ler isto tudo.
Relativamente a este navio, eu já só pergunto se custará assim tanto arrumar este conceito confuso e excessivamente complicado, e mandar construir um hidrográfico de jeito, com um convés de voo "normal" e que visa substituir a actual frota de hidrográficos da Marinha?
Este navio hidrográfico, nos "tempos livres" continuará a poder operar drones VTOL, tal como os NPOs já fazem, para fins de teste e missões civis. Normalmente os hidrográficos já incluem material (gruas) para colocar e retirar equipamento (drones submarinos por exemplo) na/da água, e com 100 milhões, até se deve conseguir um navio ligeiramente maior do que a média para navios do género.
Complicam tanto não sei para quê.