Projecto Embraer KC-390

  • 1439 Respostas
  • 396610 Visualizações
*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8684
  • Recebeu: 3263 vez(es)
  • Enviou: 1002 vez(es)
  • +4063/-6488
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #660 em: Dezembro 15, 2016, 11:57:51 am »
A última fotografia é na verdade uma imagem criada por computador de uma possível nova versão, certo?!
Correcto. Foi uma criação da Oxygino Aviation Art. e publicado no Poder Aéreo. http://www.aereo.jor.br/2012/09/16/fa-2-super-amx/

Já agora, deixo este exelente artigo sobre o AMX, com especial atenção para a internacionalização na altura projectada, com muitas possiveis vendas e interesse variados, que acabou gorada, mesmo com contratos assinados como no caso da Tailândia e da própria Venezuela.
Citar
Do otimismo com o mercado externo à quase venda para a Venezuela
Ainda no início da década de 1980, época em que a chamada “Guerra Fria” voltava a esquentar, estudos do consórcio AMX apontavam para um mercado capaz de absorver até dois mil jatos de ataque. A maior parte desse mercado era de atuais operadores de A-4Sk yhawk, A-7 Corsair II, Fiat G.91 e aviões de ataque semelhantes, sem recursos para comprar caças de nova geração ou que preferiam jatos mais simples, para missões secundárias. Esperava-se que o AMX pudesse conquistar perto de 25% desse mercado.
Porém, entre aqueles estudos e o início da produção do AMX, o mundo passou por uma grande e inesperada mudança geopolítica. Subitamente, a queda do Muro de Berlim e a dissolução da União Soviética puseram fim à Guerra Fria, o que reduziu em muito a necessidade de jatos de ataque. Orçamentos de defesa foram reduzidos e muitas nações cortaram aeronaves do inventário, inundando o mercado com caças usados, ainda relativamente novos, por valores baixos.

Por seu lado, o AMX não era mais o avião de baixo custo de aquisição que seus projetistas imaginaram. Seu preço no final do século XX rivalizava com o de jatos mais poderosos e com novas capacidades multimissão, como o F-16. A parte brasileira do consórcio também não contava, na época, com mecanismos eficientes de financiamento de exportações militares. A soma destes fatores atrapalhava bastante a possibilidade de exportar o AMX. Mesmo assim, interesse houve, e muito.

Ainda em 1985, quando o programa estava no início da fase de ensaios, circularam notícias na imprensa brasileira sobre o interesse do Chile em comprar o AMX. Naquela época, o Chile sofria um embargo de armas que dificultava manter seu aparato militar, especialmente seus F-5E, cujos sobressalentes tiveram fornecimento cortado. Ao mesmo tempo, o país precisava substituir seus velhos jatos Hunter de ataque ao solo. No início de 1986, foi noticiado que uma negociação envolveria a venda de caças AMX e treinadores turboélice EMB-312 Tucano ao Chile e a compra, pelo Brasil, de treinadores primários T-35 Píllan da ENAER para substituir os T-25 Universal da Academia da Força Aérea (AFA). Porém, não se ouviu mais comentários a respeito.

A grande ofensiva comercial do consórcio AMX para promover internacionalmente a aeronave ocorreu em 1986, quando foram publicados diversos anúncios na imprensa especializada mundial, realçando as qualidades do jato. Também houve intensa participação do AMX na Feira Aeroespacial de Farnborough daquele ano. E, um pouco antes de Farnborough, o ministro-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, almirante José Maria do Amaral, revelou que o Iraque estava interessado em diversos armamentos brasileiros, incluindo o AMX.

Naquele ano, outro cliente em potencial que demonstrou interesse foi a Argentina. Porém, o fato do propulsor ser de origem britânica levou a conversações com representantes do Governo Britânico, que não abriram mão da manutenção do embargo militar à Argentina, em vigor desde a Guerra das Falklands/Malvinas. O consórcio passou a estudar modificações necessárias para equipar o AMX com uma alternativa de motor, com o americano GE F404 (em versão sem pós-combustor) entre os mais cotados. Entanto, qualquer adaptação demandaria custos e não havia quem os bancasse.

Durante a Feira de Le Bourget (França) de 1991, o responsável pelo setor de relações públicas da Embraer, Luciano Bertolo, confirmou uma venda de 30 a 40 jatos AMX à Tailândia. Em fevereiro do ano seguinte, o contrato foi cancelado por falta de recursos.

Em 1997, a Força Aérea das Filipinas iniciou um grande programa de modernização de sua frota, que incluía a aquisição de um esquadrão de aviões de ataque. Foi noticiado que, entre os concorrentes, estavam o BAe Hawk e o AMX. A crise financeira asiática de 1997 acertou em cheio a economia das Filipinas e muitos dos programas anunciados não decolaram. Nem o AMX nem o Hawk foram escolhidos.

O AMX também foi sondado por Malásia, Brunei, Índia, Turquia, Grécia, Egito, África do Sul, México, Equador, Peru e Venezuela. Esta última está entre as sondagens mais recentes e que mais chegaram perto de um contrato efetivo.

O interesse da Venezuela pelo AMX era antigo. Na primeira metade da década de 1980, o país encomendou 30 turboélices EMB-312 Tucano com a Embraer. Na cerimônia de entrega dos primeiros exemplares, em julho de 1986, o brigadeiro Justo Evaristo Saavedra, da Força Aérea Venezuelana (FAV), informou havia “grande interesse em avaliar o AMX”, que “preencheria uma lacuna no sistema de defesa venezuelano”.

Levou cerca de dez anos para o interesse ressurgir com mais força. Na estrutura de treinamento de pilotos da FAV, oficiais que concluíam a instrução no Tucano e eram selecionados para a aviação de combate seguiam para novas etapas em jatos de origem norte-americana, os Rockwell T-2D Buckeye e os VF/NF-5 A e B (estes comprados do Canadá e da Holanda). Os T-2D já acumulavam 25 anos de operação e necessitavam de substituição em breve. Já os VF/NF-5, apesar de uma modernização recente, também precisariam ser substituídos mais à frente. Os estudos para adquirir novos jatos começaram em 1997, focados em três concorrentes: BAe Hawk, Aero L-159 e AMX-T.
As avaliações foram feitas em 1998 e, em outubro de 1999 (o ano de desativação dos T-2D), a FAV divulgou o resultado: o AMX-T era o vencedor. Em 18 de dezembro, a Embraer anunciou a assinatura do contrato de 12 jatos AMX-T para a FAV.

Esperava-se que a montagem das aeronaves para a Venezuela ocorresse em conjunto com a produção de um quarto lote para a FAB. Até o ano de 2000, a Força Aérea já havia recebido 55 aviões e os 24 restantes (totalizando as 79 aeronaves previstas no acordo original de produção) do quarto lote dependiam de uma autorização posterior. Esse lote permitiria formar um esquadrão em Campo Grande ou mesmo no Nordeste do País. No entanto, nem o quarto lote da FAB foi autorizado nem a encomenda venezuelana se efetivou, com este último fracasso de exportação creditado, conforme algumas fontes, a embargos de componentes de origem americana (problema surgido após a tomada do poder na Venezuela por Hugo Chávez, em 1999). Cerca de dez anos depois, a Venezuela encomendou 18 jatos treinadores Hongdu K-8W chineses, aposentando os derradeiros VF/NF-5 em 2011.

http://www.aereo.jor.br/2015/12/27/programa-amx-da-concepcao-a-modernizacao/


Cumprimentos
« Última modificação: Dezembro 15, 2016, 12:11:32 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6834
  • Recebeu: 969 vez(es)
  • Enviou: 481 vez(es)
  • +8957/-10219
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #661 em: Dezembro 15, 2016, 12:26:50 pm »
Se não fosse a experiência adquirida pela Embraer no projeto AMX, esta empresa não seria o que é hoje: a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo.

O AMX é bastante criticado, as vezes injustamente, porém é um excelente avião de ataque leve, inclusive ocupa uma lacuna da FAB de grande importância dada a obsolência dos F-5 (mesmo em sua versão modernizada).

Eu acho que os AMXs da FAB, que serão todos modernizados e o governo recentemente assegurou verbas para isso (http://www.aereo.jor.br/2016/11/30/modernizacao-do-amx-comissao-de-orcamento-aprova-credito-suplementar/) deve compor ala por um bom tempo com os Gripens E.

Portanto, trata-se de uma plataforma ainda moderna e útil para as missões da FAB:

Citar
FAB realiza exercício com bomba guiada a laser



Os esquadrões Adelphi (1º/16º), Centauro (3º/10º) e Poker (1º/10º) realizaram uma missão conjunta de 16 dias no estande de tiro de Saicã, em Santa Maria (RS). A atividade, que envolveu dez caças A-1 e A-1M, teve como objetivo o treinamento dos pilotos nas operações para emprego de bombas sem guiamento, canhão de 30mm, reabastecimento em voo e, principalmente, o lançamento de bombas guiadas a laser.

Além do adestramento das tripulações, os militares também coletaram dados para a avaliação operacional do Kit Lizard II. Trata-se de um sistema – composto de sensores e estabilizadores – que é acoplado à bomba para adaptá-la ao guiamento por laser. Com essa mudança, o armamento – que, no caso, era a bomba brasileira BAFG-230 – fica muito mais preciso e eficiente, pois terá a capacidade de identificar o feixe de luz lançado pelo piloto sobre o alvo e segui-lo.

Segundo o coordenador do exercício, Major Murilo Grassi Salvatti – primeiro piloto a lançar bomba a laser a partir de um caça A-1, em 2013 – a atividade foi importante tanto no que diz respeito ao aprimoramento operacional dos pilotos, quanto na coleta de dados para avaliação do Kit Lizard II.

O Brasil faz parte do grupo seleto de países com capacidade tecnológica para empregar esse tipo de armamento, cuja eficácia se traduz pelo baixo risco de perda de aeronaves e pilotos em razão do seu lançamento a grandes altitudes e distâncias do alvo, assim como pela redução da possibilidade de danos colaterais nas proximidades dos alvos militares”, disse.





fonte: http://www.aereo.jor.br/2016/11/28/fab-realiza-exercicio-com-bomba-guiada-laser-no-rs/

Como se nota, creio que uma força aérea dotada de Gripen E para missões de superioridade aérea e AMX-M para ataque impõe respeito, em especial no espectro sul-americano.
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6834
  • Recebeu: 969 vez(es)
  • Enviou: 481 vez(es)
  • +8957/-10219
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #662 em: Dezembro 15, 2016, 12:32:31 pm »
Voltando ao KC-390 também não há dúvida que ele é resultado de tecnologias desenvolvidas há anos que, de certa maneira, teve início com o projeto AMX, principalmente no que se refere ao desenho das asas.

Só o fato da FAB ter encomendado duas dezenas desta aeronave, com perspectiva para mais unidades, já é uma grande vitória para o KC-390, e uma grande vitrine também. Os KC-390 da FAB vão operar nos mais variados ambientes (desde o amazônico ao antártico) em diversos tipos de missão.

Assim que o vetor entrar em serviço não haverá outra força aérea no subcontinente americano com as capacidades de transporte tático (quiçá estratégico) quanto o da FAB.

 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8684
  • Recebeu: 3263 vez(es)
  • Enviou: 1002 vez(es)
  • +4063/-6488
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #663 em: Dezembro 15, 2016, 12:52:05 pm »
Não está em causa a excelência do AMX e o que a Embraer ganhou em termos de experiência, bem como que ainda é uma plataforma útil, que tanto a FAB como os Italianos já o demonstraram em combate. Aliás, a própria versão de treino parece-me ter potencial para substituir muitos modelos que por aí andam. A venda que apesar do contrato ter sido assinado, foi gorada para a Venezuela era do treinador, sendo que o próprio segundo lote do mesmo aparelho acabou ficando pelo caminho para a FAB.

É preciso no entanto entender que intenções de compra, interesse, e até contratos assinados não se traduzem em sucesso imediato de um modelo e em aviões efectivos vendidos. Também com o AMX existia uma grande possibilidade de venda logo à partida que depois acabou por não acontecer:
Citar
estudos do consórcio AMX apontavam para um mercado capaz de absorver até dois mil jatos de ataque. A maior parte desse mercado era de atuais operadores de A-4Sk yhawk, A-7 Corsair II, Fiat G.91 e aviões de ataque semelhantes, sem recursos para comprar caças de nova geração ou que preferiam jatos mais simples, para missões secundárias. Esperava-se que o AMX pudesse conquistar perto de 25% desse mercado.
Porém, entre aqueles estudos e o início da produção do AMX, o mundo passou por uma grande e inesperada mudança geopolítica. Subitamente, a queda do Muro de Berlim e a dissolução da União Soviética puseram fim à Guerra Fria, o que reduziu em muito a necessidade de jatos de ataque. Orçamentos de defesa foram reduzidos e muitas nações cortaram aeronaves do inventário, inundando o mercado com caças usados, ainda relativamente novos, por valores baixos.

http://www.aereo.jor.br/2015/12/27/programa-amx-da-concepcao-a-modernizacao/

Penso que o caso do Kc390 será diferente, não coloco em questão que é um avião que até agora "tem tudo para dar certo" e se traduzir futuramente num sucesso operacional e comercial, mas convêm ter cautela. Desde uma crise financeira mundial a qualquer situação anómala com o financiamento, passando pelo negócio dos aviões usados ou pelos "preços de amigo" de alguns fabricantes concorrentes para as expectativas ficarem abaixo do que se imagina. Só e apenas isso.  ;)


Saudações
« Última modificação: Dezembro 15, 2016, 12:57:03 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

NVF

  • Investigador
  • *****
  • 5385
  • Recebeu: 4029 vez(es)
  • Enviou: 10039 vez(es)
  • +8453/-245
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #664 em: Dezembro 15, 2016, 02:06:23 pm »
Ao que consta, os alemães estão não só interessados no 390, mas também em substituir a sua frota de Leopard 2 (que têm  dado imensos problemas e sido apontados como fracos, face aos mais recentes T-62 soviéticos). Parece que há um interesse grande em adquirir o Osório XXXIII.  ::)
Talent de ne rien faire
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: HSMW

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10366
  • Recebeu: 5670 vez(es)
  • Enviou: 4363 vez(es)
  • +8478/-1842
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #665 em: Dezembro 15, 2016, 05:09:25 pm »
Ao que consta, os alemães estão não só interessados no 390, mas também em substituir a sua frota de Leopard 2 (que têm  dado imensos problemas e sido apontados como fracos, face aos mais recentes T-62 soviéticos). Parece que há um interesse grande em adquirir o Osório XXXIII.  ::)

ÓI ???????
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20284
  • Recebeu: 2999 vez(es)
  • Enviou: 2251 vez(es)
  • +1345/-3467
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #666 em: Dezembro 15, 2016, 05:13:05 pm »
Ao que consta, os alemães estão não só interessados no 390, mas também em substituir a sua frota de Leopard 2 (que têm  dado imensos problemas e sido apontados como fracos, face aos mais recentes T-62 soviéticos). Parece que há um interesse grande em adquirir o Osório XXXIII.  ::)

ÓI ???????

O NVF está a ser irónico. O Osório que ele fala é este:

https://pt.wikipedia.org/wiki/EE-T1_Os%C3%B3rio

Os Brasileiros têm um enorme fascínio pelo projecto e estão a sempre a debater se era possível criar um Osório para o século XXI. pelos vistos a vontade do EB é fazer toda uma família de blindados para as suas brigadas e não apenas um CC (tal como fizerem os Israelitas e os Russos mais recentemente).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10366
  • Recebeu: 5670 vez(es)
  • Enviou: 4363 vez(es)
  • +8478/-1842
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #667 em: Dezembro 15, 2016, 05:53:02 pm »
Ao que consta, os alemães estão não só interessados no 390, mas também em substituir a sua frota de Leopard 2 (que têm  dado imensos problemas e sido apontados como fracos, face aos mais recentes T-62 soviéticos). Parece que há um interesse grande em adquirir o Osório XXXIII.  ::)

ÓI ???????

O NVF está a ser irónico. O Osório que ele fala é este:

https://pt.wikipedia.org/wiki/EE-T1_Os%C3%B3rio

Os Brasileiros têm um enorme fascínio pelo projecto e estão a sempre a debater se era possível criar um Osório para o século XXI. pelos vistos a vontade do EB é fazer toda uma família de blindados para as suas brigadas e não apenas um CC (tal como fizerem os Israelitas e os Russos mais recentemente).

Ainda bem para eles......... :G-beer2:
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Vitor Santos

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6834
  • Recebeu: 969 vez(es)
  • Enviou: 481 vez(es)
  • +8957/-10219
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #668 em: Dezembro 15, 2016, 05:58:17 pm »
Citar
Os Brasileiros têm um enorme fascínio pelo projecto e estão a sempre a debater se era possível criar um Osório para o século XXI. pelos vistos a vontade do EB é fazer toda uma família de blindados para as suas brigadas e não apenas um CC (tal como fizerem os Israelitas e os Russos mais recentemente).

Vamos ver se sobra $$$ para tal. ??? :-[
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8684
  • Recebeu: 3263 vez(es)
  • Enviou: 1002 vez(es)
  • +4063/-6488
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #669 em: Dezembro 16, 2016, 10:08:29 am »
Citar
Os Brasileiros têm um enorme fascínio pelo projecto e estão a sempre a debater se era possível criar um Osório para o século XXI. pelos vistos a vontade do EB é fazer toda uma família de blindados para as suas brigadas e não apenas um CC (tal como fizerem os Israelitas e os Russos mais recentemente).

Vamos ver se sobra $$$ para tal. ??? :-[
Face ao que tem sido investido pelos alemães em termos de manutenção dos Leopard 1 e Gepard usados pelo Brasil, na minha perspectiva o caminho deverá ser em primeiro lugar a aquisição de Leopard 2 pelo exercito brasileiro. Depois logo se verá.  ;)
Citar
Prevista para acontecer em outubro de 2015, e adiada devido as péssimas condições climáticas que se abateram sobre a região sul do Brasil no final de 2015, a inauguração da fábrica da multinacional alemã de veículos blindados Krauss-Maffei Wegmann (KMW), construída às margens da BR-287 (a três quilômetros do campus da Ulbra), na cidade de Santa Maria, tem uma nova data, nove de março próximo, com a presença do presidente mundial da empresa, o alemão Frank Haun, e de autoridades de Santa Maria e do Exército Brasileiro.

As sofisticadas instalações erguidas servirão a manutenção completa de todos os sistemas que fazem de parte de um carro de combate de rodas ou de esteiras, de blindados de transporte e de veículos pesados/especializados.

Cerca de 240 viaturas blindadas de combate Leopard 1A5 BR, incluindo versões especializadas de treinamento, apoio, resgate/ambulância e lança pontes, serão mantidas por essa unidade industrial da empresa alemã.

Além da manutenção desses blindados, (incluindo os 36 blindados Gepard 1A2 antiaéreos armados com canhões de 35 mm), a KMW segue com planos futuros para fabricar outros tipos de veículos em Santa Maria, que é a sede da multinacional para atender toda a América Latina.

Entre as propostas, um blindado 4×4 sobre rodas para equipar forças de segurança, e o desenvolvimento conjunto com o Exército Brasileiro de uma nova família de carros de combate, destinados a substituírem os Leopard 1A5 BR ao final da próxima década.

http://www.defesaaereanaval.com.br/?tag=carros-de-combate&print=print-page



Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

MALUCOdasFOTOS

  • Membro
  • *
  • 35
  • Enviou: 47 vez(es)
  • +0/-11
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #670 em: Dezembro 16, 2016, 11:57:12 am »
A Boeing entrou pesado neste programa, Trump quer tudo Make in USA, a Embraer já está nos EUA faz tempo, aliás, desde os anos 70 com o Bandeirante...

Essa piscadela da Alemanha e da Itália não é a toa, a Alemanha é o quarto parceiro econômico do Brasil, a Itália quer expandir seus negócios por aqui, na verdade todo mundo sabe que quem manda na UE é a Alemanha, é claro que tem coisa por trás disso...

É aquela coisa, me ajuda que eu te ajudo...

Poderão ficar a ver navios, mano véi.

O interesse da Alemanha neste caso é também comercial, tem a ver não apenas com o avião em si, mas também com seus interesses econômicos no que diz respeito ao Brasil.

Caso esse negócio seja fechado, não seria surpresa se os alemães chamassem para si a produção do KC-390 na Europa.

E quem vai dizer não?
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8684
  • Recebeu: 3263 vez(es)
  • Enviou: 1002 vez(es)
  • +4063/-6488
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #671 em: Dezembro 16, 2016, 12:56:01 pm »
Citação de: MALUCOdasFOTOS

O interesse da Alemanha neste caso é também comercial, tem a ver não apenas com o avião em si, mas também com seus interesses econômicos no que diz respeito ao Brasil.

Caso esse negócio seja fechado, não seria surpresa se os alemães chamassem para si a produção do KC-390 na Europa.

E quem vai dizer não?
Deve ter sido por tudo isso que foram comprar os Gripen aos Suecos em vez dos Typhoon aos Alemães...  ::) 8)



Mas têm comprado blindados. Quem sabe a Alemanha compra em troca Guarani e instala uma fábrica em Berlim.  ;D


Enfim, mais do mesmo...  :P

:G-beer2:
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6834
  • Recebeu: 969 vez(es)
  • Enviou: 481 vez(es)
  • +8957/-10219
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #672 em: Dezembro 16, 2016, 03:27:08 pm »

KC-390 e Hawker Hunter da Embraer voando juntos
 

*

MALUCOdasFOTOS

  • Membro
  • *
  • 35
  • Enviou: 47 vez(es)
  • +0/-11
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #673 em: Dezembro 16, 2016, 04:33:48 pm »
 

*

Burro

  • Membro
  • *
  • 157
  • Recebeu: 4 vez(es)
  • Enviou: 12 vez(es)
  • +2/-20