Dr. Mário Soares "Desapareça"

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mamifero

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Dr. Mário Soares "Desapareça"
« em: Novembro 27, 2005, 06:39:54 pm »
"Corre o boato que depois deste artigo, o jornalista João de Mendia foi convidado a
terminar a sua colaboração no Diário de Notícias. Foi despedido!!  "

  Dr. Mário Soares "Desapareça"

 
 Aauréola de democrata que erradamente se insiste em atribuir ao dr. Mário Soares tem sido contraditada pela sua própria conduta pública. Mas agora, velho, incontinente verbal a dizer o que dantes o coarctava a ambição e a evidenciar a sua verdadeira natureza, aí o têm a recandidatar-se a presidente da República.

No que diz respeito ao Ultramar português, Soares esforçou-se de forma empenhada para que o processo se passasse como se passou. Contrariamente ao que diz e à fama que se auto-atribui.

Em tempos de PREC, o dr. Soares cativava inocentes com promessas de consultas populares, a serem feitas cá, e lá, mas a verdadeira intenção era não perguntar nada a ninguém e entregar todo o nosso território ultramarino a elementos directissimamente ligados ao estalinismo soviético. Soares executou, objectivando-o, um desiderato do Partido Comunista. É assim deste personagem a responsabilidade pelo que considero ter sido, e ser ainda, a maior catástrofe nacional a destruição, traiçoeira e vil, de um ideal eminentemente português e a sequente, horrorosa e previsível mortandade que se seguiu.

A gravidade deste horror indescritível vem ainda do facto de nunca ninguém ter investido Soares de poderes para dispor de território nacional. Nem mesmo isso seria jamais possível, por muito que invoque a legalidade revolucionária (que substancialmente não foi legalidade alguma, por se ter traduzido naquilo em que se traduziu destruição de Portugal). A partir daqui, o que se passou é da enorme responsabilidade de uma pessoa imputável há 81 anos e que dá pelo nome de Mário Soares. A "descolonização exemplar" foi "exemplarmente" criminosa, e é imperdoável, tendo em vista a sua enorme gravidade.

Na nossa entrada na CEE o género continua. Depois de consultar técnicos, por si escolhidos, e aqueles o terem esclarecido de que não seria naquela altura, nem por aquele processo, que deveríamos entrar na então CEE, Soares, à revelia de tudo e de todos, comprometeu-se com Bruxelas e "implorou" que nos aceitassem. Segue-se a cedência de tudo a todos e o desprezo olímpico pelos pareceres que iam no sentido oposto.

Para defesa do indefensável, Soares não se cansa de nos tentar convencer de que não haveria alternativas. Só que havia. E várias. A que escolheu era a pior. Todas eram melhores, incluindo a entrada na CEE, mas bem negociada.

Soares, com o maior dos desaforos tem assumido atitudes quase majestáticas, como se tudo lhe fosse devido, reivindicando "direitos" que o têm colocado em ridículos patamares, como que a cobrar-se por uma resistência que está longe de ser a tal desgraça de que se queixa. Só que o que se deveria passar seria exactamente o contrário. Por razões de gravidade infinitamente menor das que vêm descritas em documentação vastíssima, e não desmentida, como na de Rui Mateus, entre outra, e pelo que está gravado na memória de centenas de milhares de espoliados do Ultramar, até o Ministério Público já, de alguma forma, se pronunciou. Havendo mesmo um notável parecer do prof. Cavaleiro Ferreira, eminente penalista, que por completo esclarece a situação. Mas o Dr. Soares, estranha, presumida e humilhantemente para todos, arroga- -se o direito de ter direitos que ninguém mais tem.

Mário Soares está ainda longe de ter sido o responsável, como se diz, por vivermos neste simulacro de democracia. O que se passou foi que, no segundo 1.º de Maio depois de 74, quando Soares se pretendia juntar aos comunistas, foi por estes rejeitado. Só mais tarde, e por ter percebido que se não se afastasse do PC teria a sorte que tiveram as dezenas de centros regionais daquele partido, que foi terem ido pelo ar na sequência de reacções populares, aproveitou para inventar o chamado socialismo democrático, que nunca ninguém percebeu muito bem o que é, mas que é do que tem vivido até agora.

Soares, como governante, foi ainda pouco menos que uma nulidade. Nos Governos Provisórios foi o desastre que se sabe. Em 1978 foi demitido pelo gen. Eanes por má governação. Em 1983-85 frustrou completamente os acordos de coligação com o PSD, que permitiriam a Portugal desenvolver-se e modernizar a economia. Em 1983-85, com Soares no poder, a inflação chegou a uns impensáveis 24% e o défice desses governos alcançou a vergonhosa marca de 12%! O País estava quase sufocado pela dívida externa e viveu, até essa data (1985), praticamente com as estruturas do Estado Novo e com empréstimos do FMI. Tudo por culpa da teimosia do dr. Soares que, obstinadamente, se recusava a rever a Constituição que permitiria uma liberalização da nossa economia. Facto este que estava previsto nos acordos de coligação entre o PS e o PSD em 1983. O radicalismo de esquerda, no Verão Quente, foi, mais uma vez, bem mais da responsabilidade de Mário Soares do que do PC, realidade que está na base do estado actual de Portugal.

Por todas estas, e por muitas outras razões, Mário Soares é a figura política que mais e mais gravemente prejudicou Portugal em toda a sua existência. Outros terão tentado, como Afonso Costa, mas, graças a Deus, não conseguiram. Mário Soares conseguiu. Assim, e usando a expressão que ele próprio usou com um GNR que o servia, exijo-lhe dr. Mário Soares deixe-nos em paz. Desapareça.

http://dn.sapo.pt/2005/09/04/opiniao/dr ... areca.html
 

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Charlie Jaguar

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« Responder #1 em: Novembro 27, 2005, 07:43:50 pm »
Bem, tanta coisa e quem acabou por desaparecer foi o jornalista.  :roll:
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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papatango

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« Responder #2 em: Novembro 27, 2005, 07:53:57 pm »
Podemos desenterrar tudo e mais alguma coisa.

Mas o texto sobre Mario Soares, continuará a ser demolidor.
Inconvenientemente demolidor

Alguém achava que Soares voltaría à ribalta da política sem que desta vez os seus podres viessem ao-de-cima?
E ainda mais, quando a nuvem sobre a alegada corrupção que envolverá Mário Soares são cada vez menos densas?

O tempo é sempre bom conselheiro, e a esta distância, é possivel olhar melhor para Soares e ver o que realmente esse senhor representa, e quem representa.

Creio, que também devemos estudar melhor as afirmações de Mário Soares, naquela  entrevista em que disse que a candidatura de Manuel Alegre era patética.

Creio que a afirmação mais importante não foi essa. A mais importante foi aquela em que Soares afirmou a insistência de José Sócrates para que Soares se candidatasse.

Depois das eleições, podemos começar todos a perguntar: "Quem tramou Mário Soares"

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Luso

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« Responder #3 em: Novembro 27, 2005, 07:57:15 pm »
Citação de: "Charlie Jaguar"
Bem, tanta coisa e quem acabou por desaparecer foi o jornalista.  :roll:


Não é muita a paciência deste lado, infelizmente. O "estilo" de Cavaco era lamentável mas era isso. Pior era o da sua comandita, por isso não votei nele. Votei no Gugu. E por agora não ir em lirismos é que vou votar em Cavaco, reconhecendo que não será nenhum D. Sebastião (e daí quem sabe...)
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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mamifero

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« Responder #4 em: Novembro 27, 2005, 08:12:14 pm »
 

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PereiraMarques

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« Responder #5 em: Novembro 27, 2005, 08:26:02 pm »
Porque é que não tem coragem de colocar a notícia toda? Já ouviu falar em "desonestidade intelectual"? Em "frases fora do contexto"?

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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Miguel

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« Responder #6 em: Novembro 27, 2005, 08:31:00 pm »
Citação de: "mamifero"


Desapareça Soares.....

 :Esmagar:
 

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mamifero

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« Responder #7 em: Novembro 27, 2005, 08:45:11 pm »
"Como Ministro dos Negócios Estrangeiros (I e II Governos Provisórios) foi acusado de entregar à pressa as Colónias, fazendo o jogo do MPLA e de Álvaro Cunhal. Resultado: uma sangrenta guerra civil que durou décadas e ceifou vidas inocentes e destruiu haveres nacionais."
 

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papatango

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« Responder #8 em: Novembro 27, 2005, 08:48:02 pm »
Citar
É só rir

Rir a bandeiras despregadas.

O desespero da campanha de Mário Soares, entendendo que uma das pontas por onde pega Manuel Alegre, é pelo chamado nacionalismo de esquerda, fala-nos agora na defesa de uma Pátria com tantos e tantos anos de história.

Parece mentira que estas palavras vêm de quem vêm.

Mas não verá Mário Soares, de lá do alto da sua vetusta idade, que a defesa desses princípios de um nacionalismo saudável são incompatíveis com a defesa que ele declaradamente faz do federalismo europeu?

Como é que se pode acreditar numa Europa transformada numa amalgama de estados sem história e sem sentido, vergados ao diktat de congregação maçónica de Bruxelas, e ao mesmo tempo lembrar a história de Portugal?

Talvez o senhor Mário Soares, e a troupe de chupistas que o rodeia, devessem olhar não para a história gloriosa de quase novecentos anos deste país, mas sim para trinta anos de vergonha, trinta anos de traição, trinta anos de cabeça baixa, trinta anos de uma vergonhosa rendição.

Essa mesma rendição, que em todos os seus principais actos tem a assinatura de um homem chamado

Mário Alberto Nobre Lopes Soares.

Se a falta de vergonha fosse juventude, Mário Soares podia ingressar na Juventude Socialista, como o seu membro mais pueril

http://arraiamiuda.blogspot.com/2005/11/deriva-nacionalista-do-camarada.html
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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AugustoBizarro

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Príncipe Perfeito <- Vota D. João II para Presidente!
« Responder #9 em: Novembro 28, 2005, 02:35:35 am »
http://en.wikipedia.org/wiki/John_II_of_Portugal


Even at a young age, he was not popular among the peers of the kingdom since he was immune to external influence and appeared to despise intrigue. The nobles (including particularly Fernando II, the Duke of Braganza) were afraid of his future policies as king. Events proved them right.

After the official accession to the throne in 1481, João II took a series of measures to curtail the overgrown power of his aristocracy and to concentrate power on himself. Immediately, the nobles start to conspire; João II did nothing but observe. Letters of complaint and pleas to intervene were exchanged between the Duke of Braganza and Queen Isabella I of Castile. In 1483, this correspondence was intercepted by royal spies. The House of Braganza was outlawed, their lands confiscated and the duke executed in Évora.

In the following year, the Duke of Viseu, his cousin and brother-in-law was summoned to the palace and stabbed to death by the king himself for suspicion of a new conspiracy. Many other people were executed, murdered or exiled to Castile including the bishop of Evora who was poisoned in prison.

The king is reported to have said, concerning the rebellious nobles: I'm the lord of lords, not the server of servants. After these events, no one in the country dared to defy the king. João II was free to govern as he pleased without any other conspiracies during his reign.



Eu votava nele! Só mesmo alguém Perfeito nos tira desta situação.

O Poder concentra-se no Rei, e temos Portugal Quinhentista.

O Poder dispersa-se pelos novos "Duques" e temos Portugal Zeroista.


http://en.wikipedia.org/wiki/Alfonso_d'Albuquerque

Também servia.
 

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Charlie Jaguar

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« Responder #10 em: Novembro 28, 2005, 11:46:42 pm »
Citação de: "Miguel"
Desapareça Soares.....

 :crit:

Não deverias estar mais preocupado com o sucessor do Jacques Chirac?:Cavaleria1:

 :mrgreen:
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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papatango

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« Responder #11 em: Novembro 29, 2005, 12:18:10 am »
Será que não podiamos exportar o Mário Soares para França ?  :roll:

Provavelmente não  :(
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Charlie Jaguar

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« Responder #12 em: Novembro 29, 2005, 12:36:59 am »
Citação de: "Luso"
Não é muita a paciência deste lado, infelizmente. O "estilo" de Cavaco era lamentável mas era isso. Pior era o da sua comandita, por isso não votei nele. Votei no Gugu. E por agora não ir em lirismos é que vou votar em Cavaco, reconhecendo que não será nenhum D. Sebastião (e daí quem sabe...)

Meu caro Luso, com todo o respeito que me merece, não estou a ver no seu texto qualquer razão válida para votar em Cavaco Silva. O estilo de Cavaco era "lamentável"? Foi muito mais do que isso; pena é que a memória dos portugueses continue a ser demasiado curta.

Por "comandita" suponho que se esteja a referir ao Dr. Fernando Nogueira? Esse foi mais um lançado para a fogueira quando Cavaco Silva se apercebeu que o seu tempo como Primeiro-Ministro tinha chegado ao fim. Quanto ao Engº António Guterres, o que ele foi e o que ele poderia ter sido, ainda muita tinta há de correr para tentar explicar o que se passou. Mas penso que, acima de tudo, Guterres esteve sempre muito mal secundado.

Quanto ao que se passou em Dezembro de 2001, acho que o ex-PM socialista foi bem mais corajoso ao tomar a medida que tomou do que Durão Barroso há cerca de ano e meio quando, por um fenómeno qualquer do Entroncamento, deixou de forma abrupta e inexplicável o posto de chefe do governo (e consequentemente o país) e partiu para mais altos võos como Presidente da Comissão Europeia quando, supostamente, apenas se teria deslocado a Bruxelas a fim de demonstrar o apoio do seu governo de coligação ao candidato português ao cargo, o Dr. António Vitorino...

Como vinha escrito nos jornais de Junho de 2004, o PM insistentemente referia que: "eu não candidato a Presidente da Comissão Europeia". Pois claro. Depois vivemos nuns inenarráveis 5/6 meses de "alto astral" e "problemas de incubadora", como se já não nos bastasse a presença diária de Paulo Portas em todos os media.

É mais do que perceptível a vaga de fundo que quer levar Cavaco Silva ao lugar mais alto do Estado, apostando na sua "messianização" (ou "D.Sebastianização") tal e qual escrevia Mário Mesquita no jornal "Público" deste Domingo. E que eu saiba, Cavaco de Messias nada tem nem, tão pouco, poderá alguma vez ser considerado o mal menor. Quanto a El-Rey D. Sebastião, esse não se perdeu há vários séculos lá por terras infiéis? Pensava que para múmias já chegava grande parte dos candidatos às presidenciais.

Mas penso que numa coisa todos estaremos de acordo, quer sejamos do Centro, Esquerda ou Direita: depois das presidenciais pouco ou nada mudará... ou será que não?  :|
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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« Responder #13 em: Novembro 29, 2005, 01:13:37 am »
A minha citação não basta. Veja o contexto das minhas contribuições anteriores. Eu considero Cavaco o menos mau. E por me dar a ideia de autoridade, de sobriedade vou votar nele. Além de o julgar mais interventivo. E ter conhecimentos de economia. E uma outra vantagem: não é eloquente nem palavroso, qualidades elementares do vigarista.

A pretensa superioridade cultural de Soares deu em quê?
O seu "humanismo português" traduziu-se em quê?

Todavia não espero milagres.
Simplesmente é isto que vou fazer.

O mais honesto será, eventualmente o candidato Vieira, mas não me parece que reuna o consenso suficiente. :mrgreen:
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papatango

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« Responder #14 em: Novembro 29, 2005, 01:15:28 am »
Quem está a messianizar o Cavaco, são aqueles que se consideram de esquerda (conceitos em que eu, já afirmei não me rever, mas enfim) e apoisntes dos Soares, Louçãs, Poetas e Franciscos.

Não há sebastianismo nenhum, porque ao contrario que muita gente pensa, o Zé Povinho não é completamente estúpido.

Os nossos amigos aventalários, gostam de afirmar, que os países devem ser governados por homens esclarecidos, e inteligentes, naquilo que é a maior negação da democracia e do direito dos povos a escolher os seus governantes.

É tipoco de certa esquerda, quando vê o tapete a fugir debaixo dos pés, acusar a "direita" de sebastianica.

Ao falar em Sebastianismo o que estamos a fazer é a menorizar o povo e a chamar os portugueses de absolutamente estúpidos. O povo só tem inteligência quando vota nos partidos da esquerda, quando parece mais voltado para a direita - de repente - é como lhe desse um ataque de filoxera intelectual.

Ficámos todos tontos e atreitos a escolher um D. Sebastião. Isto como como se o próprio Mário Soares, não se tivesse ele próprioarvorado e  aparecido como um salvador iluminado, o único homem entre todos os iluminados com capacidade de evitar o passeio triunfal do Cavaco Silva. conforme as palavras do próprio.

O Cavaco não foi perfeito, como o não foi o Guterres. Mas a verdade é que Cavaco foi Primeiro Ministro por 10 anos, e nunca abandonou o cargo.

O deficit no tempo de Cavaco foi igualmente grande, mas em circunstâncias diferentes. Foi o deficit de Cavaco, que possibilitou a retoma "aparente" dos tempos de Guterres, em que o dinheiro entrava nos cofres do estado, e ainda por cima havia facilidades no acesso ao crédito. Um forrobodó.

Mas também aceito que Guterres foi extremamente mal aconselhado por politicos deslumbrados com o aparente superavit do Estado, e que pessoas como João Cravinho, nunca deviam ter posto os pés a um raio de 500M das reuniões do governo.

Infelizmente, temos um novo João Cravinho (ou pior) neste Mario Lino, que continua com os tiques que lhe vêm dos tempos do Partido (PC claro).

O Cavaco tem o seu lugar na história, como já o teve Mário Soares.
Soares podia ter passado à História como um estadista de renome, assim, vai passar à História como o homem que se enganou, e que acabou derrotado nas urnas pelos portugueses.

E claro, Sócrates, terá enterrado o homem que lhe continua a fazer frente no PS.

Cumprimentos
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