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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: Punr em Fevereiro 28, 2008, 01:17:48 pm

Título: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Punr em Fevereiro 28, 2008, 01:17:48 pm
Imaginem-se responsáveis por criar uma nova força de OPERAÇÕES ESPECIAIS...

Onde seria a localização ideal?

Quais os requisitos para ingressar na mesma?

Como seria ministrado o curso e duração do mesmo?

Que matérias/especialidades seriam dadas?
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 28, 2008, 02:06:53 pm
Citação de: "Punr"
Imaginem-se responsáveis por criar uma nova força de OPERAÇÕES ESPECIAIS...

Não posso, só fui praça e não tenho estõmago para a politica.

Citar
Onde seria a localização ideal?

Tancos - ETP

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Quais os requisitos para ingressar na mesma?

Ser Pára-quedista

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Como seria ministrado o curso e duração do mesmo?

Só ver como é ministrado o Curso de Auxiliar de Precursor e de Precursor.

Citar
Que matérias/especialidades seriam dadas?


As mesmas que são dadas na actualidade, mas com um acrescentar de cursos tais como:

- Curso de Montanhismo (alta montanha);
- CPLRA;
- Mergulhor de Combate;
- HUMINT;
- Libertação de Reféns.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: zecouves em Fevereiro 28, 2008, 02:14:26 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Punr"
Imaginem-se responsáveis por criar uma nova força de OPERAÇÕES ESPECIAIS...

Não posso, só fui praça e não tenho estõmago para a politica.

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Onde seria a localização ideal?

Tancos - ETP

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Quais os requisitos para ingressar na mesma?

Ser Pára-quedista
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Como seria ministrado o curso e duração do mesmo?

Só ver como é ministrado o Curso de Auxiliar de Precursor e de Precursor.

Citar
Que matérias/especialidades seriam dadas?

As mesmas que são dadas na actualidade, mas com um acrescentar de cursos tais como:

- Curso de Montanhismo (alta montanha);
- CPLRA;
- Mergulhor de Combate;
- HUMINT;
- Libertação de Reféns.


Não és politico mas parece. Estás a puxar a brasa à tua sardinha:lol:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 28, 2008, 03:14:20 pm
Cada um defende o que é seu. :wink:
Título:
Enviado por: tyr em Fevereiro 28, 2008, 06:00:40 pm
Para criar uma nova força de elite (força especial é muito especifico e nas forças armadas só existem os OE do exercito e os DAE da armada), tem que se criar uma necessidade para tal força, pois ter uma força por ter não traz beneficios e ao invés disso duplica meios e gastos.

Se eu criasse uma nova força de elite (apeadas) teria que ver, a nivel de infantaria esta tudo coberto, a nivel de cavalaria na sua missão não tem necessidade de tal, a nivel da artilharia poder se ia criar uns Observadores avançados tipo OE (mas é mais facil dar essa missão aos OE pois uma das missões deles é observar o inimigo de forma furtiva), a nivel da engenharia poder se ia criar uma unidade de sapadores de combate (mais uma vez é mais simples agarrar num grupo de comandos, dar lhe o curso de paraquedismo (ou paraquedistas e darlhes o curso de comandos), mergulhador e de sapadores) prontos a apoiar qualquer força em qualquer cenário (não incluo o curso de OE pois se tiverem o curso de comandos e paraqudista já terão uma noção abrangente de como se enquadrar nessas forças), a nivel das Transmissões não estou a ver necessidades e nos serviços tambem não. A força aerea poderia transformar os RESCOM (uma força de elite) numa força de oe se lhes dessem a missão de Observadores Avançados atrás de linhas inimigas (mas ja temos os OE que teoricamente o podem fazer, duplicando meios). A armada ja tem os DAE e não precisa de mais nada.
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 28, 2008, 07:24:25 pm
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Ser Pára-quedista


Ser Para faz parte da historia, nao imagnino nem um segundo uma operaçao ao estilo "market garden".

Penso mesmo ser inutil gastar verbas em cursos de paraquedismo. :twisted:

Tropas aerotransportadas e helitransportadas SIM.
Título:
Enviado por: tyr em Fevereiro 28, 2008, 09:10:46 pm
Tropas paraquedistas continuam a fazer falta, se queremos iniciar uma frente num sitio a que os helicopteros não conseguem chegar de forma militarmente viavel (ex: curdistão,  os americanos poderiam ter iniciado a força com forças helitransportadas, mas a quantidade de helicopteros necessarios (e que teriam que ter uma capacidade de carga consideravel e um alcance consideravel) tornou essa opção inviavel).
 Por exemplo se aparecer amanhã uma situação em que mais tardar 48 horas teriamos que criar um aeroporto (muto rudimentar como é obvio (para poder evacuar nacionais)) num sitio a 2000 km da base amiga mais proxima, terias que meter lá via aerea 1 ou 2 companhias de paraquedistas a proteger um destacamento de engenharia aerotransportado, e mais tarde essa mesma força pode servir como segurança desse aeroporto, enquanto que de paraquedas se teriam mandado um destacamento para apoiar os cidadãos nacionais(e de outros paises) a serem evacuados.
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Fevereiro 28, 2008, 11:34:16 pm
Citação de: "Miguel"
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Ser Pára-quedista

Ser Para faz parte da historia, nao imagnino nem um segundo uma operaçao ao estilo "market garden".

Penso mesmo ser inutil gastar verbas em cursos de paraquedismo. :twisted:

Tropas aerotransportadas e helitransportadas SIM.



Miguel, olhe que o 2e REP da  "sua" Légion Étrangère  foi lançado sobre Kolwezi em 1978. E, mais recentemente, a 82ª Divisão Aerotransportada e a 173ª Brigada Aerotransportada dos EUA saltaram sobre Granada, Panamá e Iraque.
Claro que uma "Operação Market Garden " com 35 000 paraquedistas britânicos, americanos e polacos será dificil de igualar.
Seria uma acção no contexto de uma guerra mundial.
Título:
Enviado por: sefr81 em Fevereiro 29, 2008, 02:45:23 am
Viva! Este é o meu primeiro post neste fórum, embora há já algum tempo seja "frequentador" assíduo. Bem, alguma vez teria de ser a primeira.... :oops: , faria todo o sentido, tendo em conta que estamos num período de contenção orçamental e consequente necessidade de redução de pessoal, repensar o CTOE. Não me parece que faça muito sentido ter uma unidade que, ao que julgo saber (posso estar enganado) ainda mantém um número significativo de Homens (entre 3 a 5 centenas) sendo que uma grande parte, pouco ou nenhum emprego operacional tem tido, cabendo a verdadeira hipótese de utilização a um reduzidíssimo número de operacionais, todos eles do quadro permanente (refiro-me ao GOE Alpha 1 e 2 - penso ainda serem as designações actuais).
Acho que poderiamos reestruturar a unidade e para tal "sugiro" as seguintes ideias:
1º só poderem aceder ao CTOE militares dos quadros ou contratados que tenham já servido um número mínimo de anos (2 por exemplo).
Vantagens - deixariamos de ter operacionais vindos directos da vida civil, o que implicava uma maior maturidade e consciência do que é a vida militar; poderiam concorrer militares com origens em diversas armas e serviços (desde que obviamente passassem num rigoroso programa de selecção) o que traria um leque de indivíduos com uma experiência diversificada (o SAS por exemplo dá grande importância a este facto) poderiamos "construir" equipas com especialistas de transmissões, engenharia, etc etc. que poderiam somar aos conhecimentos de um curso de operações especiais e suas especialidades a experiência obtida nas suas áreas de procedência militar ao longo de um período de tempo significativo (aquele que teriam de servir antes de poderem concorrer); tal formaria uma mística ou espírito de corpo completamente diferente. Pertencer a esta unidade seria verdadeiramente pertencer à elite da elite. No fundo é um processo semelhante àquele que ocorre com os precurssores nos Páras ou com o DAE nos Fuzos, mas recorrendo a um conjunto de indivíduos muito maior. (porque não até permitir militares de outros ramos concorrer a esta unidade??)
2º só poderiam concorrer a esta unidade militares com patente superior a, por exemplo, 1º cabo, com o objectivo de só receber Homens com um mínimo de experiência de comando, Homens capazes de pensar e habituados a pensar por si próprios em situações difíceis. Nada de soldados rasos. O mililtar de Operações especiais tem de ser capaz de pensar e não só seguir ordens e fazer o que outros lhe mandam. Tem de ser um indivíduo mais autónomo por natureza. (mais uma vez o SAS dá imenso valor a esta característica.)
3º Não teria de haver um ou dois turnos de incorporação todos os anos. As incorporações poderiam ocorrer mais espaçadamente e de acordo com as necessidades.
No fundo a ideia seria "aumentar" o GOE Alpha 1 e 2 para um número mais aceitável (penso que actualmente são poucos os militares que constituem estes grupos) recorrendo a candidatos vindos de todas as armas e serviços do exército ou, porque não, das Forças Armadas. Criar uma unidade mais numerosa mas que ainda assim fosse consideravelmente menor que o actual CTOE. (talvez qualquer coisa à volta dos 100/120 militares). Contudo estes teriam de ser:
1º altamente seleccionados
2º altamente treinados (não me refiro apenas ao curso de operações especiais.. mas sim todos estarem qualificados como paraquedistas preparados para saltos HALO e HAHO; todos terem instrução de guerra na selva (na selva); Combate em condições de frio extremo (ártico); Alta-Montanha; Mergulho; Deserto etc. etc.
3º altamente bem equipados.
4º utilizados mais frequentemente.
Quanto a desvantagens, vejo uma que poderão apontar e que é o facto de se os contratados terem de ter um mínimo de 2 anos por exemplo para poderem concorrer, ficarem com relativo pouco tempo (porque a esses anos ainda teriamos que acrescentar a instrução que a ser tão completa levaria muito tempo) para serem utilizados e fazerem valer o dinheiro neles investido (não faria muito sentido também gastar tempo e dinheiro a formar um militar deste tipo para depois ele só poder servir mais um ou dois anos. Propunha no entanto que, tratando-se de um caso especial e de Homens com valências especiais, no caso dos contratados, estes pudessem prolongar os contratos ou o número de contratos. Poderia até ser possível (porque estariamos certamente a falar de poucos Homens) permitir a passagem de contratados que tivessem servido nesta unidade aos quadros permanentes, podendo depois pensar-se na melhor forma, de maneira a contemplar patentes e outros pormenores. Mesmo depois de um Homem destes deixar de poder servir na unidade devido ao peso da idade poderia sempre regressar à arma e serviço ou especialidade de origem pois teria formação noutra área.
Para finalizar penso também que uma unidade deste tipo não deveria fazer parte da BRR mas pelo contrário ser autónoma e só responder ao CEME.
Bem, espero não ter dito muitos disparates, mas um fórum de opinião pressupõe que expessemos a nossa opinião e, quanto a esta matéria, esta é a minha.
Espero puder colocar mais post daqui para a frente.
Título:
Enviado por: Duarte em Fevereiro 29, 2008, 03:18:12 am
Seja bem vindo sefr81,
Concordo plenamente consigo. Excelentes sugestões:

Aumentar a qualidade destes, e tirar as OE da BRR, que deverá ficar com dois BIPara e 1 BCmds a 3 CCmds.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 29, 2008, 10:22:14 am
Citação de: "sefr81"

1º só poderem aceder ao CTOE militares dos quadros ou contratados que tenham já servido um número mínimo de anos (2 por exemplo).
Vantagens - deixariamos de ter operacionais vindos directos da vida civil, o que implicava uma maior maturidade e consciência do que é a vida militar; poderiam concorrer militares com origens em diversas armas e serviços (desde que obviamente passassem num rigoroso programa de selecção) o que traria um leque de indivíduos com uma experiência diversificada (o SAS por exemplo dá grande importância a este facto) poderiamos "construir" equipas com especialistas de transmissões, engenharia, etc etc. que poderiam somar aos conhecimentos de um curso de operações especiais e suas especialidades a experiência obtida nas suas áreas de procedência militar ao longo de um período de tempo significativo (aquele que teriam de servir antes de poderem concorrer); tal formaria uma mística ou espírito de corpo completamente diferente. Pertencer a esta unidade seria verdadeiramente pertencer à elite da elite. No fundo é um processo semelhante àquele que ocorre com os precurssores nos Páras ou com o DAE nos Fuzos, mas recorrendo a um conjunto de indivíduos muito maior. (porque não até permitir militares de outros ramos concorrer a esta unidade??)

Concordo quase em tudo, excepto com a parte dos militares dos outros Ramos. A FAP já tem a UPF, a Marinha já tem os Fuzos e os Mergulhadores-Sapadores (não são de Operações Especiais, mas pelo menos dá a opurtunidade a militares da Marinha pertencerem a uma unidade com um caracter especial).


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2º só poderiam concorrer a esta unidade militares com patente superior a, por exemplo, 1º cabo, com o objectivo de só receber Homens com um mínimo de experiência de comando, Homens capazes de pensar e habituados a pensar por si próprios em situações difíceis. Nada de soldados rasos. O mililtar de Operações especiais tem de ser capaz de pensar e não só seguir ordens e fazer o que outros lhe mandam. Tem de ser um indivíduo mais autónomo por natureza. (mais uma vez o SAS dá imenso valor a esta característica.)

Conheci muitos Páras que não eram Cabos e já lá estavam à imenso tempo, seria um preciosismo.
 
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3º Não teria de haver um ou dois turnos de incorporação todos os anos. As incorporações poderiam ocorrer mais espaçadamente e de acordo com as necessidades.
No fundo a ideia seria "aumentar" o GOE Alpha 1 e 2 para um número mais aceitável (penso que actualmente são poucos os militares que constituem estes grupos) recorrendo a candidatos vindos de todas as armas e serviços do exército ou, porque não, das Forças Armadas. Criar uma unidade mais numerosa mas que ainda assim fosse consideravelmente menor que o actual CTOE. (talvez qualquer coisa à volta dos 100/120 militares). Contudo estes teriam de ser:
1º altamente seleccionados
2º altamente treinados (não me refiro apenas ao curso de operações especiais.. mas sim todos estarem qualificados como paraquedistas preparados para saltos HALO e HAHO; todos terem instrução de guerra na selva (na selva); Combate em condições de frio extremo (ártico); Alta-Montanha; Mergulho; Deserto etc. etc.
3º altamente bem equipados.
4º utilizados mais frequentemente.

Tudo isso custa muito dinheiro, mesmo muito dinheiro, se soubesse quanto custa formar um simples militar até se passava. Tb defendo o curso de Pára-quedismo deveria fazer parte da formação base de um OE, mas a parte dos cursos SOGA...já é bastante mais complicado. A Companhia de Precursores só tem uma mão cheia de SOGAs e pouco mais. O curso custa uma fortuna e os saltos de manutenção são tb muito caros de se fazer. De tal forma que chega a ser mais fácil ir a Espanha fazer esse tipo de salto.

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Quanto a desvantagens, vejo uma que poderão apontar e que é o facto de se os contratados terem de ter um mínimo de 2 anos por exemplo para poderem concorrer, ficarem com relativo pouco tempo (porque a esses anos ainda teriamos que acrescentar a instrução que a ser tão completa levaria muito tempo) para serem utilizados e fazerem valer o dinheiro neles investido (não faria muito sentido também gastar tempo e dinheiro a formar um militar deste tipo para depois ele só poder servir mais um ou dois anos. Propunha no entanto que, tratando-se de um caso especial e de Homens com valências especiais, no caso dos contratados, estes pudessem prolongar os contratos ou o número de contratos. Poderia até ser possível (porque estariamos certamente a falar de poucos Homens) permitir a passagem de contratados que tivessem servido nesta unidade aos quadros permanentes, podendo depois pensar-se na melhor forma, de maneira a contemplar patentes e outros pormenores. Mesmo depois de um Homem destes deixar de poder servir na unidade devido ao peso da idade poderia sempre regressar à arma e serviço ou especialidade de origem pois teria formação noutra área.
Para finalizar penso também que uma unidade deste tipo não deveria fazer parte da BRR mas pelo contrário ser autónoma e só responder ao CEME.
Bem, espero não ter dito muitos disparates, mas um fórum de opinião pressupõe que expessemos a nossa opinião e, quanto a esta matéria, esta é a minha.
Espero puder colocar mais post daqui para a frente.


Com a restrição de 6 anos de contratos torna-se quase inviável isto.
Título:
Enviado por: acpool em Fevereiro 29, 2008, 08:41:11 pm
Boas a todos

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Não me parece que faça muito sentido ter uma unidade que, ao que julgo saber (posso estar enganado) ainda mantém um número significativo de Homens (entre 3 a 5 centenas) sendo que uma grande parte, pouco ou nenhum emprego operacional tem tido, cabendo a verdadeira hipótese de utilização a um reduzidíssimo número de operacionais, todos eles do quadro permanente (refiro-me ao GOE Alpha 1 e 2 - penso ainda serem as designações actuais).

No CTOE actualmente estão certamente menos do que as 3 centenas de homens com o curso de Operações Especiais, em relação á operacionalidade destes homens depende do que se quer dizer com operacionalidade, aproximadamente 80% do efectivo participa nos exercícios, que tem a duração de mais ou menos de duas semanas, tendo em conta que fazem também em média dois exercícios por mês nas épocas da Primavera, Outono e Inverno e no verão estão em alerta para as situações de crise no nosso país.

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1º só poderem aceder ao CTOE militares dos quadros ou contratados que tenham já servido um número mínimo de anos (2 por exemplo).
Vantagens - deixaríamos de ter operacionais vindos directos da vida civil, o que implicava uma maior maturidade e consciência do que é a vida militar

Depende se conhece a maturidade e consciência dos militares Portugueses, essa vantagem eu considero uma desvantagem, os militares depois de formados criam os seus vícios de heroísmo e postura, posso afirmar que muitos deles até parecem mais crianças depois de completarem uma especialidade militar.
Hoje em dia quem vai para a tropa, claro que existe excepções, mas é por questões financeiras  

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poderiam concorrer militares com origens em diversas armas e serviços (desde que obviamente passassem num rigoroso programa de selecção) o que traria um leque de indivíduos com uma experiência diversificada (o SAS por exemplo dá grande importância a este facto) poderíamos "construir" equipas com especialistas de transmissões, engenharia, etc etc. que poderiam somar aos conhecimentos de um curso de operações especiais e suas especialidades a experiência obtida nas suas áreas de procedência militar ao longo de um período de tempo significativo

Esse facto já existe no CTOE, como já teve a oportunidade de ler em vários sítios, nesta unidade existe pelotões de transmissões, montanhismo em média montanha, snipers, mergulho de combate, rescom, infiltrações por meio aéreo, ……

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tal formaria uma mística ou espírito de corpo completamente diferente. Pertencer a esta unidade seria verdadeiramente pertencer à elite da elite.

Mística e espírito de corpo são duas coisas diferentes, a mística é o que é imaginado fora da unidade militar, todos querem saber o que é mas poucos o conseguem seber. O espírito de corpo só se ganha dentro da unidade.

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só poderiam concorrer a esta unidade militares com patente superior a, por exemplo, 1º cabo, com o objectivo de só receber Homens com um mínimo de experiência de comando, Homens capazes de pensar e habituados a pensar por si próprios em situações difíceis. Nada de soldados rasos. O mililtar de Operações especiais tem de ser capaz de pensar e não só seguir ordens e fazer o que outros lhe mandam. Tem de ser um indivíduo mais autónomo por natureza. (mais uma vez o SAS dá imenso valor a esta característica.)

O posto que o militar tem nada determina se é um bom líder ou um bom comandante. Nesta afirmação nota-se que desconhece o que são Op. Esp. e até os SAS a que tanto faz referencia. Todas estas unidades têm soldados, a maioria das operações realizadas por estes militares são realizadas por soldados, e todos eles para estarem na unidade que estão certamente foram postos á prova nas situações mais extremas, o qual as devem ter superado para representar as suas unidades

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Não teria de haver um ou dois turnos de incorporação todos os anos. As incorporações poderiam ocorrer mais espaçadamente e de acordo com as necessidades.
No fundo a ideia seria "aumentar" o GOE Alpha 1 e 2 para um número mais aceitável (penso que actualmente são poucos os militares que constituem estes grupos) recorrendo a candidatos vindos de todas as armas e serviços do exército ou, porque não, das Forças Armadas. Criar uma unidade mais numerosa mas que ainda assim fosse consideravelmente menor que o actual CTOE. (talvez qualquer coisa à volta dos 100/120 militares).

Acho que desta vez está mais perto do efectivo do batalhão da FOE. Mais uma vez estas equipas de operações especiais actuam com poucos elementos, e não com mais de dois graduados por equipa

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Contudo estes teriam de ser:
1º altamente seleccionados
2º altamente treinados (não me refiro apenas ao curso de operações especiais.. mas sim todos estarem qualificados como paraquedistas preparados para saltos HALO e HAHO; todos terem instrução de guerra na selva (na selva); Combate em condições de frio extremo (ártico); Alta-Montanha; Mergulho; Deserto etc. etc.
3º altamente bem equipados.
4º utilizados mais frequentemente


Em vez do “teriam de ser:” for substituído por “os homens formados são:” .
É claro que a situação do árctico e do deserto não é fácil de treinar em Portugal, mas têm substituído pela Serra da Estrela e por algumas praias e rio douro.
Em questão do curso de pára-quedismo, este só é tirado conforme o número de vagas disponibilizadas pela ETP


As desvantagens da actual forma do nosso exercito ou possivelmente do CTOE, é o tempo de contracto para os militares, o militar que esteja os 6 anos nesta unidade certamente já tirou mais de meia dúzia de cursos e pelo menos uma missão no meio das outras unidades, ou seja, está a entrar no ponto ideal nos conhecimentos de Operações Especiais, já tem um grande conhecimentos de matérias que podem surpreender os mais ou menos desprevenidos. O tempo de contracto para os militares desta unidade deveriam no máximo dos 6 anos, se estes mostrassem qualidades entrar para os quadros do exercito, sendo a possibilidade de criarem um curso de formação para praças permanentes, e como os militares com os 40 anos nestas unidades já estão arrebentados a nível de joelhos e coluna faziam o serviço de secretariado nas unidades que actualmente é feito por civis que ganham tanto como um 1º sargento.

Actualmente o CTOE fazer parte da BRR é indiferente, já que só lá estão, ao que parece porque é bonito e têm bom material para mostrar aos Generais, já que são a única unidade que ainda não saiu para uma missão. Pode-se dizer que pelo menos estão na NRF, mas também a Nato não se envolve nos conflitos actuais.

Sem querer chatear Cumprimentos
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 29, 2008, 08:56:31 pm
Citação de: "Miguel"

Ser Para faz parte da historia, nao imagnino nem um segundo uma operaçao ao estilo "market garden".

Penso mesmo ser inutil gastar verbas em cursos de paraquedismo. :lol:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 29, 2008, 10:31:29 pm
Se é para criar uma nova força de OE eu "ofereço" já a insígnia e pode chamar-se, por exemplo, "Os Viriatos".

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg255.imageshack.us%2Fimg255%2F2290%2Fosviriatoskv9.gif&hash=7f733d6d325f9dfe181d4f72c423a1a3)
Título:
Enviado por: Miguel em Março 01, 2008, 07:34:06 am
Citação de: "PereiraMarques"
Se é para criar uma nova força de OE eu "ofereço" já a insígnia e pode chamar-se, por exemplo, "Os Viriatos".

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg255.imageshack.us%2Fimg255%2F2290%2Fosviriatoskv9.gif&hash=7f733d6d325f9dfe181d4f72c423a1a3)


Exelente Pereira Marques :D
Título:
Enviado por: Tilt em Março 01, 2008, 10:00:24 am
Uma nova força de OE`S NAO ,vamos e criar um corpo expedicionario onde se iriam incorporar as mais valencias das nossas ja existentes "tropas especiais": Prec`s , Recon`s , Mergulhadores de Combate , etc.........
Assim teriamos uma força altamente treinada e preparada para qualquer cenario de operações e missões.
Axam que portugal precisa de QUATRO tropas especias?????????
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 01, 2008, 11:06:29 am
Citação de: "Tilt"
Uma nova força de OE`S NAO ,vamos e criar um corpo expedicionario onde se iriam incorporar as mais valencias das nossas ja existentes "tropas especiais": Prec`s , Recon`s , Mergulhadores de Combate , etc.........
Assim teriamos uma força altamente treinada e preparada para qualquer cenario de operações e missões.
Axam que portugal precisa de QUATRO tropas especias?????????


Talvez porque cada unidade tem a sua área e especialização?! :roll:
Título:
Enviado por: Tilt em Março 01, 2008, 09:55:52 pm
Por isso mesmo e que se deveria fazer so 1 força expedicionaria que englobava o melhor das nossas tropas especiais ,esses grupos mais especiais que iriam complementar o grosso da força.
Título:
Enviado por: Lightning em Março 01, 2008, 10:03:16 pm
Acho que isso já existe, chama-se FRI (Força de Reacção Imediata) e além de forças terrestres inclui meios navais e aéreos porque senão para expedicionários teriam muito pouco...
Título:
Enviado por: sefr81 em Março 02, 2008, 01:32:03 am
Bem, primeiro que tudo caro acpool claro que não chateia nada.

Mas parece-me que não me terei feito entender completamente, porque analisando as suas "criticas" ao meu post, parece-me que as nossas opiniões quanto a esta matéria são mais semelhantes do que o que possa parecer.

Passo a explicar:

Diz-me existirem menos de 3 centenas de Homens no CTOE, e que cerca de 80% destes realizam exercícios regularmente. Ora então já temos 20% que estão a mais, e não me estou a referir ao pessoal não OE que dá apoio à unidade, refiro-me a indivíduos que conheci e que depois de tirarem o curso pouco ou nada fizeram de operacionalmente relevante nos seus anos de contrato. Não fui OE mas também acredite que não estou a falar de cor.
Falou-se aqui no custo que um militar destes tem, ora parece-me então que, especialmente quando falamos de operações especiais, o número é o que menos importa, pelo que me parece fazer completo sentido reduzir as actuais "menos de 3 centenas" para algo na casa do que referi (100/120 Homens - mais arroba menos quintal) mas garantir que estes tenham uma formação e treino claramente acima da média e acima do treino que tem o militar "médio" de operações especiais português hoje em dia. Preferia inclusivamente que o seu número fosse ainda menor que o que sugiro desde que possuissem todas as qualificações que referi. Porque repare, dizer-me que estes homens treinam na serra da estrela para simular o ártico ou nas praias do rio douro para simular o deserto seria a mesma coisa que dizer (desculpe a provocação) que estão preparados para a guerra na selva porque treinaram no pinhal de Leiria. Eu sei que há oficiais que frequentam cursos na selva, no deserto ou no ártico e noutros ambientes com o objectivo de voltarem à sua unidade e transmitirem os conhecimentos aprendidos ou até, em caso de necessidade, orientarem unidades que tenham que operar nesses ambientes, mas isso, na minha opinião é muito pouco, dai que preferisse ver o número de operacionais reduzido em troca da possibilidade de treino completo em todas estas valências e outras, como o curso de pára-quedismo ou mergulho para TODOS os militares que constituissem o CTOE.
Eu não pretendo a extinção do CTOE e a sua substituição por outra unidade (pareceu-me que ficou com essa ideia), muito pelo contrário, o que eu sugeri foi que este fosse reduzido em número para que as capacidades da sua elite (GOE Alpha 1 e 2) pudessem ser aumentadas em número, e, sempre que possível, em qualidade. (porque estes Homens sabem muito mas podem sempre aprender mais...haja dinheiro)

Quanto às "criticas" que me colocou relativamente às sugestões que fiz no que diz respeito à selecção de pessoal, é essencialmente aqui que digo que talvez as nossas opiniões sejam mais semelhantes do que parece.

A ver: falou da falta de maturidade que possuem uma esmagadora fatia dos militares a prestar contrato no nosso país (fui militar e esse foi precisamente um dos factos que me deixou mais mal impressionado), pelo que não poderia estar mais de acordo quanto a essa questão. Contudo, esse facto não me parece pertinente para contrariar a sugestão que fiz de que só pudessem concorrer ao CTOE militares com um número mínimo de anos de serviço prestado (quanto tempo?? é discutível - 1, 2, 3 anos). Nenhum civil pode chegar a um centro de recrutamento e alistar-se directamente no DAE, na Companhia de Precurssores ou na UPF da FAP. Primeiro terá de alistar-se nas unidades que lhes estão relacionadas, e só depois de cumprir um número mínimo de tempo de serviço, com uma folha exemplar, poderá sequer pensar em juntar-se a elas. Não lhe parece que faria sentido que o mesmo fosse necessário para se entrar numa unidade que se quer a elite do Exército? Sendo que ainda para mais, se atendermos à minha proposta esta seria ainda mais reduzida e consequentemente "elitista". Mais, o facto de existir uma condição como tempo de serviço prestado para se poderem voluntariar, não passa de uma condição, isto é, não quer dizer que entrem. O que determinaria a entrada ou não do elemento seria como é obvio um programa/processo de selecção rigorosissimo. Logo um militar até poderia ter "20" anos de contrato nas pernas, se não revelasse as condições humanas, técnicas, físicas, psicológicas etc etc exigidas, ficaria à porta. Quanto a apontar as questões financeiras para o ingresso da maioria dos militares actuais, mais uma vez não poderia estar mais de acordo, contudo, eu pergunto o seguinte: se isso fosse válido para os candidatos com tempo de serviço, não seria válido para os que se alistassem directamente da vida civil nas operações especiais? Penso no entanto que no caso das operações especiais, por razões específicas da função essa questão coloca-se com menor relevância, ainda assim considero que se colocaria menos na minha proposta do que no modelo actual.
O mesmo se coloca para a proposta de qualquer candidato necessitar de possuir uma patente mínima (qual, mais uma vez, é discutível - 2º cabo, 1º cabo, cabo adjunto) pois pelo que me lembro os cabos fazem parte da classe dos praças, logo eu nunca pus de parte a classe de praças do modelo sugerido. Mais, o GOE Alpha 1 e 2 é constituido exclusivamente por militares (oficiais e sargentos) do QP, e como o QP não tem praças, parece-me mais exclusiva desta classe a actual estrutura. Mas também concordo consigo quando diz que o posto não determina a capacidade de um Homem mas, mais uma vez, é uma mera indicação, um afunilamento inicial da selecção porque, como lhe disse anteriormente, o processo de selecção é que avaliaria a aptência do indivíduo para a função a exercer.

Se me referi ao SAS foi por esta unidade ser de facto a referência mundial quando se fala de operações especiais - lembremo-nos que o próprio criador da Delta Force proferiu a célebre frase "no mundo das operações especiais existe o SAS e depois tudo o resto". Sugeri e justifiquei com o SAS por ter em tempos visto um documentário da BBC sobre eles em que eram apontadas pelo próprio SAS algumas características que, na opinião deles, faziam daquela unidade uma força tão bem sucedida. Essas características eram precisamente o facto de apenas aceitarem militares (não aceitarem civis), com um tempo mínimo de serviço numa unidade do exército britânico (se bem me lembro eram 2 anos..mas pode não ser..já não me lembro bem), só admitirem militares com a patente mínima de cabo (não me lembro que tipo de cabo). Isto porque, segundo o SAS, tal fazia com que a média de idades dos seus operacionais fosse maior que em outras unidades, o que consequentemente fazia com que fossem pessoas (em geral é claro)mais maduras, experientes (não só militarmente), mais convictas e determinadas; o facto de serem pelo menos cabos fazia com que tivessem alguma experiência prévia de comando de Homens; o facto de virem das mais diversas unidades e especialidades conferia ao SAS um cariz único de diversidade e multidisciplinariedade que podia ser empregue como em mais nenhuma unidade.

Quanto ao tempo de contrato, mais uma vez estamos de acordo, pois o que eu disse é que seria uma imbecilidade gastar tanto tempo e dinheiro a formar um militar de excepção para que depois ele só pudesse  operar mais dois ou três anos. Foi por isso que sugeri também que neste caso, os contratos dos militares que constituissem esta unidade - O CTOE - pudessem ser ou aumentados em número de anos ou abrir a possibilidade de fazerem mais contratos. Sugeri inclusivamente que, uma vez que estariamos a falar certamente de um número reduzidíssimo de Homens, estes pudessem passar ao QP a partir do momento em que deixassem de poder actuar com todas as condições físicas.

Falei do SAS mas poderia falar de outras unidades como o KSK ou uma das que acho ser aquela da qual o nosso modelo mais se deveria aproximar: O KCT holandês..ou até o grupo de forças especiais belga (acho que é assim que se chama) São unidades com poucos efectivos mas com uma formação e teino extremamente completo. Talvez não seja por acaso que unidades como o KCT ou unidades de operações especiais dinamarquesas ou norueguesas têm vindo a operar no Afeganistão e o nosso CTOE, como você tão bem disse, é a única unidade da BRR que ainda não saiu para uma missão. Talvez seja porque, ainda que nos custe a admitir, se comparadas com as que referi antes, ficamos um pouco aquém. (não quero ferir susceptibilidades corpóreo/patrióticas - até porque é uma unidade que me diz muito - mas acho mesmo que é o que se passa.)
Ora eu acho que tendo em conta a reestruturação do nosso Exército, o novo tipo de emprego operacional que se espera dele no futuro e a redução de efectivos em troca de maior operacionalidade e capacidade militar e tecnológica, temos que exigir que se crie uma unidade deste tipo. Se países como a Holanda, Bélgica, Dinamarca ou Noruega, para referir apenas alguns, contam com este tipo de unidades mais completas..então não admito que nós fiquemos "um bocadinho ao lado" e a desenrascar à boa maneira portuguesa. Sei que tudo isto fica caro mas, que queremos então, brincar ao faz de conta? Ou assumimos de uma vez por todas a necessidade de termos Forças Armadas e as equipamos com o necessário (obviamente racionalizando - também não sou megalómano a achar que devemos ter uma frota de porta-aviões e submarinos nucleares) ou então fechamos definitivamente para obras e vamos plantar batatas ou couves ou lá o raio que o parta. (desculpem lá o desabafo - ando farto de ver os outros de mota e nós de bicicleta).

Para finalizar e, porque outros posts foram sendo colocados, apenas dizer que também me parece uma boa ideia a criação de um "Comando de Operações Especiais" a nível do Estado Maior das Forças Armadas que congregasse todas as unidades capazes de levar a cabo Operações Especiais dentro dos 3 ramos (CTOE, Prec's, DAE, UPF, DMS etc..) e que pudesse gerir de forma mais eficaz e eficiente qualquer situação que delas possa necessitar. Poderia inclusivamente reunir a UALE (quando existirem helis).
Não sei se existe alguma organização deste tipo mas parece-me pertinente e julgo ser mais ou menos o que o Tilt, o Cabeça de Martelo e o Lightning falaram nos últimos posts.

Com os melhores Cumprimentos e desculpem lá o testamento
Título:
Enviado por: tyr em Março 02, 2008, 12:36:52 pm
actualmente o GOE alpha tem militares contratados

relativamente a guerra artica existem exercicios regulares na Noruega. E regularmente vão militares OE ao Brasil e ao norte de africa.

Existem varios Grupos mas cada um deles tem uma missão especifica (no qual não vou entrar) entre os quais os Snipers do exercito.

Os 6 anos de contracto são no meu entender ridiculos, podiam passar para 12 ou 20 (o EME nunca voltara a aceitar praças no QP).

Relativamente a todos os elementos terem o curso de soga e mergulho (tal no meu ver não é necessario, pois inclusivamente terias muitos homens que são maquinas mas que iriam chumbar no teste da camara de pressão, esses homens simplesmente não poderiam ser infiltrados subaquaticamente), isso não faz sentido, faz sentido sim ter equipas preparadas para serem inseridas dessas formas e dentro dessas equipas todos teriam o curso requerido.

Eu antigamente tambem pensava que seria melhor a entrada de pessoal mais maduro. Mas o que acontece salvo raras exepções é o pessoal com mais tempo de tropa, se tivesse vocação ja estaria nos Comandos ou Paras e dai muito dificilmente concorreriam oas OE (nos actuais moldes) e o pessoal que concorre normalmente ja não tem a capacidade de encaixe de quando entraram para o serviço militar.

Relativamente a patente minima isso não tem o minimo interesse, fazem se os testes psicotecnicos exactamente para ver quem tem perfil e lá dentro passa tudo a cabo.

Uma tropa de OE que quer fazer tudo acaba por não fazer nada bem, uma tropa especial que se quer capaz fazer tudo mas se aprefeiçoa numa area, nessa area não terá igual e se necessario actuar em outra terá bagagem para se desenrascar.

Nós tal como o SAS temos equipas especializadas, o SAS tem uma equipa  para ser infiltrada de forma aquatica, uma equipa para ser infiltrada de modo aereo, uma equipa antiterrorista, uma equipa de montanha, uma equipe especializada em operações com viaturas (normalmente no deserto).

A própria BRR é uma forma do exercito ter um "SOCOM" pois é onde reune as suas "elites" (os paras tirando os precs e alguns elementos, não são no meu ver grande elite :P ), mas se em vez de reunir só os comandos, paras, OE. se reunicem os dos restantes ramos, ai teriamos um equivelente ao socom, e os nossos fuzos seriam integrados (pois os nossos fuzos no caso americano são uma versão de rangers anfibios e não têm muito em comum com os Marines).

Relativamente a missões, na es Juguslavia estava lá quase sempre uma equipe de OE, no Congo quem foi por parte do exercito foram os OE e de onde são os snipers que estão o afeganistão???
Título:
Enviado por: sefr81 em Março 02, 2008, 01:30:36 pm
Boas, se actualmente o GOE Alpha tem militares contratados só me deixa contente, pois no fundo era isso que a minha proposta era (expandir as capacidades do GOE Alpha em número), contudo quem me forneceu as informações que referi foi um ex alto graduado do CIOE, não quero referir a patente pois isso reduziria consideravelmente o número de hipóteses de identificação do mesmo, e como ele não me passou nenhuma procuração para falar em nome dele, prefiro não o fazer. Pelas informações que ele me deu o GOE Alpha era constituido por um número reduzidíssimo de militares (chegando quase a ser ridículo de tão diminuto) e constituido apenas por oficiais e sargentos do QP. Se tal já não é o caso só posso é ficar contente. :oops:
Sim, o SAS tem equipas especializadas, mas todos os seus elementos passam pelo treino nas diveras áreas. Todos vão à selva, todos vão ao deserto, todos vão à alta montanha etc. Depois especializam-se e geralmente até "rodam" e passam por diversas "Troops".

Quanto à maturidade e às patentes a nossa opinião é diferente, mas esses princípios são aplicados noutras unidades noutras partes do mundo pelo que acredito que se o são deve ser por uma boa razão. Por exemplo, não se esqueça que muitos dos integrantes do SAS são ex Páras, mas realmente confesso que vejo como pouco provável um Pára português voluntariar-se para uma unidade (ainda que nestes novos moldes) que se associasse ao CTOE. Mas cada país infelizmente tem a mentalidade que tem e, realmente aqui a questão da maturidade, ou falta dela, comece a fazer sentido. E não me diga que um Pára que se queira integrar numa unidade mais "elitista" concorre aos precurssores porque os Páras británicos também têm os Pathfinders.

No que diz respeito aos tempos de contrato, bem, aqui acho que nesse aspecto toda a gente está de acordo. :wink:
Título:
Enviado por: tyr em Março 02, 2008, 01:57:39 pm
exercicios regulares não são feitos com observadores, mas com equipas por isso existem qequipas prontes para alguns cenarios. E ter todos os militares a terem instrução em todas as condições e manter o nivel de conhecimento é inviavel pois já não somos uma potencia colonial, a inglaterra tem a comonwealth.
O curso de paraquedismo é um pau de dois bicos, se por um lado aumenta as posibilidades de infiltração de um elemento, por outro lado arrebenta lhe com a coluna toda (a maior parte dos paraquedistas de um curso que eu tirei, ao fim das marchas com equipamento para mais de 24 horas iam parar à enfermaria com muitas dores nas costas).
a rotação que acontece nos SAS tambem acontece num certo nivel cá (mas não vou entrar por ai).

ninhum paraquedista ou comando portugues concorrerão aos OE pois os comandos encaram se ao mesmo nivel deles e os paras sentem que se querem pertencer à elite das elites vão para os precs.
Título:
Enviado por: sefr81 em Março 02, 2008, 03:26:36 pm
A Inglaterra pertence à comenwealth mas a Holanda, a Bélgica, a Noruega e a Dinamarca não. E mantêm militares com qualificações nos moldes que lhe falei. Seria viável se fossem menos operacionais, é ai que reside precisamente a questão. Não é viável manter essas qualificações com o efectivo actual.

Exacto, isso só demonstra que os OE's não são vistos de forma diferente como são na Inglaterra o SAS, na Alemanha o KSK, na Holanda o KCT, na Bélgica o GFS..... os integrantes destas unidades nesses países são ex paraquedistas, para-comandos comandos etc, que a determinada altura da sua vida e carreira decidiram subir a fasquia tentando integrar uma unidade ainda mais elitista. Em Portugal isso nunca aconteceria porque vigora a política do "a minha pilinha é maior que a tua" :roll:  Foi precisamente disto que falei quando me referi à mistica, porque em Portugal Comandos, Páras, OE's e fuzos têm místicas semelhantes..diferentes, mas nenhuma que se destaque. Contudo parece-me que o DAE começa a ganhar essa mística por possuir precisamente o carácter mais elitista que possui. O que eu gostava de ver era um CTOE a ganhar uma mística  (externa- para o comum civil e interna, mesmo dentro da instituição militar) desse tipo, e isso só poderia ser conseguido reduzindo o número de efectivos (cortando o supérfulo) melhorando o equipamento e tornando ainda mais difícil a selecção.. Tornarem-se a élite da élite no exército sem margem para qualquer dúvida.

Não pense que considero menos o CTOE, como já referi é uma unidade com a qual tenho uma "ligação" especial e é precisamente por isso que gostaria de ver as suas capacidades aumentadas.[/quote]
Título:
Enviado por: zecouves em Março 02, 2008, 04:29:12 pm
Só uma provocação:

Então e se todas as ditas FOE's (DAE, OE's e outras que dizem que sim que também são) se integrassem e fundissem numa unica FOE?

Qualquer militar das Forças Armadas podia concorrer à dita cuja. Era uma força às ordens directas do CEMGFA. Obviamente que para ser um gajos dessa Força Extraordinária, tinha que ter as valências que todos gostam de aqui desfilar: SOGA's, PREc's, Mergulho de Combate, Sniper etc. etc. após ter todas estas valência ingressava nesta FOE. Obviamnete que as escolas que formadoreas mantinham-se nos ramos que tivessem as melhores competências. Exército = Prec's + SOGAS + Snipers etc,; Marinha = Mergulho e coisas relacionadas com a infiltração aquatica, Força Aérea = RESCOM e outros malabarismos, etc.

Hã?? Quer agora ver os posts dos clubistas :D
Título:
Enviado por: tyr em Março 02, 2008, 07:24:11 pm
uma força com essas valencias todas, demoraria por homem por volta de 2 ou 3 anos a formar, sendo que no final a grande maioria estria INOP por motivo de lesões, para alem de o pessoal que é eliminado na camara hiperbarica, ou que é muito bom em CCD pois tem muitos reflexos mas como tem muito sangue na guelrra não é um bom sniper.
Já agora teremos um curso que uma pessoa faz tudo desde arquitecto e engenheiro até canalizador, pedreiro e carpinteiro.
missão de recon de longo raio acção é diferente de abordagem, que é diferente de preparação de zona de aterragem, que é diferente de resgate de refens, que é diferente de acções de combate directo, que é diferente de...


Quem tudo quer nada consegue.
Título:
Enviado por: sefr81 em Março 03, 2008, 12:15:51 am
Caro Tyr...2 a 3 anos a formar??? O tempo de duração do curso de reconhecimento do KSK alemão é de 5 anos com provas eliminatórias a cada ano ou especialização. Só podem atender a este curso praças com mais de 5 anos de serviço efectivo militar ou sargentos e oficiais. E não me consta que os seus integrantes sejam considerados inops.

Está a ver a diferença?? Em Portugal, no exército, o que mais se aproxima disto é o GOE Alpha, mas possui um número muito reduzido de militares. Só propus que se expandissem as capacidades do GOE Alpha, aumentando o seu número de efectivos para um mais aceitável e adequado à nossa situação, dispensando o resto do pessoal que ainda que com o curso de operações especiais e outros não se aproxima deste conceito. Claro que isto teria de ir sendo feito faseadamente. Seria na mesma o CTOE, apenas com um efectivo mais reduzido e com treino ao nível do que tem a sua componente mais operacional actualmente.

Volto a dizer que não sou defensor de uma força faz tudo, ainda que considere que existem qualificações que deveriam fazer parte da formação de qualquer integrante desta força. (outras obviamente não. Seria um completo disparate que todos os seus integrantes recebessem instrução sniper por exemplo.)

Espero não estar a ser insistente demais. :wink:
Título:
Enviado por: sniper14 em Março 03, 2008, 06:40:29 pm
O tempo médio para formação dum elemento do DAE da Marinha é de 25 meses. :shock: sem contar com a formação prévia obrigatória de Fuzileiro e o tempo minimo de serviço.
Título:
Enviado por: tyr em Março 03, 2008, 07:28:12 pm
um curso abrangente implicaria ter um nivel de disciplina de combate equivalente aos comandos (o curso de comandos é praticamente só tiro de combate e socos nas trombas, sendo que o resto é dado de forma menso aprofundada) (3 meses), o curso de OE (coeqp) dura cerca de 6 meses e não tem a preparação de tiro de combate que têm os comandos, curso de paraquedismo militar basico, é por volta de um mês, o curso soga é mais outro tanto, o curso de precs sem incluir a parte comando é mais um mês, curso de montanhismo, para ai 2 ou 3 semanas, curso de mergulho prai 1 ou 2 meses, não sei como esta actualmente o (Cfg U), e posso continuar...
mesmo abreviando os cursos a duração seria enorme, e só quem nunca fez um deles diz que as lesões são uma coisa pouco importante, quanto mais "Tiros e bombas e socos nas trombas" mais probabilidade de teres pessoal a chumbar por lesão, o que é contraproducente, só o curso de paraquedismo é apesar de não ser o mais duro, é um dos mais propicios a lesionar o pessoal pois as aterragens muitas vezes correm mal (sem culpa do militar). Se podemos ter varias especializações em que o pessoal consegue ser selecionado e bem treinado, porque vamos reduzir esse pessoal por aumentarmos a probabilidade de lesão de forma exponencial.

Eu ja tive uma lesão no joelho por mais nada do que exesso de carga durante tempo exessivo (e com tempo exessivo não quero dizer dias ou semanas, ou mesmo meses), e conheço muito pessoal que teve problemas desse tipo, e fiquei inop por mais de um mês a pala disso, cursos longos deste tipo arrebentam muito pessoal desnecessariamente.
curso de tiros e bombas e socos nas trombas que dure mais de um ano é maltratar o pessoal, um curso que dure mais de 6 meses (a não ser que se queira uma taixa de desistencia na ordem dos 95%, sendo que 60% dos que desistem são maquinas mas que o corpo lhes falhou), deve ser os primeiros 3 a 6 meses a levar no focinho e o resto mais soft e a ensinar a parte tecnica, não existem super homens.
para se fazer tudo tal não é possivel.
Título:
Enviado por: tyr em Março 03, 2008, 07:30:38 pm
ps: não estas a ser insistente, tas me a fazer pensar em coisas que nunca tinha pensado aprofundadamente, o que para mim é optimo.
Título:
Enviado por: sefr81 em Março 03, 2008, 11:55:39 pm
Caro Tyr fico feliz de saber que não fica chateado com a minha insistência. Concordo consigo, isto é um fórum de opinião e serve precisamente para a troca de ideias e aprofundamento das mesmas.

Não quero que pense que tenho a pretensão ou a mania de que sei tudo e que só as minhas ideias estão correctas, porque o mais provável é nem estarem por me faltar muita "inside information". Contudo, apesar de só ter passado pela tropa macaca, falo muito frequentemente com pessoas que fizeram ou ainda estão a fazer a sua carreira (e quando digo carreira quero dizer isso mesmo - não falo de 6 anos de contrato) precisamente nas operações especiais e são essas conversas que me deixam um pouco descontente em relação ao panorama actual das operações especiais do exército. Foram essas conversas que me fizeram pensar mais seriamente sobre isto e pensar nestas sugestões, que mais não são do que coisas retiradas de outros países e de outras unidades, tentando adaptar ao nosso modelo.

Quando referi o exemplo do curso de reconhecimento da KSK durar 5 anos é preciso ter em atenção que obviamente os operacionais do ksk não passam 5 anos a treinar para serem considerados aptos unicamente no final. Com toda a certeza fazem um curso "básico" e depois vão progredindo na formação, especializando-se, ganhando mais competências e responsabilidades e abrindo o seu leque de empregabilidade operacional. Penso que será certamente assim.
Pelo que analisando a principal diferença entre estes modelos e o nosso, salta a vista o ridículo tempo disponível para um OE português (a menos que seja do quadro) aprender e tornar-se "rentável" (perdoe-me a palavra..mas acho que dá para perceber o que quero dizer com ela). A principal mudança deveria mesmo ser a mudança do panorama contratual, pelo menos para esta especialidade. Sem isso não poderemos ir longe. O nível de compromisso que exige alguém, após 5 anos de serviço candidatar-se a um curso que na sua expressão máxima dura mais 5, é necessariamente diferente do que o que exige concorrer directamente da vida civil, podendo ao fim de dois anos arrumar as trouxas e vir embora outra vez.
Talvez os 100/120 Homens até sejam demais para as nossas necessidade, talvez 60/80 com uma preparação igual àquela que têm os da elite do CTOE fosse suficiente.
Digo isto porque, nas famosas conversas, é tema corrente o facto de o curso, nos últimos 2 anos ter vindo a ficar, nas opiniões destes OE's, muito fraquinho. Terem abrandado consideravelmente o ritmo e a exigência, e saber isso deixa-me triste e a pensar, para que serve ter então 300 Homens que foram formados de uma forma menos exigente? Eu sei que é comum a todas as forças dizer..."no meu tempo é que era", mas sinceramente não me parece este tipo de conversa, vejo pessoas mesmo desiludidas com o rumo que as coisas tomaram nos últimos tempos e fico com medo que o CTOE venha a perder respeito e consideração dentro do mundo das operações especiais. Sinceramente espero que não. Não podemos permitir isso.
Se numa situação de verdadeira necessidade se chega à conclusão que os únicos capazes de levar a cabo uma missão mais complexa com o máximo de garantias são apenas os pouquissimos Homens do GOE Alpha, eu pergunto: então o que andam lá os outros a fazer? A encher chouriços? Desculpem-me a arrogância, pois nem esses chouriços enchi, mas isso parece-me um verdadeiro desperdício, pois se dispensassemos estes (e agora há gente que vai ficar ofendida e eu peço desculpa..mas) meios OE's, mais recurssos ficariam disponíveis para aumentar o número de OE's completamente profissionais, os seus meios e formação. Isso parece-me o ponto essencial da questão, mais do que qualquer outro. Acho que o país não tem dinheiro para pagar cursos de operações especiais a Homens que depois só lá vão estar mais dois anos ou três e cuja a formação (ainda que façam mais um curso ou outro), em nada se pode comparar com a de um Homem do KSK, SAS, KCT etc. É por isso que acho que o CTOE tem de ser mais elitista e exigir (resolvendo-se a questão dos contratos) um maior compromisso para com a unidade senão...não chega.

Concordo com o que diz (tá a ver, concordamos em muita coisa), só primeira parte do curso deve ser "tiros, bombas e socos nas trombas" ou até só a selecção inicial (tipo a dos SAS nas brecon beacons, muitos iniciam, poucos finalizam, denotando já quem tem as capacidades minimas para seguir em frente). As partes seguintes dos cursos devem ser mais técnicas, sem nunca obviamente desleixar. É mais aprendizagem que endurecimento ou selecção. Isso é feito no início para separar o "trigo do joio", ou neste caso, " o trigo muito bom do trigo apenas normal ou ligeiramente acima da média". Muitos dos Homens que reprovam a entrada no SAS são Ex Páras por exemplo com o seu quê de máquina, mas para aquela unidade não chegam. (até porque a parte máquina é importante mas outras, como a psicológica, cultural, intelectual também são. É normal estes homens falarem mais do que uma língua estrangeira, dominarem novas tecnologias etc...não é só correr e suportar uma mochila às costas. Um touro corre mais e suporta mais peso mas nunca seria um tigre (se é que me faço entender?).
Nesses casos, essas máquinas não têm necessariamente de ser dispensadas do exército, têm apenas que engolir o orgulho e regressar à unidade de procedência. Mas isso agora, já falamos da diferença de mentalidades (também é outra história) seria difícil ver máquinas comandos ou páras a concorrer a esta nova unidade/"oportunidade", mas enfim....cada país tem o que tem. cabe-nos a nós tentar mudar isso, ainda que aos poucos.

Cordialmente despeço-me.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: anti-sistema em Março 04, 2008, 06:40:05 pm
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Onde seria a localização ideal?
Alentejo obviamente, pelo espaço, pela fraca demografia, pela variedade de relevo e pela facilidade em simular qualquer cenário urbano ou não

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Quais os requisitos para ingressar na mesma?
9º ano, 18-25 anos, testes de aptidão física, testes médicos, testes psicotécnicos, provas de eliminação físicas e escritas

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Como seria ministrado o curso e duração do mesmo?
incluiria uma fase de recruta especial de 6 meses, de grande intensidade e exigência, consistindo em diversas e variadas provas práticas em situações adversas variaveis com uma breve introdução teórica ou demonstração prática, ocorrendo em rápida sucessão e repetidamente em caso de insucesso ou má avaliação.

Após a fase de recruta seguia-se uma fase especifica de 6 meses, onde seriam abordadas as diversas técnicas no âmbito das operações especiais: artes marciais(própria, resultante de uma simplificação e apuramento das diversas técnicas existentes), incluindo combate com arma branca, armas artesanais, armas curtas, etc.; tiro de precisão, tiro com pistola, tiro com armas de guerra, outras armas e munições, táctica de pequenos grupos, esplosivos, electronica, informatica, comunicações, sobrevivência, etc.

A esta fase sucederia uma especialização individual aprofundando temas abordados na especialidade de operações especiais, de acordo com o perfil de cada indivíduo. Esta fase duraria 1 ano. De seguida 6 meses de estágio numa zona operacional. Durante toda a carreira o operacional estaria sujeito a formação.

Citar
Que matérias/especialidades seriam dadas?

artes marciais (sem armas, arma branca, armas artesanais, arma curta)
armas de fogo
formação militar básica(procedimento operacional padrão)
tiro prático com arma curta, arma individual e de precisão
tiro com arco e besta, armas de arremesso
outras armas e munições (granada, morteiro, metralhadora, peça automática, lança-foguetes, ATGM, MANPADS), armas artesanais
demolição & engenhos esplosivos : teoria e prática
orientação, mapas, cartografia prática e técnicas de observação e reconhecimento
condução automóvel especial (ligeiros a pesados)
curso de marinheiro para operações anfíbias
comunicações, informática, electricidade e electrónica prática
técnicas de sobrevivência
táctica, organização e comando

técnicas especiais:
-Infiltração & Exfiltração
-Paraquedismo
-mergulho
-helitransporte
-...

técnicas de recolha de informação
regulamento militar e código militar prático
pilotagem de planadores e ULMs
etc.
Título:
Enviado por: anti-sistema em Março 04, 2008, 07:34:09 pm
Citação de: "Tilt"
Uma nova força de OE`S NAO ,vamos e criar um corpo expedicionario onde se iriam incorporar as mais valencias das nossas ja existentes "tropas especiais": Prec`s , Recon`s , Mergulhadores de Combate , etc.........
Assim teriamos uma força altamente treinada e preparada para qualquer cenario de operações e missões.
Axam que portugal precisa de QUATRO tropas especias?????????


acho que portugal precisa de 10 tropas especiais!!!!
uma coisa muito importante num força de OE é a identidade e o espírito de corpo. duas forças podem ter a mesma valência e meios equiparados, mas basta terem uma identidade própria para em vez de serem redundantes se completarem!!
basta ver que aquilo que os ex-rangers fazem poderia ser feito pelos comandos, contudo ninguém duvida da necessidade de ambos existirem.
eu ponho como unidades especiais necessárias as seguintes (integradas num comando conjunto tipo USSOCOM):
-OE paraquedistas (não me venham com tretas de batalhões rescon e afins, eu falo não de unidades com valências avulsas mas de verdadeiras OE orgânicas)
-Comandos como OE orgânica dos corpos do exército
-OE no seio da FAP ()
-OE não orgânicos, subordinados ao Estado Maior (CIOE)
-OE orgânicos do corpo de fuzileiros navais (efectivos superiores aos do DAE)
-pequenos grupos de OE, orgânicos das diversas armas e unidades: artilharia, cavalaria, infantaria(rescon), engenharia.
-pequenos grupos especializados em determinados âmbitos de missão, podendo estar contidos em unidades OE maiores.

o ideal seria que cada grande unidade centrada numa arma (batalhão) tivesse uma unidade OE (secção ou pelotão), essa unidade poderia estar integrada num comando conjunto com especialização por arma e por tipo de unidade(ligeira, mecanizada, aerotransportada, paraquedista).
O comando conjunto unificado dividia-se depois nos 3 ramos e depois nas diversas armas, finalmente nas diversas unidades.
isto permitiria uma gestão sinergética das unidades, sem grandes redundâncias nem desaproveitamento.
um efectivo total de 1.000 homens seria suficiente, se bem que eu acho que Portugal, beneficiaria, numa lógica de menos FAs, melhores FAs, ter tanto quanto 2.500 efectivos em diversas OEs

ha uma certa confusão entre tropas de elite e forças especiais.
qualquer força, especial ou não, pode ser de elite. é comum e quase inevitável diria eu, que as forças especiais sejam forças de elite dado o grau de exigencia e o treino.
uma força de elite distingue-se normalmente pelo nível médio dos seus efectivos, pela veterania, pelo treino, pela preparação e não pela missão que desempenham, podem até ser maqueiros.
normalmente considera-se de elite um força que represente determinado extracto da população mobilizável, obtido por selecção ou eliminação a ponto dos seus efectivos representarem o melhor dessa população.
existem diferentes critérios, uns mais rigorosos que outros.
tradicionalmente um soldado de élite é aquele que é escolhido como sendo o melhor entre 10 (90 percentil), mas a maioria das forças actuais tem de filtrar com base na eliminação, assim sendo eliminam 50, 66, 75  ou mesmo 90% dos candidatos.
há diferentes formas de eliminação, nos SEALS há requisitos prévios, depois há eliminação de candidatos (10-15%). A conjugação dos dois dá uma certa garantia sobre quem fica.
Na Legião Estrangeira há eliminação progressiva dado o rigor e prolongamento do treino.
Ainda assim a melhor forma é sempre a da selecção dos melhores, contudo nem sempre é possível, dado que para escolher os melhores soldados seria preciso que já fossem soldados para poderem ser avaliados como tal.
Título:
Enviado por: tyr em Março 04, 2008, 07:34:17 pm
anti sistema, qual seria a função dessa nova força do OE??

OE: conselheiros militares, reconhecimento de longo raio de acção (em varios climas), sniper, acções de sabotagem, acções directas limitadas, guerra subversiva, (e têm capacidade apesar de não terem enquadramento legal para resgate de refens, pois isso é missão dos GOE da PSP).
DAE: Reconhecimento anfibio, resgate de refens (juridicamente só em meio aquatico), sabotagens e acção directa limitada.

forças que são denominadas de OE por alguns, mas não aceites por todos.

Precs: Reconhecimento, preparação e defesa de uma zona de largada de paraquedistas.
Comandos: acções directas em guerra de qualquer tipo, infantaria ligeira de elite (equivalentes a nivel de missão aos rangers americanos).
Fuzileiros: igual aos comandos mas em ambiente anfibio e fluvial.
(o pelboard e o recon têm funções resectivamente de abordage de navios e reconhecimento)
Antigo RESCOM: Recuperar pilotos de aeronaves abatidos ou qualquer missão de extracção de combate por meios Helitransportados.



Se eles não tiverem uma função especifica para que gastar dinheiro a formar pessoal????
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 05, 2008, 10:56:59 am
Citação de: "tyr"

Precs: Reconhecimento, preparação e defesa de uma zona de largada de paraquedistas.

Os Precs têm como missão:
 - Reconhecer e operar Zonas de Aterragem  de aeronaves de asa fixa e móvel, e de Lançamento de pára-quedista, estabelecendo as ajudas necessárias à navegação e às comunicações de controle de tráfego aéreo, em condições de ambiente hostil e austero.
 - Efectuar reconhecimentos em proveito do Comando da operação aerotransportada        
 - Efectuar operações de acção directa de carácter limitado

Citar
Comandos: acções directas em guerra de qualquer tipo, infantaria ligeira de elite (equivalentes a nivel de missão aos rangers americanos).

Operações de ataque em profundidade na área da retaguarda do Inimigo
Operações Aerómoveis e Aerotransportadas
Operações de contra insurreição
Operações como força de intervenção no âmbito da Segurança da área da retaguarda
Operações de Apoio à Paz (Prioritariamente Operações de Imposição de Paz)
Operações Humanitárias com prioridade para as Operações de Evacuação de Não Combatentes (NEO)


Citar
Fuzileiros: igual aos comandos mas em ambiente anfibio e fluvial.

Como Corpo de Forças Especiais, são-lhe incumbias missões específicas, que obrigam a uma prontidão operacional permanente, razão pela qual os Fuzileiros têm um treino técnico-militar bastante activo, nomeadamente:

Participar em operações anfíbias, conjuntas e/ou combinadas, integrando Forças nacionais, multinacionais ou NATO, na defesa do Território Nacional ou dos interesses Portugueses no estrangeiro.
Colaborar em tarefas decorrentes de protocolos de cooperação bi ou multilateral, nomeadamente com os países africanos lusófunos.
Efectuar operações de assistência humanitária, protecção e/ou evacuação de cidadãos nacionais residentes no estrangeiro, bem como de manutenção, imposição e consolidação da paz, de forma autónoma ou integrando outras forças.
Colaborar em tarefas decorrentes do apoio a autoridades civis, mormente em situações de catástrofe, calamidade ou acidentes graves.
Efectuar operações de combate ao tráfico de droga, pirataria marítima, contra terrorismo, crime organizado.
Colaborar com Forças dos outros ramos das Forças Armadas e Forças de Segurança.
 
Citar
Antigo RESCOM: Recuperar pilotos de aeronaves abatidos ou qualquer missão de extracção de combate por meios Helitransportados.


Proteger força sexpedicionárias da FAP (por isso é que se chama actualmente UPF).



1 - De onde é que veio essa dos Fuzileiros serem a mesma coisa que os Comandos "mas em ambiente anfibio e fluvial"? Não tem nada a haver uma coisa com a outra. Os Fuzileiros são uma unidade de Infantaria Ligeira de Assalto, a mesma coisa que os Pára-quedistas, só com especializações diferentes.
Título:
Enviado por: tyr em Março 05, 2008, 01:37:57 pm
eu tentei responder de uma forma simplista, (os comandos e os fuzos são obviamente diferentes, mas tanto estes dois como os paras são todos uma coisa, infantaria ligeira de elite), e não confundir missão com capacidades, pois misturastes tudo.

 e quero ver como é que a UPF protege uma força expedicionaria que tenha meia duzia de aeronaves e um aerodromo sob responsabilidade nacional (quando se generaliza neste ambito, cai se no choque, pois se assim é, a PA propriamente dita deixa de fazer sentido (pois existe duplicação de meios e desperdicio de dinheiro)).
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 06, 2008, 11:39:50 am
Por falar em UPF:

http://www.youtube.com/watch?v=gx9Fb_SuLKM (http://www.youtube.com/watch?v=gx9Fb_SuLKM)
Título:
Enviado por: tyr em Março 06, 2008, 06:37:42 pm
Vi o video, e fiqeui a pensar, o que raio é isto?

Ou os gajos ja estavam todos mamados quando foram filmados ou então revelam pouca rusticidade e disciplina para se poderem chamar de elite,
a não ser que metade chumbe (e se chamam aquilo rezas arabes (pareciam me meias e havia la pelo meio um gajo todo descoordenado) e pulos de galo vou ali já venho (os braços são paralelos ao solo :twisted:  ).

desembarcar de uma viatura para formar um perimetro em passo de passeio, isso nem devia de ser mostrado (ficaram mal na foto).
Título:
Enviado por: Lancero em Março 06, 2008, 08:19:31 pm
Citação de: "tyr"
desembarcar de uma viatura para formar um perimetro em passo de passeio, isso nem devia de ser mostrado (ficaram mal na foto).


É protecção de força da Força Aérea. O que viu é um desenrascanço para simular a saída pela rampa traseira de um C-130 (ou outro com igual configuração). Normalmente só aterram em locais onde já está garantida a segurança mínima num perímetro alargado. Logo, não há motivo para montarem uma segurança distante à aeronave.

Quanto ao resto. É um curso, quem não serve não passa.
Título:
Enviado por: zacarias em Março 12, 2008, 04:50:41 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Por falar em UPF:

http://www.youtube.com/watch?v=gx9Fb_SuLKM (http://www.youtube.com/watch?v=gx9Fb_SuLKM)


desde quando a upf é uma força de oe??
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 12, 2008, 04:57:18 pm
Eu só coloquei este video porque o tyr falou de relance na UPF. De qualquer maneira apesar de não ser uma força de Operações Especiais, é uma unidade que inclusive recebia alguma da sua formação no CTOE.
Título:
Enviado por: zecouves em Março 12, 2008, 05:21:55 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Eu só coloquei este video porque o tyr falou de relance na UPF. De qualquer maneira apesar de não ser uma força de Operações Especiais, é uma unidade que inclusive recebia alguma da sua formação no CTOE.


PISTOLOS!!
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 12, 2008, 05:24:57 pm
:?:
Título:
Enviado por: Lightning em Março 12, 2008, 05:39:25 pm
Citação de: "zecouves"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Eu só coloquei este video porque o tyr falou de relance na UPF. De qualquer maneira apesar de não ser uma força de Operações Especiais, é uma unidade que inclusive recebia alguma da sua formação no CTOE.

PISTOLOS!!


http://www.youtube.com/watch?v=owU59MxMJjY (http://www.youtube.com/watch?v=owU59MxMJjY)
Título:
Enviado por: Tilt em Março 12, 2008, 06:09:13 pm
Podemos aqui meter cursos e mais cursos e mais cursos,mas estaremos sempre dependentes dos politicos da uniao europeia.
O futuro e 1 força a nivel europeu,vamos criar " um escudo" na europa do sul contra a invasao africana. Portugal,espanha,frança,italia e grecia;financiados pelos paises do norte.
Título:
Enviado por: satans13 em Abril 22, 2008, 07:41:47 pm
sefr81 finalmente uma opinião com visão da actualidade internacional :G-bigun:
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: brunopinto90 em Dezembro 04, 2011, 12:14:48 am
Um dos requisitos para entrar para os RANGERS que devia ser(CTOE), era ter um curso dos comandos, com esse curso já se podia candidatar aos RANGERS.
Os Rangers têm de fortalecer a sua selecção, para ser mais dificíl, ser mais longo, se não, é aquela coisa do que os comandos pensam que estão ao mesmo nível dos RANGERS e não se candidatam.

Desculpem-me por dizer isto: Os civivs cumprem o CURSO de OE nos RANGERS, certo?  Então nas Forças Especiais Belgas, Dinamarquesas, Norueguesas e Alemãs, em alguns anos e até mesmo actualmente abriram vagas dos seus cursos para civis, e nenhum o consegui chegar até ao fim. Acho que isto diz muita coisa!
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 06, 2011, 10:42:10 am
Mas porquê Comandos? Um tipo que está nos Comandos quer na maior parte das vezes ficar lá, afinal já pertence a uma unidade de elite. Quando fizeram o curso que reiniciou o CTC (211?), os candidatos eram todos "prontos", e apesar de haver Rangers e Páras, grande parte era da tropa normal.

Cursos só para "prontos"?! É o que eu defendo para as OE.

Na verdade basta ver as PAF para o Curso de Precuror/Auxiliar de Precursor e o de OE para perceber que os cursos começam em níveis bastante distintos. Uma coisa é um militar ter anos de casa (já está calejado e não tem fantasias em relação ao que é a instrução militar numa unidade como o CTOE), outra coisa é um jovem recruta com 12 semanas (?).
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: ACADO em Dezembro 06, 2011, 11:16:04 am
Precisamos e de juntar unidades de operacoes especiais/elite e nao criar mais.
Juntem os Comandos com os Paraquedistas e Fuzileiros e tenham orcamento para os treinar a serio...
Nao queiram mais uma quinta para alimentar paparucos...
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 06, 2011, 11:22:50 am
Citação de: "ACADO"
Precisamos e de juntar unidades de operacoes especiais/elite e nao criar mais.
Juntem os Comandos com os Paraquedistas e Fuzileiros e tenham orcamento para os treinar a serio...
Nao queiram mais uma quinta para alimentar paparucos...


Foi isso que se pretende com a BrigRR. Nesta brigada estão os Pára-quedistas, Comandos e Rangers e estão todos sobre o mesmo comando. Só um aparte actualmente um comandante da brigada é um Ranger. Isto é um projecto com alguns anos, não é nada novo. Eu pessoalmente acredito que ainda pode-se melhorar muita coisa em relação à cooperação entre as 3 "casas" de forma a conseguir um melhor organização dos recursos humanos e materiais.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: ACADO em Dezembro 06, 2011, 12:23:58 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "ACADO"
Precisamos e de juntar unidades de operacoes especiais/elite e nao criar mais.
Juntem os Comandos com os Paraquedistas e Fuzileiros e tenham orcamento para os treinar a serio...
Nao queiram mais uma quinta para alimentar paparucos...


Foi isso que se pretende com a BrigRR. Nesta brigada estão os Pára-quedistas, Comandos e Rangers e estão todos sobre o mesmo comando. Só um aparte actualmente um comandante da brigada é um Ranger. Isto é um projecto com alguns anos, não é nada novo. Eu pessoalmente acredito que ainda pode-se melhorar muita coisa em relação à cooperação entre as 3 "casas" de forma a conseguir um melhor organização dos recursos humanos e materiais.

Eu falo mesmo em juntar mesmo casas. Uma unidade tipo comando de Operacoes Especiais + Rangers + DAE, sem precisar de perguntar ou pedir autorizacoes ao exercito, marinha ou la o que for.

Fazer de maneira que so exista um nome e depois la dentro cursos mais especificos. Os comandos deviam ter curso de paraquedista, os Fuzileiros deviam ter curso Aerotransportado e Paraquedismo abertura automatica, os Paraquedistas tinham cursos anfibios, etc etc etc. Sao tudo coisas faceis que facilmente se dao a cada um e passavamos a ter so uma Quinta com menos Homens que os tres em conjunto mas com os meios dos tres em conjunto e o melhor do treino de cada um.

So precisam de ter coragem de acabar com boinas de uns e outros e politiquices mesquinhas de qual e melhor, acabar de vez com as quintas. Passavamos a ter uma tropa de choque brutal para qualquer terreno. Tipo Rangers Americanos, parece-me a tropa que melhor exemplifica este conceito.

E depois entao as forcas especiais que so se possa entrar para OE  (ranger, em que o nome ja nao se adequa) ou DAE depois de tar nessa forca. Passavamos entao a ter uma especie de SAS e um SBS. Para se ser especial, so depois de ter servido na elite.

E pronto, simplificava-se as coisas, deixava de haver tantas guerrinhas, tanto dinheiro mal gasto, uniam-se esforcos, conhecimentos, equipamento e coragem.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 06, 2011, 12:48:04 pm
Citação de: "ACADO"
Eu falo mesmo em juntar mesmo casas. Uma unidade tipo comando de Operacoes Especiais + Rangers + DAE, sem precisar de perguntar ou pedir autorizacoes ao exercito, marinha ou la o que for.

Já há um comando, mas dúvido que alguém queria juntar todas as tropas no mesmo local fisico. Um exemplo disso é o CTOE pelos vistos vai sair de lamego e vai para Chaves em vez de ir para um Regimento da BrigRR.

Citar
Fazer de maneira que so exista um nome e depois la dentro cursos mais especificos. Os comandos deviam ter curso de paraquedista, os Fuzileiros deviam ter curso Aerotransportado e Paraquedismo abertura automatica, os Paraquedistas tinham cursos anfibios, etc etc etc. Sao tudo coisas faceis que facilmente se dao a cada um e passavamos a ter so uma Quinta com menos Homens que os tres em conjunto mas com os meios dos tres em conjunto e o melhor do treino de cada um.

Não há curso de Aerotransportado e sim Curso de Pára-quedismo. Hoje em dia quando um Ranger ou um Fuzo vai tirar o Curso de Pára-quedismo vai à ETP. Se podia haver maior interacção a esse nível? Podia.

Código: [Seleccione]
So precisam de [b]ter coragem [/b]de acabar com boinas de uns e outros e politiquices mesquinhas de qual e melhor, acabar de vez com as quintas. Passavamos a ter uma tropa de choque brutal para qualquer terreno. Tipo Rangers Americanos, parece-me a tropa que melhor exemplifica este conceito.
Nós já temos os nossos "Rangers", cá chamam-se Comandos. :twisted:

Citar
E depois entao as forcas especiais que so se possa entrar para OE  (ranger, em que o nome ja nao se adequa) ou DAE depois de tar nessa forca. Passavamos entao a ter uma especie de SAS e um SBS. Para se ser especial, so depois de ter servido na elite.

Nos EUA não é preciso ter passado pelos Rangers para ir para as SF. NO Reino Unido não é preciso ter passado pelos Paras para ir para o SAS. Acho que QUALQUER militar devia ter oportunidade de servir nas OE, desde que consegui-se passar pelas provas eliminatórias e o curso em si.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: ACADO em Dezembro 06, 2011, 07:18:20 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"

Nós já temos os nossos "Rangers", cá chamam-se Comandos. :twisted:

Citar
E depois entao as forcas especiais que so se possa entrar para OE  (ranger, em que o nome ja nao se adequa) ou DAE depois de tar nessa forca. Passavamos entao a ter uma especie de SAS e um SBS. Para se ser especial, so depois de ter servido na elite.

Nos EUA não é preciso ter passado pelos Rangers para ir para as SF. NO Reino Unido não é preciso ter passado pelos Paras para ir para o SAS. Acho que QUALQUER militar devia ter oportunidade de servir nas OE, desde que consegui-se passar pelas provas eliminatórias e o curso em si.

Os nossos Comandos nao estao todos habilitados a saltar de Paraquedas.
Mas sim, os Comandos poderiam ser os Rangers Portugueses e com um nome com muito mais pinta. Alias, eu chamaria a essa unidade de elite que englobaria Paras, Comandos e Fuzileiros, simplesmente Comandos, penso que e o nome que engloba os tres. Se bem que ia cair mal a muita gente mas nenhum dos outros nomes engloba o mesmo. E arranjar um nome novo nao ha necessidade.

Quanto a nos USA e Inglaterra nao ser preciso ser dessas unidades, nao e preciso ser Ranger Americano ou Para Ingles mas e preciso ter pertencido a uma unidade, nao se pode entrar directo. E isso que eu me referia. Sim, qualquer militar poderia ingressar desde que ja tivesse algum tempo de servico prestado e provas dadas.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 07, 2011, 01:00:53 pm
Citação de: "ACADO"
Citação de: "Cabeça de Martelo"

Nós já temos os nossos "Rangers", cá chamam-se Comandos. :twisted:

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E depois entao as forcas especiais que so se possa entrar para OE  (ranger, em que o nome ja nao se adequa) ou DAE depois de tar nessa forca. Passavamos entao a ter uma especie de SAS e um SBS. Para se ser especial, so depois de ter servido na elite.

Nos EUA não é preciso ter passado pelos Rangers para ir para as SF. NO Reino Unido não é preciso ter passado pelos Paras para ir para o SAS. Acho que QUALQUER militar devia ter oportunidade de servir nas OE, desde que consegui-se passar pelas provas eliminatórias e o curso em si.

Os nossos Comandos nao estao todos habilitados a saltar de Paraquedas.

Na verdade é uma pequena minoria (QP).

Citar
Mas sim, os Comandos poderiam ser os Rangers Portugueses e com um nome com muito mais pinta. Alias, eu chamaria a essa unidade de elite que englobaria Paras, Comandos e Fuzileiros, simplesmente Comandos, penso que e o nome que engloba os tres. Se bem que ia cair mal a muita gente mas nenhum dos outros nomes engloba o mesmo. E arranjar um nome novo nao ha necessidade.

Se soubesses como isto funciona cá em Portugal nem colocavas essa questão. Sabes o que eu defendo para as Tropas Especiais em Portugal?

...

Editado, passo a explicar:

Comandos e Rangers no Exército, Pára-quedistas na FAP, Fuzileiros na Armada, mas todos sob o mesmo Comando Operacional.

Ficariamos com:

FOE/DAE/SOGAS da Companhia de Precursores como unidades de primeira linha;

2 BIParas, Batalhão de Comandos e BF2 (4 batalhões de Infantaria Ligeira de Assalto) + o BOAT;

Sub-unidades de Cavalaria, Artilharia, Engenharia, Transmissões e Apoio e Serviços, constituidos por militares do Exército mas preparados para apoiar tanto missões aero-terrestres como anfibias (no Reino unido funciona muito bem).

Teriamos os Fuzos a fazer muito mais missões, manteria-se o Espirito de Corpo de cada tropa, aumentaria-se a cooperação entre as várias forças.

PS: a grande razão pelo qual eu defendo o regresso dos Páras à FAP prende-se com o Espirito de Corpo e rejuvenascimento do QP.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Lightning em Dezembro 07, 2011, 11:06:42 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Comandos e Rangers no Exército, Pára-quedistas na FAP, Fuzileiros na Armada, mas todos sob o mesmo Comando Operacional.

Nesse aspecto ainda´sou mais radical :lol: , incorporavam os BIParas? Como unidades especializadas de precursores (pelotão?) , na linha idêncita do Pelotão de Reconhecimento dos Fuzileiros? Ou incorporavam as Companhias de Pára-quedistas como atiradores?

Citar
2 BIParas, Batalhão de Comandos e BF2 (4 batalhões de Infantaria Ligeira de Assalto) + o BOAT;

Para ser mais pormenorizado, eu em vez de BF2 colocava BLD, porque o BF2 é o conjunto das Companhias de Fuzileiros, falta pelo menos a CAF (apoio de fogos) e a UMD (meios de desembarque).

Citar
Sub-unidades de Cavalaria, Artilharia, Engenharia, Transmissões e Apoio e Serviços, constituidos por militares do Exército mas preparados para apoiar tanto missões aero-terrestres como anfibias (no Reino unido funciona muito bem).

Teriamos os Fuzos a fazer muito mais missões, manteria-se o Espirito de Corpo de cada tropa, aumentaria-se a cooperação entre as várias forças.

PS: a grande razão pelo qual eu defendo o regresso dos Páras à FAP prende-se com o Espirito de Corpo e rejuvenascimento do QP.

No Reino Unido funciona muito bem, mas os que apoiam as operações aeroterrestres não são os mesmos que apoiam as missões anfíbias :wink: , há uma Brigada de Assalto Aéreo e há uma Brigada Commando (Anfíbia), cada uma com o seu pessoal especifico, podem ter é parte de treino igual, por exemplo qualquer uma delas pode fazer operações helitransportadas.

Isso de ter os Fuzos na Marinha, os Paras na Força Aérea, os Comandos e os Rangers no Exército, mas depois quem dá ordens é um Comando Independente dos vários Ramos é um bocado confuso, isso em Portugal ia dar confusão de certeza.

Penso que uma estrutura desse tipo podia ter dois tipos de resultados:

1 - O fracasso pois os generais do Exército, Marinha e Força Aérea não iam desviar recursos humanos, financeiros e materiais das suas unidades para uma unidade sobre a qual não tem comando.

2 - O sucesso, mas para impedir o ponto 1 de acontecer teria que se dar autonomia de recursos humanos, financeiros, etc, a este Comando, o que na prática seria o mesmo que ser um 4º Ramo das Forças Armadas, logo, uma grande estrutura, com Estado-Maior, gabinetes para tudo e mais alguma coisa, etc.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 09, 2011, 10:41:10 am
Citação de: "Lightning"
Nesse aspecto ainda´sou mais radical :lol: , incorporavam os BIParas? Como unidades especializadas de precursores (pelotão?) , na linha idêncita do Pelotão de Reconhecimento dos Fuzileiros? Ou incorporavam as Companhias de Pára-quedistas como atiradores?

Os SOGAS são todos Precs, mas nem todos Precs são SOGAS (quem nos dera). Eu estava a referir-me a unidades de primeira linha, nesse aspecto os SOGAS da Companhia de Precursores são uma mais valia (até porque os Rangers ainda estão a dar os primeiros passos nesse sentido).

Citar
Para ser mais pormenorizado, eu em vez de BF2 colocava BLD, porque o BF2 é o conjunto das Companhias de Fuzileiros, falta pelo menos a CAF (apoio de fogos) e a UMD (meios de desembarque).

Esqueci-me de referir que o BF2 passava a ter uma estrutura fixa e não por levantamento, por isso todas essas sub-unidades estariam já incluidas.

Citar
No Reino Unido funciona muito bem, mas os que apoiam as operações aeroterrestres não são os mesmos que apoiam as missões anfíbias :twisted:  :roll:

Citar
Penso que uma estrutura desse tipo podia ter dois tipos de resultados:

1 - O fracasso pois os generais do Exército, Marinha e Força Aérea não iam desviar recursos humanos, financeiros e materiais das suas unidades para uma unidade sobre a qual não tem comando.

2 - O sucesso, mas para impedir o ponto 1 de acontecer teria que se dar autonomia de recursos humanos, financeiros, etc, a este Comando, o que na prática seria o mesmo que ser um 4º Ramo das Forças Armadas, logo, uma grande estrutura, com Estado-Maior, gabinetes para tudo e mais alguma coisa, etc.

Eu não vou tão longe, a BrigRR está a funcionar sem grandes problemas, houve incremento no Estado-Maior desde que se passou de BAI para BrigRR?
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Lightning em Dezembro 10, 2011, 11:26:37 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Também diziam isso da BrigRR...e excepto as más línguas (como a minha), as pessoas dizem que está a funcionar muito bem. :oops:  :roll:

Eu não vou tão longe, a BrigRR está a funcionar sem grandes problemas, houve incremento no Estado-Maior desde que se passou de BAI para BrigRR?

Sim, a mim parece-me que está a funcionar bem, mas a BrigRR é uma unidade do Exército, lá deve ter uma certa autonomia, mas pareceu-me que estavas a dizer criar uma estrutura estilo USSOCOM, fora do comando dos Ramos, isso já é outra coisa.

Agora queres dizer transferir o BF2 para a BrigRR?
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 10, 2011, 06:38:34 pm
Sim, eles continuavam a pertencer à Armada, continuavam onde estão, só que tinham um comando operacional conjunto com os Rangers, Comandos e Pára-quedistas. A única razão pelo qual eu defendo isso é para que eles tenham mais missões.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Camuflage em Dezembro 10, 2011, 06:54:35 pm
Basicamente um Joint Special Operations Command (JSOC) que agrega as unidades de forças especiais e decide quais as que devem intervir e em que conflitos. Eu concordo, mas não me parece que isso avance, vai sempre tudo dar ao mesmo: se uma chefia perde lacaios, significa que vai passar a ser lacaia ou seja ter que trabalhar e isso nunca é aceite.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Miguel Guima em Janeiro 17, 2012, 10:33:53 pm
Ei pessoal os civis não vão direto po CTOE!
Antes de poderem ir po CTOE têm de passar o treino do exército primeiro (3 meses, intrução basica 7 semanas + instruçao complementar 5 semanas). Só depois da instrução do exército é que se podem candidatar ao CTOE! O msm acontece com os comandos e os paras. Achavam msm que um civil, sem saber os básico como as patentes e manutenção das armas, por exemplo, iam diretos para as tropas especiais?
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 18, 2012, 10:35:49 am
Não Miguel, não é assim. Há recrutas tanto na ETP, como no CTC, como no CTOE. Se tens dúvidas vai ao site do Exército e vês as fotos dos juramentos de bandeira nessas mesmas unidades.

 :arrow: http://www.exercito.pt/sites/CTC/Notici ... nas/7.aspx (http://www.exercito.pt/sites/CTC/Noticias/Paginas/7.aspx)

Editado: por acaso o site do Exército está muito desatualizado e tem poucas noticias. A única noticia que mencionava as recrutas, era uma no CTC, mas de qualquer maneira é ponto acente que há recrutas nas 3 "casas".
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Miguel Guima em Janeiro 18, 2012, 07:25:25 pm
Exacto, eu sei disso! Mas se eu quisesse ir pos [para os]  comandos agora, por exemplo, tinha que primeiro fazer a recruta no ctc [CTC] e só depois é que podia começar o curso de comando. Era isso o que eu tava [estava] a tentar dizer, que não se pode ir directo para o curso das tropas especiais sem antes ter feito a recruta.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: ACADO em Janeiro 19, 2012, 11:50:09 am
Citação de: "Miguel Guima"
Ei pessoal os civis não vão direto po CTOE!
Antes de poderem ir po CTOE têm de passar o treino do exército primeiro (3 meses, intrução basica 7 semanas + instruçao complementar 5 semanas). Só depois da instrução do exército é que se podem candidatar ao CTOE! O msm acontece com os comandos e os paras. Achavam msm que um civil, sem saber os básico como as patentes e manutenção das armas, por exemplo, iam diretos para as tropas especiais?

Tem de ter cuidado com as afirmações que faz com tanta convicção porque estão erradas.
Sim, achamos que um civil entra para as tropas especiais, depois ou recebe a boina ou não.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 19, 2012, 12:42:54 pm
Citação de: "Miguel Guima"
Exacto, eu sei disso! Mas se eu quisesse ir pos [para os]  comandos agora, por exemplo, tinha que primeiro fazer a recruta no ctc [CTC] e só depois é que podia começar o curso de comando. Era isso o que eu tava [estava] a tentar dizer, que não se pode ir directo para o curso das tropas especiais sem antes ter feito a recruta.

Ó Miguel a informação custa a chegar à cabecita, não?! Qualquer militar começa a sua vida fazendo a recruta, a questão é que há unidades em que só aceitam militares que já tenham acabado a sua formação militar, os chamados prontos, outros aceitam voluntários diretamente da vida civil, dão-lhes a recruta e logo de seguida dão-lhes a formação relativa à sua especialidade (Curso de Pára-quedismo, Curso de Comandos, Curso de Operações Especiais). Estamos a falar de coisas muito diferentes, já que um militar com pelo menos 1 ano de serviço está muito mais calejado e sabe realmente o que é a instrução na tropa, enquanto que um civil não sabe nada e pensa que aquilo é como nos filmes.

É por isso é que eu não entendo como uma Companhia de Precursores só aceita Sargento e Oficiais QP e praças já prontos (a maior parte já tem alguns anos de casa) e o CTOE recebe voluntários civis.

Tanto os Pára-quedistas, como os Rangers, como os Comandos quando começaram, só aceitavam "prontos, não havia recrutas nessas tropas. Se tens dúvidas pergunta ao Ranger1972, ele quando entrou pela primeira vez no CIOE já era "pronto", tal como todos os que fizeram o curso com ele.

Eu bem vi na minha incorporação que no final de uma semana saiu logo uma porrada de pessoal porque pura e simplesmente não se adaptaram.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: HSMW em Janeiro 19, 2012, 01:14:21 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
É por isso é que eu não entendo como uma Companhia de Precursores só aceita Sargento e Oficiais QP e praças já prontos (a maior parte já tem alguns anos de casa) e o CTOE recebe voluntários civis.
Porque existem diferenças entre o COE e o COE QP.
Com a CompPrecs passa-se a mesma coisa.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 19, 2012, 02:07:44 pm
Quase...na Companhia de Precursores não há Sargentos e Oficias RC. :wink:
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Miguel Guima em Janeiro 19, 2012, 07:45:03 pm
Ei calma cabeca de martelo, ja percebi! Nao e preciso ficar agressivo. Ja agora, podiame dizer quantos da sua incorporacao conseguiram acabar o coe?
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Lightning em Janeiro 19, 2012, 09:45:44 pm
Citação de: "Miguel Guima"
Ei calma cabeca de martelo, ja percebi! Nao e preciso ficar agressivo. Ja agora, podiame dizer quantos da sua incorporacao conseguiram acabar o coe?

Eu arriscava-me a dizer... nenhum :D .

PS: Desculpem lá meter-me na conversa.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Lightning em Janeiro 19, 2012, 09:49:24 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Quase...na Companhia de Precursores não há Sargentos e Oficias RC. :wink:

Mas lembro-me de se falar à uns tempos de um Grupo dentro do CIOE que era só sargentos e oficiais QP, um tal Grupo Alfa, se calhar é com estes que deves comparar.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: HSMW em Janeiro 19, 2012, 11:09:40 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Quase...na Companhia de Precursores não há Sargentos e Oficias RC. :wink:

Mas lembro-me de se falar à uns tempos de um Grupo dentro do CIOE que era só sargentos e oficiais QP, um tal Grupo Alfa, se calhar é com estes que deves comparar.

Isso não são as companhias? Alfa COE, Bravo COE...
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 20, 2012, 10:40:31 am
Citação de: "Miguel Guima"
Ei calma cabeca de martelo, ja percebi! Nao e preciso ficar agressivo. Ja agora, podiame dizer quantos da sua incorporacao conseguiram acabar o coe?

E quem disse que eu andei no CTOE? Por acaso tive Rangers a arranhar na minha casa no curso depois do meu. c34x

Eram como nós, putos a armarem-se em Rambos...os Precs estavam em outro nível, bem como os Fuzos que também lá iam fazer o curso.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 20, 2012, 10:45:05 am
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Quase...na Companhia de Precursores não há Sargentos e Oficias RC. :wink:

Mas lembro-me de se falar à uns tempos de um Grupo dentro do CIOE que era só sargentos e oficiais QP, um tal Grupo Alfa, se calhar é com estes que deves comparar.

Eu lembro-me de ler numa revista que o GOE Alfa era composto totalmente por Sargentos e Oficiais QP, mas depois disso cá no fórum já disseram que isso já não acontecia. Acho que até foi o Corapa...

E não Lightning, os únicos que eu conheço que entraram para o quadro eram Furriéis na CFP na minha incorporação. Dúvido que tenham ido ao CTOE excepto talvez para um daqueles cursos que há para QP de todo o Exército.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Camuflage em Janeiro 20, 2012, 09:47:07 pm
Que grupo alfa é esse? Também já ouvi menção ao mesmo nas operações especiais do exército.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 21, 2012, 11:20:08 am
Salvo erro a FOE é constituido por vários Grupos (Alfa, Bravo, Charlie e Delta). O Delta salvo erro é (era?) a unidade de Apoio e Serviços, o Alfa era a elite, constituido só por Sargentos e Oficiais QP. Entretanto parece que as coisas mudaram, pleo menos é o que eu li cá no fórum. A realidade na FOE, é algo completamente estranho para mim, por isso estou a repetir o que já foi dito, escrito e comentado ao longo dos anos cá no fórum. Lembro-me que o Grupo Alfa era o que tinha menos militares (20/30 militares?) e que os restantes tinham basicamente a dimensão de companhias.

Volto a frisar, posso estar a escrever uma autêntica bacorada, já que muitas vezes o que se lê e a realidade vai uma longa distância.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Duarte em Janeiro 21, 2012, 04:11:14 pm
Na página oficial do CTOE, na secção referente a Actividades há menção do GOE Alfa, participando num exercício em 2004.

http://www.exercito.pt/sites/CTOE/Actividades/Paginas/5171.aspx

É natural que o actual quadro orgânico pode ser muito diferente.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: foxtrotvictor em Janeiro 21, 2012, 08:03:56 pm
É por isso que eu gosto da minha antiga casa. Sempre muito discretos, caladinhos que nem ratos. Quem quer saber novidades tem de ir ao tanque.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Trafaria em Janeiro 21, 2012, 09:58:09 pm
Discordo...
Isso tem somente ou sobretudo a ver com uma certa falta de sedimentação da própria unidade.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: foxtrotvictor em Janeiro 21, 2012, 10:57:01 pm
Unidade? Que unidade? No meu tempo até se podia andar com o camuflado que se queria. Havia dos comandos, dos fuzos, dos paras e eu sei lá que mais. De unidade não tínhamos nada. Mas éramos bons guerrilheiros.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Lightning em Janeiro 22, 2012, 11:27:55 am
Citação de: "foxtrotvictor"
Unidade? Que unidade? No meu tempo até se podia andar com o camuflado que se queria. Havia dos comandos, dos fuzos, dos paras e eu sei lá que mais. De unidade não tínhamos nada.

Então está a dar razão ao Trafaria :mrgreen: .
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Trafaria em Janeiro 22, 2012, 01:48:37 pm
Mas o Trafaria nunca manda bocas por acaso, embora às vezes o possa parecer ou também faça por o parecer.  :mrgreen:
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: foxtrotvictor em Janeiro 25, 2012, 07:45:40 pm
Essa “salganhada” tinha a sua piada, pois marcava diferença. Os “outros” tinham cânticos, boinas e fardas todas catitas, nós tínhamos a nossa vontade e o nosso valor.

O Ranger resiste à fome, ao cansaço e à incomodidade, mas não resiste à sede. Vou mas é “amandar” uma sagres abaixo.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Lightning em Janeiro 25, 2012, 09:38:33 pm
Citação de: "foxtrotvictor"
Essa “salganhada” tinha a sua piada, pois marcava diferença.

Pois isso agora deve ter acabado...

Citar
Os “outros” tinham cânticos, boinas e fardas todas catitas, nós tínhamos a nossa vontade e o nosso valor.

Esta parte dos canticos, boinas, e vontade e valor ainda pode existar :wink: .

Citar
O Ranger resiste à fome, ao cansaço e à incomodidade, mas não resiste à sede. Vou mas é “amandar” uma sagres abaixo.

 :G-beer2:
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Trafaria em Janeiro 26, 2012, 12:48:39 am
Boa, pensava que se dizia "salgalhada"!
Prontos... já aprendi aqui qualquer coisa.  :D

A salganhada a que me referia era numa outra dimensão, ia mais além... As operações especiais em Portugal já foram apenas uma especialidade, apenas um curso, nem uma coisa nem outra, etc... andou para trás e para  frente, para baixo e para cima, até se fixar (recentemente e nao sabemos até quando) numa força que é uma unidade e uma escola.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: foxtrotvictor em Janeiro 27, 2012, 05:02:10 pm
Se tivesse vivido as noites longas de Lamego até aprendia o papel do preservativo na ida do homem à Lua, onde um OE não tinha outras função a não ser OE, como acontecia com outros “especiais”, de  ganharem asas e ficarem com a “especialidade” de guardar porcos, motorista ou telefonista.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 27, 2012, 05:25:23 pm
Essa agora foi um bocado a matar!...Quer dizer o actual Comandante da BrigRR também ter o curso de Operações Especiais e nunca foi operacional...andou sempre por unidades de comando, administrativas e de instrução.

--> http://www.exercito.pt/InformacaoPublic ... MAI11.aspx (http://www.exercito.pt/InformacaoPublica/Paginas/TOMADADEPOSSECMDTBRR-27MAI11.aspx)
--> http://www.operacional.pt/brigada-de-re ... omandante/ (http://www.operacional.pt/brigada-de-reaccao-rapida-tem-novo-comandante/)
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 27, 2012, 05:40:51 pm
Eu conheci um Ranger que era condutor e era essa a sua função. E dúvido que no CTOE não haja Rangers no secretariado, etc.

Já agora, moche ao foxtrotvictor... :lol:
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: foxtrotvictor em Janeiro 27, 2012, 10:00:32 pm
Estou a falar de OEs. Não de quem tem a “chapinha”.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 27, 2012, 10:24:49 pm
Tem chapinha, tem boina e tem dístico de ombro com todos os outros, os a sério e os a brincar. Ou seja, em qualquer especialidade há o pessoal a sério e o pessoal a brincar.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Lightning em Janeiro 27, 2012, 10:28:16 pm
É a chapinha... as asinhas... e mais inhos...
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: brunopinto90 em Fevereiro 03, 2012, 05:04:58 pm
As Forças Especials (RANGERS) têm médicos, certo? Esses médicos (nem todos) são OEs, logo têm de vir de algum lado, então quais sãos requisitos para entrar como médico para as OEs, é preciso uma espécie de SPECIAL FORCES COMBAT MEDIC COURSE como no EUA, é essa a minha dúvida.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 03, 2012, 05:38:41 pm
Andas a ver muitos filmes...Médicos com o COE QP? Dúvido que em toda a história do CTOE haja mais do que uma mão cheia de individuos formados com ambos os cursos (se tanto). Os primeiros-socorros fazem parte da minha formação base...nos Páras, como tal os Rangers também têm essa formação e salvo erro também há TAT e TAS.

Já agora o "SPECIAL FORCES COMBAT MEDIC COURSE" é o equivalente a um TAS em Portugal e nunca a um médico.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: HSMW em Fevereiro 03, 2012, 06:30:07 pm
Os médicos militares normalmente estão no hospitais.  
As unidades têm sempre em permanência Sargentos enfermeiros e Praças socorristas.

Bons profissionais na área de saúde mas como militares...  :roll:
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: brunopinto90 em Fevereiro 03, 2012, 07:26:41 pm
Eu sei que há socorristas nas unidades, mas queria saber quais eram os requisitos para a OEs, são escolhidos a dedo, têm que passar alguns testes (sem ser os membros das forças especiais, estou a falar do pessoal de "apoio".

Não, não ando a ver muitos filmes. Forças Especiais como a Alemanha, RU, EUA e entre outras em cada secção de combate têm sempre um socorrista que faz parte mesmo das forças especiais e ainda têm os médicos no (ex: pelotão médico) apoio.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Lightning em Fevereiro 03, 2012, 10:01:37 pm
Citação de: "brunopinto90"
Eu sei que há socorristas nas unidades, mas queria saber quais eram os requisitos para a OEs, são escolhidos a dedo, têm que passar alguns testes (sem ser os membros das forças especiais, estou a falar do pessoal de "apoio".

Não, não ando a ver muitos filmes. Forças Especiais como a Alemanha, RU, EUA e entre outras em cada secção de combate têm sempre um socorrista que faz parte mesmo das forças especiais e ainda têm os médicos no (ex: pelotão médico) apoio.

Não acho que haja "pelotão médico" dentro dos OEs... nem dentro de nenhuma unidade de Infantaria há, nas unidades de combate só há os socorristas.
A nivel territorial, cada unidade (Regimento, Escola, etc) tem uma enfermaria com pessoal de Saude.

Aas unidades (Batalhões ou Companhias), quando são destacadas para missões internacionais levam um módulo sanitário criado para essa missão especificamente, depois da missão devem voltar todos para as enfermarias/Hospitais Militares onde estão colocados.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: brunopinto90 em Fevereiro 03, 2012, 10:56:07 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "brunopinto90"
Eu sei que há socorristas nas unidades, mas queria saber quais eram os requisitos para a OEs, são escolhidos a dedo, têm que passar alguns testes (sem ser os membros das forças especiais, estou a falar do pessoal de "apoio".

Não, não ando a ver muitos filmes. Forças Especiais como a Alemanha, RU, EUA e entre outras em cada secção de combate têm sempre um socorrista que faz parte mesmo das forças especiais e ainda têm os médicos no (ex: pelotão médico) apoio.

Não acho que haja "pelotão médico" dentro dos OEs... nem dentro de nenhuma unidade de Infantaria há, nas unidades de combate só há os socorristas.
A nivel territorial, cada unidade (Regimento, Escola, etc) tem uma enfermaria com pessoal de Saude.

Aas unidades (Batalhões ou Companhias), quando são destacadas para missões internacionais levam um módulo sanitário criado para essa missão especificamente, depois da missão devem voltar todos para as enfermarias/Hospitais Militares onde estão colocados.

Obrigado, pela resposta!
E isto a mesma coisa, como a Engenharia, Transmissões.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: ACADO em Fevereiro 04, 2012, 12:02:05 pm
Citação de: "brunopinto90"
As Forças Especials (RANGERS) têm médicos, certo? Esses médicos (nem todos) são OEs, logo têm de vir de algum lado, então quais sãos requisitos para entrar como médico para as OEs, é preciso uma espécie de SPECIAL FORCES COMBAT MEDIC COURSE como no EUA, é essa a minha dúvida.

Em Portugal não existem Médicos nas Forças Especiais. No máximo a unidade poderá ter um médico do exercito no seu aquartelamento e muitos têm um enfermeiro, mas estes não são operacionais. Acho que já existiu um Enfermeiro que conseguiu receber a Boina, mas só ouvi rumores.
O que acontece é que nalguns sítios são destacados homens com a função de socorrista. Mas recebem uma formação miníma, do tempo da segunda guerra mundial e dada normalmente por Médicos associados ao INEM que de combate não percebem nada. Estamos a anos de Luz de um Pararescue ou do que quer que seja.

Assim como o material é literalmente da Segunda Guerra também. Nos Estados Unidos estão nos Museus, cá estão nas mochilas ou bolsas dos nossos Homens.
As ligaduras que ainda são distribuidas são estas:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F-cLcXqu9XKUY%2FTrQrO9eOFuI%2FAAAAAAAAAaY%2FwxULqraqDU4%2Fs1600%2Ffield%2Bdressing.jpg&hash=1c11001f4e0b7008d3beb8882b0455f6)
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 04, 2012, 12:53:26 pm
Citação de: "brunopinto90"
Não, não ando a ver muitos filmes. Forças Especiais como a Alemanha, RU, EUA e entre outras em cada secção de combate têm sempre um socorrista que faz parte mesmo das forças especiais e ainda têm os médicos no (ex: pelotão médico) apoio.

Bruno então o que é que eu falei?! São militares de OE, com um curso de TAT e/ou TAS. Nâo há médicos nas Operações Especiais com o dito curso, nem aqui nem no RU nem nos EUA.

Agora se perguntares se faz falta TAS com treino de combate e equipamento à altura (como o ACADO disse), sim, sem dúvida. Há aí algures uma foto de uma enfermeira a acompanhar os Comandos no Afeganistão e ela com essa especialidade sabe disparar a G-3, ordem unida e pouco mais.

PJ ACADO? Só se fossem QP, porque estar investir tanto num militar paraele depois ir embora passado 6 anos...não vale a pena! :(
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Camuflage em Fevereiro 04, 2012, 01:43:15 pm
http://en.wikipedia.org/wiki/United_Sta ... Pararescue (http://en.wikipedia.org/wiki/United_States_Air_Force_Pararescue)

http://www.youtube.com/watch?v=-3UlAzD5d0E (http://www.youtube.com/watch?v=-3UlAzD5d0E)
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: FoxTroop em Fevereiro 04, 2012, 02:25:31 pm
Citação de: "ACADO"
Citação de: "brunopinto90"
As Forças Especials (RANGERS) têm médicos, certo? Esses médicos (nem todos) são OEs, logo têm de vir de algum lado, então quais sãos requisitos para entrar como médico para as OEs, é preciso uma espécie de SPECIAL FORCES COMBAT MEDIC COURSE como no EUA, é essa a minha dúvida.

Em Portugal não existem Médicos nas Forças Especiais. No máximo a unidade poderá ter um médico do exercito no seu aquartelamento e muitos têm um enfermeiro, mas estes não são operacionais. Acho que já existiu um Enfermeiro que conseguiu receber a Boina, mas só ouvi rumores.
O que acontece é que nalguns sítios são destacados homens com a função de socorrista. Mas recebem uma formação miníma, do tempo da segunda guerra mundial e dada normalmente por Médicos associados ao INEM que de combate não percebem nada. Estamos a anos de Luz de um Pararescue ou do que quer que seja.

Assim como o material é literalmente da Segunda Guerra também. Nos Estados Unidos estão nos Museus, cá estão nas mochilas ou bolsas dos nossos Homens.
As ligaduras que ainda são distribuidas são estas:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F-cLcXqu9XKUY%2FTrQrO9eOFuI%2FAAAAAAAAAaY%2FwxULqraqDU4%2Fs1600%2Ffield%2Bdressing.jpg&hash=1c11001f4e0b7008d3beb8882b0455f6)

Tenho aqui em casa ainda duas peças de museu dessas. Uma tem o carimbo da US Navy com a data de 1942 e a outra apenas se consegue ver a data de 1944. Foram-me as duas entregues em 1998, antes de embarcar para a Guiné. Material de 1ª  :evil:
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 04, 2012, 02:29:29 pm
E já vais com sorte, afinal querias aquilo para quê? Aos soldados portugueses nunca acontece nada... esquecendo os 5 que morreram na Bósnia, e mais os 2 que morreram em Timor, e mais... :evil:
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: brunopinto90 em Fevereiro 04, 2012, 10:46:49 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "brunopinto90"
Não, não ando a ver muitos filmes. Forças Especiais como a Alemanha, RU, EUA e entre outras em cada secção de combate têm sempre um socorrista que faz parte mesmo das forças especiais e ainda têm os médicos no (ex: pelotão médico) apoio.

Bruno então o que é que eu falei?! São militares de OE, com um curso de TAT e/ou TAS. Nâo há médicos nas Operações Especiais com o dito curso, nem aqui nem no RU nem nos EUA.

Agora se perguntares se faz falta TAS com treino de combate e equipamento à altura (como o ACADO disse), sim, sem dúvida. Há aí algures uma foto de uma enfermeira a acompanhar os Comandos no Afeganistão e ela com essa especialidade sabe disparar a G-3, ordem unida e pouco mais.

PJ ACADO? Só se fossem QP, porque estar investir tanto num militar paraele depois ir embora passado 6 anos...não vale a pena! :(

Sim disseste. Eu apenas disse que cada secção de combate tinha um socorrista. Vê este exemplo do Kommando Spezialkräfte.

 Each of these groups consist of about four equally skilled members that have been hand-picked from the German Army into the platoon that best suits their abilities. Each group member is specially trained as either a weapons expert, medic, combat engineer or communications expert, respectively. Additionally, some groups may contain other specialists, such as a heavy weapons or language expert.

Citar
Nâo há médicos nas Operações Especiais com o dito curso, nem aqui nem no RU nem nos EUA.
Citar

Eu também não disse que tinham o curso de operações especiais. Apenas Disse que havia uma unidade médica, nas grandes unidades de apoio que são médicos e apoiam essas unidades. No EUA têm o SPECIAL OPERATIONS COMBAT MEDIC COURSE, como já referiste o equivalente ao TAS português.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 07, 2012, 05:53:39 pm
Bruno como parece-me que em caso de dúvidas é melhor atrás, cá vai:

Citação de: "brunopinto90"
As Forças Especials (RANGERS) têm médicos, certo?

O CTOE como qualquer unidade militar com alguma dimensão/importância deve ter um Pelotão Sanitário com instalações para acamados, etc.

 
Citar
Esses médicos (nem todos) são OEs

Provavelmente nenhum é militar de OE (com o curso).

Citar
logo têm de vir de algum lado
,

Academia Militar.

Citar
então quais sãos requisitos para entrar como médico para as OEs, é preciso uma espécie de SPECIAL FORCES COMBAT MEDIC COURSE como no EUA, é essa a minha dúvida.

Quem faz o SPECIAL FORCES COMBAT MEDIC COURSE, são Sargentos do Exército Norte-Americano. Não são médicos (já que médicos são oficiais).
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: ACADO em Fevereiro 09, 2012, 12:36:17 am
Citação de: "brunopinto90"

 Nâo há médicos nas Operações Especiais com o dito curso, nem aqui nem no RU nem nos EUA

Lamento mas está errado.
Eu conheço um Médico Americano com a Boina Verde e outro Marine. Por certo há mais...
E Paramédicos (que é uma coisa que cá não existe nem nos civis) conheço uma boa dezena de várias unidades de vários Países.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: ACADO em Fevereiro 09, 2012, 12:42:03 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"

Citar
então quais sãos requisitos para entrar como médico para as OEs, é preciso uma espécie de SPECIAL FORCES COMBAT MEDIC COURSE como no EUA, é essa a minha dúvida.

Quem faz o SPECIAL FORCES COMBAT MEDIC COURSE, são Sargentos do Exército Norte-Americano. Não são médicos (já que médicos são oficiais).

Tira um curso de MEdicina e depois dá-se como voluntário para uma Força de Operações Especiais.
Deus o abençoe se fizer isso. Bem que precisamos.
Não se esqueça é que o curso de Medicina demora 5/6 anos mais o internato e a especialidade que são de 2 a 6 anos. Quando der por ela acontece como a um rapaz que eu conheço que passou nos exames todos e depois lhe disseram que não tinham reparado na idade e que como já tinha passado os 25 anos de idade já não podia ingressar nas Forças Especiais Portuguesas que são tão selectas que com mais de 25 anos já não aceitam e que se queria tinha de ir para os ramos regulares. O Médico claro que os mandou pó c@ralho e seguiu outras aventuras...
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 09, 2012, 11:38:51 am
Ou então faz o dito curso à custa do contribuinte (Academia Militar/Universidade de Medicina) e depois faz o Curso de Operações Especiais. :lol:

Para quem já o é...o limite (actual) é 27 anos.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: ACADO em Fevereiro 09, 2012, 03:03:15 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"

Para quem já o é...o limite (actual) é 27 anos.

Isso e para ingressar nas forcas armadas! Para as forcas especiais e 25. Ou entao mudou muito recentemente.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 09, 2012, 05:27:12 pm
Julgo que estes limites de idade se aplicam a todas as especialidades:

Citar
As condições especiais são:
Ter idade não superior a:
- 30 anos de idade, para os cidadãos possuidores de licenciatura em Medicina habilitados com internato geral;
- 27 anos de idade, para cidadãos possuidores de habilitação académica com grau de bacharelato ou licenciatura;
- 24 anos de idade, para os restantes casos.

http://www.exercito.pt/sites/recrutamen ... nte_a.aspx (http://www.exercito.pt/sites/recrutamento/Paginas/perguntafrequente_a.aspx)

Não encontrei os concursos de 2011, mas os concursos de 2010 referem 27 anos para a categoria de Oficiais:
http://dre.pt/pdf2sdip/2010/03/057000000/1448014482.pdf (http://dre.pt/pdf2sdip/2010/03/057000000/1448014482.pdf)
http://dre.pt/pdfgratis2s/2010/09/2S177A0000S00.pdf (http://dre.pt/pdfgratis2s/2010/09/2S177A0000S00.pdf)
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: brunopinto90 em Fevereiro 09, 2012, 05:44:16 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Bruno como parece-me que em caso de dúvidas é melhor atrás, cá vai:

Citação de: "brunopinto90"
As Forças Especials (RANGERS) têm médicos, certo?

O CTOE como qualquer unidade militar com alguma dimensão/importância deve ter um Pelotão Sanitário com instalações para acamados, etc.

 
Citar
Esses médicos (nem todos) são OEs

Provavelmente nenhum é militar de OE (com o curso).

Citar
logo têm de vir de algum lado
,

Academia Militar.

Citar
então quais sãos requisitos para entrar como médico para as OEs, é preciso uma espécie de SPECIAL FORCES COMBAT MEDIC COURSE como no EUA, é essa a minha dúvida.

Quem faz o SPECIAL FORCES COMBAT MEDIC COURSE, são Sargentos do Exército Norte-Americano. Não são médicos (já que médicos são oficiais).

Obrigado, esclareceram-me as dúvidas.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 09, 2012, 05:52:08 pm
Eu gostei de ver foi isto:

Os Candidatos destinados às TROPAS ESPECIAIS (Pára-quedistas, Operações Especiais e Comandos) prestam Provas Fisicas na data da inspeção, com os parâmetros defenidos para a Tropa Normal, em conformidade com o seguinte quadro:
PROVAS Pára-quedistas Comandos Op Especiais
Extensão de braços. 15 15 15
Abdominais em 1 minuto. 25 25 25
Passagem de Pórtico com 5 metros de altura. Sim Sim Sim
Salto do muro de 60 cm altura. Sim Sim Sim
Teste cooper - Corrida 2000 metros em 12 minutos. Sim Sim Sim



Efetuam provas físicas no final da Formação Geral Comum (FGC) - 12 Semanas, conforme o quadro que se segue:



PROVAS                                                                                           Pára-quedistas Comandos Op. Especiais
Teste Cooper - Corrida 2500 metros em 12 minutos.                          Sim                 Sim           Sim
Flexão de Braços numa barra fixa.                                                     5                     5              5
Extensões de Braços.                                                                        32                    32            32
Abdominais em 2 minutos.                                                                47                    47            47
Percorrer 8 Km em 60 minutos, armado, equipado e com 5 Kg de carga. Sim               Sim          Sim
Passagem de Pórtico com 5 m de altura.                                             Sim                 Sim          Sim
Salto do muro com 90 cm de altura.                                                    Sim                 Sim          Sim
Salto da vala com 3 m de comprimento.                                              Sim                 Sim          Sim
Natação 25 m em fato de banho.                                                        Sim                 Sim          Sim
Passagem de túnel labirinto.                                                              Sim                 Sim          Sim
Salto da Torre.                                                                                  Sim                 Não          Não
Flexão e extenção de pernas.                                                             35                   Não          Não
Prova de agressividade.                                                                     Sim                 Não          Não
Salto para a água de 8 m de altura.                                                    Não                 Não           Sim
Natação de 10 m em imersão em fato de banho.                                 Não                 Não           Sim
Salto para o galho.                                                                             Não                Não           Sim
Realização do obstáculo "Tarzan" com rede de desembarque.               Não                 Não           Sim
Subida a corda vertical de 5 m, com ajuda dos pés.                             Não                 Não           Sim
Realização de escalada em parede artificial até 5 m de altura.             Não                 Não           Sim


 :arrow: http://www.exercito.pt/sites/recrutamen ... tes_i.aspx (http://www.exercito.pt/sites/recrutamento/Paginas/perguntasfrequentes_i.aspx)
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Lightning em Fevereiro 09, 2012, 05:58:29 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Eu gostei de ver foi isto:

O já não haver provas fisicas diferentes para homens e mulheres que querem ir para os pára-quedistas?

Mas agora as provas fisicas especificas para as Tropas Especiais só são feitas depois da FGC, é o que vulgarmente se chama recruta certo?
A ETP, CTC e CTOE continuam a dar a recruta aos proprios militares ou agora só vão para essas escolas depois de terem a recruta feita na EPI, RA5, etc?
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 10, 2012, 10:58:11 am
Lightning o que eu gostei foi ver uma tentativa de alguma padronização das PAF entre as várias Tropas Especiais. Gostei de ver algumas coisas que meteram lá no meio (ex: Percorrer 8 Km em 60 minutos, armado, equipado e com 5 Kg de carga), não gostei de ver como facilitam e muito a vida do pessoal que quer ingressar nas Tropas Especiais, é que aquelas PAF até a minha filhota faz com uma perna às costas. O FCG é feito na ETP/CTC/CTOE (graças a Deus).

Há uma coisa que tem que ser dita, as PAF podem ser ou não muito rigorosas, vi muita coisa anormal na minha...
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: foxtrotvictor em Março 01, 2012, 03:12:12 pm
Desde o tempo de Viriato (o primeiro Ranger Português e o primeiro guerrilheiro) e dos seus bravos guerreiros, que não precisamos de definir uma nova força de OE. Só foi vencido pela sacanisse e covardia dos políticos seus contemporâneos . Deixem o pessoal de Lamego continuar a ser guerrilheiro e viva o bravo povo Português.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 02, 2012, 03:16:26 pm
Citação de: "foxtrotvictor"
Desde o tempo de Viriato (o primeiro Ranger Português e o primeiro guerrilheiro) e dos seus bravos guerreiros, que não precisamos de definir uma nova força de OE. Só foi vencido pela sacanisse e covardia dos políticos seus contemporâneos . Deixem o pessoal de Lamego continuar a ser guerrilheiro e viva o bravo povo Português.

Viva!...ok, foi um viva muito frouxo...também os tempos não estão para mais... :(

PS: Ranger? O Viriato não poderia ser algo com um nome tão estrangeirado! Caçador Especial, melhor, não?! :wink:
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: foxtrotvictor em Março 08, 2012, 01:42:38 pm
Os “CACES”, esses ilustres percursores OE, deviam ter permanecido uma instituição. Mas o povo chama-nos carinhosamente  Ranger e nós não levamos a mal.
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Trafaria em Março 08, 2012, 03:37:37 pm
O problema foi um subito medo de ficarmos com demasiados caçadores ...  :D
E o termo estava vulgarizado, tinha séculos, enfim ... pouco adequado àquela modernidade!
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Lightning em Março 08, 2012, 08:56:57 pm
Citação de: "Trafaria"
O problema foi um subito medo de ficarmos com demasiados caçadores ...  :mrgreen: .

Há paises que ainda tem unidades com a designação de Caçadores.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ca%C3%A7ador_(militar (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ca%C3%A7ador_(militar))
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Trafaria em Março 08, 2012, 11:48:39 pm
Não vejo qual o problema de manter certas designações tradicionais. Vejam o caso do "Regimento de Lanceiros"...
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Duarte em Março 09, 2012, 01:41:11 am
Regimento de Caçadores Especiais, ou Regimento de Caçadores No.9..?
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 09, 2012, 10:54:33 am
No Exército Brasileiro ainda há unidades de Caçadores (batalhões de Infantaria) e depois há os caçadores (snipers).
Título: Re: Nova Força de Op. Especiais
Enviado por: Duarte em Setembro 01, 2012, 12:05:38 pm
Citar
A Identidade Artilheira nas Operações Especiais
Escrito por Oficiais de Artilharia OE  
12-Jul-2012
...

A FOEsp comandada pelo TCor Inf Francisco José Bernardo Narciso com 309 militares e está subdividida em quatro grupos: ALFA, BRAVO, CHARLIE e DELTA (25 oficiais / 80 Sargentos / 204 Cabos Especialistas), A FOEsp tem a missão de aprontar militares para executar operações em todo o espectro das missões primárias operações militares, no âmbito nacional ou internacional. As missões primárias das OEsp são: Reconhecimento Especial e Vigilância (RE), Acção Directa (AD), Assistência Militar (AM) e Acção Indirecta (AI), a forma de actuação pode ser de carácter aberta, coberta ou discreta. Tem a possibilidade de actuar de forma independente ou em coordenação com forças convencionais, em território hostil, garantindo autoprotecção, sobrevivência ou fuga e evasão do mesmo, utilizando (para o efeito) meios terrestres, aéreos ou aquáticos. As suas características, capacidades, possibilidades únicas tornam-na “um instrumento de grande valia ao dispor da defesa nacional e da política externa portuguesa…”...


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