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A minha experiência de vida pessoal e profissional define a minha maneira de ver a esquerda. Se a essa experiência juntar as minhas reflexões estruturadas por leituras sobre história, economia e notícias fico com uma visão global e estruturada de uma realidade que me parece... bem real.
Daí que eu entenda que a "esquerda" resulta de um conjunto de construções teóricas mentirosas que visam legitimar a inépcia, a inveja, a indisciplina, a lassidão, a incapacidade de aceitar a realidade e, por estes motivos, querer destruir as bases e os valores, que a experiência do tempo acumulada ao longo de gerações foi construindo para aumentar a coesão e o bem estar do indivíduo E da sociedade. Dos dois, porque sem o indivíduo não é possível criar uma sociedade forte, e da sociedade que se quer forte e justa de modo a formar e indivíduos fortes e responsáveis, logo livres.
A esquerda, com a sua vaidade moral e pretensa superioridade existe para combater estes valores civilizacionais apenas porque se julga "superior" ao "preconceito", ao "obscurantismo", aos "tabus" além de outros valores como o patriotismo e a própria cultura, ao ponto de a querer destruir (por serem inadaptados) em favor de outras culturas que renegam a sua e a sua história.
São filhos ingratos que querem matar os pais.
O que que tem graça é que muitos destes filhos parricidas sempre tiveram uma vida protegida de todas as dificuldades excepto da sua ociosidade e vaidade. Daí a esquerda caviar.
A esquerda existe para destruir. E se por acaso destruir tudo, o que vai fazer?
Vai construir tudo de novo e cometer os mesmos erros que a sociedade "normal" cometeu no seu de eterna transformação.
Além dos ingénuos, a esquerda cultiva o "lúmpen", a escória da sociedade, aos quais lhe falta capacidade crítica e cultura geral para apreciar as falácias dos seu discurso, além de ter um vasto número de clientes para engrossar as suas fileiras e ficarem escravos de uma estrutura central, que são tudo menos "trabalhadores". Além disso as vastas massas de ignorantes criadas e mantidas pelo sistema infectado pelas ideias de esquerda é muito susceptível às demagogias baratas dos políticos mentirosos e fracos.
A "direita" assim como a "esquerda" (invenção que data da revolução Francesa em que um dos lados na assembleia representava diferentes partes da sociedade, não é obviamente perfeita, e é sobretudo pelos seus erros, incompetência e arrogância dos seus elementos que esta cria a semente da esquerda. Ora mais uma vez se pode ver que a esquerda só existe porque existe o outro, o inimigo.
O trágico da "luta de classes" da dialética de esquerda leva a absurdos como os que se viveram na China, por exemplo, nas áreas controladas pelos comunistas. Mesmo nas áreas limpas de comunistas havia que criar um inimigo para manter a luta, investando uma "ala direita", que poderia até ser crianças filhos (ou orfãos) de antigos proprietários de terras, ou velhotas com um um pouco mais de óleo de cozinha ou uma panela.
A esta gente junta-se os homossexuais e todos aqueles cujo comportamento desviante, doente e anti-natural se sente oprimido pela sociedade, sociedade essa que só existe por reprimir as tendências anti-sociais dos seus individuos, ou melhor, as tendências cujos actos colidem com a liberdade dos outros e seu bem estar.
A estes juntam-se os drogados, os ladrões (o roubo passa a "transferência de propriedade", os imigrantes que se recusam a integrar na sociedade de acolhimento (outros inadaptados), etc.
A isto tudo há que juntar os efeitos perniciosos dos teóricos a soldo das ideias aberrantes de esquerda, qua vão ao ponto de fazer "ciência" que as legitime (vejam os problemas na educação, nos tribunais, nas universidades, na acção social).
A esquerda teve como avô, ou pai, Rosseau, um tracaleiro e hipócrita de primeiríssima água. Procurem conhecer a sua história do personagem para conhecer a peça.
Termino dizendo que cada vez estou mais conciente para o perigo para a sociedade que representa esse cancro do pensamento e dos espirito que é a "esquerda.
Quanto à direita: se ignorarmos a esquerda, o termo "direita" desaparece e temos a sociedade clássica, cujas injustiças e crimes são resolvidos nos tribunais e pela polícia. O que não implica o desaparecimento das denuncias das injustiças e da crítica da sociedade (algo também clássico).
O problema da "esquerda" resolve-se fazendo o mesmo que se faz com os cancros: elimina-se o tecido doente.
Se para alguns eu passei a ser "radical" foi porque passei a entender o perigo real que a esquerda representa para o meus bem estar e das pessoas que estimo e para o futuro dos meus filhos e do meu País. Estes são dos poucos arguentos que julgo justificarem a "radicalidade".
Para mim é carácter. É dizer chega.