Resta dizer que os 750 milhões de euros não cobrem metade do investimento português em Cahora Bassa, logo haverá um prejuízo de cerca de 1000 milhões de euros neste "negócio", prejuízo esse que, segundo alguns economistas de renome "cá do burgo" poderá vir a afectar o défice deste ou do próximo ano, apesar de no imediato, poder haver algum benifício indirecto com a concretização deste negócio, devido à amortização da dívida pública, e redução dos juros, a pagar entretanto.
Onde vai ser encaixado esse saldo negativo para não ter impacto no défice?
Afinal sempre são 1000 milhões de euros....
Como assim?
Como deves imaginar, o dinheiro usado para a construção de Cahora Bassa já saiu de Portugal à muito tempo, não do OE 2007, logo é impossivel afectar o deficit.
Poderá dizer-se que, no final de contas, terá um impacto negativo na despesa pública, mas entre receber esse valor ou não receber nada (como é normal em alguns processos de independencia) é bem melhor do que nada. Penso que a situação ideal de Mozambique era não pagarem nada, mas devido aos altos montantes investidos, o Estado Português não quis perdoar essa dívida.
Entra como receitas extraordinárias....quando o estado vende imoveis ou empresas publicas, se vender abaixo do preço de mercado ou do valor que está avaliado, não terá efeito negativo no déficit, pelo menos nunca ouvi falar tal coisa.
O deficit é o que resulta do confronto das entradas e das saídas. Temos activos que saiem a troco de dinheiro..
Se puderes, mete as entrevistas desses burgueses então, s.f.f., pode ser que eu aprenda qualquer coisa nova que me tenha escapado até agora