Para se concorrer à ESE basta ter um ano de serviço como Praça,
em qualquer especialidade, tanto pode ser Cozinheiro como Operações Especiais, para efeitos de concurso é igual ao litro.
Após o curso da ESE, entram nos Quadros Permanente, no quadro de Armas (Infantaria, Artilharia, Cavalaria, Engenharia, Transmissões) ou Serviços (Administração Militar, Saúde, Material, Transportes, etc.) consoante o curso realizado.
Se pensam que vão ficar a vida toda num determinado quartel estão muito enganados...
Por exemplo, se tirarem o curso de Infantaria podem começar num determinado Regimento de Infantaria como adjunto dum Comandante de Pelotão, ao fim de uns anos mudam para outro Regimento de Infantaria no outro canto do país, passado mais uns anos vão fazer serviço administrativo para o Estado Maior do Exército em Lisboa, depois passam para instrutores na Escola Prática de Infantaria, depois vão para adjunto de Comandante de Batalhão na Brigada Mecanizada e acabam a carreira a fazer serviço administrativo no Ministério da Defesa em Lisboa.
Portanto já devem ter percebido que muitos dos militares do QP têm de andar sempre com a "casa às costas"...se não estão dispostos a isso, nem vale a pena tentarem...
Em relação à escolha das especialidades, a legislação fala por si mesma:
Artigo 35.º
Alistamento
1 — O alistamento é efectuado pelos ramos das For-
ças Armadas e consiste na atribuição nominal do can-
didato a uma categoria, classe, arma, serviço ou espe-
cialidade, no âmbito da área funcional para a qual foi
seleccionado.
2 — Quando houver divergência entre a área funcio-
nal para a qual o cidadão foi seleccionado e a preferência
manifestada no acto de candidatura, é-lhe tal facto
comunicado, com a menção das alternativas pelas quais
pode optar para prestação de serviço militar efectivo
http://www.mdn.gov.pt/NR/rdonlyres/86C9 ... 0/RLSM.pdf