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Indústrias de Defesa e Tecnologia Militar => Indústrias de Defesa => Tópico iniciado por: dremanu em Maio 04, 2004, 01:45:47 am

Título: Aliança estratégica entre Portugal e Israel
Enviado por: dremanu em Maio 04, 2004, 01:45:47 am
Os Israelitas têm uma excelente indústria de defesa. Sendo que eles são mais ou menos parecidos com a gente. País pequeno, poucos recursos, tendência para o desenrasco, aventureiros, dependentes nos Americanos e nos Britânicos, não seriam eles uns excelentes parceiros técnologicos para o nosso país?

Portugal e Israel poderiam cooperar para fabricarem material bélico em conjunto. Por exemplo tanques, e armas ligeiras. Eles já fábricam um produto interno, seguramente eles poderiam estar interessados em compartilhar com Portugal custos de I&D para explorar novas técnologias, ou melhorarem aquilo que já têm, e até vender a Portugal as licenças de produção para tanques e armas ligeiras.

Assim em vez de estarmos a fazer "upgrades" da velharia que temos hoje em dia, ou a comprar mais velharia em 2a mão, podia-se fabricar um tanque Português semelhante ao dos Israelitas.

Opiniões...
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 04, 2004, 05:56:27 pm
É uma de várias boas hipóteses de parcerias que poderiamos tentar, Israel é um pais com provas dadas no desenvolvimento de armamento sofisticado (com apoio dos EUA, claro) mas duvido que Portugal entre em parcerias de construção e desenvolvimento de "armas" nos próximos anos.

Até já estava a ver os Merkava IV versão nacional para substituir os M-60  :P  como está a fazer Israel, o Merkava parece ser um excelente tanque para mim mesmo um dos 3 ou 4 melhores do momento.

http://idfmodelling.free.fr/merkava4.html (http://idfmodelling.free.fr/merkava4.html)
Título:
Enviado por: emarques em Maio 04, 2004, 06:49:25 pm
Segundo algumas opiniões que li, o Merkava não é um MBT, é um IFV "dopado". :P O que não quer dizer que não fosse interessante para Portugal tê-lo, talvez até mais que MBTs ou IFVs "verdadeiros". Mas não sei se seria muito agradável enfrentar um Leo2 ou um M1 com aquilo. Por outro lado, quem é que vai enfrentar Leo2 ou M1?
Título:
Enviado por: dremanu em Maio 04, 2004, 07:27:00 pm
Não sei se os tanques seram assim tão mauzinhos, aqui vai umas fotos:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hevre.co.il%2Fimages%2Fphotos%2F950942_242256.JPG&hash=97501d41b51687861a79027473704bbe)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hevre.co.il%2Fimages%2Fphotos%2F950942_242253.JPG&hash=f31581f8a0cb08d07eed8193efaf8470)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hevre.co.il%2Fimages%2Fphotos%2F950942_242251.JPG&hash=f425a6e795bdb039e2b83f6abfe930c0)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hevre.co.il%2Fimages%2Fphotos%2F408484_136904.JPG&hash=33471eeedbfaa667053dafc53cf31a03)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hevre.co.il%2Fimages%2Fphotos%2F408484_136903.JPG&hash=3b87b8d6731ba93ccc256319d9ae7af3)
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 04, 2004, 07:34:54 pm
O Merkava IV é um tanque especial, diferente. É o melhor tanque de combate urbano, é mais polivalente : tem morteiro, compartimento para 4 soldados (por isso deves dizer que é derivado de um IFV), capacidade de disparara misseis AT e tem a melhor ou uma das melhores blindagens, mas é também pesado 65 tn penso eu o que o torna menos ágil .
 Por ser um tanque desenhado exclusivamente para as necessidades de Israel (não exportável até agora) é que digo que seria feita uma versão nacional adequada ás nossas necessidades mas seria um  Merkava IV.
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 04, 2004, 07:41:30 pm
O quê, o Merkava é um IFV "dopado"??? Vocês têm a noção do que estão a dizer??  :shock:

Deêm uma vista de olhos em:
http://www.army-technology.com/projects ... index.html (http://www.army-technology.com/projects/merkava4/index.html)

Podem ver pelas características, que o Merkava 4 é, actualmente, um dos melhores MBT's do mundo.

O problema é que muita gente que fala muito, mas percebe pouco da matéria (não estou a referir-me directamente a si emarques, nem a ninguém do fórum  :?

Abraços
JNSA
Título:
Enviado por: TazMonster em Maio 04, 2004, 07:43:12 pm
Pois é, mas essas fotos são do Merkava III e não do IV como podem fazer a comparação através do link que o JNSA colocou.
Título:
Enviado por: emarques em Maio 04, 2004, 08:03:05 pm
Citação de: "JNSA"
O quê, o Merkava é um IFV "dopado"??? Vocês têm a noção do que estão a dizer??  :shock:
JNSA


Quem eu vi a dizer isto foi um "tanquista" americano. Que também dizia que, de um modo geral, preferia o M1A1 ao M1A2, porque o A2 tem "tralha" demais. :D

Quanto ao posicionamento do motor do Merkava, o que ele dizia é que isso lhe dá uma vantagem contra certas armas, como RPGs, mas que num combate tanque a tanque o tornaria mais vulnerável aos disparos do adversário. Ou seja, seria uma característica mais de IFV do que de MBT. (e tb que um tanque verdadeiro não tem nada que andar a transportar "grunhos", o que ele quer é munição. :))
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 04, 2004, 08:17:04 pm
Não creio que os "tanquistas" americanos sejam escolhidos pelo seu brilhantismo, emarques  :roll:  A blindagem do Merkava 4 é equivalente à do A2, logo, se uma for penetrada por armanento anti-carro (quer à base de energia cinética - SABOT - quer à base de energia química - HEAT) a outra também será. Mas no Merkava, a tripulação pode sobreviver graças ao posicionamento do motor... No A2 ela estaria morta. Logo, não vejo como é que o Merkava é mais vulnerável...

Abraços
JNSA
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 04, 2004, 08:54:49 pm
O Merkava IV usa o motor MTU do Leopard2 acho eu o que lhe veio dar maior potência e fiabilidade, mas as suas melhores caracteristicas são os sistemas, potencia de fogo e protecção. É um tanque excelente por isso é que digo que é um dos 3 ou 4 melhores porque é sempre dificil dizer qual é o melhor.
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Maio 04, 2004, 09:53:54 pm
Quanto às relações com Israel devo dizer que as forças armadas portuguesas, e em particular a força aérea portuguesa, sempre mantiveram excelentes relações.

Prova disso foi a visita por parte de A-7P portugueses a Israel ( uma das únicas e raras visitas de forças aéreas estrangeiras a Israel ) e a compra de equipamento electrónico para os nossos F-16 ( sejam Pod´s, Softwares de treino e ECM ) que foram em larga medida adquiridos a empresas Isrealitas. O que não é de estranhar visto que elas produzem de facto o melhor da sua classe.
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 04, 2004, 10:19:10 pm
O Merkava não deixa de ser um excelente tanque, e sofreu uma grande evolução desde os primeiros modelos.

De facto desde o início foi desenhado com um campo de batalha bastante específico, o que facilitou e bastante a tarefa dos projectistas. Exemplo disso é a velocidade, relativamente reduzida, o grande alcance ( de acordo com a doutrina táctica israelita), e o próprio tipo de suspensão.

A colocação do motor à frente tem uma desvantagem: coloca a parte mais vísivel do tanque aos visores térmicos no hemisfério frontal, fazendo com que tenha uma maior assinatura térmica nessa zona. Como hoje em dia todos os tanques modernos ( até os nossos :P
Título:
Enviado por: emarques em Maio 04, 2004, 11:55:14 pm
Citação de: "JNSA"
Não creio que os "tanquistas" americanos sejam escolhidos pelo seu brilhantismo, emarques  :D Mas os "azuis" não tinham tido tempo para se familiarizar com o tanque.)

Citar
A tal "tralha" a mais que o A2 tem permite-lhe interagir com as restantes forças no TO, de forma a criar uma força de combate muito mais versátil do que o A1 alguma vez foi... Já para não falar nos upgrades do sistema de tiro, que lhe melhoram a performance contra alvos em movimento, e em condições atmosféricas degradadas... Pergunte aos americanos que estiveram no Iraque se acharam que estes upgrades no A2 são apenas "tralha"...

Ele não negou que toda a tralha fosse útil, só que tem o problema de obrigar o tanque a carregar metade do combustível. O que, especialmente no Abrams, é muito sério. Quanto aos americanos que estiveram no Iraque, também não me lembro de que tenham tido grandes problemas em '91. Não me custa muito acreditar que os americanos tenham exagerado um bocado nos "gadgets" que puseram no tanque.

Citar
Este é outro comentário brilhante  :roll:  A blindagem do Merkava 4 é equivalente à do A2, logo, se uma for penetrada por armanento anti-carro (quer à base de energia cinética - SABOT - quer à base de energia química - HEAT) a outra também será. Mas no Merkava, a tripulação pode sobreviver graças ao posicionamento do motor... No A2 ela estaria morta. Logo, não vejo como é que o Merkava é mais vulnerável...

A blindagem de um tanque não é toda igual. Um dos pontos fracos costuma ser, segundo o tipo, a cobertura do motor. Colocar essa parte da blindagem à frente aumenta a probabilidade de que seja atingida por um disparo do tanque inimigo.

Um dos comentários dele sobre os Abrams:
Citar
M1A1, you could fire the M-2 machinegun from the inside without having to expose yourself to fire. As proven in Iraq recently, that is a good thing. M1A2 you have to totally expose your upper body and head to fire the machinegun. 64 tons of depleted uranium around you and you have to stick your friggin' head out to shoot?
Gas guzzler, 2 gallons to the mile. On the M1A2 there are so many electronics inside, that if you shut the engine off and leave the turret powered up, your batteries would die in 15 minutes. To solve this oops, they removed the left rear fuel tank and installed a generator. Now you can not carry as much fuel.
Título:
Enviado por: emarques em Maio 05, 2004, 12:12:37 am
Mas, é claro, existem outras fontes de informação sobre tanques. Uma delas é a "Forecast International" e o seu ranking de tanques. Em 2002 o ranking era:

1 - Leopard 2A6X
2 - M1A2
3 - Type 90
4 - Merkava IV
5 - Leclerc
6 - Challenger 2
Título:
Enviado por: dremanu em Maio 05, 2004, 01:06:11 am
Alinho ao lado da opinião do JNSA. Custa-me a acreditar que um tanque que continuamente entra em ação, e na maioria dos casos com sucesso a seu favor, não sejá uma arma de valor. Aliás, senão fosse à muito que os Israelistas não o usavam.

Penso que seria interessante para Portugal usar este tanque porque se fosse possível fábrica-lo nacionalmente, ao mesmo tempo poderiamos participar em conjunto com os Israelitas no contínuo melhoramento do mesmo. Com certeza saíria mais barato aos Israelistas puderem compartilhar os custos de I&D do tanque em conjunto com Portugal, do que terem que o fazer sózinhos. Sem esqueçer os custos de compra de matéria prima e fábrico de partes, onde se poderia obter poupanças adicionais para ambos países.

Já existem tantas alianças na europa entre vários países, para compartilhas custos de desenvolvimento e fábrico de armas, como por exemplo: França/Alemanha/Espanha, ou Alemanha/Holanda/Suécia.

Sendo assim porque não ter um Portugal/Israel/USA, ou Portugal/Israel/Brasil?

Aqui vão mais umas armas fábricadas pelos Israelitas

Howitzers de 155 mm - Rascal -
 (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.israeli-weapons.com%2Fweapons%2Fvehicles%2Fself_propelled_artillery%2Frascal%2Frascal1b.jpg&hash=1b6f906b36cd104c241dc1494071c829) (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.israeli-weapons.com%2Fweapons%2Fvehicles%2Fself_propelled_artillery%2Frascal%2Frascal2b.jpg&hash=58d001f38580ee8bddb81480691d8640)

GRADLAR - Multiple Launch Rocket System -
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.israeli-weapons.com%2Fweapons%2Fmissile_systems%2Fartillery%2Fgradlar%2Fvclc_3.jpg&hash=ee391918b2f81577bec0af787a6492cd)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.israeli-weapons.com%2Fweapons%2Fmissile_systems%2Fartillery%2Fgradlar%2Fvclc_2.jpg&hash=4d35871ef711063e975f9d4773712e5c)

Defesa anti-áerea

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.israeli-weapons.com%2Fweapons%2Fvehicles%2Farmored_personnel_carriers%2Fm-113%2Fmachbet.jpg&hash=9e25c6452e613553e947c634ef72c0d2) (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.israeli-weapons.com%2Fweapons%2Fvehicles%2Farmored_personnel_carriers%2Fm-113%2Fmachbet_5.jpg&hash=daba3586fdb0f0a8b4750e91fd4386d8)

Sniper Rifles:

SR-99                                                                    
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.israeli-weapons.com%2Fweapons%2Fsmall_arms%2Fsr-99%2Fsr99-a.gif&hash=0cf86c35544892a17e0f198ee5fe29d8)Galatz(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.israeli-weapons.com%2Fweapons%2Fsmall_arms%2Fgalatz%2Fgalilsniper_1.jpg&hash=31f8b79cf24e800f7cb7aadc17715caf)

Adicionalmente:

Os serviços secretos dos Israelitas devem ser dos melhores do mundo, porque não pedir que eles colaborassem conosco para treinar os nossos agentes secretos? Especialmente em táticas de espionagem internacional, porque nisso estes gajos são mestres. Eles conseguem "apropriar" segredos aos Americanos, Inglêses, Francêses a todo o momento. Com certeza nós poderiamos fazer uso de capacidades desse tipo.

Talvéz outras opções a explorar seria mandar tropas especiais portuguesas para treinar em conjunto com tropas Israelitas, e até participar em algumas operações clandestinamente. Seria uma boa forma de manter as nossas tropas em "fighting shape".
Título:
Enviado por: emarques em Maio 05, 2004, 01:53:59 am
Mas alguém disse que o Merkava não é uma boa arma?! Eu só disse que uma outra pessoa tinha dito que o considereve mais um IFV "dopado" que um MBT. O que não quer dizer que não é uma boa arma, só quer dizer que em geral, será melhor estar dentro do Leo2 do que do Merkava se eles se pegarem aos tiros. :shock: [/i]

A verdade é que o Merkava foi desenhado para o cenário Israelita. Isso não é mau, de forma nenhuma, e explica bem porque é que eles desenharam um tanque mais útil em combate urbano, e que é, possivelmente, ligeiramente pior em situações de combate entre blindados. Considerando os cenários em que Portugal se poderia ver envolvido, não parece uma má combinação de características. Afinal, os únicos países que têm tanques considerados um pouco superiores aos Merkava são nossos aliados...

Agora, quanto a possíveis alianças com Israel, discordo. É um pouco de "anjinho", mas preferia que Portugal não se andasse a fazer amigo do Sharon.
Título: Re:
Enviado por: filcharana em Maio 05, 2004, 02:15:08 am
"Prova disso foi a visita por parte de A-7P portugueses a Israel ( uma das únicas e raras visitas de forças aéreas estrangeiras a Israel ) e a compra de equipamento electrónico para os nossos F-16 ( sejam Pod´s, Softwares de treino e ECM ) que foram em larga medida adquiridos a empresas Isrealitas. O que não é de estranhar visto que elas produzem de facto o melhor da sua classe.
"

Pois é Ricardo, foi em 1990 se não me engano que foi feito um Squadron Exchange com uma unidade israelita. Não tens mais informações acerca disto? Eu ainda não consegui descobrir mais nada (parece que é assunto tabu!!)

Não terá sido nesta altura que se instalaram os RWR SPS-1000 nos A-7's? A visita poderá ter estado relacionada com isto....


Abraço
Título: Merkava
Enviado por: rjales em Maio 05, 2004, 12:17:29 pm
O Merkava não tem nada dum IFV, é um MBT a 100%.

Houve quem dissesse que podia levar 10 infantos atraz!!! é totalemente falso, ja que a trazeira esta toda ocupada pelas munições.
Não tem nada dum tanque urbano, é um MBT e ponto!! As unicas caracteristicas para o combate urbano que tem são um extra em metralhadoras que podem ser removidas, e um morteiro de 60 nas ultimas versões.

O M1, deve ser o MBT mais bem protegido na parte frente ao mundo, ao detrimento da protecção dos lados desprovida de blindagem shoban. Bem se viu nos rescentes confrontos no Iraque...
As ultimas versões do Merkava, e as mais antigas modernisadas têem essa protecção lateral. Quanto a parte frente, o motor representa nada menos do que 4t de aço, além da blindagem classica (shoban, etc..), se calhar até nem deve nada ao M1.

Agora essas classificações de "qual é o melhor tanque ao mundo", que metem sempre o M1 nos primeiros lugares, ja se sabe por quem são feitas...

Cumprimentos
Título: Re:
Enviado por: Ricardo Nunes em Maio 05, 2004, 12:25:16 pm
Citação de: "filcharana"

Pois é Ricardo, foi em 1990 se não me engano que foi feito um Squadron Exchange com uma unidade israelita. Não tens mais informações acerca disto? Eu ainda não consegui descobrir mais nada (parece que é assunto tabu!!)

Não terá sido nesta altura que se instalaram os RWR SPS-1000 nos A-7's? A visita poderá ter estado relacionada com isto....

Abraço


É verdade. Eu ando à imenso tempo a tentar arranjar informação coerente e oficial, mas até agora: nada.  :roll:
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 05, 2004, 12:58:21 pm
Uma boa página com o armamento actual e antigo de Israel.

http://www.israeli-weapons.com/ (http://www.israeli-weapons.com/)
Título: Re: Merkava
Enviado por: emarques em Maio 05, 2004, 03:37:32 pm
Acho que não se falou em 10 infantes, rjales. O que se falou foi que, por ter acesso por trás, pode carregar, em vez de munições, 4 ou 5 infantes completamente equipados. Ou alternativamente, se estiverem numa batalha e um tanque for destruído, a tripulação pode ser evacuada nesse espaço. Para que serve isto? Principalmente para combate urbano, em que são necessárias poucas munições para a arma principal, e apoio de infantaria é importante.

Quanto à protecção que o motor dá ao Merkava, é verdade que sempre ajuda a manter a tripulação viva. O que é o objectivo de desenho do tanque, portanto tem sucesso. Mas essa abordagem funciona para quem tem mais dinheiro que gente, como os israelitas. Se o motor absorve um impacto, provavelmente o tanque não ficará em condições de continuar o combate. E, com o motor destruído, a tripulação dá à sola e deixa o tanque para o inimigo fazer o que quiser. O nosso problema é que nem gente nem dinheiro... :)

A tal comparação dos tanques pôs o Leo2 à frente do Abrams, e tem feito isso em quase todas as edições. E o Merkava subiu de 6º lugar para 4º com a passagem de MkIII para MkIV.
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 05, 2004, 03:51:49 pm
Citar
Quanto à protecção que o motor dá ao Merkava, é verdade que sempre ajuda a manter a tripulação viva. O que é o objectivo de desenho do tanque, portanto tem sucesso. Mas essa abordagem funciona para quem tem mais dinheiro que gente, como os israelitas. Se o motor absorve um impacto, provavelmente o tanque não ficará em condições de continuar o combate. E, com o motor destruído, a tripulação dá à sola e deixa o tanque para o inimigo fazer o que quiser. O nosso problema é que nem gente nem dinheiro...


Emarques, não é uma questão de ter mais dinheiro do que gente - é sempre preferível perder o CC e ficar com a tripulação. Não só pelo valor intrínseco da vida humana, mas também porque treinar uma boa tripulação custa tempo e dinheiro...

Quanto às listas dos melhores tanques, na maior parte dos casos elas deixam-me muitas dúvidas - são feitas por pessoas que, muitas vezes, não andaram nas FA, e, em alguns casos, nunca entraram num carro de combate :wink:
Título:
Enviado por: dremanu em Maio 05, 2004, 04:31:37 pm
Não me venham com a choradeira do dinheiro, Isreael não têm mais dinheiro que Portugal, o que eles fazem é investir mais dinheiro em defesa do que nós.

Estátisticas:

Israel

Pop: 6,116,533
Area geográfica: 20,770 km2
GDP: US$122B
Orçamento: Receita US$38.5B Despesas US$45.1B
Recursos naturais: Timber, potash, copper ore, natural gas, phosphate rock, magnesium bromide, clays, sand
Produção elétrica: 42.24 bilhões de kWh
Consumo de petróleo: 260,000 barriles por dia
Dívida externa: US$42.8B
Ajuda Económica da USA: $780M
Orçamento militar: US$8.97B

Portugal

Pop: 10,102,022
Area geográfica: 92,391 km2
GDP: US$182B
Orçamento: Receita US$45B Despesas US$48B
Recursos naturais: fish, forests (cork), tungsten, iron ore, uranium ore, marble, arable land, hydropower
Produção elétrica: 44.32 bilhões de kWh
Consumo de petróleo: 339,800 barriles por dia
Dívida externa: US$13.1B
Ajuda Económica da USA: $0
Orçamento militar: US$2.5B

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Temos dinheiro que chega e sobra para ter umas FA bem armadas, o que não temos é o que toda a gente sabe, vontade política.
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 05, 2004, 04:43:05 pm
Citar
Não me venham com a choradeira do dinheiro, Isreael não têm mais dinheiro que Portugal, o que eles fazem é investir mais dinheiro em defesa do que nós.


Dremanu, convém ler mais umas coisas... :wink:  Israel nunca conseguiria ter as forças armadas que tem apenas com o seu PIB... Eles recebem biliões de dólares por ano do Governo dos Estados Unidos, dinheiro este que tem que ser gasto em material americano - só assim é que eles puderam comprar os F-15, os F-16, os Hawkeye, etc... Na realidade, o PIB israelita só tem que sustentar uma parte infíma do Orçamento para a Defesa, o que faz com que seja impossível compará-lo com Portugal.
Título:
Enviado por: dremanu em Maio 05, 2004, 05:34:59 pm
Sim JNSA, é verdade, eles recebem muito dinheiro da USA, mas não creio que esse dinheiro vem todo do governo Americano. Muito dele vem dos Judeus ricos que moram na América e todos os anos fazem uma coleta entre as várias famílias, e mandam o dinheiro para Israel.

Nada tenho contra isso, fazem eles senão bem em aproveitar essa oportunidade que tem.

De qualquer forma, Israel tem uma indústria de defesa robusta que vende muito material para fora do país, e que serve para balançar os custos internos. E o nosso país poderia sustentar um maior encargo de despesas militares, algo que iria a longo-prazo contribuir para o aumento do GDP português, é tudo uma questão de opções.
Título:
Enviado por: rjales em Maio 05, 2004, 05:43:04 pm
Citar
Acho que não se falou em 10 infantes, rjales. O que se falou foi que, por ter acesso por trás, pode carregar, em vez de munições, 4 ou 5 infantes completamente equipados. Ou alternativamente, se estiverem numa batalha e um tanque for destruído, a tripulação pode ser evacuada nesse espaço. Para que serve isto? Principalmente para combate urbano, em que são necessárias poucas munições para a arma principal, e apoio de infantaria é importante.
Sim é possivel remover os casulos de munições neste sentido. Mas então para que servem os inumeros APCs de Tsahal ? De resto nunca vi os Israelitas proceder assim.

Citar
Se o motor absorve um impacto, provavelmente o tanque não ficará em condições de continuar o combate. E, com o motor destruído, a tripulação dá à sola e deixa o tanque para o inimigo fazer o que quiser.
De acordo emarques, isto acontesse numa situação extrema de uma unidade ou dum carro isolado. Normalemente um carro atingido recebe apoio da infantaria ou dos outros blindados. Conhecendo o desenrasquenço de Tsahal, a tripulação e o carro são evacuados, o motor é mudado, e toca a andar... :wink: , mas ja li material que chegue sobre blindados para poder afirmar que tanto o M1, como o Challenger, têem fama a mais em comparação com as suas reais capacidades.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: fgomes em Maio 05, 2004, 09:57:45 pm
É uma ideia interessante a colaboração com Israel, não pode é estar dependente dos governantes que em determinado momento estão no poder nos dois países. Deve ser uma colaboração entre estados, não têm de ter políticas externas completamente concordantes.

Já que se fala em colaboração com países que tenham indústrias de defesa interessantes, porque não Singapura ? Fabrica alguns produtos interessantes.

http://www.stengg.com/home/
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 05, 2004, 10:36:11 pm
Citar
Tambem sou um militar de opereta JNSA  , mas ja li material que chegue sobre blindados para poder afirmar que tanto o M1, como o Challenger, têem fama a mais em comparação com as suas reais capacidades.


Rjales, eu também sou um "militar de opereta", tal como a maioria dos membros deste fórum - estamos entre iguais  :wink:  )  E estou de acordo consigo, o M1 e o Chalenger são muitas vezes sobrevalorizados... Creio que devem ter entendido mal as minhas palavras pela lista que tinha sido publicada anteriormente - com essa, eu concordo, ou pelo menos com o MBT que está em primeiro: o Leopard 2 A6EX :wink:

Abraços
JNSA
Título:
Enviado por: Luso em Maio 05, 2004, 11:14:33 pm
"Tambem sou um militar de opereta JNSA"

Olá camaradas*!   :mrgreen:


*expressão que aqui utilizada nada tem a haver com os comu...comu... comun...
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 05, 2004, 11:16:36 pm
Citar
*expressão que aqui utilizada nada tem a haver com os comu...comu... comun...


Pois é, Luso...  :lol:   8)
Título:
Enviado por: dremanu em Maio 06, 2004, 12:09:49 am
Citação de: "fgomes"
É uma ideia interessante a colaboração com Israel, não pode é estar dependente dos governantes que em determinado momento estão no poder nos dois países. Deve ser uma colaboração entre estados, não têm de ter políticas externas completamente concordantes.
http://www.stengg.com/home/


Exatamente, o que se necessita é uma política de estado, e não política dependente de quem estiver a ocupar o poder no momento. Por mim, pouco ou nada me interessa que sejá o Sharon, ou qualquer outro, Israel como parceiro é interessante porque ofereçe qualidade, e possívelmente estariam recetivos a trabalhar com Portugal.

E Singapura é interessante sim, mas parece que eles já tem qualquer coisa com os Inglêses, ou Holandêses, será?
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 06, 2004, 12:23:24 am
Se analisarmos o material militar de Israel vemos quase na sua maioria que é americano (ou derivado de projecto americano) ou é israelita ora isso é muito beneficioso os EUA fornecem uma parte  eoutra é construida nas empresas deles or o dinheira está sempre em "casa".
 Os EUA é que já nos davam uma ajudinha, afinal cedemos-lhe as Lajes e estamos no Iraque já alguma melhor que uma ou duas Perry. :lol:
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 06, 2004, 02:27:48 pm
Poderia ser interessante, do ponte de vista teórico, mas acho que Portugal deveria procurar essas formas de cooperação com os países da União Europeia.

Em relação ao Merkava, acho que é bom a demolir casas de palestinianos, mas nunca se viu o seu desempenho contra outros do seu tamanho, pelo que bater nos mais fracos é muito fácil (mas lá que tem tamanho, tem).

Nunca percebi foi a utilidade daquelas correntes que trazem penduradas à volta do tanque. :?
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 06, 2004, 04:45:46 pm
Citar
Em relação ao Merkava, acho que é bom a demolir casas de palestinianos, mas nunca se viu o seu desempenho contra outros do seu tamanho, pelo que bater nos mais fracos é muito fácil (mas lá que tem tamanho, tem).

Nunca percebi foi a utilidade daquelas correntes que trazem penduradas à volta do tanque.


Rui, eu também ainda não vi um F-22 a dar cabo de um Su-35 ou de um EF-2000, mas não tenho dúvidas de que é capaz de o fazer  :wink:
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 06, 2004, 06:01:55 pm
Os Merkava originais ( armados com a peça de 105mm, igual à dos nossos M60), devastaram os T-72 sírios ( versão de exportação) no vale de Beeka em 1982.

Das lições dessa batalha, Israel ( e depois os EUA) concluiram que a peça de 105mm ainda era útil, mas que a sua capacidade de evolução estava no fim. Portanto optaram por desenvolver as de 120mm ( a americana é a alemã sem tirar nem pôr, tal como a de 105mm era inglesa), algo que os alemães já tinham concluído 10 anos antes...
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 06, 2004, 08:55:42 pm
Não vejo é nenhum pais europeu com a capacidade dos EUA para nos ajudar o que é certo é que apesar de as OHP serem navios velhos vão vir oferecidas ou a preço simbólico (que é o que podemos gastar agora) não estou a ver nenhum pais europeu a oferecer-nos meios desta capacidade, penso que devemos manter essa cooperação e incrementá-la com os EUA mas ao mesmo tempo manter cooperação com paises da UE como a Espanha e a Alemanha por exemplo. Acho que não devemos estar dependentes da cooperação com um pais apenas.

Acho que Israel já tem uma vasta experiência na construção de tanques que têm correspondido ás exigências, e a Alemanha basta dizer que têm essa experiência desde a 2ª G.M. e o Leopard2A6EX continua a ser prova disso.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 07, 2004, 12:39:30 pm
JNSA

Tem razão. É mais vulgar ver os Merkava a matar putos com pedras na mão ou a demolir casebres de civis :wink: .

Quanto às correntes essa é bem pensada, confesso.
Título:
Enviado por: Luso em Maio 07, 2004, 01:56:18 pm
"Tem razão. É mais vulgar ver os Merkava a matar putos com pedras na mão ou a demolir casebres de civis"

É verdade caramba!
Nunca vi os Merkava a demolir as casas dos dirigentes da autoridade palestiniana construidas com o dinheiro desviado dos fundo enviados pela ONU e União Europeia!
Elitistas!
Título:
Enviado por: dremanu em Maio 07, 2004, 02:51:05 pm
Rui essa sua conversa anti-Israel já passou de ser chato....A intenção do "thread" é debater a viabilidade de uma aliança estratégica entre Portugal e Israel para o fim de desenvolvimento de material militar, que BENEFICIE O NOSSO PAÍS, PORTUGAL....o que os Israelitas fazem, ou deixam de fazer, NÃO NÓS DIZ RESPEITO NENHUM.

Se os tanques são ou não utilizados para matar crianças, ou fazer o que for que o exército Israelita faz, NÃO ADICIONA NADA À DISCUSSÃO E DIVERGE DO TEOR DA MESMA.

Se vc têm opiniões em relação ao material, à qualidade técnica deste ou daquele sistema, e se traria algum valor ou não ao nosso país, por favor dê a conhecer o que vc pensa, mas não é preciso dar a conheçer as suas opiniões sobre a política de Israel. Não vem a propósito e é fora do contexto do "thread".
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 07, 2004, 03:01:14 pm
Dremanu

Nesse caso aqui vai uma opinião "técnica":

Os Merkava são bons demolidores de casebres e da Mukata do Arafat, e são excelentes para destruir as infraestruturas dos palestinianos que foram pagas com os dinheiros da UE.

Por isso, quanto a Portugal cooperar com um estado terrorista, estamos conversados.

De resto e quanto ao que aconteceu aos T-72 da Síria, é natural:

Não sei é se  a aviação de Israel não terá dado uma "mãozinha" aos Mekava.

É que bater nos mais fracos é sempre fácil e cómodo.

Mas gostria de ver um Markava frente a um Europeu bom ou mesmo um Abrams. :wink:
Título:
Enviado por: Guilherme em Maio 07, 2004, 03:05:36 pm
Gostaria de ver 50 Merkava contra 50 Abrams da Arábia Saudita, em um combate simulado, sem os Tornado sauditas ou os F-16 dos kykes para dar apoio.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 07, 2004, 03:14:41 pm
E se nesse combate simulado, alguem se enganasse e colocasse munição real nos Abraam da Arábia Saudita?

 :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: Guilherme em Maio 07, 2004, 03:16:57 pm
Citação de: "Rui Elias"
E se nesse combate simulado, alguem se enganasse e colocasse munição real nos Abraam da Arábia Saudita?

 :lol:  :lol:


Churrasquinho de judeu.  :twisted:
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Maio 07, 2004, 03:33:18 pm
Rui, até aqui consegue falar de política.

Estou com o dremanu. Já chega. Cada coisa no seu lugar.

Pelos vistos já perdeu o jantar. ;)
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 07, 2004, 03:39:38 pm
Citar
Gostaria de ver 50 Merkava contra 50 Abrams da Arábia Saudita, em um combate simulado, sem os Tornado sauditas ou os F-16 dos kykes para dar apoio.


Bem Guilherme, não me recordo exactamente qual é a versão que os sauditas usam do Abrams, mas ou é o M1A1, ou é o M1A2... De qualquer modo é, de certeza absoluta, uma versão dowgraded, pois pelo menos não tem a blindagem DU.

Assim, 50 Merkava Mk4 vs 50 Abrams sauditas = 200 sauditas mortos  :wink:
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 07, 2004, 03:53:00 pm
Ricardo Nunes:

digamos que o combate político está-me no sangue, e faz-me uma certa impressão falar-se assim com esta ligeireza de uma máquina de morte de civis desarmados.

Quanto ao jantar, não se preocupe, que eu contento-me com umas imperiais e uns tremoços.
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Maio 07, 2004, 04:00:35 pm
Caro Rui, eu não digo que não discuta essas questões, mas por favor faça-o nos topics e secções apropriados.  :wink:

1 grande abraço
Título:
Enviado por: Guilherme em Maio 07, 2004, 04:04:02 pm
Citação de: "JNSA"
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Gostaria de ver 50 Merkava contra 50 Abrams da Arábia Saudita, em um combate simulado, sem os Tornado sauditas ou os F-16 dos kykes para dar apoio.

Bem Guilherme, não me recordo exactamente qual é a versão que os sauditas usam do Abrams, mas ou é o M1A1, ou é o M1A2... De qualquer modo é, de certeza absoluta, uma versão dowgraded, pois pelo menos não tem a blindagem DU.

Não é tão downgraded assim, pois os americanos, quando os sauditas disseram que o Osório havia ganho a concorrência, trataram de retirar as restrições que haviam imposto no M1A1 Abrams.

Citar
Assim, 50 Merkava Mk4 vs 50 Abrams sauditas = 200 sauditas mortos  :wink:

Os sauditas eram muito menos treinados há 20 anos atrás. Estás desconsiderando o investimento massivo em equipamentos e treinamentos que eles fizeram nos últimos 15 anos.

O Merkava Mk4 é muito bom para derrubar casas de palestinos e invadir campos de refugiados.

Army-Technology.com:
Citar
77 M1A2 tanks have been built for the US Army, 315 for Saudi Arabia and 218 for Kuwait.

Citar
The Ministry of Defence plan to manufacture between 50 and 70 Merkava 4 tanks per year and up to 400 tanks may be manufactured, although budgetary constraints put these numbers in doubt.
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 07, 2004, 04:19:13 pm
Citar
Quem falou em mortes? Eu disse que era um combate simulado.

Guilherme, desculpe, li mal o seu post e não percebi que se tratava de um combate simulado  :wink:

Citar
Não é tão downgraded assim, pois os americanos, quando os sauditas disseram que o Osório havia ganho a concorrência, trataram de retirar as restrições que haviam imposto no M1A1 Abrams.

Creio que mesmo assim não autorizaram o uso de blindagem DU nos Abrams sauditas.. e isto faz uma GRANDE diferença...

Citar
Os sauditas eram muito menos treinados há 20 anos atrás. Estás desconsiderando o investimento massivo em equipamentos e treinamentos que eles fizeram nos últimos 15 anos.

Os sauditas não eram brilhantes em matéria de treino há 20 anos, e agora duvido que estejam muito melhor. O problema não é tanto com os soldados e NCO's, mas com os oficiais - não nos podemos esquecer que a maior parte deles tem ligações à família real e às classes dirigentes; usam o exército como uma plataforma política, e por isso, não ligam muito ao treino (os próprios americanos o dizem). Já na guerra dos 6 dias, alguns oficiais egípcios capturados confessaram aos israelitas que poucas manobras de campo faziam... limitavam-se a entregar os relatórios das supostas manobras aos generais  :roll:  Eu também não gosto do que os israelitas fazem aos palestinianos, mas isto não é razão para cascar no material que eles usam.

Por esta ordem de razão, os Super Cobra só são bons para dar cabo de paraplégicos octagenários em cadeiras de rodas... Ou será que o USMC no Iraque discorda?

Também havia muita gente que dizia que o Abrams não devia ser assim tão bom, porque nunca tinha combatido com um adversário à altura... Será que o Raptor deixará de ser bom só porque nos próximos 20 anos não terá um único caça que lhe faça frente?  :roll:

Citar
É, os sauditas devem ser muito mal-treinados mesmo, os EUA nem pensam em atacá-los, mesmo sabendo que eles financiam o Bin Laden e outros terroristas.


Guilherme - os americanos precisam de petróleo; muito do petróleo que eles usam está na Arábia Saudita; uma guerra na zona provocaria uma quebra global no abastecimento e uma crise económica - acha mesmo que eles querem matar a galinha dos ovos de ouro?

Abraços
JNSA
Título:
Enviado por: Guilherme em Maio 07, 2004, 04:23:31 pm
JNSA, parece que os sauditas possuem o M1A2 e não o M1A1. Se o M1A1 já usa blindagem reativa, imagino que os M1A2 também usem, pois caso os EUA se recusasse a vender, existem alguns outros países que venderiam sem problemas.

Citar
Os sauditas não eram brilhantes em matéria de treino há 20 anos, e agora duvido que estejam muito melhor. O problema não é tanto com os soldados e NCO's, mas com os oficiais - não nos podemos esquecer que a maior parte deles tem ligações à família real e às classes dirigentes; usam o exército como uma plataforma política, e por isso, não ligam muito ao treino (os próprios americanos o dizem). Já na guerra dos 6 dias, alguns oficiais egípcios capturados confessaram aos israelitas que poucas manobras de campo faziam... limitavam-se a entregar os relatórios das supostas manobras aos generais  Salvo raras excepções (o Iraque era uma delas) este é o panorama geral nos exércitos árabes.


Bom, eu li muito a respeito, e pelo que li (garanto que eram fontes confiáveis), os sauditas podem não ter treinamento de um membro da NATO, mas garanto que não são mal-treinados como antigamente.
Título:
Enviado por: rjales em Maio 07, 2004, 05:18:49 pm
Os M1 americanos usam uma blindagem a base de "uranium appauvri" (não sei dizer em portugues), o que não é o caso dos M1 Sauditas, podem ter a certeza. De qualquer maneira, para arrasar os M1A2 "US Army", bastava os Merkava MkII (canhão 105mm). As munições concebidas em Israel seja 120mm, seja 105mm, têem exelentes cacteristicas. O Merkava foi concebido a base de soluções de bom senso, da experiença de combate.

O M1 foi concebido a base de pressões dos lobbies da industria do armamento americano... Antes da primeira guerra do Golfo ninguem queria aquela sucata, depois é que então alguns se sentiram obrigados de comprar alguns, para agradecer ao grande amigo americano. Eu so queria ver os resultados dos testes na Grecia, Turquia, e Suécia (concursos para compra dum novo carro de combate),... Pelo menos na Suécia bem se viu quem ganhou.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 07, 2004, 05:21:44 pm
Citar
Os M1 americanos usam uma blindagem a base de "uranium appauvri" (não sei dizer em portugues), o que não é o caso dos M1 Sauditas, podem ter a certeza.


Obrigado pela informação, rjales - já agora uranium appauvri quer dizer urânio empobrecido (em inglês DU ou depleted uranium...)  :wink:
Título:
Enviado por: Guilherme em Maio 07, 2004, 05:28:06 pm
Mas não existe só blindagem de DU, existem outros tipos de blindagem especial também. Vocês dizem "pode ter certeza", mas não mostram nenhuma informação concreta.

Merkava MkII arrasa M1A2 do US Army? Gostei da piada.
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 07, 2004, 06:15:58 pm
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Mas não existe só blindagem de DU, existem outros tipos de blindagem especial também. Vocês dizem "pode ter certeza", mas não mostram nenhuma informação concreta.

Guilherme, estive a vericar e o exército saudita usa quer os M1A1, quer os M1A2. Segundo o site army-technology.com os M1A2 sauditas usam a "export armour package". Não é explicado neste site (eu já li isto em qualquer lado, é só uma questão de encontrar...), mas isto quer dizer que a sua blindagem é provavelmente o sistema Chobam original, sem o DU (que os americanos não disponibilizam para exportação) - assim, o M1A2 saudita é provavelmente inferior, quer ao M1A2 usado pelos americanos, quer ao M1A1HA (Heavy Armor) concebido para a 1ª guerra do Golfo.

Citar
Merkava MkII arrasa M1A2 do US Army? Gostei da piada.


Quanto a isto, foi o rjales que o disse, não eu  :roll:
Título:
Enviado por: Guilherme em Maio 07, 2004, 06:18:42 pm
Sim, foi ele que disse, e não tu, JNSA. De fato, pareceu-me exagerado também.
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 07, 2004, 06:19:48 pm
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Não sei é se a aviação de Israel não terá dado uma "mãozinha" aos Mekava.


Apenas tanque contra tanque ( a força aérea israelita estava muito a destruir a força aérea síria).

E por amor de Deus, eu tb sou contrário às políticas actuais de Israel, mas será que é preciso estar sempre a repetir a mesma coisa, e a inundar todos os"threads" com o mesmo tipo de mensagens  :wink: ), ao standard normal, excepto a blindagem de DU, mas têm uma "export armour package" extra como é dito em

http://www.army-technology.com/projects/abrams/abrams2.html
*

O Merkava mk4 será mais ou menos equivalente ao M1A2, pelo que eu diria que o factor decisivo serão as tácticas e o treino. Apesar dos melhoramentos recentes sauditas nestas áreas, Israel continua a possuir aqui uma vantagem decisiva.

*: por outro lado, equipamentos como o f15S foram realmente exportados na "monkey version" ( a este falta-lhe o modo SAR do radar, essencial no perfil de missões do F15S)  :D
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 07, 2004, 11:32:22 pm
Merkava IV em perigo ???

"Fuerzas Armadas del Mundo"

" Os planos de recorte do orçamento em Israel incluem a
suspenção do desenvolvimento do programa do carro de
combate Merkava IV. Esta suspenção significaria uma pou-
pança de 400M $ ao ano. O Chefe do Estado Maior da Defesa
, Tenente General Moshe Ya´alon e o Comando das Forças
Terrestres opõem-se a tal redução de orçamento que , em
geral, propõe um recorte de mais de 600M $ para 2004 e
uma quantidade maior para o orçamento de 2005. "
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 09, 2004, 02:57:37 am
Novos carros M1A1 para o Egipto.

"FAM del Mundo"

"Egipto começou a produção no pais do novo lote de carros de combate
M1A1 Abrams. O projecto foi dirigido pela empresa General Dynamics
Land systems e eleva o numero de carros deste modelo entregues ao
pais a 880 unidades. As entregas dos primeiros exemplares deste
novo lote começarão em 2005."  

É uma excelente força de tanques, 880 M1A1  :shock: .
Título:
Enviado por: rjales em Maio 10, 2004, 08:42:47 am
Citar
Merkava MkII arrasa M1A2 do US Army? Gostei da piada.

Sim é exagerado, mas olhe que... :wink:
Título:
Enviado por: papatango em Maio 10, 2004, 10:57:48 am
Portugal nunca teve relações preferênciais com Israel, no entanto recordo-me de uma curiosidade.

Em 1973, Israel foi atacado pelos árabes, na famosa guerra do Yom Kipur.

Portugal, onde na altura era presidente do Concelho de Ministros, Marcelo Cetano, sofreu um Ultimatum dos americanos, no sentido de deixar passar os  aviões americanos com equipamentos, peças e munições  que estavam a ser necessários para Israel sobreviver.

A ponte aérea, que não poderia passar por nenhum país europeu porque todos eles, sem excepção se recusaram a ajudar. Só restava Portugal e naturalmente os Açores.

O governo português tentou utilizar a autorização como moeda de troca, por causa do embargo americano a Portugal, para obter armas.

Portugal sabia que o PAIGC e a Guiné Konakri tinham já mais ou menos operacionais, aviões MIG e nós não podiamos combater contra um MIG com FIAT-G91.

Assim, Portugal pediu misseis Hawk e Redeye.

A ponte aérea acabou sendo autorizada e os Estados Unidos continuaram a recusar fornecer os misseis.

No entanto, pela porta do cavalo, os Estados Unidos organizaram um plano em que forneceriam misseis a Portugal, via Israel. Portanto, Israel forneceria (e forneceu) misseis Redeye.

Os Redeye enviados dos stocks de Israel, já estavam em transito na Alemanha, quando ocorreu o 25 de Abril de 1974, não tendo posteriormente sido entregues.

Não tenho conhecimento de algum desenvolvimento sobre os misseis Hawk.

Uma das vantagens obtidas por Portugal junto dos americanos foi um memorando - creio que do departamento de estado - em que se afirma que os Estados Unidos não reconhecerão a Guiné, porque consideram que nenhum dos requesitos necessários para o reconhecimento por parte dos E.U. se verifica na Guiné.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: dremanu em Maio 10, 2004, 05:34:07 pm
Citação de: "Fábio G."
Merkava IV em perigo ???

"Fuerzas Armadas del Mundo"

" Os planos de recorte do orçamento em Israel incluem a
suspenção do desenvolvimento do programa do carro de
combate Merkava IV. Esta suspenção significaria uma pou-
pança de 400M $ ao ano. O Chefe do Estado Maior da Defesa
, Tenente General Moshe Ya´alon e o Comando das Forças
Terrestres opõem-se a tal redução de orçamento que , em
geral, propõe um recorte de mais de 600M $ para 2004 e
uma quantidade maior para o orçamento de 2005. "

Aqui está uma notícia que mostra uma oportunidade. Um país que precisa de reduzir os custos, sem querer perder o projeto, com certeza estariam mais recetivos a uma proposta de parceria.

Citar
Portugal nunca teve relações preferênciais com Israel, no entanto recordo-me de uma curiosidade.


Que estória interessante PT, uma nação pária(Portugal naquela altura), a ajudar a outra. Mais uma vez se re-afirma que uma aliança estratégica entre Portugal-Israel seria benéfico ao nosso país. Muita gente acredita que os nossos "aliados" europeus são uns grandes amigos para Portugal, mas acredito que isso não corresponde por inteiro à realidade. Os Europeus sempre foram competidores diretos de Portugal, porque razão teriam eles algum interesse em ver o nosso país a desenvolver novas capacidades técnicas, capazes de competir diretamento com o que é feito noutros países Europeus.

Talvez um outro benefício, indireto, a se ganhar de uma parceria com Israel, seria obter o suporte do lobby Judeu nos E.U.A., que deve ser dos mais poderosos que existe naquela terra, quando Portugal necessitasse de obter alguma concessão por parte dos E.U..
Título:
Enviado por: emarques em Maio 10, 2004, 05:54:40 pm
Por outro lado, vamos que o Bin Laden se chateia? :) E quem reclamava de certeza eram o Carvalhas e o Louçã.

Mas afinal o que é que nós quereríamos da tal parceria? E, o que é que eles quereriam dela? Dinheiro? Tecnologia?
Título:
Enviado por: dremanu em Maio 10, 2004, 06:21:33 pm
Citação de: "emarques"
Mas afinal o que é que nós quereríamos da tal parceria? E, o que é que eles quereriam dela? Dinheiro? Tecnologia?


Haviam de querer $$$$, com certeza....tal qual nós!

Benefícios para Israel:
- Dinheiro
- Aliado estratégico numa região onde poucos, ou nenhuns têm.
- Redução dos custos nos programas militares onde tivessem uma parceria com os Portuguêses.

Beneficios para Portugal:
- Melhoramento, ou crescimento do "know-how" técnologico Português em certas áreas de fábrico de materiais militares
- Redução dos custos dos programas militares onde tivessem uma parceria com os Israelitas.
- Dinheiro para Portugal, através de vendas de material militar a outros países

São alguns dos benefícios, mas com certeza outros se poderiam encontrar...

- Portugal comprar material aos Israelitas, e estes comprarem material à nós
- Mandar estudantes Portuguêses para estudar em universidades Israelitas, e vice-versa, de forma a que se possa compartilhar custos de I&D em programas patrocionados por ambos governos.
- Aumento de trocas comerciais em outros setores da ecónomia

Etc, etc, etc.....
Título:
Enviado por: komet em Maio 10, 2004, 06:33:42 pm
E a derrradeira... mais uma desculpa para um atentado terrorista em territorio portugues ou contra interesses portugueses.  :wink:
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 10, 2004, 08:44:24 pm
Excelente elucidação Dremanu. Para não falar que teriamos material militar de alta qualidade  8) . Mas não gostaria de ser um desses estudantes portugueses em Israel com a possibilidade de morrer a cada passo na rua. :wink:
Título:
Enviado por: dremanu em Maio 19, 2004, 06:41:02 pm
Informação sobre o programa Merkava
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Merkava Mk 4

The Israeli Ministry of Defence held the roll out ceremony of the new main battle tank Merkava, Merkava 4, on 24 June 2002. The 65t Merkava 4 main battle tank entered full production in 2001 and will be in service with the Israel Defence Forces by 2004. The Ministry of Defence will manufacture between 50 and 70 Merkava 4 tanks per year and initial estimates indicate that up to 400 tanks will be manufactured. The Merkava 4 has been extensively improved and features new armour protection and gun and electronics systems.

The Merkava 4 is slightly larger than the Merkava 3 Baz, which has been in service with the IDF since 1990. The Merkava 3 is offered for export by SIBAT based in Tel Aviv. The Merkava 4 is not offered for export but the systems and components are exported.

The tank is capable of carrying eight infantry soldiers, a Command Group or three litter patients (stretcher casualties) in addition to the tank crew of commander, loader, gunner and driver. The tank is capable of firing on the move at moving targets and has demonstrated high hit probability in firing against attack helicopters using conventional anti-tank munitions.

Major contractors include: the El Op Electro-Optic Industries subsidiary of Elbit Systems which is responsible for the fire control system; the Israel Defence Force which carries out main construction and system integration and testing; Israel Military Industries for the supply of the main gun, ballistic protection and munitions; Imco Industries for the electrical systems; Urdan Industries for the hull, main turret and castings; and IAI Ramta for protection components.

The main part of the tank production, the construction of the hull and integration of all the systems is carried out in the Israel Defence Force Workshop.


Tank Weaponry

The Merkava 4 has a new all electric turret developed by Elbit and subsidiary El-Op. Only one hatch is installed in the turret, the commander's hatch.

The improved 120mm smooth bore gun has been developed by Israel Military Industries. The new gun is an advanced generation of the gun developed for the Merkava 3. A Vidco thermal shroud on the gun reduces bending of the barrel resulting from environmental and firing conditions. The gun can fire higher power munitions including new 120mm high penetration projectiles and guided shells. The loader can select semi-automatically the ammunition type. The tank carries 48 rounds of ammunition each stored in a protective container. An electrically operated revolving magazine contains 10 ready-to-fire rounds.

The range of ammunition includes APFSDS-T M711 (CL 3254), the HEAT-MP-T M325 (CL 3105) and the TPCSDS-T M324 (CL 3139) supplied by the Ammunition Group of Israel Military Industries. The gun is also capable of firing French, German or US 120mm rounds.

The tank is fitted with 7.62mm machine guns and an internally operated 60mm mortar system developed by Soltam Ltd. The mortar can fire explosive and illumination rounds to a range of 2,700m.

The protection suite includes an advanced electromagnetic threat identification and warning system.


10P Revolving Magazine of the Merkava Mk 4

A microprocessor controlled, fully automated, electrically driven, 120 mm rounds magazine. The system is located in an isolated space of the turret and is designed to protect the crew in case of ammunition explosion. The system is easy to operate from the crew compartment. The loader can select proper ammunition out of four different types and 10 rounds total.

El Op Fire Control

The new fire control system, developed by El Op, includes very advanced features including the capability to acquire and lock onto moving targets, even airborne helicopters, while the tank itself is on the move.
The computer controlled fire control system includes line of sight stabilisation in two axes, a second-generation television sight and automatic thermal target tracker, a laser range finder, an improved thermal night vision system and a dynamic cant angle indicator. The commander's station is fitted with a stabilised panoramic day and night sight. The integrated operating system includes advanced data communications and battle management. Tadiran developed the Merkava's communications system, the inter communication system and the VRC 120 vehicular transceiver radio with embedded auxiliary receivers

GD 883 V-12 Diesel Engine

The Merkava 4 is powered by a V-12 diesel engine rated at 1,500hp. The engine compartment and one fuel tank are at the front of the tank and two fuel tanks are at the back. The new engine represents a 25% increase in power compared to the 1,200hp powerpack installed on the Merkava 3.

The German company MTU manufactures the engine components and the GD 883 engine is manufactured under licensed production by General Dynamics Land Systems in the USA. The engine is transferred to Israel for installation and integration with the automatic transmission and with the engine computer control system. The tank has automatic five-gear transmission rather than four gears as in the Merkava 3. The transmission system is manufactured by Renk. The single position rotary shock absorbers are installed externally.


Hull

The redesign of the hull around the installation of the new powerpack has provided improved frontal armour protection and improvement to the driver's field of view. For improved reverse driving the driver uses a camera.

A new feature of the tank is that the fitted modular special armour covers the turret. The tank is protected against a range of threats, including air launched precision guided missiles and advanced and top attack anti-tank weapons. Automatic fire detection and suppression has been installed. The underside of the hull has been fitted with additional armour protection against mines. The driver and crew compartments are equipped with heating and cooling air conditioning and a Shalon Chemical Industries combined individual and overpressure protection systems against contamination by NBC warfare.

Economic Aspects

Acquisition and manufacturing

About 200 factories take part in the manufacturing of the tank (main contractors and subcontractors). The major manufacturers include: Elbit - El Op (control systems), the IDF (main construction, assembly and testing), IMI (main gun, protection components and transmission) Urdan (armor castings), IAI-Ramta (protection components). The majority of the manufacturing is performed by the private sector. The rest is performed by the IDF and state-owned industries.

Economic advantage

The production of the Merkava tank has proved itself throughout its generations as economically preferable to foreign tanks of the same technological generation. This advantage continues with the new Merkava Mk-4 who's cost is considerably lower than that of comparable tanks in the world.



IDF Armor School Preparing To Train The First "Merkava Mark 4" Tank Crew

March 13, 2003
Instructors at the IDF Armor School are preparing to train the first IDF "Merkava Mark 4" tank crew members.

The "Merkava Mark 4" crew will undergo standard basic training, followed by a specialized tank course to acquire a proficiency in the following areas: communications, driving, and artillery.

After completing the above-mentioned courses, the crew enters the final phase of training, during which they will learn how to function as a team, platoon, and company.

Key Data

Crew 4, driver, commander, gunner, loader
Dimensions
Length with gun forward 9.04m
Width without skirts 3.72m
Height to turret roof 2.66m
Weight 65t
Engines
V-12 diesel engine 1,500hp
Performance
Maximum speed over 60km/h
Cross country speed up to 55km/h
Range 500km
Weapons
Main gun 120mm
Ammunition on board 48 rounds
Ready to fire rounds 10
Machine gun 7.62mm
Mortar 60mm
Mortar range 2,700m
Título:
Enviado por: typhonman em Dezembro 26, 2004, 08:31:31 pm
A cooperação com Israel devia ser reforçada.. Merkavas Tavor uavs Treino conjunto... misseis..