Iraque: Bush mentiu 259 vezes

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Iraque: Bush mentiu 259 vezes
« em: Janeiro 23, 2008, 11:25:23 am »
Iraque: Bush mentiu 259 vezes
2008/01/23 | 10:55
Presidente divulgou 935 afirmações falsas em dois anos após 11 de Setembro

O presidente George W. Bush e o seu gabinete emitiram centenas de afirmações falsas sobre a ameaça do Iraque para a segurança dos Estados Unidos após os atentados de 11 de Setembro, segundo um estudo divulgado esta terça-feira pelo Centro para a Integridade Pública.

Segundo o Globo, o texto afirma que no total houve 935 afirmações falsas de Bush e de membros de seu gabinete nos dois anos após os atentados de 11 de Setembro de 2001.


Bush foi o autor de 259 dessas declarações, 231 sobre as supostas armas de destruição massiva e 28 sobre os denunciados vínculos do Iraque com a Al-Qaeda, diz o estudo.

Estas declarações «foram parte de uma campanha orquestrada que galvanizou a opinião pública e levou o país a uma guerra com justificações decididamente falsas», indicou o relatório.

Antes da intervenção militar para derrubar o governo do presidente Saddam Hussein em Março de 2003, o governo Bush afirmou que o líder iraquiano estava envolvido com o terrorismo e desenvolvia armas de destruição massiva.

As armas nunca foram encontradas e as investigações posteriores indicaram que não existia essa cumplicidade de Saddam Hussein com o terrorismo.

«Agora não existe nenhuma dúvida de que o Iraque não tinha armas de destruição massiva ou contactos importantes com a Al-Qaeda», manifestaram Charles Lewis e Mark Reading Smith, membros do fundo num prólogo do estudo.

Segundo o estudo, além do governante americano, fizeram declarações falsas o vice-presidente, Dick Cheney, a conselheira de Segurança Nacional, Condoleezza Rice (actual secretária de Estado), o ex-secretário de Defesa Donald Rumsfeld, e o ex-secretário de Estado Colin Powell.

Fonte
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #1 em: Janeiro 23, 2008, 01:32:26 pm »
23/01/2008 - 10h56

Site reúne dados com alegações dos EUA antes da Guerra do Iraque
Dados mostram que, mesmo após invasão, oficiais ainda sugeriam a presença de armas.
Trabalho documentou 'pelo menos 935 afirmações falsas'.


Do New York Times

Aqueles que estudam a maneira como o governo Bush levou os EUA à guerra agora podem pesquisar online num vasto banco de dados dos principais pronunciamentos oficias que antecederam a invasão, ligando os pontos entre centenas de afirmações, a maioria já desacreditada desde então, conectando Saddam Hussein à al-Qaeda ou alertando que ele possuía armas proibidas.


O Centro para a Integridade Pública, um grupo de pesquisa com foco na ética no governo e na política pública, criou o novo site para permitir buscas simples de frases específicas, como “nuvem de cogumelo” ou “concentrado de urânio” em transcrições de documentos totalizando 380 mil palavras, incluindo comentários do presidente norte-americano, George W. Bush, e da maioria de seus mais altos conselheiros nos dois anos que se seguiram aos ataques de 11 de setembro de 2001.

 

Leia também:
 :arrow: Estudo diz que Bush fez 259 afirmações falsas sobre o Iraque


Avisos sobre a necessidade de se confrontar o Iraque vindos de Bush, do vice-presidente Dick Cheney, do secretário de estado Colin L. Powell, do secretário de defesa Donald Rumsfeld, da conselheira de segurança nacional Condolezza Rice e de dois assessores de imprensa, ente outros, podem ser analisados linha por linha e revisados juntos com críticas detalhadas publicadas após o fato em painéis oficias de imprensa, ou então por historiadores, jornalistas e especialistas independentes.


Não há nenhuma grande revelação nos arquivos, porque todos os documentos já foram publicados ates. Mas a nova ferramenta computadorizada é notável pelo seu alcance e por ser uma maneira de se rever o crescente de afirmações que acabou levando à guerra. Autores especializados em expor a corrupção dos governos poderão achar a investigação nos arquivos semelhante àquilo que Richard M. Nixon chamava pejorativamente de “chafurdar em Watergate”. O banco de dados está online no site   www.publicintegrity.org.


Charles Lewis e Mark Reading-Smith do Centro de Pesquisa afirmam que seu trabalho documentou “pelo menos 935 afirmações falsas” em centenas de ocasiões, principalmente dizendo que o Iraque tinha armas não-convencionais, ligações com a al-Qaeda ou ambas. O banco de dados mostra que, mesmo após a invasão, quando emergiu um consenso segundo o qual as avaliações de inteligência pré-guerra estavam equivocadas, autoridades administrativas ainda sugeriam ocasionalmente que as armas ainda poderiam ser encontradas.



fonte
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas