Isto já deve ser cansaço e resignação mas o ponto 2 e 3, não são prioritários, a população civil não nota isso mas no caso da NATO muito antes de qualquer ataque "surpresa" já existe escalada de intensidade, ataques surpresa já pouco existem ou apenas servirão para justificar incompetência aos midia. Com os serviços de inteligência e todo o jogo político é possível prever um piorar da situação e equipar esses pontos sensíveis quando for preciso. veja-se o caso de Israel ou Coreia do Sul.
Dai com as tretas todas de falta de guito e incompetência da nossa classe política não seria útil gastar guito nesses sistemas num momento em que não faz falta.
PS: Se nos preocuparmos em ter uma marinha forte e Força aerea minimamente capaz de apoiar a marinha, se for necessário os nossos aliados mandam para cá os sistemas AA que precisarmos.
Comparar Portugal com Israel e Coreia do Sul é um absurdo. Não só o orçamento de defesa deles é muito superior ao nosso, como com ou sem aumento de hostilidades, estão sempre muitíssimo bem equipados, e sabem que a qualquer momento podem ser atacados por um vizinho. Quando falo em ataques surpresa, falo em mísseis de cruzeiro por exemplo, e um eventual inimigo/governo hostil do Norte de África, não vai avisar os media que vão "atacar Portugal para conquistar a Madeira e as suas águas territoriais". A ideia é garantir a soberania garantindo que os locais onde estão concentrados os nossos meios de resposta rápida, se encontram protegidos.
Deixar a defesa aérea somente aos F-16 é suicídio. Até porque um sistema AA pode estar em alerta 24h por dia, já um caça não pode voar por este período de tempo, e mesmo contando com rotações de aeronaves, é muito dispendioso. As fragatas, no estado actual e mesmo com um MLU com ESSM não conseguem cobrir as ditas bases aéreas.
O erro de pensamento é esse "num momento em que não faz falta". Se todos os países da Europa possuem sistemas AA decentes, nós somos menos que eles? Mas querem LPDs, e desembarques e coisas todas xpto... mas depois e para proteger a força desembarcada? Protege-se com Stingers?
Outro erro, é depender dos aliados. Se os aliados não levarem a sério uma ameaça feita por um país próximo de nós, e este país resolver atacar com uma saturação de mísseis de cruzeiro, pontos importantes no nosso território, como é que vai ser?
Mas lá está Israel e Coreia do Sul já estão em alerta sempre pois tem esse inimigo próximos, contudo o que aconteceu com a a Coreia e Israel foi exatamente o que estava a dizer quando o perigo se intensificou aumentaram as suas capacidade AA.
Em relação aos ataques surpresa o que estava a dizer é que isso já não existe, nos dias de hoje é muito difícil mobilizar os meios necessários e os recursos sem que ninguém se aperceba disso (Serviços de inteligência). E em relação a nós os nossos potenciais inimigos não estão a volta de Portugal, quanto muito no Norte-Este de África, e mesmos esses não tem necessidade nem capacidade de lançar um ataque devastador, e mandar 1 ou 2 misseis à Tugalandia não faz sentido, mesmo que fosse por vingança ou qualquer outra situação Portugal ia ser das ultimas hipóteses. Para além disso a NATO é suficiente dissuasora para evitar ataques patéticos desses.
E ao contrario do que possa pensar os F-16 estão em alerta 24h/dia com 1 parelha sempre pronta a descolar (15 minutos máximo estão no ar) e outra parelha em estado de prontidão (é só o tempo dos pilotos chegarem a base).
Em relação ao depender não dos Aliados, acho isso um pouco antiquado,
CONTUDO também não é fazer como fazemos. As nossas Forças Armadas nunca vão conseguir parar qualquer ataque que seja de uma grande potencia (e não estou a falar de Marroquinos, Espanhóis, ... mas sim potenciais reais inimigos) dai existir as Alianças juntos somos mais fortes, mas é preciso que todos contribuam, a meu ver o papel de Portugal na NATO é defender parte do Atlântico e da entrada para o Mediterrâneo, Se todos contribuírem para a Aliança todos dependemos uns dos outros. E todos estamos protegidos.
Mesmo com um conjunto de batarias no Alfeite, Monte Real, S. Catarina, E Beja qualquer ataque de saturação acaba com essas AA rapidamente, e basicamente ficamos na mesma posição que estamos agora e com guito gasto, logo a utilidade disso é muito limitada. Previne-se a 1ª vaga mais a 2ª ou 3ª vais para os porcos.