A questão é que os PJ não são "meros" recuperadores", mas sim especialistas em socorrismo avançado que não há Portugal. Em caso de necessidade e desde que houvesse vontade por parte da FAP para que se fizesse algo semelhante, não estou a ver qualquer problema que algo semelhante se fizesse por cá.
Claro, estamos só no campo do "se", e as actuais capacidades da Força Aérea e Marinha já tem uma taxa de sucesso de 97%, ou algo por ai.
Acho interessante esta capacidade, nem tanto do ponto de vista de unidade de combate, mas unidade médica, com capacidade de infiltração por pára-quedas incluindo salto para a água.
Os canadianos também tem uns gajos parecidos, os SAR-Techs, que fazem o que os nosso fazem a partir de helicóptero mas também saltam de pára-quedas para as zonas remotas do Canadá onde os helis não chegam.
A nós só teria interesse uma equipa que fizesse o que os Americanos fizeram, inserir uma equipa médica por pára-quedas num navio longe do raio de acção dos helicópteros, falo puramente para operar na nossa área de responsabilidade SAR.
Agora se isto fosse para a frente já imaginei várias hipóteses, adaptar uma unidade já existente, o mais próximo possível da necessária e dar o treino restante, Precursores ou DAE tem o teino de pára-quedismo e natação mas falta formação médica, os precursores ainda tem outro inconveniente que é estar longe da BA6 - Montijo, os recuperadores da FAP falta o treino de pára-quedismo, também temos os mergulhadores da Marinha que para mim são os que estão mais perto de possuir as capacidades necessárias, alguns tem o curso de pára-quedismo, e alguns são recuperadores nos Lynx por isso já tem formação de socorrismo, natação é com eles lol, mas talvez estejamos a falar em destacamentos diferentes dentro dos mergulhadores.
Outra hipótese seria ou a FAP ou os Páras (Exército) recriarem as enfermeiras-páraquedistas (sou um saudosista lol), faltando só a parte de nadar com barbatanas lol, é que se pensarmos como os enfermeiros andam mal pagos, a recibos verdes, horários da treta, etc, se lhes derem contracto com estabilidade, posto (e ordenado) de oficial mais subsidio de salto, acredito que ainda eram capaz de fazer muitos enfermeiros pensarem nisso, nem é preciso muita gente, talvez uma unidade tipo pelotão. A terceira hipótese é fazer algo completamente novo a imitar os pararescue da USAF.