Não seria a pior opção, mas a nível operacional pouco mudava. Depois é preciso ver que o negócio para nós ficava dependente de 3 condições: a vitória da proposta holandesa, quanto os gregos quereriam dar pelas nossas Meko (até porque eles terão que as modernizar ainda) e quanto os holandeses pediriam pelas duas M.
Francamente, acho que é um pau de dois bicos. Se as M são superiores às nossas Meko, não há dúvida, mas sem ESSM e Harpoon Block II, faz sequer diferença? É que vamos perder o número de navios, para ganhar muito pouca capacidade de combate.
A realidade é esta, a Marinha só precisa de ter capacidade de guarnecer 3 fragatas, o AOR e o JdW em simultâneo. Reduzir de 5 para 4 fragatas, não afecta este número, afecta sim as unidades navais disponíveis.
Por fim, temos o problema óbvio, que é ficar com a substituição das M todas na mesma altura, havendo grandes dúvidas quanto à capacidade financeira para o fazer, em conjunto com todos os outros programas. No fim, ainda ainda nos sai o tiro pela culatra, como não vai haver dinheiro para 4 fragatas modernas, reduzem para 3, com o pretexto de "se a Marinha só operava 2 M em simultâneo, então não é preciso mais que 3 fragatas novas" e está feito.
Ainda acho que, ir buscar a Van Speijk e encomendar 2 fragatas novas (holandesas por exemplo), seria a solução. Resolvia o problema das guarnições, o problema da substituição da frota toda em 2035, o problema da obsolescência das fragatas, e não era necessário reduzir o número de navios combatentes.