Notícias do Exército Português

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Alvalade

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1275 em: Janeiro 18, 2017, 11:15:57 pm »
[Off Topic] Os jornais não conseguem arranjar as imagens certas? Uns usam um foto com a Pandur de demonstração 105mm e estes usam uma Checa.
 

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tenente

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1276 em: Janeiro 19, 2017, 06:09:19 am »
[Off Topic] Os jornais não conseguem arranjar as imagens certas? Uns usam um foto com a Pandur de demonstração 105mm e estes usam uma Checa.

Não tenho nada contra as checas, até são jeitosas, São uns básicos, se viessem a este forum fotos dos Pandur, são Mato . 8)
Que os feridos recuperem total e rápidamente é o que desejo !!!
« Última modificação: Janeiro 19, 2017, 06:11:43 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Lightning

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1277 em: Janeiro 19, 2017, 06:38:20 pm »
[Off Topic] Os jornais não conseguem arranjar as imagens certas? Uns usam um foto com a Pandur de demonstração 105mm e estes usam uma Checa.

Não tenho nada contra as checas, até são jeitosas, São uns básicos, se viessem a este forum fotos dos Pandur, são Mato . 8)
Que os feridos recuperem total e rápidamente é o que desejo !!!

Deve ter sido a primeira coisa que apareceu no google.
 

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Crypter

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1278 em: Janeiro 19, 2017, 09:53:38 pm »
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Lei de Programação Militar com taxa de execução de 97% em 2016

Lisboa, 18 jan (Lusa) - A Lei de Programação Militar (LPM) teve uma taxa de execução de 97% em 2016, disse hoje o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, considerando "satisfatórios" os resultados do investimento em equipamento e operação.

"A taxa de execução relativa às receitas gerais, que é a baliza mais objetiva que é possível estabelecer, foi superior à media, atingiu os 97%, afirmou, perante os deputados da comissão parlamentar de Defesa Nacional.

Face a 2015, a taxa de execução da LPM representou uma subida de nove pontos percentuais, sublinhou, considerando que são resultados satisfatórios e que revelam "empenhamento político" na manutenção, operação e sobretudo investimento nas Forças Armadas.

Em milhões de euros, de uma dotação de 230 ME, foram executados 223 ME. A subida face a 2015 deve-se em parte a uma "subida muito significativa da taxa de execução do Exército", precisou.

Azeredo Lopes destacou alguns investimentos que "estão a andar", nomeadamente o processo para a aquisição de 167 viaturas Pandur para o Exército, o projeto para a modernização de meia vida das cinco fragatas classe Vasco da Gama e Bartolomeu Dias, um investimento que totalizará 330 milhões de euros.

Em relação à modernização dos helicópteros Lynx, adiantou, já há contrato assinado e também já foi recebido o visto do Tribunal de Contas.

Quanto à revisão intermédia dos submarinos da Classe Tridente, adiantou, já foi autorizada a despesa, que em valores com IVA envolverá cerca de 48 milhões de euros.

Em dezembro passado foi autorizada a compra de rádios até ao montante de 7,5 milhões de euros, disse.

Quanto à modernização dos C-130, articulada com a decisão que será tomada "em breve" quanto à aquisição de um futuro avião de transporte, "já foi autorizada" até ao montante máximo de 29 milhões de euros.   ::)

Por último, Azeredo Lopes destacou "outro projeto icónico", a substituição dos helicópteros Allouete´, adiantando que foi autorizada a transferência de verbas para antecipar a compra de cinco helicópteros monomotor com preço base de vinte milhões de euros.

SF // JPS

Lusa/fim

As coisas que eu descubro.. Afinal os blindados 4x4 que o exército anda à procura são Pandur... Esperava mais da Lusa!

Notem: nem uma palavra sobre a substituição da G3! Aquela que estava para ser feita no fim de 2016..
 

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Alvalade

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1279 em: Janeiro 19, 2017, 09:55:11 pm »
Eu já fiz aqui o resumo da audição, amanhã meto no fórum.
 

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Crypter

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1280 em: Janeiro 19, 2017, 09:56:29 pm »
Eu já fiz aqui o resumo da audição, amanhã meto no fórum.

Chegaram a falar da G3?
 

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Alvalade

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1281 em: Janeiro 19, 2017, 10:00:03 pm »
Eu já fiz aqui o resumo da audição, amanhã meto no fórum.

Chegaram a falar da G3?

Sim,

A negociação com a agência de procuração está praticamente concluída, sendo seguida pelo concurso.

Em princípio o concurso deverá estar finalizado até ao final do ano.

Os outros dois temas mais interessante em termos de meios serão :

- A modernização dos C-130 está a ser tratada com agência de venda de armamento Norte Americana e vai incluir fundos europeus. A decisão da substituição estará para breve, mas mais não foi dito sobre o assunto.

- Foi antecipada a compra de 5 helicopter monomotores no processo de substituição dos alouettes.
« Última modificação: Janeiro 19, 2017, 10:06:34 pm por Alvalade »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Cabeça de Martelo, HSMW, Crypter, jorgeshot1

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nelson38899

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1282 em: Janeiro 25, 2017, 09:08:42 pm »
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REQUISITOS OPERACIONAIS

• Robustez;
• Fiabilidade;
• Ambulância de Socorro;
• Capacidade de Transporte para duas macas;
• Bom desempenho em estrada e Todo-o-Terreno;
• Boa capacidade de desatascamento;
• Elevada resistência à corrosão (capacidade de operar em ambiente marítimo);
• Capacidade de desembarcar em costa aberta e de progredir para o interior, pelos seus próprios meios;
• Capacidade de travessia de cursos de água (1500mm profundidade com preparação prévia);
• Capacidade de arranque do motor (motor submerso);
• Facilidade de manutenção;
• Silhueta reduzida;
• Heli-transportável;
• Pintura de acabamento compatível com o meio envolvente;


ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS


• Tomadas de ar de aspiração do motor e evacuação dos gases de escape sobrelevadas;
• Carroçaria em alumínio ou com tratamento anti-corrosão;
• Chassis com tratamento anti-corrosão confortável dos pacientes (STANAG 2872);
• Portas laterais amovíveis;
• Cintos de segurança de quatro apoios;
• Local específico para colocação de rede de camuflagem (durante os trânsitos);
• Local para colocação de palas tapa-ópticas (camuflagem);
• Olhais para heli-transporte no prolongamento das longarinas (STANAG 3542);
• Argolas reboque dianteiras/traseiras e gancho reboque traseiro (STANAG’S 4019/4101);
• Pára-choques dianteiro com barras de protecção adicional (protecção nas ópticas e do radiador);
• Grelha de protecção para os faróis e farolins ;

Comunicações:
• A viatura possui pré-instalação para equipamentos de comunicações (VHF - 1 / UHF - 1);
• Tomada corrente para equipamentos de comunicações (03 terminais de corrente localizados na cabina (permitindo alimentar qualquer equipamento assim como carregadores de baterias que requeiram tensões de 12V ou 24V);
• Os terminais e respectivos condutores suportam correntes de 45 Amp. e tensões de 24V;
• Órgãos eléctricos e mecânicos convenientemente protegidos contra pó areia e água;
• Guincho eléctrico de recuperação automática;
• Reguladores de intensidade;
• Lanterna táctica amovível na cabina;
• Sistema eléctrico (STANAG 2601/4007/4074/4381 e Código Estrada):
• Duas baterias de 12 volts - Luzes de Blackout parcial (Blackout Driving Lamp, Blackout Front Marker Lamp e Blackout Tail Stop Lamp), com invólucro exterior metálico e cumprindo os requisitos no respeitante a quantidade, tipo e posicionamento.

• Interruptor geral de corrente ;
• Cruz branca sobre o chassis para reconhecimento nocturno;
• “Negativo” isolado;
• Reguladores de intensidade nos indicadores da cabina;
• Luz de marcha-a-ré (não accionada em Blackout);
• Ficha eléctrica p/ ligação ao reboque (01 civil + STANG 4007);
• Tomada de emergência ao circuito eléctrico de arranque (STANAG 4074);
• Alternador à prova de água e compatível com o número de baterias a carregar (sem sobreaquecimento);
• Circuitos eléctricos protegidos, nomeadamente contra emissõesEMI/EMP;
• Farolim de iluminação da chapa traseira;
• Luzes dianteiras;
• Farolins intermitentes dianteiros;
• Farolins intermitentes laterais;
• Farolins traseiros - Peso em ordem de marcha não superior a 3500kg;
 Comprimento inferior a 5500mm;
 Largura máxima não superior a 2000mm;
 Altura máxima não superior a 2500mm;
 Ângulo de ataque não inferior a 45 graus;
 Ângulo de saída não inferior a 30 graus;
• Capacidade de passagem de vaus (sem preparação prévia): 750mm; 1500mm com preparação específica (capacidade crescida resultante da necessidade de efectuar desembarques simultâneos, em costa aberta, juntamente com as Viaturas Tácticas Médias) (STANAG 2805);
• Distância ao solo superior a 200mm;
• Pneus: Todo-o-Terreno / estrada;
• Pintura de acabamento (RAL 6.014 com brilho de 5 a 20 GU) com o distintivo de viatura Sanitária;
• cruz vermelha sobre circuito branco-pintado nos lados, capot e retaguarda;
• Tampão de combustível com manga exterior e chave;
• Pneu sobressalente;
• Rampas para desatascamento;
• Suporte para EAG3 na cabina (dois);
• 01 Jerrican de 20 litros com respectivo suporte, montado à retaguarda com fecho de segurança e chave;
• Material de sapa (pá, picareta e machado);
• Ferramenta standard;
• Triângulo de socorro;
• Extintor;
• Macaco hidráulico;

• CÉLULA SANITÁRIA (STANAG’S 2040/2342/2872/Portaria Nº 439/93;

• Cumprindo os requisitos gerais definidos nos documentos em referência e em particular para Ambulância de Socorro;
• Capacidade: Transporte de um doente e possibilidade de em situações excepcionais, dois que requeiram cuidados de emergência (duas macas sobrepostas) e 01/02 assentos (pessoal de apoio/etc.);
• Macas completas com suportes de soros, rails laterais e colchão anti-bacteriano. A fixação ao suporte é feita através do acessório certificado de acordo com EN1789. Os assentos e macas são dotados de cintos de segurança;
• Suporte da maca principal é de accionamento eléctrico e certificado de acordo com a EN 1789;
• Suficientemente estanque de modo a impedir a entrada de água durante desembarques e passagem de vaus;
• Existência de suportes para garrafas (soro, etc). Adequada iluminação de modo a permitir a observação e administração de cuidados sanitários;
• Capacidade de armazenamento (equipamento médico/medicamentos)
• Dimensões mínimas:
 Comprimento: 2600mm;
 Largura: 1600mm;
 Altura: 1700mm ;

• Interior pintado de cor clara;
• Possibilidade comunicação entre a cabine e o compartimento de carga;
• Porta (duas abas) à retaguarda;
• Fonte de energia independente (uma bateria a 12 Volts);
• Possibilidade de Blackout total, de modo a impedir a passagem da luz para o exterior;
• Climatizada;
• Revestimento do interior da célula sanitária em material lavável e desinfectavel poliester moldado auto-extinguivel;

http://www.futurvida.com/produtos-item.php?id=230








"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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nelson38899

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1283 em: Fevereiro 07, 2017, 04:07:30 pm »
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Dois militares ficaram feridos na manhã desta terça-feira, quando o jipe em que seguiam capotou. Um dos homens ficou ferido com gravidade.



Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/cm-ao-minuto/detalhe/dois-militares-feridos-em-despiste-de-jipe-do-exercito?utm_medium=Social
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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rbp

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1285 em: Março 16, 2017, 11:22:45 am »
Computadores do Instituto da Defesa Nacional foram atacados por “hackers” em fevereiro

Os computadores do Instituto da Defesa Nacional (IDN), tutelado pelo Ministério da Defesa, foram atacados por “hackers” no final de fevereiro e no início deste mês, confirmou à agência Lusa uma fonte governamental.

Este ataque informático atingiu pelo menos dois computadores do IDN, e, segundo disse à Lusa fonte do Ministério da Defesa Nacional, que tutela o instituto, o problema foi resolvido, sem consequências nem perdas.

Este foi o primeiro ataque de “hackers” registado pelo MDN em 2017.

Em 2016, foram duas as intrusões detetadas na área da Defesa, também em março e no IDN, descritos como incidentes sem consequências pelo ministério.

O IDN, com sede em Lisboa, é um organismo tutelado pelo Ministério da Defesa Nacional e dedica-se à investigação, formação e divulgação das grandes questões da defesa nacional e segurança internacional.



Todos estes casos foram comunicados ao Centro Nacional de Ciberdefesa, na dependência do Estado-Maior General das Forças Armadas.

Em 2014, foi criado o Centro Nacional de Cibersegurança, inserido no Gabinete Nacional de Segurança, que, segundo o seu “site”, “atua como coordenador operacional e autoridade nacional especialista em matéria de cibersegurança junto das entidades do Estado, operadores de serviços essenciais e prestadores de serviços digitais”.

Segundo o Relatório de Segurança Interna de 2015, realizaram-se reuniões entre os Centros Nacionais de Cibersegurança e de Ciberdefesa, além de “reuniões operacionais” com o Serviço de Informações de Segurança (SIS) e a Polícia Judiciária (PJ).

Em 2015, foi criada uma “sala de situação” para acompanhar “eventuais hackivistas durante o processo eleitoral” das legislativas de outubro.

Também nesse ano, foi publicada a Estratégia Nacional de Segurança do Ciberespaço.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/computadores-do-instituto-da-defesa-nacional-foram-atacados-por-hackers-em-fevereiro

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1286 em: Abril 07, 2017, 11:58:35 am »
Deputados do PS e do PSD defendem regresso do serviço militar obrigatório

Deputados do PS e PSD admitem que o país deve equacionar regresso do SMO. O assunto está longe de ser consensual nos principais partidos e divide a esquerda

O debate sobre o regresso do serviço militar obrigatório (SMO) está a ganhar dimensão em alguns países europeus. A Suécia já decidiu reintroduzir o SMO a partir do próximo ano. Em França, a passagem obrigatória pela tropa tornou-se assunto de campanha com o candidato Emmanuel Macron a defender que “todos os jovens franceses tenham a oportunidade de experimentar, mesmo que brevemente, a vida militar”.

Em Portugal, os jovens deixaram de ser chamados para cumprir o serviço militar a partir de 2004. O PCP foi o único partido a contestar a decisão, mas mais de dez anos depois o regresso do SMO é visto como uma possibilidade por deputados do PS e do PSD.

José Miguel Medeiros, coordenador do PS na Comissão de Defesa Nacional, defende, a título pessoal, que “está na altura de o assunto ser ponderado seriamente” e que “há muitas razões que justificam que se comece a trabalhar no assunto”. Em declarações ao i, o deputado socialista defende que “a defesa do país é uma das missões mais nobres que qualquer um de nós pode assumir”. Medeiros admite, no entanto, que o regresso do SMO coloca vários problemas: “com o modelo que tínhamos teríamos de recrutar, entre homens e mulheres, 150 mil jovens e não precisamos de 150 mil pessoas. E não temos instalações militares com condições para receber tantos jovens. Exige um investimento brutal que o país pode não estar preparado para fazer”.

O PSD também não tem uma posição oficial, mas Pedro Roque, coordenador do partido na comissão que trata os assuntos de Defesa, tem “uma posição favorável” à reintrodução do SMO.

“Tenho uma visão favorável ao regresso do serviço militar obrigatório. Para garantir o recrutamento, porque as Forças Armadas estão com dificuldades, mas também porque houve uma componente cívica que se perdeu com o fim do SMO”, diz ao i o deputado social-democrata.

PCP a favor do SMO

O PCP é o único partido que tem uma posição oficial a favor do serviço militar obrigatório.

Questionado sobre a possibilidade de o país voltar a ter a obrigatoriedade de os jovens cumprirem o serviço militar, o PCP garante que o seu “posicionamento sobre a questão do SMO é o mesmo de sempre e tem expressão no artigo 276º nº 1 da Constituição da República Portuguesa que diz: ‘a defesa da Pátria é direito e dever fundamental de todos os portugueses´. Esta consideração tem por base a natureza das Forças Armadas e não qualquer critério conjuntural ou instrumental”.

A JCP explica, na resolução política aprovada no congresso, que decorreu no último fim-de-semana, em Setúbal, que “só com uma ampla participação popular nas Forças Armadas se garante que também esta instituição seja democrática e o espelho da sociedade”. Os jovens comunistas defendem “um serviço militar que a todos obrigue, inclusivo para rapazes e raparigas, que seja encarado não só como um dever mas, acima de tudo, como um direito inalienável dos jovens na participação efectiva na defesa e soberania nacionais e os direitos do povo”.

A esquerda divide-se quando o tema é o SMO. O Bloco de Esquerda continua a ser contra qualquer modelo que obrigue os jovens a frequentar a tropa. Do lado do CDS, João Rebelo, que pertence à comissão de Defesa, defende que é preciso criar condições para atrair mais jovens para a vida militar, mas, para já, não equaciona o regresso do SMO. “O modelo actual não está esgotado. Deve, porém, ser alterado radicalmente em termos de incentivos financeiros e das condições que os militares têm nas suas unidades. Devem também ser alterados os incentivos ao regresso à vida civil”, afirma ao i o deputado centrista.

https://ionline.sapo.pt/artigo/557069/deputados-do-ps-e-do-psd-defendem-regresso-do-servico-militar-obrigatorio?seccao=Portugal_i

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1287 em: Abril 11, 2017, 12:55:31 pm »
Hospital Militar da Estrela é a próxima hasta pública da Defesa

Secretário de Estado espera que descentralização capacite autarquias para, com a Defesa, gerirem o património militar. E propõe que os ministérios de saída do Terreiro do Paço ocupem alguns dos imóveis.
 São José Almeida

O edifício do Hospital Militar da Estrela deverá ser o próximo imóvel colocado em hasta pública, de entre o conjunto de mais de 180 propriedades listadas pelo ministérios da Defesa e das Finanças no despacho aprovado pelo anterior Governo em 2015.

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A gestão das vendas de imóveis pertencentes ao Ministério da Defesa tem sido lenta, embora seja do domínio público e esteja em Diário da República. Isto, porque o princípio que orienta estas vendas não é o de despachar os imóveis ao desbarato. “Temos de compatibilizar a necessidade de transparência com a necessidade de gestão e recuperação patrimonial”, explica ao PÚBLICO o secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, que sublinha: “Mais do que realizar dinheiro, a preocupação é preservar o património que é de todos, o qual tem valor arquitectónico e histórico.”

Daí que muito do património não seja sequer vendável. Ou seja, há edifícios que, pelo seu valor histórico ou pelas suas características, têm de ser rentabilizados e preservados através de contratos de concessão que garantam a sua preservação. “Isso faz-se com programas como o Revive, que é gerido pelo Turismo em conjunto com a Cultura e as Finanças e também com cada Ministério responsável pelos edifícios em causa”, afirma Perestrello, acrescentando que “esse programa procura encontrar soluções através de concessões que obrigam à conservação dos imóveis”.

São vários os edifícios da Defesa já colocados no Revive, como é o caso do Forte de Santo António do Estoril, em São Pedro do Estoril, que Oliveira Salazar alugava um mês por ano para passar férias e onde deu a “queda da cadeira” que assinalou o início do AVC que originou a sua morte. Neste caso acresce o facto de o forte estar em zona de domínio marítimo, logo não pode mesmo ser vendido. Mas no Revive estão edifícios históricos como o Convento de Santa Clara em Coimbra, o Palácio e Quinta de Caxias em Oeiras, o Quartel do Carmo na Horta, o Convento de Santo António em Leira e o Convento de São Francisco em Portalegre.

Aproveitar a descentralização

O secretário de Estado da Defesa Nacional tem uma visão destas vendas que choca com a rentabilização pura e simples. “Nem tudo deve servir para pousadas, hotéis, condomínios ou edifícios de escritórios”, argumenta, para frisar que, “na lógica da preservação do património, o Estado deve procurar sempre que possível a utilização pública desses serviços”. E avança com uma proposta: “Há alguns edifícios que podem servir para instalar ministérios que estão hoje no Terreiro do Paço.”

Partidário de que o património da Defesa seja aproveitado para o uso pelos cidadãos e considerando que as câmaras podem assegurar essa proximidade, Marcos Perestrello advoga que, “no processo de descentralização em curso, era bom que se abrisse a porta que permitisse a gestão conjunta de algum desse património com as autarquias”.

Esta questão prende-se directamente com o facto de muitas destas propriedades não serem vendáveis, uma vez que são património histórico que não se pode transformar de uma forma que seja comercialmente competitiva. E, claro, há outros que, por estarem em zona de domínio marítimo, pura e simplesmente não podem ser comprados por privados.

Na longa lista publicada no despacho 1147 de 2015, há assim propriedades com interesse histórico-patrimonial e facilidade de venda muito diversos. Houve casos em que a venda não se concretizou por não se arranjar comprador. Foi o que aconteceu com o terreno onde está colocada uma luz de sinalização marítima na Ilha Terceira - um terreno sobre o mar, sem possibilidade de edificação. A solução encontrada pelo Ministério da Defesa foi fazer um protocolo com a Junta de Freguesia e esta construiu ali um miradouro público.

Mas a lentidão no processo de alienação e rentabilização dos imóveis da Defesa tem também outras razões de ser. A Lei Orgânica das Infra-estruturas Militares, de 18 de Maio de 2015, prescreve, em quadro anexo, que só podem ser gastos 20 milhões de euros por ano com projectos ligados “à conservação, manutenção, modernização e edificação de infra-estruturas”. Se o lucro for superior a este valor, terá de transitar orçamentalmente para o ano seguinte. Assim, de nada serve vender ou concessionar tudo a correr.

No ano passado, por exemplo, só dois dos processos de venda e concessão que foram geridos pelo Ministério das Finanças quase atingiram esse tecto. A saber: o Hospital da Marinha rendeu 18 milhões de euros; a cedência à Câmara de Lisboa, por um período de cinquenta anos, da Ala Sul da Manutenção Militar atingiu mais de oito milhões.

tp.ocilbup@adiemla.esoj.oas
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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mafets

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1288 em: Abril 19, 2017, 10:26:39 am »
http://www.diariodominho.pt/conteudos/68188
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Militares formados em Braga entram na guerra contra o Daesh

A  entrega do Estandarte àquele que é o 5.º Contingente Nacional decorreu na manhã de ontem, no quartel do Regimento de Cavalaria 6 (RC 6), em Braga.

A cerimónia oficial foi presidida pelo tenente-general António Xavier Lobato de Faria Menezes e registou a presença das instituições da cidade e dos familiares envolvidos na operação.

A abrangência da participação comunitária foi vista como «uma demonstração clara do sentimento de pertença do RC 6 à comunidade bracarense».     

As três dezenas de militares, que deverão partir no dia 1 de maio para o Iraque, «vão trabalhar com um contingente multinacional liderado pela Espanha», disse o tenente-general António Xavier Lobato de Faria Menezes, dando conta que os 30 militares portugueses vão encontrar em solo iraquiano «um clima muito rigoroso».

Conforme precisou,  a instrução será ministrada num horário muito alargado. Mas apesar das condições adversas que esperam o 5.º Contingente Nacional – a zona onde vão operar é quase deserta - António Xavier Menezes está convicto de que a força que foi aprontada no Regimento de Cavalaria 6 vão preparar «boas tropas iraquianas» e «com aptidões para combater» o autodenominado "Estado Islâmico", contribuindo, assim, «para que a ameaça [terrorista] não chegue até nós».

As estimativas é que o contingente forme seis centenas de militares, ao longo dos seis meses de duração da campanha. As ações de formação irão decorrer em função do curso da batalha de Mossul.

É que «a regeneração das forças que estão na frente de combate» implica que os militares que vão sendo formados troquem com os combatente na linha da frente.

A convicção de que o trabalho dos 30 militares portugueses «será excelente» é ainda justificada no historial dos corpos de contigentes que foram preparados no RC 6. «Braga esteve em todas.

Este é mais um teatro de operações em que Braga vai estar presente e estará a um alto nível, como sempre  esteve nos vários teatros de operações onde competiu com outros exércitos», sublinhou o tenente-general António Xavier Menezes.

O militar salientou que as prestações de «elevada qualidade» dos militares nacionais também se devem «à excelente motivação» e ao «elevado rigor» na preparação e no treino para as missões.

Solidariedade da cidade   

A presença massiva de representantes das instituições de Braga à cerimónia de entrega do Estandarte ao contingente que vai para o Iraque foi vista pelo tenente-general António Xavier Menezes como uma «demonstração inequívoca da solidariedade institucional da cidade e reconhecimento da sociedade civil» à missão.

Xavier Menezes disse que o apoio «é um incentivo e um maior estímulo» à ação que as três dezenas de militares nacionais vão desenvolver.

«Braga será sempre Portugal, mesmo nos terrenos inóspitos dentro do Iraque», garantiu o tenente-general Menezes, salientando também as vantagens para a missão que resultam do «grande apoio» que também os familiares dedicam aos militares que vão afirmar Portugal como «um Estado credível e confiável», aos olhos da comunidade internacional. 


Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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diogo13350

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