Missão militar portuguesa no Afeganistão

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Cabeça de Martelo

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« Responder #165 em: Maio 14, 2007, 07:02:45 pm »
Eu?!
O Yosy é que sabe mexer nisso...ê cá na sei!  :conf:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Yosy

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« Responder #166 em: Maio 14, 2007, 07:33:34 pm »
Yosy to the rescue... ys7x9

Eu mudei o texto que está aqui: http://en.wikipedia.org/wiki/Internatio ... TO_nations

para:
Citar
Portugal has 156 men, making the Kabul Multi-National Brigade QRF. One shock infantry company from the Portuguese army Rapid Reaction Brigade rotates every 6 months, plus a 7-man TACP from the Portuguese Air Force

The first unit was the 2nd Commando Company from August 2005 to February 2006, then the 1st Commando Company until August 2006, currently the 1st Paratrooper Company is deployed. One commando was killed when his Humvee was struck by an IED during a patrol in the first tour of the 2nd Commando company.

The 2nd Commando Company (Special Forces) will be in charge of search and destroy operations, together with other forces, in the Kandahar Province as of May 2007.

The Portuguese Air Force had one C-130H in Afghanistan from July 2004 until July 2005.

Portugal was responsible for the Kabul International Airport from August 2005 until December 2005, the group was made of 37 military, 33 from the Air Force, 3 from the Army and one from the Navy.


Que acham?
 

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Miguel

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« Responder #167 em: Maio 14, 2007, 07:41:11 pm »
A verdade deve ser a falta de efetivos dos Norte Americanos.

E os Paises dispostos a disponibilizar carne contam-se nos dedos da mao.

O que vamos ganhar nos Portugueses, sempre supletivos dos Americanos?
 

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Falcão

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« Responder #168 em: Maio 14, 2007, 07:55:23 pm »
Citação de: "Miguel"
A verdade deve ser a falta de efetivos dos Norte Americanos.

E os Paises dispostos a disponibilizar carne contam-se nos dedos da mao.

O que vamos ganhar nos Portugueses, sempre supletivos dos Americanos?


Ganhamos respeito.

Ganhamos credibilidade.

Ganhamos apoios político-militares quando necessários.

Ganhamos segurança, ao impedir que um país se torne um paraíso de terroristas.

Ganhamos experiência militar.

Etc. :wink:
Cumprimentos
 

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Luso

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« Responder #169 em: Maio 14, 2007, 08:25:52 pm »
Pessoalmente não vejo nada de mal. Antes do "belicismo" se tornar uma palavra suja, os militares colocavam os seus serviços aquem deles necessitava e quando surgia a altura voltavam à pátria. Onde está o mal em fazer uns estágios?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Spectral

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« Responder #170 em: Maio 14, 2007, 08:42:14 pm »
Citar
osy to the rescue...  

Eu mudei o texto que está aqui: http://en.wikipedia.org/wiki/Internatio ... TO_nations

para: Citação:
Portugal has 156 men, making the Kabul Multi-National Brigade QRF. One shock infantry company from the Portuguese army Rapid Reaction Brigade rotates every 6 months, plus a 7-man TACP from the Portuguese Air Force

The first unit was the 2nd Commando Company from August 2005 to February 2006, then the 1st Commando Company until August 2006, currently the 1st Paratrooper Company is deployed. One commando was killed when his Humvee was struck by an IED during a patrol in the first tour of the 2nd Commando company.

The 2nd Commando Company (Special Forces) will be in charge of search and destroy operations, together with other forces, in the Kandahar Province as of May 2007.

The Portuguese Air Force had one C-130H in Afghanistan from July 2004 until July 2005.

Portugal was responsible for the Kabul International Airport from August 2005 until December 2005, the group was made of 37 military, 33 from the Air Force, 3 from the Army and one from the Navy.



Que acham?


é bem! :wink:
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Miguel

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« Responder #171 em: Maio 14, 2007, 09:05:03 pm »
Citar
Ganhamos respeito.

Ganhamos credibilidade.

Ganhamos apoios político-militares quando necessários.

Ganhamos segurança, ao impedir que um país se torne um paraíso de terroristas.

Ganhamos experiência militar.

Etc.
_________________



Ganhamos apoios quando necessarios :lol:
Temos a melhor experiencia, ver os 13 anos do ultramar..etc...

Ganhamos credibilidade :lol:
Alguma vez tivemos ameaças por parte dos talibas?
Agora sim podemos ter ameaças ao fazer parte do eixo dos petroleiros!



 blx2x1

Falcao faz me lembrar as mesmas razoes que nos levarem a entrar na Iguerra mundial, e que ganhamos com isso?
 

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JLRC

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« Responder #172 em: Maio 14, 2007, 09:14:17 pm »
Citação de: "Miguel"


Ganhamos apoios quando necessarios :lol:
Temos a melhor experiencia, ver os 13 anos do ultramar..etc...

Ganhamos credibilidade :lol:
Alguma vez tivemos ameaças por parte dos talibas?
Agora sim podemos ter ameaças ao fazer parte do eixo dos petroleiros!



 blx2x1

Falcao faz me lembrar as mesmas razoes que nos levarem a entrar na Iguerra mundial, e que ganhamos com isso?


Estou completamente de acordo com o Miguel.
 

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Falcão

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« Responder #173 em: Maio 14, 2007, 09:49:49 pm »
Miguel, não se deixe influenciar assim tanto pelo “pensamento francês”

Algumas das questões que coloca parecem-me inacreditáveis.

Também não percebo a sua inconstância. Umas vezes devemos estar orgulhosamente sós, outras já devemos colaborar com a comunidade internacional…….enfim…Miguel mais congruência.

Citação de: "Miguel"
Ganhamos apoios quando necessarios  
Pode me dar um exemplo concreto, em que alguma vez isso aconteceu?

Obviamente. Timor. Pesquise.

Citação de: "Miguel"
Ganhamos experiencia militar  
Temos a melhor experiencia, ver os 13 anos do ultramar..etc...

Pois, com os livros de história já nem vale a pena treinar. Basta ler e imaginar…

Citação de: "Miguel"
Ganhamos credibilidade  
Vejam o que os medias ingleses fizeram ao nosso pais estes ultimos dias


Não sei o que isso tem a ver. Mas lembro que há países com uma péssima comunicação social. A Grã-Bretanha tem alguns tristes exemplos. Até nós os temos…

Citação de: "Miguel"
Ganhamos segurança  
Alguma vez tivemos ameaças por parte dos talibas?
Agora sim podemos ter ameaças ao fazer parte do eixo dos petroleiros!


 :shock:  :shock:

Esta afirmação vinda dum cidadão alheio as questões da Defesa poderia ser até razoável, agora de si…….

Então o que faria? Deixava um país inteiro nas mãos de terroristas? Como é capaz de afirmar que Portugal não estava ameaçado?

Estude o regime taliban e depois chegará a lógica conclusão que qualquer pessoa que não partilhasse a sua ideologia seria um alvo potencial.
Cumprimentos
 

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Artic Fusion

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« Responder #174 em: Maio 14, 2007, 11:01:10 pm »
Citação de: "Falcão"
Miguel, não se deixe influenciar assim tanto pelo “pensamento francês”

Algumas das questões que coloca parecem-me inacreditáveis.

Também não percebo a sua inconstância. Umas vezes devemos estar orgulhosamente sós, outras já devemos colaborar com a comunidade internacional…….enfim…Miguel mais congruência.

Citação de: "Miguel"
Ganhamos apoios quando necessarios  
Pode me dar um exemplo concreto, em que alguma vez isso aconteceu?

Obviamente. Timor. Pesquise.

Citação de: "Miguel"
Ganhamos experiencia militar  
Temos a melhor experiencia, ver os 13 anos do ultramar..etc...

Pois, com os livros de história já nem vale a pena treinar. Basta ler e imaginar…

Citação de: "Miguel"
Ganhamos credibilidade  
Vejam o que os medias ingleses fizeram ao nosso pais estes ultimos dias


Não sei o que isso tem a ver. Mas lembro que há países com uma péssima comunicação social. A Grã-Bretanha tem alguns tristes exemplos. Até nós os temos…

Citação de: "Miguel"
Ganhamos segurança  
Alguma vez tivemos ameaças por parte dos talibas?
Agora sim podemos ter ameaças ao fazer parte do eixo dos petroleiros!

 :shock:  :?

Sou contra a politica do orgulhosamente sós. Paz também os Aliados queriam e depois a Alemanha tornou-se numa potência suficientemente poderosa para arrasar a Europa e mergulhá-la em 5 anos de guerra.

Mais vale prevenir que remediar. c34x
 

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Nuno Bento

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« Responder #175 em: Maio 15, 2007, 12:18:47 am »
Citação de: "Miguel"


Ganhamos experiencia militar :lol:
Temos a melhor experiencia, ver os 13 anos do ultramar..etc...
 


Ó Miguel quantos militares com experiencia do Ultramar ainda estão no activo?
Muito poucos e já não em cargos no terreno só atras de secretárias. A Experiencia no terreno já se perdeu, a guerra terminou há  a 33 anos.

Cumprimentos

Nuno
 

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« Responder #176 em: Maio 15, 2007, 05:07:10 am »
Citação de: "Artic Fusion"
E além disso todos devemos cooperar no anti-terrorismo. É uma ameaça que todos sabemos ser real. :D
 c34x


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

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zecouves

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« Responder #177 em: Maio 15, 2007, 10:01:03 am »
Citação de: "Miguel"
A verdade deve ser a falta de efetivos dos Norte Americanos.

A falta de efectivos para operações de combate, a existir, não é concerteza de norte-americanos, mas antes de outros paises como alemanha e frança.

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E os Paises dispostos a disponibilizar carne contam-se nos dedos da mao.

É um facto, como aliás dei a entender na frase anterior. São afinal o tipo de aliados com que se pode contar quando a coisa aperta... :x  A memória é curta e a invasão da Normandia já foi à tanto tempo ...

Citar
O que vamos ganhar nos Portugueses, sempre supletivos dos Americanos?


Suponho que "supletivo" seja "seguidista" ou "lacaio". É preciso não esquecer que não seguimos os norte-americanos inicialmente no Afeganistão (guerra legal) quando me parece que o deviamos ter feito.

Para além do mais, a ISAF não é uma força de coligação norte-americana, mas antes da NATO, ao qual Portugal faz parte e portanto tem compromissos a cumprir. Ainda mais: a ISAF está a conduzir uma Guerra à luz da legalidade internacional.

Quanto a estarmos a combater o terrorismo internacional com tropas no Afeganistão, ai tenho algumas duvidas, mas enfim... é discutivel.

Para não sermos supletivos do americanos no sul do Afeganistão, podiamos, em alternativa, estar confortavelmente instalados num PRT no Norte, à semelhnça dos alemães e doutros "aliados + nórdicos", enquanto outros (anglo-saxónicos), estão atascados no pantano do Sul. Mas isso é uma decisão politica e em ultima análise de moral (se isso existe em relações internacionais ...).

Só para terminar: enquanto a distribuição de poder do sistema politico internacional for a actual, muitas vezes seremos supletivos dos EUA, muitas vezes sem sequer dar por isso. Portugal não pode viver isolado, muito menos dos seus aliados mais poderosos. Aliás, este assunto dava pano para mangas, especialmente quando no Forum Defesa há foristas a descrever de forma exaustiva sobre ordens de batalha e reorganizações do exército como se Portugal não estivesse integrado num conjunto de organizações como NATO e UE.
 

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Lancero

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« Responder #178 em: Maio 15, 2007, 10:53:03 am »
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2007-05-13 - 00:00:00

Afeganistão: Companhia de comandos vai para Kandahar
Missão de alto risco

A companhia de Comandos portugueses que está no Afeganistão como Força de Reacção Rápida do comandante da ISAF (a missão da Nato naquele país) foi deslocada para Kandahar, no Sul, onde irá participar em breve em patrulhas de longa duração (mais de 24 horas fora da base). A missão é a habitualmente desempenhada pelos cerca de 140 militares portugueses – que têm o apoio de uma dezena de especialistas da Força Aérea – mas a região é a mais perigosa onde já estiveram desde que chegaram a Kabul em 2005.

Segundo adiantaram ao CM fontes militares, a mudança temporária da força portuguesa para Kandahar – missão que deverá prolongar-se seis semanas – foi uma decisão do comandante da ISAF, de quem os Comandos estão directamente dependentes, e prende-se com o aumento da actividade dos talibans naquela zona, com a chegada da Primavera.

Assim, os Comandos e os controladores aéreos avançados da Força Aérea vão dar o seu apoio às tropas canadianas, norte-americanas, inglesas e holandesas que ali têm combatido os talibans, sofrendo dezenas de baixas.

A missão dos portugueses passará, soube o CM, pela realização de patrulhas de longo raio de acção, que levarão as colunas de veículos militares a ficar entre oito e 30 horas fora da base. Este tipo de patrulhamentos já foi usado pelos Comandos na zona de Cabul, onde estão normalmente estacionados, e em Farah e Herat (no Oeste).

Estas patrulhas são autênticas operações de combate e têm por objectivo ‘dar caça’ aos talibans, pelo que os portugueses podem, em qualquer altura, “entrar em contacto com o inimigo e registar-se uma troca de tiros”.

Os militares portugueses no Afeganistão, por ser uma zona de conflito declarado, não têm restrições ao uso de armas de fogo e podem ser empenhados em qualquer zona do País (menos em alta altitude) desde que seja feita uma comunicação prévia ao Governo português.

Recorde-se que em Outubro/Novembro do ano passado, uma companhia de pára-quedistas já havia estado destacada em Kandahar, onde fez a segurança à principal base da Nato.

RASGADOS ELOGIOS

A actividade dos militares portugueses no Afeganistão tem sido elogiada pelos comandantes da Nato, mas também pelos Aliados e, até, por generais norte-americanos na reserva, que se têm dedicado a estudar a missão da ISAF, como Barry McCaffrey.

Recorde-se que em Novembro de 2005 o sargento Roma Pereira morreu nos arredores de Cabul vítima daquilo que os militares mais temem: as bombas detonadas remotamente.

REACÇÕES

CAVACO ADMITE RISCO

O presidente da República, Cavaco Silva, admitiu ontem que há “risco” nas operações em que os militares portugueses participam no Afeganistão, mas garantiu que os soldados nacionais têm capacidade para enfrentar estes cenários. “Estão a contribuir para a missão de paz na região, para a redução, assim esperamos, do terrorismo no Mundo”, disse.

SÓCRATES DEFENDE

A missão militar portuguesa no Afeganistão não mudou a sua natureza, afirmou ontem, em Sintra, o primeiro-ministro José Sócrates reagindo às notícias segundo as quais as tropas nacionais passariam a participar em missões ofensivas e a correr mais riscos no futuro.
Sérgio A. Vitorino
 


Fonte
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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zecouves

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« Responder #179 em: Maio 16, 2007, 09:47:50 am »
Voltando a "bater no ceguinho":

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The Taliban threat is not just America"s burden[1]
Robert Hunter[2]  

When President George W. Bush meets European Union leaders for the annual US-EU summit in Washington on April 30, Afghanistan will be high on the agenda. This offers the EU the chance to move beyond rhetoric and take action to show it can be a credible force in the world. Although Afghanistan is the most active front in the war on terrorism today, most European nations are failing to do all that they can there and all that America expects.
It is true that all 26 NATO allies are part of the International Security Assistance Force in Afghanistan. Several lead provincial reconstruction teams that provide visible evidence to Afghans of a positive, although limited, support for a non-Taliban future.
European countries have also sent several billion dollars" worth of aid. Representatives of European non-governmental organisations are all over the country. But this will count for little if the overall effort in Afghanistan fails. Success is not assured, as the Taliban try to show the average Afghan that Taliban rule will one day be restored. Most visibly, only a few NATO allies have joined the US in fighting Taliban and al-Qaeda forces in Afghanistan"s south and east, notably Britain, Canada and the Netherlands.
Other European nations are largely sitting out the war in less risky places - Kabul, or in the relatively peaceful north. Their governments or parliaments impose "caveats" -restrictions on when and where the soldiers will fight. This limits the flexibility of ISAF commanders and is powerful evidence that not all allies will share risks in a conflict that they all agreed to join. [3]
No US government will look kindly on European allies that do not pull their weight if Afghanistan heads back into deep trouble, as seems likely. And if the worst happens and the Taliban take over Afghanistan, the American people are unlikely to tolerate a "lost" war without pointing fingers at those who have let them down.
Three European allies have already accepted leadership in crucial areas: Britain for counter-narcotics, Germany for police training and Italy for the judicial system. But all three have extreme challenges ahead, as marked by the fact that Afghanistan"s drug production is at an all-time high.
What is most needed is clear leadership and co-ordination of economic and reconstruction efforts in Afghanistan, in tandem with ISAF military operations and the Afghan government"s role in creating a semblance of governance. Clearly, this is a job for the EU and its much-vaunted but little implemented aspirations to forge an effective common foreign and security policy.
Even if European states such as Germany will not remove their military caveats, the EU can still assume principal responsibility for Afghanistan"s reconstruction as a way of helping to shape Afghanistan"s future.
The EU should promptly appoint a top-flight, political-level co-ordinator for economic reconstruction in Afghanistan, as it did for Bosnia, when Lord Ashdown, the former leader of the British Liberal Democrats, took charge and contributed mightily to its success.
The EU should also increase its direct aid to Afghanistan to at least €10bn ($13.4bn) a year. It should bind together all outside agencies, from the United Nations to non-government groups. Most important, EU leaders should exhibit political courage and will to get the job done and show the rest of the world that they are willing to do so.
Most Europeans have long since ruled out helping the US in Iraq, and even Britain is reducing its troop commitment there, while sending more troops to Afghanistan. Three European countries and the EU have been pressing Tehran to rein in its nuclear programme, but they are at least as anxious to stop America from attacking Iran. Israeli-Palestinian peacemaking is rising on the US Middle East agenda but no one can help America drag the parties toward compromise.
Afghanistan offers EU leaders a chance to help the US - and themselves - by standing up to the Taliban, a terrorist group that hijacked a nation and is trying to get it back. America can do only so much of the west"s work, and it will judge the worth of allies and alliances on the help it receives. In its own self-interest the US will continue to support European security, but its enthusiasm and degree of involvement will depend on whether Europeans also assume burdens for what Americans believe is not a US problem alone, but a common hour of need in the greater Middle East.
[1] Este artigo foi originalmente publicado no Finantial Times em 12 de Abril de 2007. É publicado neste jornal sob autorização do autor.
[2] Robert Hunter é senior advisor na Rand Corporation e Presidente da Atlantic Treaty Assotiation. Foi Embaixador dos EUA na NATO entre 1993 e 1998.
[3] O que não é caso de Portugal, devia ter sido acrescentado. Nota do Jornal Defesa


Fonte: http://www.jornaldefesa.com.pt/noticias_v.asp?id=442

È discutivel nalguns pontos mas é uma perspectiva que deve ser alvo de reflexão.