Tive a falar com pessoal entendido na matéria e em Portugal só a Rescom é que tinha a capacidade de efectuar missões de CSAR a tripulações da Força Aérea, isto é, o DAE e os Rangers podem efectuar missões de resgate por exemplo de civis raptados no estrangeiro, mas não tem instrução nos procedimentos que tem que fazer para resgatar com segurança um ou vários tripulantes de aeronaves, todos os tripulantes tem curso de fuga e evasão e curso de sobrevivencia, logico que não se vão deixar apanhar, ainda por cima podem ter conhecimentos que não se pode deixar cair em mãos inimigas. Há procedimentos concretos para que ambos se reconhecem mutuamente no campo de batalha, tentando impedir ao máximo incidentes de "fogo amigo" para que a equipa de resgate não mate o tripulante ou vice versa em caso da tripulação se encontrar armada.
Não sei até que ponto o DAE e Rangers não possuam conhecimentos de CSAR, mas no documento do jornal refere que a FAP tem a obrigação de possuir helicopteros com capacidade CSAR e que em caso de necessidade pode utilizar uma força CSAR doutro pais da NATO, não referem DAE nem Rangers, por isso sou capaz de acreditar que seja algo muito especifico de ser feito...
É claro que os 4 EH101 vão continuar na FAP, não tem logica nenhuma a FAP ter 8 e atribuirem os outros 4 a outro ramo das forças armadas, o conceito de CSAR é salvamento das tripulações da FAP e a missão principal dos 12 EH101 é SAR que é uma missão da FAP, as outras capacidades (vigilancia maritima e CSAR) são secundárias.
Em relação à Rescom "transformar-se" numa unidade de Force Protection, não acho que seja mais importante uma que a outra, mas é verdade que nas missões recentemente atribuidas à FAP há mais necessidade da segunda, já que CSAR só é necessario de alguma aeronave cair enquanto que Force Protection é sempre necessário quando se está num teatro de operações hostil, ex: C-130 no Afeganistão. Para mim o ideal tinha sido aumentar o numero de militares na Rescom de modo a cobrir ambas as missões, mas pronto.