Tomahawk na Marinha, é das coisas que não irá mesmo acontecer, nunca!
Temos a capacidade de ataque em terra com o Harpoon Block II, através dos U-209PN, >150 Km, e nas BD, o máximo seria o sistema SCALP, caso as fragatas forem de origem "french".
Cps,
Os Harpoon não fazem o mesmo que os Tomahawk, a começar pelo alcance limitadíssimo. Antes de mais, como é que se vão lançar SCALP das BD? Estas usam o Mk-48, que, que eu saiba, não lança mísseis de cruzeiro. E se os Scalp resolvem a falta de mísseis de cruzeiro, obrigariam a aquisição de um modelo específico de navio, com um modelo específico de VLS, numa variante específica desse mesmo VLS (Sylver A70), tendo o Sylver, implica um novo modelo de míssil anti-aéreo que possa ser lançado deste VLS, e que acaba por ser da mesma categoria que o ESSM, ou seja, Aster 15 ou CAMM, e como nós já fazemos parte do consórcio do ESSM, era uma opção no mínimo estranha.
É literalmente complicar o que é fácil, o Mk-41 Strike Length dá para quase tudo, desde os Tomahawk, aos SM-2/3/6, ESSM quad-packed (que fazemos parte do consórcio) e ainda VLA. Para ter mísseis de cruzeiro, teria mais lógica este caminho, do que mudar tudo só para ter o SCALP. A utilidade dos mísseis de cruzeiro, é de dissuasor.
O que acho estranho, é a Marinha querer capacidade BMD, cujos mísseis custam entre os 11 e os 30 milhões de dólares cada (entre 4 e 10x o custo de um Tomahawk), que obriga igualmente a ter Mk-41 Strike Length ,mas não quer mísseis de cruzeiro. Capacidade BMD, só se for financiada pela NATO/EUA, ou então ter apenas capacidade "passiva", usando radares como o SMART-L MM, como no exercício recente entre os americanos e os holandeses.
Boa noite,
A intenção é realizar o MLU, para esta classe (pelo menos 2), aguentarem até 2028, até chegar, pelo menos a primeira FFG, NG.
A Vasco da Gama, terá de ser intervencionada, nem que seja para fazer nome/jus a Classe, o problema é...Alfeite....
Já se chegou a conclusão que não vale a pena afundar dinheiro em navios de fim de linha, como são as VDG.
Nalgumas cabeças, as futuras FFG terão de ser verdadeiramente multifunção, logo não se podem gastar muitas verbas em plataformas em "PHASE-OUT"...
As futuras missões poderão ir de ASW, AsuW, AAW, BMD, LA, operações especiais... o espectro é grande, no entanto BMD será sempre muito difícil...
Cps,
Mais uma vez, o planeamento é péssimo. Realizar um MLU de 120 milhões, para aguentar os navios por mais 7 a 9 anos (e isto se o MLU decorresse agora), não faz qualquer sentido. Fazia sim sentido saltar já para a construção de novos navios, começando com essa mesma verba do MLU das VdG.
Qualquer fragata moderna é capaz de realizar essas funções, à excepção de BMD. No entanto, a "real" capacidade em cada uma dessas vertentes, será sempre limitada, principalmente se o investimento no navio for limitado. Agora depende do quão "profundas" queiram as capacidades dos ditos navios em AAW, ASW, ASuW, etc. 16 VLS não vai chegar, nem um radar básico tipo Artisan ou SMART-S Mk-2. Ter o stock de mísseis limitado a ESSM e Harpoon também não chega para se considerar um navio GP.