Eu concordo em absoluto, o A-29N destoa completamente.
Será útil para segurança marítima - missão mais civilista?
Nem para isso. Numa força que, segundo essa lista, teria acesso aos P-3/P-8, C-295 VIMAR, UAVs de vários tipos incluindo MQ-9, e ainda helicópteros, não existe sequer um nicho para usar uma aeronave como o A-29N. Fazia portanto muito mais sentido para nós, caso viessem STs, que fossem numa versão estritamente para treino.
Já ter os F-16 na alínea "CAS" parece-me limitador (só fazia sentido se servisse para eliminar a pseudo-necessidade de avionetas CAS, mas nem sequer foi esse o caso), sendo os F-16, ainda mais com um upgrade para V ou "quase V", uma plataforma útil para diversas missões, desde QRA, intercepção, escolta de outras aeronaves, CAS, até como "porta-armas", transportando munições que não caibam na baía interna do F-35, e que como tal não justificam um caça de 5ª geração para as transportar (Harpoon e SLAM-ER, JASSM, StormShadow, LRASM por exemplo, e qualquer outra arma "oversized" que surja).
E tendo em conta que o "plano" falado é suposto incluir os 3 ramos, outra forma do Exército contribuir para esta "doutrina do Atlântico/do nosso triângulo estratégico", era com artilharia costeira, mais concretamente uma de duas opções:
-sistema de mísseis dedicado, com Harpoon, NSM ou equivalente;
-ou um MLRS capaz de lançar mísseis com capacidade anti-navio.