Força Aérea 5.0

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Subsea7

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Força Aérea 5.0
« em: Hoje às 12:42:03 am »
A FAP e a Marinha, estão neste momento a tentar "descolar" com novas capacidades de coordenação e combate no atlântico, sendo que isso será extensível ao EX no campo da defesa aérea.
Um dos objetivos será a defesa do triângulo geoestratégico.




Resumidamente:

-Sistemas de comando e controlo CI2/3;
-Sistemas ISR; (UAVs)
-Sistemas MALE; (MQ-9B)
-Aeronaves 5ª geração, F-35
-Multiplicador de força (reabastecedor); KC-767
-Capacidade MMA; P-3C e no futuro P-8A
-CAS ( F-16V+ A-29N)
-Fragatas com capacidade de defesa aérea e "land atack"
-Defesa Aérea baseada no solo; (Vshorad, Shorad, MEADS)
-Aumento frota submarinos;
-Navio Logístico;
-Movimento rápido de forças dentro do TN (renascimento do UALE);
-Operações CSAR (Helis de Evacuação na FA);
-Sistemas de Radares (Açores);
Cps,




« Última modificação: Hoje às 12:51:17 am por Subsea7 »
 
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Pescador

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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #1 em: Hoje às 11:20:19 am »
A FAP e a Marinha, estão neste momento a tentar "descolar" com novas capacidades de coordenação e combate no atlântico, sendo que isso será extensível ao EX no campo da defesa aérea.
Um dos objetivos será a defesa do triângulo geoestratégico.




Resumidamente:

-Sistemas de comando e controlo CI2/3;
-Sistemas ISR; (UAVs)
-Sistemas MALE; (MQ-9B)
-Aeronaves 5ª geração, F-35
-Multiplicador de força (reabastecedor); KC-767
-Capacidade MMA; P-3C e no futuro P-8A
-CAS ( F-16V+ A-29N)
-Fragatas com capacidade de defesa aérea e "land atack"
-Defesa Aérea baseada no solo; (Vshorad, Shorad, MEADS)
-Aumento frota submarinos;
-Navio Logístico;
-Movimento rápido de forças dentro do TN (renascimento do UALE);
-Operações CSAR (Helis de Evacuação na FA);
-Sistemas de Radares (Açores);
Cps,

É esse o caminho, o resto é sustentar parasitas com esquemas pessoais. Só que no meio da tanta coisa há que definir prioridades. Para mais depois desde noticia de São Tomé, que a mim nada me estranha e a seguiu vem outros, tem de ser o inicio de um Foco diferente e ajustado a realidade.
Mas tudo isso no fundo me parece mais do mesmo, onde se mete muitos ovos no cesto e depois apenas se mexe em alguns que continuem a dar interesses pessoais. O resto é para dar aquele ar que até gostariam mas não dá.
O investimento nas FA, não pode estar sujeito a interesses pessoais, como se fosse a Santa Casa da Misericórdia.
O Foco tem de ser defendera soberania de todo o território e zona de responsabilidade. E para isso tem de se mostrar algum poder de dissuasão.  Tem de se mostrar que pelo menos pode ser complicado entrar à vontadinha.
« Última modificação: Hoje às 11:59:10 am por Pescador »
 

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Charlie Jaguar

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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #2 em: Hoje às 11:34:48 am »
Amigo Subsea, qual a razão que está por detrás da "insistência" no KC-767, e não num A330 MRTT ou KC-46A? Custo inferior?
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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dc

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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #3 em: Hoje às 03:03:52 pm »
Faz-me cá uma confusão, numa ideia dessas, que inclui até drones MQ-9, insistirem na avioneta CAS.  ::)

Nessa (bela) lista, é claramente a ovelha negra, pois não faz qualquer sentido, numa componente de forças que ambiciona ser de primeira linha (a execução são outros 500), que visa a defesa do nosso triângulo estratégico, incluir um meio que não tem expressão militar nesse mesmo TO.

O A-29N nessa lista, é como contratar um jogador de Ténis para uma equipa de Futebol.

Outro detalhe que eu "adaptava", era pegar no UALE e nos helis de evacuação da FAP, e juntar tudo no mesmo programa, com um só modelo de helicóptero.
 
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CruzSilva

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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #4 em: Hoje às 03:56:54 pm »
Faz-me cá uma confusão, numa ideia dessas, que inclui até drones MQ-9, insistirem na avioneta CAS.  ::)

Nessa (bela) lista, é claramente a ovelha negra, pois não faz qualquer sentido, numa componente de forças que ambiciona ser de primeira linha (a execução são outros 500), que visa a defesa do nosso triângulo estratégico, incluir um meio que não tem expressão militar nesse mesmo TO.

O A-29N nessa lista, é como contratar um jogador de Ténis para uma equipa de Futebol.

Outro detalhe que eu "adaptava", era pegar no UALE e nos helis de evacuação da FAP, e juntar tudo no mesmo programa, com um só modelo de helicóptero.
Eu concordo em absoluto, o A-29N destoa completamente.

Será útil para segurança marítima - missão mais civilista?
« Última modificação: Hoje às 03:57:50 pm por CruzSilva »
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Fmfg

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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #5 em: Hoje às 04:13:32 pm »
A FAP e a Marinha, estão neste momento a tentar "descolar" com novas capacidades de coordenação e combate no atlântico, sendo que isso será extensível ao EX no campo da defesa aérea.
Um dos objetivos será a defesa do triângulo geoestratégico.




Resumidamente:

-Sistemas de comando e controlo CI2/3;
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-Multiplicador de força (reabastecedor); KC-767
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Cps,
Isto sim tem de ser o foco para os próximos anos, um plano até ambicioso para o que estamos habituados e que dificilmente será aceite pelo poder político.

Mas havendo vontade e capacidade para pressionar o poder político já será um começo e vai de encontro às palavras do CEMGFA da tal verba necessária fora da LPM.
 

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dc

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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #6 em: Hoje às 04:33:02 pm »
Eu concordo em absoluto, o A-29N destoa completamente.

Será útil para segurança marítima - missão mais civilista?

Nem para isso. Numa força que, segundo essa lista, teria acesso aos P-3/P-8, C-295 VIMAR, UAVs de vários tipos incluindo MQ-9, e ainda helicópteros, não existe sequer um nicho para usar uma aeronave como o A-29N. Fazia portanto muito mais sentido para nós, caso viessem STs, que fossem numa versão estritamente para treino.

Já ter os F-16 na alínea "CAS" parece-me limitador (só fazia sentido se servisse para eliminar a pseudo-necessidade de avionetas CAS, mas nem sequer foi esse o caso), sendo os F-16, ainda mais com um upgrade para V ou "quase V", uma plataforma útil para diversas missões, desde QRA, intercepção, escolta de outras aeronaves, CAS, até como "porta-armas", transportando munições que não caibam na baía interna do F-35, e que como tal não justificam um caça de 5ª geração para as transportar (Harpoon e SLAM-ER, JASSM, StormShadow, LRASM por exemplo, e qualquer outra arma "oversized" que surja).

E tendo em conta que o "plano" falado é suposto incluir os 3 ramos, outra forma do Exército contribuir para esta "doutrina do Atlântico/do nosso triângulo estratégico", era com artilharia costeira, mais concretamente uma de duas opções:
-sistema de mísseis dedicado, com Harpoon, NSM ou equivalente;
-ou um MLRS capaz de lançar mísseis com capacidade anti-navio.
 

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Charlie Jaguar

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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #7 em: Hoje às 05:17:12 pm »
Super Tucas exclusivamente para treino avançado é claramente um exemplo de "overkill".

Para CAS, e para outra coisa que não seja ir largar bombas de ferro e lançar foguetes no CTA de vez em quando, é claramente deficitário. Ninguém no seu perfeito juízo usaria avionetas, por mais avançadas que sejam, para uma missão deste calibre, e tão pouco existem hoje em dia cenários de conflito permissivos ou semi-permissivos. Isso é tudo conversa para boi dormir.

O que não tem nada a ver com a aeronave Embraer 314 Super Tucano, que cumpre os requisitos de para quem foi concebido:

Citar
(...) Concebido para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB) para uma aeronave de ataque tático, capaz de operar na Amazônia brasileira em proveito do projeto Sipam/Sivam (...)
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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saabGripen

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Re: Força Aérea 5.0 Novo
« Responder #8 em: Hoje às 07:26:17 pm »
Boa tarde,

Dão-me licença de participar?
Obrigado.

Falando em Comando e Controlo, existia um sistema de seu nome SiCCA3.
Sistema Integrado de Comando e Controlo de Artilharia Anti Aérea.

Nos primeiros dois concursos (recentes - anulados) para AAA VSHORAD era exigido que a empresa vencedora do concurso garantisse a integração do seu sistema com o SiCCA3.

No concurso que está agora a decorrer (já foram entregues as propostas), esse requisito foi retirado.

Sendo este uma componente importante do futuro sistema integrado aqui apresentado, alguém sabe se o SiCCA3 ainda existe?
Será um caso de dinheiro deitado fora?
« Última modificação: Hoje às 08:14:57 pm por saabGripen »
 

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Major Alvega

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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #9 em: Hoje às 08:03:54 pm »
Amigo Subsea, qual a razão que está por detrás da "insistência" no KC-767, e não num A330 MRTT ou KC-46A? Custo inferior?

Eu comprendo-o. Eu também tenho uma "panca" pelo KC-46A. Sabendo que o A330MRTT é a referência e que não deu as "barracas" que o Pegasus fartou-se de dar.
 
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saabGripen

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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #10 em: Hoje às 08:06:14 pm »
Agora quanto ao A-29N;

Antecipadamente peço a dc e CharlieJaguar que se moderem na resposta que me vão dar.
Isto para não começarmos logo a estragar este tópico novo que o Subsea7 nos proporciona...

Nos dias de hoje, um sistema com este "desenho" não pode fugir do conceito, muito na moda, de Sensor Fusion.

Para ter algo para fundir, é necessário recolher dados.
O que está mais avançado nessa área (por aquilo que sabemos...) é o F-35.
Mas dados são dados e podem ser recolhidos de diversas formas.
No ar, no mar e em terra.

E não tendo as FFAA portuguesas muitos cães (AWACS, fragatas com o sistema AEGIS mais avançado, o dito F-35...), terá, a curto e médio prazo que usar alguns gatos para recolher estes dados.

Um dos censores do F-35 que fornecem dados (geradores de "tracks") para os motores de Data Fusion é o sistema IRST. A mesma coisa com sensores IR "distribuidos" pela superfíce do aparelho e o Radar AESA.
Tudo isto gera multiplos "tracks".

Mas há outras coisas onde se pode montar sensores, que geram dados, que são fundidos para criar "tracks".

Se já não sabem do que estou a falar ----- go-to line1.
Há que caçar com gato...
E quem tem tucano caça com tucano.


dc;
Comenta á vontade, mas sem retorcer tudo o que acabei de dizer.
Uma vantagem disto é que produzirás um texto mais curto e fácil de ler.