Nova organização do nosso Exército

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papatango

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« Responder #75 em: Setembro 27, 2005, 12:48:34 pm »
Citação de: "Miguel"
A Suiça nunca foi invadida nos ultimos seculos
A Finlandia derrotou o Gigante Russo em 1940
A Suécia ficou também issenta em 39/45

Err...
A Suiça nunca foi invadida, porque se declarou neutral em trodos os conflitos e não foi invadida pela Alemanha de Hitler, por causa da sua capacidade defensiva nas montanhas.
A Suécia era uma fonte de minerios para a Alemanha.
A Finlandia, de facto debateu-se com a URSS, mas não podemos esquecer: Debateu-se bravamente, mas perdeu (não ganhou).

Até agora as opiniões têm sido muito interessantes.

Começa a ser complicado fazer uma sumula.

= = = =

Spectral -> Foi um cabo socorrista, que um dia me disse que não fazia sentido os socorristas terem espingardas, porque se tornava complicada a sua actuação no campo de batalha, com uma arma maior. O transporte e evacuação de feridos torna-se mais complicado, e disseram-me para experimentar carregar uma maca, com uma G3 às costas, para entender a questão.

A idea de os comandantes de pelotão e de companhia utilizarem uma arma ligeira, tem a ver com o facto de eu achar que estes militares devem ter mobilidade entre os vários pelotões (comandante de companhia) e entre as varias secções e esquadras (comandante de pelotão)

= = = =
Quanto às armas pesadas, como disse, eu não acho que devamos acabar ocm elas. O que pergunto é:

Qual a função dos carros de combate (vulgo  tanques).
Qual é a função da artilharia, nomeadamente a auto-propulsada?

É que no meu conceito defensivo, não há nem pode haver combates directos entre grandes unidades blindadas. Logo, os nossos tanques são acima de tudo apoios às tropas que tentam destruir os tanques e infantaria inimiga.

Mas que não haja dúvida:
É impossível rechaçar ataques apoiados por tanques, sem utilizar tanques (mesmo que com apoio de outras armas)

Por outro lado, se devemos ter uma unidade pesada, exclusivamente  para participar em acções internacionais, então o que faz sentido é colocar a unidade pesada por exemplo em Sines, onde poderá ser embarcada com toda a facilidade e enviada para onde for precisa (confesso que não gosto desta ideia).

= = = =

Há uma ideia interessante do DuarteMendonça, que é a das tropas de reserva. Não tinha pensado nessa hipótese.
Durante dois anos, pagar um subsidio mensal (igual ao salário mínimo),  de disponibilidade a um numero de militares, que permitisse reconstituir varias companhias de reserva, que teriam capacidade para complicar a vida a potênciais invasores.

Isto pode reduzir de 9 para 6 os batalhões de caçadores, dando-lhes funções mais especializadas. Ao mesmo tempo reduz os custos e mantém alguma capacidade, pois estes militares na reserva teriam que continuar a ter treino pelo menos de um fim de semana a cada três meses, mantendo assim contacto com as armas e mantendo uma operacionalidade mínima.

Isto custaria uns € 7.000.000 por ano em subsidios, mais uns € 1.000.000 para a manutenção de armas e de algumas viaturas dedicadas. Além disso é um complemento adicional, às ajudas à integração que se dão ao militares.


Cumprimentos:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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PereiraMarques

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« Responder #76 em: Setembro 27, 2005, 01:12:51 pm »
Caro PapaTango

Num país em que grande parte dos bombeiros são voluntários, acha que há condições "políticas" para se andar a pagar dinheiro a indivíduos que nem sequer seriam soldados a tempo inteiro?... :)

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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papatango

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« Responder #77 em: Setembro 27, 2005, 02:22:12 pm »
Se vamor por aí, estamos num país, onde até um presidente de camara municipal, desculpou a sua incompetência com os submarinos da marinha.

A verdade, é que não teremos militares nas Forças Armadas, nomeadamente praças, se eles não tiverem condições aceitáveis. E não podemos pedir às pessoas que vão durante oito anos para a tropa, sem depois lhes prestar auxilio na reintegração.

Há que haver incentivos, e os incentivos devem ser dados abertamente. Na prática, não havendo incentivos daqueles que se vêm, acabamos por dar incentivos encapotados.

Eu, so a favor de pagar a quem trabalha. Se trabalhar bem e se trabalhar mais e se se estiver na disposição que trabalhar mais que outros, então deve-se ganhar mais.

A medida de pagar a unidades de terceiro escalão mobilizáveis, é alias uma forma de reduziir os custos.

É preferível gastar € 8 milhões com unidades deste tipo, garantindo um contacto minimo trimestral com as armas (estou a pensar especialmente em tiro com as várias armas - simulado e real mas não só).

Estas unidades, quando no quadro, em situação de prontidão, custariam por ano, só em salários, aproximadamente  € 34.000.000, mais os custos correntes de uma unidade operacional, que elevariam o valor para algo próximo dos € 50.000.000.

Estamos a falar de unidades que em caso de necessidade teriam algum valor militar, como força disseminada, que nos custa € 8 milhões, contra um custo de € 50 milhões.

Eu acho que toda a gente, da extrema direita à extrema esquerda entende o que é poupança de dinheiro.

Na Suiça, parte dos militares ainda leva a arma para casa. Eu nem sequer considerei essa possibilidade. Mas acho que é um complemento interessante. O ex-militar recebe subsidio de desemprego de qualquer maneira. Quando se emprega, deixa de receber subsidio de desemprego, mas continuará sempre a receber o subsidio de "mobilização" durante o periodo em que durar o estado de  "mobilizável em 24 horas".

Não creio que seja assim tão dificil de aceitar.
Eu sou contra os subsidios e as subvenções encapotadas aos militares. Pessoalmente sou a favor de pagar directamente.

Por exemplo, um militar quando está de serviço, não deve ter a vantagem da contagem de tempo para a reforma. O que deve, é ser pago pelo serviço, como se fossem horas extraordinarias.
Deve ser pago, deve ser bem pago, mas se quiser um sistema de saúde especial, deve optar por seguros de saude privados.

Para os funcionários do Estado, as condições devem ser iguais. As diferenciações devem ser feitas por meio do pagamento de salários diferenciados.

Logo (deste ponto de vista), faz sentido a ideia apontada pelo DuarteMendonça

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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PereiraMarques

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« Responder #78 em: Setembro 27, 2005, 02:27:50 pm »
Atenção, eu não estou contra a sua ideia, antes pelo contrário...Agora, falando concretamente, parece-me que não teria "pernas para andar", pelos motivos supracitados...

Como diz o outro, "O óptimo é inimigo do bom"...

(Tomará que eu esteja muito enganado :oops: )

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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Miguel

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« Responder #79 em: Setembro 27, 2005, 08:31:28 pm »
A realidade e que existem muitos Regimentos, e poucas unidades operacionais, isso hoje não pode ser viável nem economicamente, nem do ponto de vista operacional.
A titulo de exemplo:

-9 Regimentos Infantaria(EPI e um Regimento idem para as outras unidades)
-4 Regimentos Cavalaria
-3 Regimentos Artilharia
-3 Regimentos Engenharia
-3 Regimentos Guarnição
-2 Regimentos Transmissões
-1 Regimento LanceirosPM
-1 Regimento CIOE
-1 Regimento AAA
-4 Regimentos Logisticos(EPAM,EPST,EPSM,EPSS)
-1 Regimento GALE( e comandado por um Coronel sem Hélis)
- ETAT,CIMSM,ESE,EMEM etc.. etc....

chegamos a um TOTAL de mais de 30 Unidades Regimentais!!!!!!!

quantos Batalhões Operacionais ???? :wink:

que grande Exército :lol:  :lol:

Sera o Exército um distribudor de "Tachos"??
 

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Miguel

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« Responder #80 em: Outubro 02, 2005, 08:25:12 pm »
Nova Organização Exército:

COFT: serra do pilar exRA5

Brigada Reacção Rapida: 3000 efectivos
GALE Tancos
1°BIPara RI15
2°BIPara AMSJ
BComandos RI1
BApSvs TancosETAT
CEng/EPE Tancos
CTM
BAA/RAAA1
CCS

Brigada Intervenção:
GCav com 33 VBR105mm a constituir no RC3
1°BI RI13
2°BI RI14
GAC RA4
BApSvs
CEng/RE3
CTM/EPTM
BAA/RAAA1
CCS/Coimbra

Brigada Mecanizada Independente: actual ORBAT

CIOE /Lamego

portanto:
e desactivado o RA5 e futuramente outro RCavalaria
as Regiões Militares Norte e Sul e GML são desactivadas no fim do ano


o Comando Instrução vai para Elvas
o COFT para o Porto/serra do pilar
 

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PereiraMarques

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« Responder #81 em: Outubro 02, 2005, 09:51:59 pm »
Já não foi decidido que o COFT ia para o Monsanto, para o actual COFA, onde será o futuro Comando Operacional (Conjunto) das Forças Armadas? :?

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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Artífice

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« Responder #82 em: Outubro 26, 2005, 12:16:36 am »
Citação de: "Miguel"
A realidade e que existem muitos Regimentos, e poucas unidades operacionais, isso hoje não pode ser viável nem economicamente, nem do ponto de vista operacional.
A titulo de exemplo:

-9 Regimentos Infantaria(EPI e um Regimento idem para as outras unidades)
-4 Regimentos Cavalaria
-3 Regimentos Artilharia
-3 Regimentos Engenharia
-3 Regimentos Guarnição
-2 Regimentos Transmissões
-1 Regimento LanceirosPM
-1 Regimento CIOE
-1 Regimento AAA
-4 Regimentos Logisticos(EPAM,EPST,EPSM,EPSS)
-1 Regimento GALE( e comandado por um Coronel sem Hélis)
- ETAT,CIMSM,ESE,EMEM etc.. etc....




- Um pequeno reparo, GALE = GRUPO = BATALHÃO, Não é portanto um Regimento.
- EP... = Escola Prática, portanto tb não são Regimentos, o encargo principalé a instrução embora algumas tenham tb encargo Operacional.
No entanto, a maioria dos Regimentos do nosso Exército (senão todos) possuem, Encargos Operacionais, ou seja, normalmente, uma sub-unidade do tipo Grupo ou Batalhão que se integra com outras sub-unidades de outros Regimentos para actuação conjunta. E que usualmente (dependendo do orçamento...) realizam vários exercícios ao longo do ano, individuais ou conjuntos.

Para além disso, há Regimentos que, para além do encargo operacional, têm também encargos de instrução.

 Portugal é, (à semelhança do q acontece com os Ingleses) dos poucos países da NATO que possui unidades operacionais do tipo Regimento. Esta éra também uma tipologia aplicada nos Exércitos da antiga USSR.

Conclusão Regimentos = Operacionalidade (nesta tipologia).


Saudações aos Patriotas !


"Eles andam aí... E são cada vez mais Burros !"
 

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Artífice

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« Responder #83 em: Outubro 26, 2005, 06:27:23 pm »
Citação de: "papatango"
Estou a falar daqueles que há semanas avisaram os portugueses de que "Nós é que temos as armas".





- É engraçado, pois a versão que eu ouvi foi diferente... nesta versão era o ministro da defesa que dizia aos militares, - " Vocês é que têm as armas, vocês é que sabem... ... ... ... ... ... ... ... ..."

Em qualquer dos casos a "tropa" é constituída por cidadãos Portugueses (pelo menos por enquanto), portanto o que se passa lá dentro é reflexo da sociedade EM GERAL e dos conceitos de cidadania aplicados todos os dias por toda a gente.

-Mesmo assim, em caso de dúvida àcerca da competência dos nossos militares, favor consultar os relatorios de TODAS as missões onde participaram militares Portugueses e constatar quantas missões NÃO foram distinguidas pelos Comandantes Operacionais estrangeiros.

- Obviamente que é quase impossível consultar seja o que for ácerca disso
pois, os Media Nacionais dão aos militares Portugueses, sensivelmente o mesmo destaque que dão à apanha da alfarroba no algarve...

Até em relação à GNR isso se verifica, recordam-se quando eles foram para o Iraque com todo o material novo comprado à pressa?... Mas em relação ao Exército, quando foi pela 1ªvez para a Bosnia, onde nem sequer tendas insuflaveis tinham, muito menos com aquecimento e em pleno inverno ??? Ouviram alguém falar disso???


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NVF

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« Responder #84 em: Outubro 26, 2005, 11:42:24 pm »
Citação de: "Artífice"

- Obviamente que é quase impossível consultar seja o que for ácerca disso
pois, os Media Nacionais dão aos militares Portugueses, sensivelmente o mesmo destaque que dão à apanha da alfarroba no algarve...

Até em relação à GNR isso se verifica, recordam-se quando eles foram para o Iraque com todo o material novo comprado à pressa?... Mas em relação ao Exército, quando foi pela 1ªvez para a Bosnia, onde nem sequer tendas insuflaveis tinham, muito menos com aquecimento e em pleno inverno ??? Ouviram alguém falar disso???


A origem da falta de notoriedade das nossas FA perante o publico comeca na propria instituicao militar. Nao vale a pena por o onus nos midia, basta consultar os sites das nossa FA (e servicos de seguranca) e compara-los com os de outros paises para verificar a escassez de informacao disponivel. As nossas FA tem a visibilidade que querem ter e, cosequentemente, nao se podem queixar.
Talent de ne rien faire
 

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Artífice

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« Responder #85 em: Outubro 26, 2005, 11:57:01 pm »
Citação de: "NVF"
As nossas FA tem a visibilidade que querem ter e, cosequentemente, nao se podem queixar.


-Não será por causa dos orçamentos reduzidos ?
- Por ex: Os (poucos) sites independentes criados por algumas unidades são únicamente produzidos pelos próprios (com a prata da casa).
Um amigo meu levava o portátil dele para o quartel para poder trabalhar...


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« Responder #86 em: Outubro 26, 2005, 11:59:05 pm »
Quando o espírito militar abandona um povo, a profissão das armas cessa imediatamente  de ser considerada honrosa e os militares tombam para a classe mais baixa de servidores públicos; tornam-se pouco estimados e incompreendidos... Daqui surge um círculo de causa e efeito, do qual se torna difícil escapar - a melhor parte da nação evita a profissão militar porque esta não é vnerada, e a profissão não é venerada dado que a maior parte da nação deixou de a seguir.

                                                 Alexis de Tocqueville
 

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« Responder #87 em: Outubro 27, 2005, 12:03:17 am »
Citação de: "João Silva de Lemos"
Quando o espírito militar abandona um povo, a profissão das armas cessa imediatamente  de ser considerada honrosa e os militares tombam para a classe mais baixa de servidores públicos; tornam-se pouco estimados e incompreendidos... Daqui surge um círculo de causa e efeito, do qual se torna difícil escapar - a melhor parte da nação evita a profissão militar porque esta não é vnerada, e a profissão não é venerada dado que a maior parte da nação deixou de a seguir.

                                                 Alexis de Tocqueville


- Actualizadíssimo !
Também eu costumo dizer que, as F.As de um país são o reflexo da respectiva sociedade...


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Luso

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« Responder #88 em: Outubro 27, 2005, 09:25:00 am »
Há tempos, li num fórum militar uma intervenção de um alemão que descrevi a realidade (a sua) do seu país, nomeadamente a maneira como a sociedade encarava os militares e fiquei surpreendido em saber que na Alemanha os militares era insultados, enxovalhados e até agredidos ao ponto da sua circulação ser controlada fora das instalações militares quando fardados.

Mas concordo com a última observação. Parece que este povo tem uma mentalidade de "velhinhos" cansados e acomodados.

Quanto à questão dos oficiais faz-me lembrar a situação do exército nacional antes da chegada de Schomberg, mais tarde do Conde de Lippe e posteriormente dos ingleses, durante as guerras napoleónicas. Têem que ser os estrangeiros a polir o diamante em bruto que tende a ser o português militarizado quando devidamente motivado.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Luso

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« Responder #89 em: Outubro 27, 2005, 09:25:18 am »
Há tempos, li num fórum militar uma intervenção de um alemão que descrevi a realidade (a sua) do seu país, nomeadamente a maneira como a sociedade encarava os militares e fiquei surpreendido em saber que na Alemanha os militares era insultados, enxovalhados e até agredidos ao ponto da sua circulação ser controlada fora das instalações militares quando fardados.

Mas concordo com a última observação. Parece que este povo tem uma mentalidade de "velhinhos" cansados e acomodados.

Quanto à questão dos oficiais faz-me lembrar a situação do exército nacional antes da chegada de Schomberg, mais tarde do Conde de Lippe e posteriormente dos ingleses, durante as guerras napoleónicas. Têem que ser os estrangeiros a polir o diamante em bruto que tende a ser o português militarizado quando devidamente motivado.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...