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Força Aérea Portuguesa / Re: Os 28 F16A/B MLU da FAP
« Última mensagem por dc em Hoje às 01:08:03 am »
Suponho que um cockpit remodelado viesse incluído, não?



De resto, diria que o radar é o principal deste upgrade, sendo um salto tecnológico considerável face ao APG-66.

Pessoalmente nem contava com o armamento como parte do upgrade, já que esse é necessário adquirir independente de se fazer um upgrade V ou não. Idealmente adquire-se armamento que depois seja utilizável pelo F-35, e eventualmente outras futuras aeronaves da FAP.
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Marinha Portuguesa / Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Última mensagem por dc em Hoje às 01:02:27 am »
Seria interessante ver uma explicação relativamente à diferença entre a "sobrevivabilidade" dos navios americanos e europeus, começando pelas FREMM em causa.

No entanto, não é apenas isso que está em causa, mas também o aumento do tamanho dos navios para haver mais capacidade de geração de energia, e a acautelar expansões futuras.

Questões que eu colocaria, teriam mais a ver com, que outros navios europeus (Type 26 por exemplo), teriam menos limitações nestes quesitos, ou se vai dar tudo ao mesmo: grande necessidade de fazer modificações.

Também quando se fala em "expansão futura", fica a dúvida se não seria mais rentável ter os navios, principalmente as fragatas, limitados a upgrades relativamente contidos, e à base de "troca por troca", e não tanto uma constante expansão de capacidades. Se calhar também beneficiavam se fizessem os navios em configurações distintas para certas missões, ASW, ASuW e AAW, que sempre dá mais margem para gestão da energia disponível.
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Marinha Portuguesa / Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Última mensagem por LM em Hoje às 12:13:41 am »
E continuo espantado como um projecto de uma fragata "topo de gama" europeia, maduro, teve de ser tão alterado para atingir "U.S. survivability standards"... temos poucos VLS nos navios e, pelo vistos, temos de melhorar os "survivability standards".
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Força Aérea Portuguesa / Re: F-35A Lightning II na FAP
« Última mensagem por JohnM em Hoje às 12:04:32 am »
Os Estados Unidos  têm previsto, para já, mais de $20Bi para o NGAD, a minha impressão é que vai acabar nos 40 ou mais. O Tempest já tem garantidos mais de $10Bi e ainda não saiu do papel. O FCAS nem se fala. Em que mundo é que alguém acha que vamos ter uma participação decente e high-tech num 6a geração da Saab? Tá tudo maluco? Alguém acha que alguma vez vamos investir $5-10 Bi ou mais num 6a geração, só em R&D, fora os custos de aquisição a mais de $300M por cópia, que seria o necessário para ficar com uns 10-20% do programa? Tecnologicamente até somos capazes de contribuir em áreas muito específicas como compósitos e plásticos e nalgum software em particular, mas o custo de entrar numa brincadeira dessas é incomportável… uma peça do F-35 feita por uma empresa que para que eu faço consultoria custou mais de $10M em desenvolvimento… uma leva, que até nem é das mais criticas…
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Força Aérea Portuguesa / Re: Os 28 F16A/B MLU da FAP
« Última mensagem por sivispacem em Hoje às 12:04:20 am »

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E para um upgrade para V "verdadeiro" fica a faltar o quê?

Incrível como colocar um radar nos PA I (e comprar os pod) ainda não avançou...
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O motor?? ....
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Força Aérea Portuguesa / Re: Os 28 F16A/B MLU da FAP
« Última mensagem por LM em Maio 30, 2024, 11:44:34 pm »
Relembrem-me o que implica o upgrade V "light" para o V? E a nível de custo?

Como referiu o Subsea há uns dias, um V "lite" corresponderia no nosso caso à:

- substituição do radar AN/APG-66(V)2A pelo AN/APG-83 Scalable Agile Beam Radar (SABR);
- novo pod ECM a substituir o AN/ALQ-131 (pessoalmente escolheria entre o ELTA ELL-8222 e o AN/ALQ-211 AIDEWS);
- novo pod TGP a substituir o Litening G4 (provavelmente o Sniper Advanced Targeting Pod);
- novo armamento sob a forma de SDB, JSOW, JASSM.

Quanto ao custo, o CEMFA referiu em entrevista recente que equipar 18 F-16 com radares novos equivaleria a mil milhões de euros, valor que não está correto. Talvez tenha querido referir-se antes a todo um pacote que abarcasse as melhorias desejáveis para esse número de aeronaves, como as que citei acima, e mesmo assim esse valor seria o dobro daquele avançado há 7 anos para a modernização de 30 caças. Por isso o valor final desta hipotética empreitada é ainda uma incógnita.

E para um upgrade para V "verdadeiro" fica a faltar o quê?

Incrível como colocar um radar nos PA I (e comprar os pod) ainda não avançou...
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Força Aérea Portuguesa / Re: F-35A Lightning II na FAP
« Última mensagem por dc em Maio 30, 2024, 11:34:20 pm »
Visão curtinha. Pensar que se se desenvolvesse um caça o retorno seria dado pelo número de caças vendidos.

Só no desenvolvimento de materiais compósitos e software (AI) que seria desenvolvido o salto tecnológico e/ou know how seria gigante. As aplicações na indústria nacional seriam para lá de muitas. Mas o pessoal o que quer é montar chapas de metal umas às outras e fazer munições. Cenas que embora dessem retorno acrescentam zero ao know how nacional.

O problema é que para desenvolveres um caça de forma "bilateral", tinhas que espetar uns 2% do PIB só no desenvolvimento, e isto é assumindo que os suecos comportam a maioria dos custos. Depois, em vez de pagares 5500 milhões por 27 caças, tinhas de pagar 7/8 mil milhões por 20, ou se calhar até mais, por ser um caça novo, mais caro e que terá produção em números relativamente limitados.

Depois a pergunta  que faço é qual seria a nossa contribuição real para um programa desses? Só euros, e os outros fazem o resto, e depois nós temos o benefício de produção parcial da aeronave? Ou conseguiríamos participar em alguma coisa importante, mesmo sabendo que os suecos terão que recorrer a muita coisa "off the shelf"? Vendo a nossa participação de uma forma realista, qual seria o know-how ganho, que não podia ser obtido com outro projecto aeronáutico menos arriscado?

Vamos agora pegar num valor base (fora do orçamento de Defesa e da LPM) de 2000 milhões (exemplo), para investir na indústria de Defesa e/ou participação em programas específicos até ao ano X.
Opção 1:
-investes a totalidade desta verba no desenvolvimento do novo caça da Saab, e não te sobra mais nada
Opção 2:
-investes 500 milhões na construção naval, capacitando 1 ou 2 estaleiros nacionais para produzir navios militares mais complexos (nomeadamente fragatas)
-investes 500 milhões na indústria de drones, nomeadamente para desenvolvimento de UAVs e UCAVs, loitering munitions, etc
-investes 500 milhões na indústria de munições, e com este valor tens um enorme leque de opções, que vão desde a fabricação de munições mais convencionais, até participação directa no desenvolvimento e produção de munições mais complexas (participar no programa 3SM por exemplo)
-os restantes 500 milhões podes aplicar no reforço dos pontos acima, podes investir num sector específico, podes dividir por alguns programas mais pequenos, podes investir num programa de oportunidade que surja na altura (um possível avião de treino avançado em conjunto com Espanha)

Eu acho a Opção 2 muito menos arriscada, e permite-nos entrar em vários mercados, e não apenas um. Ganhas competências e know-how em várias frentes. Quem sabe, o investimento na construção naval permitisse que futuros submarinos já fossem parcialmente fabricados em Portugal (facilitando a sua recepção pela opinião pública). Quem sabe se o investimento em drones nos permite estar na linha da frente para programas multinacionais de drones "loyal wingman" e IA.
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Força Aérea Portuguesa / Re: F-35A Lightning II na FAP
« Última mensagem por Visitante123 em Maio 30, 2024, 11:00:45 pm »
Nem de propósito. Afinal a Saab está mais avançada do que eu imaginava. É ler. 

https://www.cavok.com.br/saab-divulga-primeiro-esboco-e-futuros-estudos-de-caca-a-jato-de-proxima-geracao-da-suecia

Entrar num projeto com eles era pagar para ter acesso a determinadas tecnologias e não desenvolvermos as tecnologias de raiz. E como não faz sentido comprar Gripens a opção passaria por cooperar num projeto posterior.
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Força Aérea Portuguesa / Re: F-35A Lightning II na FAP
« Última mensagem por Visitante123 em Maio 30, 2024, 10:49:35 pm »
Para quem estiver interessado procurem os materiais compósitos usados no Gripen E, no Dassault Neuron e nos Airbus que têm origem na Saab e pensem se valeria a pena, ou não, aprender a fazer a assembly desses materiais em aplicações aeronáuticas e mais importante as potenciais vantagens noutras indústrias.
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Força Aérea Portuguesa / Re: F-35A Lightning II na FAP
« Última mensagem por Visitante123 em Maio 30, 2024, 10:31:37 pm »
Isto é cada lírico neste Fórum, que às vezes me faz confusão… então não querem comprar o F-35, dos quais vão haver milhares produzidos, por $80 milhões, mais infraestrutura (o que agora é coisa para os $200 milhões por avião), mas querem meter-se na 6a geração, quando os Estados Unidos só vão ter dinheiro para comprar 200 a $300 milhões cada, mais infraestrutura,… também quero do que andam a fumar…

Eu estou envolvido profissionalmente com vários fabricantes de componentes para ao F-35, fui Professor Universitário em Portugal por 13 anos e consultor de várias empresas numa área científica de ponta, onde somos líderes mundiais, e sei perfeitamente o que está envolvido em termos tecnológico e quais as nossas capacidades científicas… o  esforço é monumental e muito para além das capacidades financeiras, científicas e tecnológicas de qualquer país individualmente, que não os Estados Unidos. Nem mesmo a China. Faz-me confusão que venham para aqui debitar postas de pescada sobre incorporação de tecnologia nacional na 6a geração… quanto muito daria para fazermos os pneus e as pastilhas de travão… claramente não fazem ideia do que está envolvido cientifica, mas principalmente financeiramente, nesses famosos “compósitos”…

Terias razão se estivéssemos há 20 anos atrás ou se estivéssemos a desenvolver um B-21 de raiz. Nada disso se aplica no salto da 5ª para a 6ª geração. Os princípios do stealth estão compreendidos há décadas. Neste momento há projetos em desenvolvimento nos EUA, Rússia, China, Coreia do Sul, Turquia, Espanha-Alemanha-França e Uk-Japão-Itália-Suécia. Num potencial projeto sueco todos sabemos que eles não fazem motores, nem radares. Os drones a acompanhar o avião é uma área onde poderíamos potencialmente colaborar. A não ser que o sr. Professor ache que não temos capacidade para isso. Nos sistemas AI e swarms também podemos ajudar. Sabemos que eles têm dos melhores sistemas de guerra eletrónica do mundo onde poderíamos aprender muito. E por fim tínhamos os materiais compósitos. Não é necessário produzir compósitos ao nível dos novos aviões dos EUA. Mas também não é preciso reinventar a roda. A tecnologia já está aí e é conhecida. Não quer dizer que qualquer trolha a consiga replicar. Mas antes preferia um caça com 70% do stealth do F-35 com contribuição nacional em software, drones e compósitos (uppps disse outra vez)  do que um F-35 sem qualquer retorno.

A grande vantagem é que os suecos têm know how aeronáutico que se calhar nos atirava para a frente 20 anos.
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