União Europeia

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Re: União Europeia
« Responder #105 em: Agosto 13, 2022, 12:31:03 pm »
Nós somos o menino especial da turma  :mrgreen:
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Re: União Europeia
« Responder #106 em: Agosto 27, 2022, 02:20:44 am »
Parece que os "alemões" já encontraram forma de dar a volta aos franceses armados em muito importantes! Contornar a França e ligar um gasoduto de Espanha a Itália!!!

Alemanha sublinha "grande consenso" com Portugal e Espanha para gasodutos

O Governo alemão sublinhou esta sexta-feira que há um "grande consenso" entre Alemanha, Portugal e Espanha para se fazer a ligação da Península Ibérica à rede energética do resto da Europa.

"Há um grande consenso por parte de Portugal, Espanha e também por parte da Alemanha de que seria sensato criar essa ligação", afirmou o porta-voz do governo alemão, Steffen Hebestreit, numa conferência de imprensa em Berlim, citado pela agência de notícias EFE, poucos dias antes de uma visita do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, à Alemanha.

Segundo Hebestreit, esta questão "tem sido sempre tema de conversações anteriores" e atualmente "estão a discutir-se diferentes vias de como pode fazer-se da forma mais rápida e eficaz possível".

"Os desejos de espanhóis, alemães e portugueses são muito coincidentes" nesta questão, disse ainda, sem revelar se o assunto está na agenda da visita de Pedro Sánchez.

"O presidente do Governo, Pedro Sánchez, vai reunir-se no Palácio de Meseberg [perto de Berlim] na terça-feira, 30 de agosto de 2022, com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e vai participar como convidado de honra na reunião do Conselho de Ministros alemão", lê-se numa nota enviada esta sexta-feira à imprensa em Madrid pelo executivo espanhol.

O porta-voz do Governo alemão disse que aquele Conselho de Ministros vai abordar várias questões de política interna e externa, que o primeiro tema em debate será a estratégia de segurança nacional e que haverá "um convidado internacional", Pedro Sánchez.

Sánchez e o homólogo alemão, Olaf Scholz, têm prevista uma conferência de imprensa conjunta na terça-feira, disse ainda o mesmo porta-voz.

Entre os outros temas que o Governo alemão vai abordar no Conselho de Ministros extraordinário está o fornecimento de energia na Alemanha - num momento em que a Rússia ameaça cortar o envio de gás para o país -, a formação profissional e a estratégia digital alemã.

Scholz defendeu publicamente no dia 11 deste mês a construção de um gasoduto pan-europeu, que ligue a Península Ibérica, desde Portugal, à Alemanha, para permitir a distribuição de gás a partir de outras origens que não a Rússia e assim diminuir a dependência energética alemã e de outros países da União Europeia (UE) do gás russo.

As ligações para transporte de energia de Portugal e Espanha ao resto da Europa são quase inexistentes e os dois países da Península Ibérica têm pedido que se acelerem os projetos para construir gasodutos.

O objetivo é transportar gás liquefeito (e também hidrogénio, no futuro), uma vez que, por serem uma "ilha energética", Portugal e Espanha desenvolveram infraestruturas que permitem a designada “regaseificação” europeia a partir dos seus territórios.

Só no caso de Espanha, estão localizadas no país 30% das capacidades de regaseificação de toda a UE.

A Comissão Europeia também colocou, há poucas semanas, no contexto da guerra na Ucrânia e da ameaça russa, as interconexões entre a Península Ibérica e o resto da Europa nas prioridades de investimento nesta área.

Na quarta-feira, Sánchez reafirmou "a determinação de Espanha" em avançar com o gasoduto previsto para os Pirenéus e a unanimidade com Portugal nesta matéria, mas garantiu que avançarão ligações com Itália se França demorar o processo.

"O que quero transmitir é, primeiro, a determinação de Espanha em fazer esta interconexão, segundo, o apoio de todas as instituições comunitárias, desde logo, o apoio unânime dos dois Governos da Península Ibérica, de Portugal e de Espanha, e terceiro, se não avança o plano A, temos de passar ao plano B, que é a interconexão energética entre a Península Ibérica e Itália", afirmou Sánchez.

"Agradeço sem dúvida alguma o interesse do chanceler alemão Scholz nesta interconexão, mas se não se puder fazer por causa de dificuldades na política doméstica em França, há uma alternativa", que é "fazer uma interconexão entre Espanha e Itália", acrescentou.

O líder do Governo espanhol lembrou que a própria Comissão Europeia definiu a ligação a Itália como "plano B", caso não avance o gasoduto nos Pirenéus.

"A partir daí, o que queremos é que se financie com dinheiro europeu", algo com que a Comissão Europeia está de acordo, afirmou ainda.

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ultimas/alemanha-sublinha-grande-consenso-com-portugal-e-espanha-para-gasodutos/ar-AA118Qgu?ocid=msedgntp&cvid=bca16e5859854e4eed5a1f32e313ed74&fromMaestro=true
 
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Re: União Europeia
« Responder #107 em: Setembro 07, 2022, 12:31:21 pm »
União Europeia exige poupança obrigatória de energia e limites para gás russo

Presidente da Comissão europeia revela pela primeira vez que esta medida terá de ser obrigatória, admitindo também que a Rússia é um fornecedor "pouco confiável"

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/uniao-europeia-exige-poupanca-obrigatoria-de-energia

Esta Ursa  e uma comedia  :mrgreen:,

Passar frio vai ser obrigatório, um pouco mais incómodo que usar mascaras, mas vai ser obrigatório.

Potius mori quam foedari
 

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Re: União Europeia
« Responder #108 em: Setembro 07, 2022, 04:16:03 pm »
"Low carbon energy sources are making unexpected revenues, which do not reflect their production costs.

It is now time for consumers to benefit from the low costs of low carbon energy sources, like renewables."

— Statement by President @vonderleyen on energy

 :arrow: https://twitter.com/EU_Commission/status/1567472287464521729?s=20&t=fDp8C6SPKRO3KJKOIuQ0fA
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: União Europeia
« Responder #109 em: Setembro 07, 2022, 04:54:56 pm »
Low costs... LOL
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Re: União Europeia
« Responder #110 em: Setembro 07, 2022, 05:05:18 pm »
Low costs... LOL

Desde que não haja a máfia que há por cá em que os preços são todos combinados, até pode ser que seja verdade.

Por cá pagas e não refiles que já vais receber os 100 e poucos euros do estado.
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Re: União Europeia
« Responder #111 em: Setembro 08, 2022, 06:52:20 am »
Preparados para o racionamento?

NOW - EU will propose a "mandatory target for reducing electricity use at peak hours" in order to "flatten the curve."

https://mobile.twitter.com/i/web/status/1567462388898594816

O que vale é que a guerra está a correr bem e a Rússia já está quase de joelhos  :bang:

Trampa de (des) união que nunca devia ter existido 🖕
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Re: União Europeia
« Responder #112 em: Setembro 08, 2022, 03:24:10 pm »
O MAIOR FABRICANTE DE PAPEL HIGENICO DA ALEMANHA ESTA FALIDO !!!!

Potius mori quam foedari
 

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Daniel

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Re: União Europeia
« Responder #113 em: Setembro 09, 2022, 03:27:21 pm »
Porque é que a inflação é realmente diferente desta vez
https://www.msn.com/de-ch/nachrichten/other/warum-die-inflation-diesmal-wirklich-anders-ist/ar-AA11Bv2y?ocid=msedgdhp&pc=U531&cvid=2e464b1a164a4188b152d4cc57df7ac7
Citar
A crise energética e a escassez de trabalhadores qualificados alimentam a inflação. A era da hiperglobalização chegou ao fim.
Zoltan Pozsar, um analista do Credit Suisse, explicou recentemente o velho mundo da globalização aos seus clientes, como se segue:

"A China enriqueceu com a produção de bens baratos. A Rússia enriqueceu vendendo gás barato para a Europa, e a Alemanha enriqueceu vendendo produtos caros produzidos com gás barato. Entretanto, os EUA enriqueceram com o Quantitative Easing, mas isso só pôde acontecer porque tornou possível uma inflação baixa e importações baratas da Rússia e da China".

O que Pozsar resume é agora um mundo económico de ontem. Concorrência sem limites, cadeias de fornecimento globais sofisticadas, energia barata e mão-de-obra barata - tudo isto foi em tempos idos.

O que Pozsar descreve, contudo, são também as condições para smartphones baratos e ecrãs planos, e que os bancos centrais poderiam, descuidadamente, aparafusar as taxas de juro em território negativo. Afinal, vivemos na era da "grande moderação", como os economistas lhe chamavam. E vivemos na era de uma "maré de austeridade", como lhe chamava o ex-presidente da Reserva Federal Ben Bernanke.

Entretanto, os falcões da inflação, que alertaram regularmente para a hiperinflação iminente devido à política monetária frouxa e ao aumento da dívida nacional, também se fizeram regularmente de tolos. Agora, no entanto, aqueles que chamaram à inflação que tem sido galopante há mais de um ano "temporária" estão a fazer figura de parvos. Embora seja verdade que esta inflação foi desencadeada por um fenómeno raro - nomeadamente, que a oferta era temporariamente menor do que a procura devido à crise da cobiça - a inflação provou ser agora muito mais persistente e está a forçar os bancos centrais a agir.


É por isso que o Banco Central Europeu (BCE) acaba de anunciar um aumento de 0,75 pontos percentuais nas taxas de juro directoras; já é a segunda subida de taxas e a maior até agora na sua história de 24 anos. O banco central dos EUA, o Fed, deverá voltar a aumentar as taxas de juro de referência no mesmo montante este mês. Já tomou várias medidas de taxas de juro este ano. Mesmo o Banco Nacional Suíço (SNB) aumentou surpreendentemente as taxas de juro chave em 0,5 pontos percentuais em Junho.

À primeira vista, as subidas de ritmo parecem paradoxais, porque tanto a economia americana como a europeia estão prestes a deslizar em recessão. De acordo com os manuais de economia, é de esperar, portanto, que as taxas de juro chave caiam em breve. Mas neste momento, a realidade económica não segue a teoria económica.

Tomemos os EUA, por exemplo: embora o Fed tenha apertado a política monetária e continue a fazê-lo, e embora todos os economistas estejam agora a alertar para uma recessão iminente, de facto, embora a economia americana já esteja em recessão de acordo com a definição comum - dois trimestres consecutivos de crescimento negativo - o mercado de trabalho está em expansão. O desemprego nos EUA está actualmente a um nível recorde de 3,8%. Pelos padrões americanos, isto significa não só pleno emprego, mas também um mercado de trabalho sobreaquecido. Isto, por sua vez, significa que os salários continuarão a subir. Os trabalhadores estão menos satisfeitos com isto, os políticos e os banqueiros centrais, porque isso também significa que a inflação não desaparecerá tão cedo.

Jason Furman, antigo conselheiro económico de Barack Obama e professor de economia influente, calcula portanto num comentário do "Wall Street Journal" que a taxa de desemprego teria de subir para 6,5% para que o Fed atingisse a sua taxa de inflação alvo de 2%. Por outras palavras, precisa de uma verdadeira cura do cavalo.

A situação é ainda pior no Reino Unido. A inflação aí subiu agora para valores duplos. Os pessimistas receiam mesmo uma taxa de inflação de cerca de 20% num futuro previsível. Os britânicos trouxeram, em parte, a confusão a si próprios. Com Brexit, eles cortaram-se do mercado de trabalho europeu. No Inverno passado, a falta de condutores de camiões já levou a sérios problemas de abastecimento. Agora a falta geral de mão-de-obra está a conduzir a inflação.

Em comparação com a ilha, as condições aqui ainda são paradisíacas, com uma inflação actualmente de 3,5 por cento. Mas as condições para uma inflação teimosa estão também em vigor na Suíça. "A combinação de inflação e falta de mão-de-obra é perigosa", adverte o professor emérito de economia Urs Müller na NZZ. "É provável que conduza a exigências salariais na ordem dos 3 a 4%, o que poderia desencadear uma espiral salários-preços prejudiciais".

Thomas Friedman, colunista do "New York Times", causou uma sensação em 2005 com o seu livro "The World is Flat". Nele, argumentou que, devido à globalização, a concorrência económica tornou-se mundial e nenhum país pode escapar a ela, a menos que queira as condições da Coreia do Norte.

O livro de Friedman foi em tempos celebrado como um hino à globalização. Hoje em dia, na melhor das hipóteses, ainda suscita sentimentos nostálgicos. A euforia da globalização é passé, o espectro da inflação está de volta, o mundo é de novo uma esfera em termos económicos - e provavelmente continuará a sê-lo num futuro previsível.

 

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Daniel

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Re: União Europeia
« Responder #114 em: Setembro 09, 2022, 06:03:35 pm »
Bancos esperam nova subida de 75 pontos base nas taxas de juro em outubro
https://executivedigest.sapo.pt/bancos-esperam-nova-subida-de-75-pontos-base-nas-taxas-de-juro-em-outubro/
Citar
Depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter elevado as suas principais taxas em 75 pontos base como forma de travar a inflação, mesmo correndo o risco de um enorme impacto na economia numa época de incertezas, os bancos esperam um novo aumento da mesma magnitude já em outubro.

Os analistas do Deutsche Bank mudaram a sua previsão inicial de 50 pontos base, dizendo agora que uma nova subida de 75 pontos base é o mais provável. Esta revisão prende-se pelos comentários da Presidente do BCE, Christine Lagarde, que disse que as taxas estão “longe” dos níveis apropriados para baixar a inflação, revela a ‘Reuters’.

Também o Credit Suisse e o Bank of America fizeram uma revisão em alta das suas previsões, que anteriormente esperavam um aumento de 50 pontos base nas taxas de juro. Os analistas do Credit Suisse apontam para uma linguagem do BCE que apontava para um aperto maius agressivo à frente.


Por sua vez o Citi também espera um aumento de 75 pontos base do BCE em outubro e um aumento de 50 pontos base em dezembro.

Os analistas do Bank of America projetam o primeiro corte das taxas de juro para junho de 2024, com uma descida de 25 pontos base, com dois cortes adicionais de 25 pontos base em setembro e dezembro.

 

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Re: União Europeia
« Responder #115 em: Setembro 14, 2022, 06:33:58 pm »
Energia: Comissão Europeia quer angariar mais 140 mil milhões de euros


 

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Re: União Europeia
« Responder #116 em: Setembro 27, 2022, 06:24:15 pm »
Bruxelas vai acelerar acesso a matérias primas raras


 

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Cabeça de Martelo

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Re: União Europeia
« Responder #117 em: Setembro 28, 2022, 09:15:50 am »
Baltic Pipe: Norway-Poland gas pipeline opens in key move to cut dependency on Russia
By Alasdair Sandford

Leaders from Poland, Norway and Denmark have attended a ceremony to mark the opening of the new Baltic Pipe, a key stage in the drive to wean Poland and Europe off Russian gas.

The pipeline will transport natural gas from the Norwegian shelf via Denmark and through the Baltic Sea to Poland. It is the centrepiece of a Polish strategy to diversify away from Russia that began years before Moscow’s February invasion of Ukraine triggered a global energy crisis.

The flows from Norway along with supplies via liquefied gas terminals are central to Poland's plan. The country was cut off from Russian gas supplies in April, allegedly for refusing to pay in roubles.


"The era of Russian domination in the field of gas is coming to an end, the era that was marked by blackmail, threats and extortion," Polish Prime Minister Mateusz Morawiecki said at the inauguration at Budno in western Poland.

Norwegian Energy Minister Terje Aasland said it was "an important step on the important road to Europe's independence from Russian energy".

"We must do everything we can to eliminate energy as an instrument of Russian power," added Danish Prime Minister Mette Frederiksen. "Together we will defeat Putin."

The inauguration came after Danish and Swedish authorities identified several gas leaks on the Russian-operated Nord Stream pipelines, prompting fears of sabotage.

The Danish system operator Energinet said at the weekend that the Baltic Pipe link could be commissioned at full capacity a month early thanks to good progress on work in Denmark. It brings the planned date forward to the end of November instead of 1 January.

Construction in Denmark had been suspended for nine months for environmental reasons but resumed last March.

"Due to an extraordinary effort on the part of everyone involved, we were able to lay the remaining pipelines faster than expected. Full commissioning can therefore take place ahead of time," said Torben Brabo, Energinet’s Director of International Relations.



"Baltic Pipe is part of a larger Polish strategy to end dependency on Russian gas flowing through the Yamal pipeline. It was a cornerstone of the plan. The fact that it is being finalised earlier than expected of course comes at a good time, since Poland no longer receives the gas it used to," Trine Villumsen Berling, senior researcher in global security at the Danish Institute for International Studies (DIIS), told Euronews.

"It was, however, always the Polish plan to stop using Russian gas when the contract with Gazprom ran out by the end of 2022," she added.

The Polish energy infrastructure minister Mateusz Berger said on Saturday that the completion meant Poland should get double the amount of gas originally expected in the last quarter of the year.

Norway’s Equinor said on Friday it had entered into a 10-year agreement to sell natural gas to Poland’s PGNiG in a deal covering a volume of 2.4 billion cubic metres (bcm) per year, or around 15% of Polish annual consumption. The Baltic Pipe has an annual capacity of 10 bcm.

The contract with Equinor supplements Poland’s liquefied natural gas (LNG) supply, domestic output and potential imports via interconnectors with its neighbours ahead of the coming winter. PGNiG said in a statement last week that it had secured its gas supply for the winter heating season.

In late August a gas interconnector between Poland and Slovakia came into operation — a key part of the North-South gas infrastructure corridor between the Baltic Sea, the Adriatic and Aegean Seas, the eastern Mediterranean Sea and the Black Sea.

"This interconnector will significantly improve the EU's security of supply and resilience of our energy system," said European Energy Commissioner Kadri Simson. The EU funded more than €100 million, or about 40% of the project costs.

Analysts say the new Baltic Pipe should have benefits for countries beyond Poland.

"The Baltic Pipe will also be important for the Baltic States. They can receive gas through the GIPL — Gas Interconnector Poland Lithuania — the same way Poland has received gas from Lithuania since April," said Trine Villumsen Berling.

"The corridor is also suitable to transfer gas from Poland to the Danish market, further adding to the flexibility and security of energy supply in the region," the DIIS said an energy assessment published in July.

It highlighted Poland and Lithuania as having been in the forefront of calls for "greater unity within the EU and stronger sanctions on Russian fossil fuels".

"Although a number of strategic projects in the Polish and Lithuanian energy sectors are coming to fruition today, they are the outcomes of the two states’ long-term strategic visions of energy independence from Moscow’s grip," the report said.

https://www.euronews.com/2022/09/27/baltic-pipe-norway-poland-gas-pipeline-opens-in-key-move-to-cut-dependency-on-russia
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Re: União Europeia
« Responder #118 em: Setembro 28, 2022, 05:12:35 pm »
MidCat. França admite discutir projeto de gasoduto ibérico

Paris mostra-se disponível para participar e desenvolver novos estudos técnicos sobre a ligação energética entre Espanha e França. De acordo com o Palácio do Eliseu, a mudança de postura em relação a 2019 deve-se às mudanças no "contexto internacional e energético". Uma ligação por gasoduto entre a Península Ibérica e o resto do continente poderá contribuir para a diminuição de dependência europeia em relação à energia russa.

“A discussão e o diálogo nunca foram interrompidos, houve e há interrogações na mesa sobre a pertinência técnica deste projeto e nós continuamos a observar, não sei se com novos olhos. Mas desde os últimos dados técnicos que temos - que são de 2019 -, o contexto internacional e energético mudou completamente”, indicou uma fonte oficial do Eliseu, citado pelos jornais franceses.

Mais adianta que “a relevância desta interligação” entre Espanha e França através dos Pirenéus está a ser estudada do ponto de vista técnico, mas não será uma solução de curto prazo para a atual crise energética e importa saber se irá responder a necessidades futuras.

França considerava que os estudos técnicos realizados até agora justificavam a rejeição do projeto. Há três anos, o projeto não correspondia às necessidades, mas a guerra na Ucrânia veio alterar tudo.

Com as mudanças geopolíticas na Europa, o Eliseu admite agora repensar o projeto e garante que “a solidariedade europeia é a bússola da nossa ação”.

Para Paris, importa assim fazer uma nova avaliação técnica sobre o papel do MidCat “numa estratégia geral de soberania energética europeia".

Nos últimos meses, o país tem sido pressionado por outros Estados-membros a alterar a sua posição devido às novas necessidades energéticas no continente europeu. Espanha tem procurado retomar o projeto, contando para isso com os apoios de Portugal, que beneficiaria do projeto, e da Alemanha, um dos países mais dependentes da energia russa.

Ainda no início do mês, o presidente francês, Emmanuel Macron, indicava que não são necessárias novas interligações de gás entre França e Espanha porque as ligações que já existem estão longe de estar num ponto de saturação.

Perante a intransigência francesa, as autoridades europeias chegaram a admitir uma ligação entre a Península Ibérica e o resto da Europa através de Itália.

Ainda na terça-feira, o secretário de Estado português dos Assuntos Europeus, Tiago Antunes, esteve reunido em Paris com a homóloga francesa, Laurence Boone. Indicou que a França estaria disponível para “revisitar” o tema do gasoduto MidCat, que teria também uma ligação energética entre Espanha e Portugal.

Este tema deverá ser discutido entre os líderes dos países do sul da União Europeia, numa cimeira que decorre em Alicante, Espanha, já no próximo dia 30 de setembro. A 9ª cimeira dos países do sul reúne os representantes de Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, Chipre e Malta.

O presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro português, António Costa, vão estar nesta cimeira.

Na semana seguinte, decorrerá ainda uma cimeira bilateral entre Espanha e a Alemanha na Galiza, a 5 de outubro. Este encontro irá acontecer na antecâmara da próxima cimeira informal de líderes da União Europeia, a decorrer entre os dias 6 e 7 de outubro

 :arrow: https://www.rtp.pt/noticias/economia/midcat-franca-admite-discutir-projeto-de-gasoduto-iberico_n1436103
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Re: União Europeia
« Responder #119 em: Setembro 29, 2022, 08:45:11 pm »
Ministros da Energia da UE vão tentar baixar preço da eletricidade