Realmente, temos um corpo de Fuzileiros tão grande, que ter 2 navios capazes de levar 125 homens cada, não chegavam para a imensidão de tal força.
Já para não falar iam desembarcar onde e com a permissão de quem?
É que tem um bote grande a largar fuzileiros ou ter KC ou C130 a aterrar e largar tropas é preciso permissão deles
Pelo menos tem sido essa a conduta
Quando e porquê?
Mas com isso continua a não haver interesse em opções mais versáteis e que serviam para a dimensão militar que temos e as necessidades caseiras dos arquipélagos e do continente.
Continua o rabo de palha dos palop e dos portugueses que lá estão, como se estivéssemos nos anos 90.
E ainda assim nesses anos foram de eles que tolerarem lá forças ou até as recusarem em certas alturas.
E no Congo(ex Zaire) nem vou adiantar sobre o enormíssimo disparate que foi pensarem que eram umas dezenas de zebros situados em Brazzaville (o outro Congo), que tinham como missão atravessar o veloz e largo rio Zaire até Kinshasa para apanhar os tugas que estariam no porto à espera, depois de escoltados pelo GOE que protegiam a Escola Portuguesa e a Embaixada e ainda tinha de ir recolher portugueses onde calha-se.
Muita gente que está bem dentro disso já se riu e bem com essa ideia de quem não colocou lá os pés, nem tem ideia da situação no terreno, mas tinha essa fantasia.
Os 5 mil militares situados em Kinshasa deixavam. Até tinham pontos bem armados ao longo do rio para não terem interferência do outro lado. Esquecem que aquilo eram dois barris de pólvora e não um. Chegou a existir guerra civil nos dois países em simultâneo.
Por isso, há que meter o pés no chão e pensar o que faz falta a este País dentro da situação geográfica e, algumas das suas vertentes no exterior mas sem fantasiar. Nem NPO equipados existem para combater pirataria, nem se preocupam e, andam com ideias de "salvar" quem e onde à força? Era logo o colonialismo em força a ser gritado cá e lá.
Continuamos com o mesmo registo e, nada fazer, tirando fazer figuras tristes na Europa e saloias a sul.
Nem uma frota de helicópteros se consegue manter, que a Marinha ficou anos sem nenhum